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Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Alcorão

Erros internos, numéricos e científicos no Alcorão e nas Tradições de Maomé, ou seja o islão é mais furado que queijo suiço (vídeo 23)

16 agosto, 2020 by José Atento Deixe um comentário

A questão toda é: se muçulmanos correm para apagar, esconder ou reinterpretar o que existe de ilógico e inconsistente (errado!) no Alcorão e na Suna (tradições de Maomé), quando isso é vexaminoso para eles, porque eles não reinterpretam as passagens relativas às mulheres, às punições desumanas, à Jihad e ao tratamento dos não-muçulmanos? Medo de serem acusados de se tornarem ex-muçulmanos (apóstatas) e serem mortos? Mas, o islamismo não é a religião da paz? Por que mentir para defender o que está errado?

Bitchute: https://www.bitchute.com/video/uaSCeeZm0Go1/;
3Speak: https://3speak.online/watch?v=infielatento/pxgqefjk&utm_source=studio&jwsource=cl
YouTube: https://youtu.be/Eomii7Z8Njg

Os erros no Alcorão e nas tradições de Maomé (suna) podem ser divididos em três grupos.

  1. Contradições históricas (quando afirmam-se fatos sabidamente errados … Alá não sabe história?), assunto discutido em Erros históricos e anacronismos do Alcorão provam que ele é humano e não divino (vídeo 22);
  2. Contradições internas e numéricas (aparentes contradições e quando os números discordantes são apresentados aqui e alí … Alá não sabe somar e nem revisar seu texto?); e,
  3. Contradições científicas (quando afirmaçãos vão de encontro às verdades científicas (ou espelham o conhecimento da época), ou quando afirmações totalmente soltas no ar são usadas para se tentar mostrar o Alcorão como um livro científico … Alá foi reprovado em Física, inclusive na recuperação).

Neste artigo, eu estou listando inconsistências (erros) que existem no Alcorão e nas Tradições de Maomé (sunna), relacionadas às contradições internas e numéricas, e as contradições científicas, de modo a servir de referência. (Aviso: não tenho a pretenção de apresentar todos os erros – é possível que atualizações futuras sejam acrescentadas ao final do artigo com o passar do tempo)

Lembre-se que o islamismo advoga que Alcorão é um livro perfeito, absolutamente sem ter sofrido qualquer alteração, direto, a palavra de Alá sem intervenção humana. Em casos muito raros, o Alcorão cita pessoas ou dá às pessoas um exemplo de como orar. Em qualquer caso, é a palavra de Alá, e é por isso que os muçulmanos dizem “Alá diz” quando citam o Alcorão. Devido a isso, qualquer erro no Alcorão, qualquer declaração falsa, é erro de Alá, e coloca toda a base do islão por terra. Já que Alá é o Deus Todo-Poderoso e Onisciente, se houver um erro, mesmo um único que seja, isso significa que o livro não é de origem divina e é falso. E abaixo se verifica que o Alcorão é um livro falho e contraditório, cheio de erros, e não existe nada de científico nele.

E se não tivesse sido de Alá, eles teriam encontrado nele muitas contradições.

Alcorão 4:82

(Alguém pode contra-argumentar: mas, José, a Bíblia também está cheia de contradicões! Eu tenho duas respostas quanto a isso: (1) A Bíblia não é um livro de ciências, e nem é não é a palavra inalterada de Deus, pois foi escrita por homens diferentes ao longo dos séculos – muçulmanos colocam o Alcorão em um patamar um bilhão de vezes mais alto do que cristãos com respeito à Bíblia: e quanto mais alto, maior é a queda; (2) e, mais importante de tudo, como dizia a minha avó, DOIS ERRADOS NÃO FAZEM UM CERTO, ou seja qualquer possível “erro” na Bíblia não compensa erro algum do Alcorão. De modo que relativismo moral não cola.)

Erros do Alcorão usando música da Noviça Rebelde (vídeo abaixo):

1. O mundo foi feito em 8 dias, e também em 6 dias
Contradição Numérica. O Alcorão 41:9, 41:10 e 41:12 diz que o mundo e os céus foram feitos em 8 dias (2 + 4 + 2). Já o Alcorão 10:3 (como também em 7:54, em 11:7 e em 25:29) diz que o universo foi feito em 6 dias. Isto é claramente um problema de contradição interna (parece que Alá não fez um bom trabalho de revisão).

2. Erros numéricos nas leis de Alá relativas a herança
Contradição Numérica. A soma total da propriedade a ser dividida entre os herdeiros, como definidas no Alcorão 4:11-12 e em 4:176, é maior do que a propriedade a ser repartida. Somando-se tudo, resulta-se em 1.125 ou 1.25 (ou seja, erros de 12,5% e 25%). Um erro grosseiríssimo do sapiente Alá. Deve ser ressaltado que a lei islâmica reconhece estes erros, corrigindo-os, ou seja, os seres humanos tiveram que corrigir os erros numéricos de Alá.

