É estranho como quase todas as pessoas em posição de poder no mundo ocidental são implacavelmente a favor da imigração em massa. E eu digo isso a partir de um ponto-de-vista europeu.
De um lado, existe a elite governante que finge concordar com as preocupações dos cidadãos europeus, ao mesmo tempo que dizem que a imigração em massa é essencial para a economia. Mas, observe como eles nunca dão oportunidade de escolha sobre isso. Eles simplesmente impõem o que querem. Eles nunca perguntam para a população: “Você quer ser um pouco mais pobre e ter menos imigração, ou ser um pouco mais rico e ter muita imigração?” Acho que eles nunca fazem essa pergunta aos europeus porque sabem perfeitamente qual seria a resposta.
Do outro lado, existe o outro tipo de elite — aqueles que dizem possuir uma fibra moral mais forte do que a sua, que dizem ser pessoas melhores e mais acolhedoras do que você. Essas pessoas tendem a ser as elites protegidas e distantes que não precisam lidar com as consequências da imigração em massa. Eles dizem existir um dever ético a ser seguido, e que, se não o seguirmos, somos doentes e pervertidos por ainda termos um amor por nosso país e nosso modo de vida.
Sempre me pareceu claro que as inassimiláveis hordas do terceiro mundo, que vão para a Europa sem parar, iriam mudar a cultura e demografia europeias para sempre, irrevogavelmente. Você sabe muito bem a quem eu me refiro. Me parece perfeitamente moral e ético questionar isso e admitir que eu não quero isso. Claro, que se você revelar essa posição, a grande mídia liberal e os políticos progressistas dirão que você está cheio de ódio, e que você é um ser egocêntrico.
Eu reconheço a crença cristã de que cada pessoa tem a centelha de Deus dentro de si e, portanto, tem valor, como algo superior. Essas crenças foram o alicerce para a construção da civilização ocidental cristã, que eu considero como superior a todas as demais. Eu também reconheço que outras tradições ajudaram a formar civilizações específicas em um determinado momento. Por isso, para mim, nunca fez sentido ver o mundo ocidental jogar fora sua própria tradição para acolher as tradições do resto do mundo. Isso, para mim, é uma tragédia absoluta. Primeiro, tiramos o alicerce da cultura ocidental, criando o homem ocidental moderno, um ser niilista e materialista. E, segundo, ao acolher todas as demais culturas do mundo, entramos em um mundo de conflito e confusão.
É por isso que sempre achei muito hipócrita quando esquerdistas falam sobre respeitar culturas e pessoas. O que eles estão fazendo com suas políticas é minar culturas e tradições, não as celebrar. Chegamos a uma posição em que o cânone ocidental está sendo destruído. Acho que isso nos diz uma coisa muito importante: a estrutura de poder no momento é, na verdade, liderada pela ideologia esquerdista.
O que quero dizer é que, historicamente, a Europa era unida por valores cristãos, a ideia da nação pela qual o cidadão lutava, e tudo sob o serviço de Deus. Foi essa estrutura que o conservadorismo foi criado para defender. Mas todos nós sabemos que muito dos conservadores modernos estão mais preocupados com quanto dinheiro podem ganhar, e tentam se exibir para a grande imprensa para receber elogios. E agora podemos ver que, como não tivemos ninguém para defender nossa tradição divina, sagrada e antiga, ela foi tomada por uma espécie de crescimento cancerígeno que começou com o humanismo racional e se metastatizou no que agora conhecemos como woke, o sinônimo moderno de marxismo cultural.
Essa doença se aprofundou tanto que não tomou conta apenas de nossas instituições culturais, nossa mídia, nosso governo e academia, mas até mesmo das próprias igrejas. O exemplo da Igreja Anglicana é óbvio: ela está mais preocupada com as marchas gays do que com Jesus e a tradição. No entanto, sob o Papa Francisco, vimos essa loucura chegar à Igreja Católica. Dias atrás, o Papa disse, para as nações europeias, que rejeitar migrantes é um “pecado grave”. O que o Papa parece ter esquecido é que o cristianismo construiu o mundo ocidental porque focava na tolerância, compaixão e compreensão, mas também na justiça, disciplina e rigor como um contraponto para equilibrar isso, criando uma harmonia social.