3. Quantos dias terrestres equivale a um dia para Alá: 1 mil ou 50 mil?
Contradição Numérica. O Alcorão 22:47 e 32:5 dizem que, para Alá, um dia equivale a mil dias terrestes, ao passo que o Alcorão 70:4 diz que um dia, para Alá, equivale a 50 mil dias terrestres. Sem sombras de dúvida, Alá não é muito bom em revisar o texto que ele escreve.

4. O planeta Terra é plano
Erro científico do livro perfeito!

Alcorão 15:19 – E a Terra Nós a espalhamos (como um tapete); colocada sobre ela estão as montanhas, firmes e imóveis.

Alcorão 78:6-7 – Nós não fizemos a Terra como uma expansão larga, e as montanhas como grampos (âncoras)?

Alá estava convencido que a Terra era plana como um tapete e as montanhas estavam lá para ancora-la de modo que ela não balançasse conosco. Veja bem que a percepção de mundo de Alá é a mesma de um observador atrelado à Terra.   Alguém pode me dizer: mas José, estas passagens são apenas alegóricas. A minha resposta é: se isso for verdade, porque não interpretar alegoricamente as passagens do Alcorão que mandam cortar as cabeças, os pés e as mãos daqueles que não concordam com o islão? Por exemplo:

Alcorão 8:12 – Corte fora a cabeça dos incrédulos e corte fora cada um dos dedos das mãos e dos pés.

Alcorao 5:33 – O castigo para aqueles que lutam contra Alá e o seu profeta, e semeiam corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo”.

O fato é que estas passagens (sobre cortar os pés e as mãos) não são apenas interpretadas literalmente, mas elas foram incorporadas na lei islâmica (sharia), vários séculos atrás, e vêm sendo aplicadas até os dias de hoje.  

Alguém aí discorda da afirmação “o islamismo é a religião da paz”?

5. O Sol se põe em uma fonte lamacenta … e a Terra é plana
Contradição científica.

As passagens abaixo se referem às andanças de um muçulmano chamado Zul-qarnain, considerado como sendo Alexandre, o Grande (ops, um erro histórico!).

Alcorão 18:86 – … diz que o sol se põe em uma fonte quente e lamacenta.

Alcorão 18:90 – … até que ele alcançou o lugar onde o sol nasce …

Graves erros científicos aqui! Em primeiro lugar, é cientificamente aceito o fato de que o Sol não se põe em uma fonte lamacenta (eu não vou nem entrar no mérito de que o sol nunca se põe, isso apenas acontece devido à nossa percepção terrestre – pode parecer preciosismo de minha parte, mas isso é importante porque muçulmanos usam o argumento da “perfeição científica do Alcorão” para enganar os outros a se juntarem à seita). Em segundo lugar, estas passagens parecem pressupor um modelo de Terra Plana, caso contrário, como pode haver um ponto extremo no Ocidente ou no Oriente para o Sol se nascer ou se pôr? A impressão visual é de que o sol se põe ou nasce em um lugar “longe”. Mas as passagems dizem que Zul-qarnain chegou ao lugar onde o sol se põe, e, em sua segunda viagem, ao lugar onde ele nasce.

O mesmo está contido nas tradições de Maomé (a Suna), que confirma o Alcorão:

Abu Dharr disse: Eu estava sentado atrás do Apóstolo de Alá, que estava montando um burro enquanto o sol se punha. Ele perguntou: Você sabe onde ele se põe? Eu respondi: Alá e seu apóstolo sabem melhor. Ele disse: Ele se põe em uma fonte de água quente. (Sunan Abu Dawud 3991)

Muçulmanos dizem que o que Alcorão 18:86 na verdade quer dizer é que o sol “parece” se pôr em uma fonte quente e lamaçente, como que representando a vermelhidão do pôr do sol. Na verdade isso é uma nova interpretação, pois tanto Alá como Maomé dizem claramente onde o sol se põe. Mas, se a questão pode ser resolvida com uma re-interpretação, porque os muçulmanos não reinterpretam o “Verso da Espada” que ab-roga 119 versos “pacíficos” do Alcorão? Leia sobre ab-rogação aqui.

6. O Sol tem um local de descanso … e pede permissão de Alá, diariamente, para nascer
Alá tem uma visão precária de ciência.

Alcorão 36:38 – E o Sol corre para uma morada pertencente a ele: essa é a determinação do todo-poderoso, do onisciente.

Alcorão 36:39 – E para a Lua Nós nomeamos mansões até ela voltar como uma velha folha de palmeira atrofiada.

Alcorão 36:40 – Não é para o Sol ultrapassar a Lua, nem a noite ultrapassar o dia. Eles flutuam cada um em uma órbita.

Alá, por favor, me diga, como o Sol e a Lua poderiam colidir, se encontrar, ou ultrapassar uns aos outros? O Sol e a Lua não são vizinhos. Existe uma resposta para esse erro: Alá (o alter-ego de Maomé) viu, através de observações a olho nú, e a partir da Terra, o Sol e a Lua viajando de leste para oeste, aparentemente cobrindo a mesma área do céu no caminho, sem colidirem, causando o dia e a noite. Estando preso à Terra, e sem ter tido educação, Alá dificilmente poderia imaginar que esses fenômenos fossem devidos à rotação da Terra. O Sol está “parado” em relação à Terra, porque a terra está “presa” na gravidade do Sol, do mesmo modo que estamos “presos” à gravidade da Terra. Alá nunca disse em qualquer lugar no Alcorão sobre o movimento de rotação da Terra, afinal, Alá está preso a ela. 

Tem mais, um lugar de descanso para o sol foi confirmada por hadices, por exemplo:

Sahih (autêntico) Bukhari 3199, Livro 59, No. 10 – Narrou Abu Dhar: O Profeta (ﷺ) perguntou-me ao pôr do sol: “Você sabe para onde vai o sol (na hora do pôr do sol)?” Eu respondi: “Alá e Seu Apóstolo sabem melhor.” Ele disse: “Vai (ou seja, viaja) até que se prostre debaixo do trono e receba a permissão para se levantar novamente, e é permitido e então (chegará um tempo em que) estará prestes a prostrar-se, mas sua prostração não será aceita, e pedirá permissão para seguir seu curso, mas não será permitido, mas será ordenado a retornar de onde veio e assim se levantará no oeste. E essa é a interpretação da Declaração de Alá: “E o sol segue seu curso fixo por um período (decretado). Esse é o decreto de (Alá), o exaltado em poder, o onisciente. 

O Sol pede permissão para Alá para nascer novamente. Como seria isso? Considerando que o Sol está sempre nascendo em alguma parte do planeta devido à sua rotação, Alá consome todo o seu tempo dando permissão ao Sol a cada instante. Que livro científico maravilhoso!

E, repare, o modelo de Terra Plana novamente implícito nesta passagem.

Tudo isso nada mais é do que crenças supersticiosas de povos antigos refletidas no Alcorão e nos hadices.

E, só por curiosidade, Maomé tinha medo de eclipses. Ele não poderia entendê-los já que Alá disse que a Lua segue o Sol (91:1-4) e eles não podem se ultrapassar (36:37-40).

Narrado por Abu Bakra – Estávamos com o Apóstolo de Alá quando o sol eclipsou. O Apóstolo de Alá levantou-se arrastando sua capa até entrar na mesquita. Ele nos conduziu em uma oração de dois Rakat até que o sol (eclipse) se dissipasse. Então o Profeta (p.b.u.h) disse: “O sol e a lua não eclipsam por causa da morte de alguém. Então, sempre que você vir esses eclipses, ore e invoque (Alá) até que o eclipse termine.” (Bukhari, Volume 2, Livro 18, Número 150)

7. Alá acha que o Sol orbita em torno da Terra

Alcorão 31: 29 – Não vês que Alá mescla a noite com o dia e o dia com a noite; Que Ele sujeitou o Sol e a Lua (à Sua lei), cada um seguindo seu curso por um período (tempo) designado.

Alcorão 21: 33 – É Ele quem criou a noite e o dia, E o Sol e a Lua; cada um deles nadando (flutuando) em seu próprio curso.

Esses versos são usados por apologistas islâmicos, xeiques e imames desonestos para dizerem que o Alcorão falou sobre o movimento do Sol no sistema solar há 1400 anos, algo que a ciência moderna só teria descoberto recentemente. Mas que movimento do Sol estes versos sugerem? Que o Sol leva 225 milhões de anos para fazer um círculo completo com respeito ao baricentro do nosso sistema solar? Onde? Na verdade, o que estes versos confirmam é a visão topocêntrica de Alá, em pé no deserto árabe, vendo muito bem que, todas as manhãs, o Sol está surgindo no leste, se movendo gradualmente ao longo do dia, e se pondo no oeste e, como resultado, o dia e a noite. Para Alá, o Sol está se movendo, sim, mas ao redor da Terra! Este conhecimento errado (Sol orbitando a Terra) é de pessoas pré-históricas.

Mais menções sobre o Sol orbitando em torno da Terra nas suratas 13:2, 14:33, 28:258, 35:13, 36:38, 39:5, 55:5, 91:2 do Alcorão.

8a. Quem foi criado primeiro, a Terra ou o Firmamento?
8b. Sete céus?
8c. Sete Terras?
Contradição interna e erros científicos.

Quem foi criado primeiro, a Terra ou o Firmamento? Alá diz que a Terra foi criada primeiro, mas depois ele diz que a Terra foi criada por último:

Alcorão 2:29 – É Ele quem criou para vocês tudo o que existe na terra; EM SEGUIDA, Ele voltou-se para o céu e, dele formou sete céus.

Alcorão 79:27-30 – Você são os mais difíceis de criar, ou é o céu que Ele criou? Ele elevou a cobertura (sobrecéu) e a ordenou; E fez escura a sua noite, e fez sair a plena luz da manhã. E após disso, Ele espalhou (achatou) a terra.