E como qualquer elite esquerdista, o Papa também é um grande hipócrita. Afinal, ele mora na Cidade do Vaticano, que tem muros enormes mantendo as pessoas do lado de fora, e ninguém tem permissão para se mudar para lá, muito menos imigrantes. Claro, a principal dimensão que a compaixão tóxica do Papa não consegue ver é que a Europa não será cristã se continuarmos com essa imigração em massa. Acabar com 2.000 anos de história cristã na Europa simplesmente não importa para pessoas como o Papa, porque ele, como qualquer elite do estilo Soros, pode se sentir moralmente superior ao resto de nós que aderimos a um sistema de valores supostamente universal e imparcial, pois eles traem sua própria religião, a Europa e seus habitantes.
Me dói dizer isso, porque tenho grande respeito pela tradição católica, mas se você olhar o que o Papa Francisco pensa e como ele age, não é tão diferente de alguém como Klaus Schwab. Parece-me que ambos estão separados da tradição ocidental, e isso permite caírem no marxismo cultural dos nossos dias. Em suas ideologias utópicas, as elites podem se esconder das realidades do mundo que o resto de nós não pode. Eles não precisam lidar, por exemplo, com um fato como esse que aconteceu em Londres, recentemente. Um “homem” de “aparência asiática” espancou três mulheres em um posto de gasolina. Lendo mais sobre o ocorrido, descobre-se que seu nome era Mohammad. Mohammad aparentemente espancou as mulheres porque elas não estavam vestidas de forma conservadora o suficiente para ele. Como punição, ele recebeu uma multa de 600 euros e não foi preso. O problema é que as elites britânicas vivem dizendo que o ódio contra as mulheres é uma forma de terrorismo. Você acha que a Secretária do Interior do Reino Unido, a socialista Yvette Cooper, vai chamar esse Mohammad de terrorista? O primeiro-ministro britânico, o socialista Keir Starmer, também disse que não toleraria nenhuma desordem no país. Você acha que ele vai fazer alguma pressão para que esse Mohammad vá para a cadeia? Claro que não.
Tudo isso porque, em sua ideologia utópica, os esquerdistas não consideram os recém-chegados tão maus e estúpidos quanto os nativos europeus, brancos, e é por isso que eles são tão rigorosos com os nativos europeus e tão lenientes com aqueles que não se parecem como nativos europeus. Eles não precisam lidar com as hordas de estrangeiros chegando, tomando conta de suas cidades, furtando mulheres idosas na rua ou deixando sua bagunça do lado de fora de casa até que o município venha e limpe. Eles simplesmente não se importam com nada disso. Eles apenas veem isso como uma oportunidade de mostrar o quão compassivos eles são. No entanto, eles olham para os nativos de suas torres de marfim, sem perceber que estão destruindo as próprias fundações que lhes dão poder.
Pessoalmente, vejo isso muito como o comunismo na União Soviética. Sim, havia algumas figuras muito obscuras e ressentidas no topo, mas ao redor delas havia muitos ideólogos que realmente acreditavam na visão utópica. Foi isso que os tornou tão perigosos. A propósito, o Papa é o primeiro Papa em 1.300 anos a não ser da Europa. Ele é um socialista da América do Sul. Eu me pergunto se isso tem alguma influência em sua perspectiva e comportamento.
Mas a realidade neste caso, é que as elites não conseguem ver o que o homem da rua aparentemente consegue: que a Europa foi corrompida, e que sua tradição foi corrompida. Precisamos ver que há uma luta acontecendo pela alma da Europa. Agora, eu sei que pode parecer sombrio às vezes no mundo ocidental moderno, mas acredito que há uma forte razão para ter coragem e fé. Isso porque, embora basicamente não tenhamos nenhum poder, já que a estrutura de poder liberal socialista está tomando conta de tudo, temos a verdade do nosso lado. Temos a vitalidade da tradição. E existe um crescente despertar, o que reascende a esperança que ainda existe uma chance de salvar a Europa.
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