Seria este mais um erro do editor do Alcorão? Se o Alcorão fosse perfeito essas contradições não existiriam.

E que história é essa de sete céus (2:29, 23:17, 23:86, 41:12, 67:3, 71:15, 78:12)? Isso não existe. O céu não é uma cobertura sobre nós, mas apenas um espaço sem limite conhecido. Estes versos (79:27-30) apenas reforçam a ideia antiga do céu sendo uma cobertura, um telhado sobre nós. Além do mais, como veremos, Alá (Alcorão 71:16) diz que a Lua está dentro dos sete céus, sendo que as estrelas estão no primeiro céu (mais próximo). Dentro deste modelo, as estrelas estão mais próximas da Terra do que a Lua! Esse é um erro científico. Aparentemente, Alá pegou a idéia dos sete céus emprestado da mitologia suméria, adaptando-a para apenas um deus.

Você vai encontrar apologistas islâmicos dizendo que os sete céus são as camadas da atmosfera. Mas, claro, não faz sentido, pois Alá nos diz que as estrelas estão no primeiro céu, ou seja, na primeira camada, a troposfera, onde estão as nuvens. Mas não existem estrelas na altura das nuvens: o planeta Terra não existiria com uma estrela tão próxima.

Antes que eu me esqueça, cada céu possui a espessura correspondente a uma marcha de 500 anos, e acima do último céu se encontra o trono de Alá (Kitab al-Tawheed, capítulo 67). Supondo que uma pessoa normal cobre 30 km por dia, a espessura de cada céu seria de aproximadamente 5,5 milhões de quilometros. A espessura dos sete céus seria de 38 milhões de quilômetros, ou seja, um quarto da distância média entre a Terra e o Sol (150 milhões de quilômetros).

E as sete Terras? O Alcorão 65:12 as menciona, mas não existe sete Terras. De novo, algo emprestado dos sumérios. Apologistas irão te dizer que isso seria referência a planetas, mas o nosso sistema solar possui mais do que sete planetas, além do mais, existem muitos outros planetas no universo, que não vemos, mas Alá vê tudo … ou assim Maomé, o revelador (inventor) do Alcorão, convenceu seus seguidores, durante a sua busca por riquezas e sexo.

Cosmologia segundo o Alcorão (fonte)

9. Alá criou as estrelas para usá-las como mísseis contra demônios … as estrelas são decoração … e estão muito perto da Terra
Três contradições científicas em uma tacada só.

Alcorão 67:5 – … e Temos (desde antigamente) adornado o céu inferior com lâmpadas, e Fizemos tais (lâmpadas) como mísseis para afastar Demônios … (também Alcorão 15:17, e comentário de Maomé nos hadices de Muslim 5538 e Al-Bukhari 4701)

Alcorão 37: 6-8 – Nós realmente decoramos o céu inferior com a beleza das estrelas, (para a beleza) e para proteger todos contra os Demônios rebeldes obstinados. Então, eles não devem forçar os ouvidos na direção da Assembléia Exaltada mas serem lançados para fora, de todos os lados.

Alcorão 41:12 – E adornamos o céu mais próximo com lâmpadas e como proteção.

Segundo Alá, as estrelas são mísseis atirados em demônios para que eles não possam escutar o conselho celestial. E as estrelas ficam no “céu inferior”, ou seja, o “céu” mais próximo da Terra, e não passam de decoração. Afirmações cientificamente erradas sob todos os aspectos, porém é compreensível que beduínos do século VII pensassem assim.

Assim como o nosso Sol, uma estrela é qualquer corpo celeste de gás autoluminoso massivo que brilha por radiação derivada de suas fontes internas de energia. Não são penduricalhos enfeitando o “céu inferior” como diz o Alcorão. Desconsiderando o Sol, a estrela mais próxima (Alfa Centauri) está a 4,2 anos luz da Terra.

E quanto a estes mísseis, o mais comum é interpretá-los como estrelas cadentes, que, de fato, não são estrelas mas sim um pedaço de rocha ou metal (chamado de meteoro) oriundo do espaço sideral que se queima ao entrar na atmosfera.

Como é que se diz no Alcorão mesmo? … “e Alá é onisciente” … onisciente significa aquele que sabe tudo … mas parece que não bem isso, não é mesmo?

10. O Céu é um telhado ou uma cobertura sobre a Terra … as montanhas impedem terremotos
Mais erros científicos no Alcorão.

Alcorão 21: 32 – E fizemos do céu um teto custodiado (guardado com muito cuidado). No entanto, eles se afastam de seus presságios.

Alcorão 31:10 – Ele criou os céus sem apoios (pilares) que possais ver, e jogou sobre a terra as montanhas, para que ela não trema com você, e Ele espalhou …

Alcorão 2: 22 – Quem fez a terra o seu sofá, e os céus como uma cobertura.

O planeta Terra está envolto pelo espaço e não há limite, mesmo se formos bilhões de anos-luz de distância em todas as direções. Mas Alá nos diz que existe um telhado sobre nós. Não seria esta a percepção de alguém no deserto, sentado em um sofá e olhando para cima? E as montanhas existem para impedir que a Terra trema? Se fosse assim não existiriam terremotos.

E o Alcorão continua com a idéa do céu como um telhado:

Alcorão 78: 19 – E os céus serão quebrados (abertos) como se houvessem portas …

Alcorão 82: 1 – Quando o céu se fender

Alcorão 69: 16 – E o céu será fendido, pois vai ser frágil Naquele dia

Alcorão 81: 2 – Quando as estrelas caem, perdendo seu brilho.

Isso me faz lembrar o chefe da tribo de gauleses do desenho Asterix, cujo maior receio era que o céu caisse sobre a sua cabeça. Coisa de história infantil. 

11. A Lua produz luz própria … e vai ficar escura
Seria isso um exemplo de taquia?

Alcorão 10:5 – Ele é Quem fez do sol um brilho brilhante e da lua uma luz (nūran)…

Alcorão 71:16 E fez da lua uma luz (nūran), e fez do sol uma lâmpada?

Alcorão 25:61 – Abençoado é Aquele que fez as constelações (burūjan) nos céus e fez nelas uma lâmpada e uma lua brilhante.

Alcorão 75:8 – E a lua escurece,

É claro que a Lua não produz luz própria, mas apenas reflete a energia do Sol. O termo em árabe é nūran (نُورًا), que significa luz, e que é traduzido como tal (luz) em diversos outros trechos do Alcorão (57:13, 4:174, 6:91, 6:122, 24:40, 42:52, 57:13, 57:28, 71:16) aparece em algumas traduções como “luz refletida.” Seria isso uma forma editar o texto para minimizar o estrago?

12. A Lua foi dividida em dois
Mas apenas Maomé viu este evento astronômico.

Alcorão 54:1 – A hora se aproximou e a lua se partiu [em duas].

Esse foi um sinal precursor do fim-do-mundo. Mas já se passaram 1400 anos e nada.

A Lua nunca se partiu em dois. Tal evento teria sido um evento marcante, mas não existe registro algum, nem mesmo dos romanos, gregos, indianos, chineses persas, civilizações que mantinham registros escritos. Apenas o Alcorão é que veio com esta sandisse. Alguns muçulmanos chegaram a afirmar que fotos da NASA mostravam uma fenda na Lua, resultado da sua divisão em dois. A NASA logo esclareceu recomendando que as pessoas não acreditassem tudo que lêm na Internet, e que “Nenhuma evidência científica atual relata que a Lua foi dividida em duas (ou mais) partes e então remontada em qualquer ponto no passado.”

13. Os não-muçulmanos têm 7 intestinos
Contradição científica. Isso vem da Sunna (tradição) de Maomé, conforme a coleção de hadices antênticos (sahih) compilados por Muslim,  livro 23, capítulo 32, número 5113-5120 (fonte).

Muçulmanos irão minimizar isso inventando uma interpretação dizendo que quando a pessoa se torna muçulmana ela come menos. É como se não existisse muçulmano gordo ou com o peso acima do normal. Ou então, existe um “milagre”: quando um não-muçulmano se torna muçulmano, ele perde seis dos seus sete intestinos.

14. O esperma é formado entre os rins e as costas (não nos testículos)
Erro científico. De onde Alá tirou uma besteira dessas?

Alcorão 86:5-7 – Então, que o ser humano olhe aquilo de que foi criado. Foi criado de água emitida, que sai de entre a espinha dorsal e os ossos do peito

15. De que modo o ser humano foi formado?
A partir do que o homem foi criado de acordo com o Alcorão? 

Existem pelo menos 60 versos que tratam explicitamente da reprodução e do desenvolvimento humanos, mas eles estão espalhados por todo o Alcorão e muitos dos temas são repetidos continuamente, como é comum a grande parte deste livro. Um lugar útil para começar seria o material com o qual fomos criados. Seria de se esperar que o Alcorão fosse inequívoco sobre um assunto tão elementar, mas os versículos listados mostram quanta incerteza parece haver em nossas origens.

Fomos criados da terra?

11:61 – Foi Ele Quem te produziu da terra

Ou do barro?

Alcorão 15:26 – O ser humano criado a partir de “um barro” 

Viemos do nada?

Alcorão 19:67 – O ser humano foi criado a partir do nada

Viemos de um pó?

Alcorão 3:59 – O ser humano foi criado a partir de “um pó”

Da água?

Alcorão 21:30 – O ser humano foi criado a partir de “uma água”

Gota de fluido (sêmen, semente ou esperma)?

Alcorão 16:04 – O ser humano foi criado a partir de “uma gota de esperma” 

Um coágulo?

Alcorão 23:14, 75:39, 96:2 – O ser humano foi criado a partir de um “coágulo de sangue” 

Onde está o óvulo? Onde está o processo de fertilização? A mulher não participa disso?

Alá estava tão confuso sobre a sua criação, que Ele não conseguia sequer lembrar o que tinha feito, e saiu “atirando para todos os lados.” Algum tiro pode acertar. Errou todos. Apologistas islâmicos fazem o maior malabarismo para tentar conciliar tudo isso. Falham miseravelmente.

16. O homem foi criado a partir de sangue coagulado

Alcorão 23:14 – Em seguida, moldamos a gota (sêmen) em um coágulo de sangue solidificado então moldou Nós, o Coágulo, um pequeno caroço (feto), moldou Nós o pequeno caroço em ossos, então revestiu os ossos com carne, e então o produziu outra criação. Bendito seja Alá, o melhor dos criadores.

Alcorão 75:38 – Então ele se tornou um coágulo; então (Alá) moldou e modelou …

Alcorão 96:2 O homem foi criado, a partir de um ínfimo pedaço de sangue coagulado  

Existem problemas científicos muito sérios, que, mais uma vez, indicam que o Alcorão se baseia em obervações humanas sem base científica, e, neste caso, em conhecimentos antigos, anteriores à época de Maomé. O sangue coagulado não cresce para formar algo. Esta idéia veio dos gregos. Aristóteles acreditava, erroneamente, que os seres humanos eram originados da ação do semem masculino sobre o sangue menstrual feminino. A asserção do Alcorão sobre o desenvolvimento humano é totalmente errada. Não existe estágio algum no desenvolvimento embrionário quando o embrião consiste em um coágulo. A única hora na qual um embrião pode parecer como um coágulo é durante um aborto
natural, quando o sangue coagulado que emerge está solidificado e sem vida.

Deste modo, mesmo quando um embrião se parece como um coágulo ele está morto e não se devolve em um ser humano. Considerando que Maomé
teve dezenas de mulheres (entre esposas, escravas sexuais e outras mulheres que se davam para ele preiodicamente) é bem possível que ele tenha tido familiaridade com abortos naturais. Enquanto que o Alcorão
desceve o crescimento do embrião humano em quatro estágios, coincidindo com a descrição galenica (Galenic), a ciência moderna nos afirma que o desenvolvimento é contínuo. Igualmente errado é a afirmação de que os ossos são criados e depois revestidos de carne humana. A embriologia moderna nos diz que ossos e músculos são formados a partir do mesmo
tecido (mesoderma). Deste modo, ossos e músculos se devenvolvem simultaneamente, e não um depois do outro como o Alcorão afirma. Além disso, vários ossos continuam se desenvolvendo após o nascimento até a adolescência, de modo que o Alcorão, para estar correto, deveria ter dito que os músculos começam a se desenvolver ao mesmo tempo que os ossos mas eles completam o seu desenvolvimento mais cedo. Esta idéia que os ossos são revestidos com carne é um absurdo do ponto de vista científico, além de ser uma cópia direta do hipótese de Galen, da Grécia antiga   Algo interessante de se notar que esta idéia dos “ossos são feitos primeiro e depois revestidos com músculos” se assemelha a técnica de se fazer estátua de animais a partir de uma armação para o esqueleto, recoberta com cimento ou barro.   Tudo isso é a descrição de um homem ignorante.  

Mas José, alguém diria, a Bíblia não diz que o homem foi feito do barro? Sim, mas a Bíblia não é um livro de ciências, e pelo menos não apresenta narrativas discordantes. Além do mais, não se vêm pessoas tentando convencer ou converter os outros baseando-se nos “milagres científicos da Bílbia”, ao passo que muçulmanos fazem exatamente isso: eles tentam mostrar o Alcorão como um livro perfeito e 100% correto em tudo o que diz, inclusive as sandices relacionadas a ciência. E fazendo isso, o islão mata a lógica.

17. Religião é imposta ou não?  
Esta é uma contradição lógica do Alcorão … uma contradição que torna evidente a ética dualista do islamismo. A Ética Dualista estabelece que duas coisas contraditórias podem ser corretas, mas sua aplicação depende da situação. Se não, vejamos.

Primeiro, o Alcorão (2:256) diz: “Não há compulsão em religão”

Depois, o Alcorão diz lute contra os não muçulmanos até que eles se tornem muçulmanos (9:5, 47:4, 2:191, 8:65) ou manda matar quem deixar o islão (4:89, 2:217, 88:23–26).

Já discutimos isso antes, a famosa Lei dos Números (jihad demográfica). Quando Maomé pregava em Meca, ele era minoria, então o verso (surata) 2:256 foi utilizado. Mais tarde, ao se tornar um senhor da guerra em Medina, ele começou a impor o seu recém-inventado sistema político-religioso usando de violência, sendo vitorioso com o terror. E Maomé é o padrão de conduta dos muçulmanos.

18. Alá nunca muda de opinião, exceto quando ele muda de opinião
Esse é um erro lógico. Mas não fica só aí. Olha só mais essa: Se as palavras de Alá não podem ser mudadas (surata 6:34,115; 10:6), então, como é que Alá “substitui uma revelação por outra” (surata 2:106,16:101)? Isso se tornou parte da doutrina islâmica: ab-rogação, uma clara contradição lógica.

19. Os judeus dizem que Uzair (Ezra) é filho de Deus
Erro histórico. Os judeus nunca disseram que Deus teve um filho. Alá desconhece a história do judaísmo.

20. Segundo o Alcorão, a Trindade cristã é “Pai, Filho e Maria”
Erro de ignorância total. Segundo o alcorão (Surata 5:116, 5:73-75), os cristãos crêem em “três deuses” – Pai, Mãe e Filho. Isso mostra a influência de seitas cristãs heréticas na Arábia Central nos tempos de Maomé. Em contraste, o Cristianismo sempre teve bem claro que a Trindade consiste do Pai, Filho e Espírito Santo. O ensino do Alcorão sobre a Trindade indubitavelmente causa uma confusão entre os muçulmanos sobre o que a Bíblia ensina sobre o Deus Triuno, além de estar claramente errado.

21. Segundo o Alcorão, Alá não pode ter um filho … mas assoprou na vagina de Maria para que ela engravidasse
Erro lógico. O Alcorão diz que Alá não pode ter um filho. Em outro local (surata 66:12), o Alcorão diz que Maria foi engravidada por um assopro de Alá para dentro da sua vagina (uma descrição meio desagradável e explícita, diga-se de passagem). Ou seja, Alá é limitado, apesar de ser todo poderoso.

Alcorão 66:12 – wamaryama (E Maria) ib’nata (filha) ʿim’rāna (de Amram) allatī (quem) aḥṣanat (guardou) farjahā (فَرْجَهَا sua vagina) fanafakhnā (nós sopramos) fīhi (para dentro) min (com) rūḥinā (nosso espírito)
وَمَرْيَمَ ابْنَتَ عِمْرَانَ الَّتِي أَحْصَنَتْ فَرْجَهَا فَنَفَخْنَا فِيهِ مِنْ رُوحِنَا – E Maria, a filha de Amran, que guardava sua vagina, e nós a respiramos com nosso espírito.

Alcorão 6:101 – “Se Alá quisesse tomar um filho, tê-lo-ia eleito como Lhe aprouvesse, dentre tudo quanto criou. Glorificado seja! Ele é Alá, o Único, o Irresistibilíssimo.”

Alcorão 39:4 – Se Alá quisesse escolher um filho, Ele poderia ter escolhido o que Ele faria daquilo que Ele criou. Seja ele glorificado! Ele é Alá, o Único, o Absoluto.

22. Todos os seres vidos estão em comunidades
Alcorão 6:38 diz que todos os seres vivos estão em comunidades, “como vocês”. Isso não é verdade, pois existem animais que vivem sozinhos, tais como ursos e leopardos. Apologistas dizem que, neste verso, a palavra comunidades (umamun) deve ser reinterpretada para significar espécies. Tais subterfúgios são conhecidos como “o milagre da reinterpretação do Alcorão”, usado para tentar consertar as passagens erradas e enganar os menos atentos, ou aqueles que querem ser enganados.

23. Tudo vem em pares (para acasalamento)
Alcorão 51:49 e 36:36 diz que “dentre todas as coisas, Nós criamos em casais (زَوْجَيْنِ – zawjayni – esposos). Mas isso não é verdade, pois existem vários animais que não acasalam, se reproduzindo por eles mesmos, por exemplo, o lagarto do Novo México, que é apenas fêmea e se reproduz sem acasalamento. Outros animais são hermafroditas.

É interessante que o Alcorão diz que Alá fez os animais em pares, ao mesmo tempo que permite a poligamia apenas para os homens. Para Alá, alguns pares são maiores do que outros (seria esse um erro numérico?).

24. O sexo do feto é definido depois do seu estado de coágulo
Nada científico. Nada milagroso. Apenas a imaginação de um beduíno.

Alcorão 75:37-39 – Ele não era uma gota de esperma? Então, ele era um coágulo aderente, então Alá o criou e o formou, então ele fez dele dois companheiros, macho e fêmea.

Maomé explica este verso, e como este processo se desenvolve:

Narrou Anas bin Malik: O Profeta ﷺ disse: “Em cada útero, Alá designa um anjo que diz: ‘Ó Senhor! Uma gota de sêmen, Ó Senhor! Um coágulo. Ó Senhor! Um pequeno pedaço de carne.” Então, se Alá deseja (completar) sua criação, o anjo pergunta: (Ó Senhor!) Será um homem ou uma mulher, um miserável ou um abençoado, e quanto será sua provisão? E qual será a sua idade?’ Então, tudo isso é escrito enquanto a criança ainda está no ventre da mãe.” (Hadice autêntico (Sahih) da coleção de al-Bukhari, Livro 1, No. 6, 315)

Se muçulmanos querem converter os outros convencendo-os que o Alcorão é um livro de ciência milagroso, então, o Alcorão deve ser avaliado à luz da ciência. E, à luz da ciência, isso é uma sandice sem igual. O sexo de uma pessoa é definido no momento da concepção, e depende da combinação entre os cromossomos do óvulo da mãe (XX) e o espermatozóide do pai (XY). Se a combinação resultar em XX, é fêmea, se for XY é macho. Isso ocorre no momento da fertilização do óvulo.

CONCLUSÃO:

O islamismo advoga que o Alcorão que nós compramos na livraria é a réplica exata de um livro que está no céu, ao lado de Alá, perfeito, e escrito pelo próprio Alá. O Alcorão é o livro perfeito, claro e auto-explicativo. Logo, é de se supor que não podem existir contradições, e nem erros ou ambiguidades de qualquer natureza. Mas o Alcorão está cheio de erros, o que destrói totalmente a propaganda islâmica, usada para converter os mais influenciáveis.

Muçulmanos também usam o “milagre da reinterpretação do Alcorão” para tentar convencer os menos atentos de que o Alcorão contém verdades científicas ocultas, apenas reveladas pela ciência recentemente. Ora, se é para o Alcorão ser considerado um livro científico, ele deve ser analisado como tal, e, se isso for feito, o argumento usado por muçulmanos cai por terra, tamanha é a quantidade de erros contidos no Alcorão.

Aliás, será que muçulmanos acham mesmo que o Alcorão é científico ou eles usam este argumento mesmo sabendo ser mentira?

Neste artigo, nós revisamos 24 erros científicos, numéricos e contradições internas. Estes erros são:

  1. O mundo foi feito em 6 dias e em 8 dias
  2. A divisão de bens de herança não fecha em 100%
  3. Para Alá, um dia equivale a mil ou a 50 mil dias terrestres
  4. O planeta Terra é plano
  5. O Sol se põe em uma fonte lamacenta
  6. O Sol tem um local de descanso e pede permissão de Alá, diariamente, para nascer
  7. Alá acha que o Sol orbita em torno da Terra
  8. Quem foi criado primeiro, a Terra ou o Firmamento? Sete céus? Sete Terras?
  9. Alá criou as estrelas para usá-las como mísseis contra demônios, como decoração, e as estrelas estão entre a Terra e a Lua
  10. O Céu é um telhado ou uma cobertura sobre a Terra, e as montanhas impedem terremotos
  11. A Lua produz luz própria, e vai apagar
  12. A Lua foi dividida em dois
  13. Os não-muçulmanos têm 7 intestinos
  14. O esperma é formado entre os rins e as costas (não nos testículos)
  15. O ser humano foi formado da terra, do barro, do nada, de um pó, da água, do esperma, de um coágulo de sangue
  16. O homem foi criado a partir de sangue coagulado
  17. Religião não é imposta; religião é imposta
  18. Alá nunca muda de opinião, exceto quando ele muda de opinião
  19. Os judeus dizem que Uzair (Ezra) é filho de Deus
  20. Segundo o Alcorão, a Trindade cristã é “Pai, Filho e Maria”
  21. Segundo o Alcorão, Alá não pode ter um filho … mas assoprou na vagina de Maria para que ela engravidasse
  22. Toda a vida está em comunidades
  23. Tudo vem em pares (para acasalamento)
  24. O sexo do feto é definido depois do seu estado de coágulo

De qualquer forma, isso prova mais uma vez que o Alcorão não é de Deus, mas criado e escrito por homens finitos e frágeis como você e eu.

Mostre esses erros quando algum muçulmano vier te dizer que o Alcorão é um livro científico.

Bibliografia

Ibn Warraq, Which Koran?: Variants, Manuscripts, Linguistics, 2008, Prometheus Books.

Ibn Warraq, What the Koran Really Says, 2002, Prometheus Books.

The Scientific Mistakes of the Quran (All Sources), Apostate Prophet

Sam Shamoun, The Incomplete and Imperfect Quran.

Syed Kamran Mirza, Samples of Quranic Contradictions, Inconsistencies and Errors, Faithfreedom.org.

Contradictions in the Qur’an, Answering Islam.

Alcorão, contradições, Answering Islam.

Scientific Errors in the Qur’an, WikiIslam

Uma lista parcial de problemas e contradições no Alcorão, Answering Islam

Lactanius, Embryology in the Qur’an, Answering Islam.

The place of Sun rise and Sun set, Answering Islam.

Mountains and Earthquakes, Answering Islam.

Throwing Stars at the Devils?, Answering Islam.

Seis ou oito dias de criação?, Answering Islam.

O Alcorão sobre a produção de sêmen, Answering Islam

Qur’an Error: Does the Sun Set in a Muddy Spring? (Surah 18:86), Answering Muslims

Flat Earth and the Qur’an, wikiislam

John Gilchrist, Jam’ Al-Qur’an: The Codification of the Qur’an Text – A Comprehensive Study of the Original Collection of the Qur’an Text and the Early Surviving Qur’an Manuscripts, 1989, MERCSA.

Behnam Sadeghi, Mohsen Goudarzi, “Sana’a and the Origins of the Qu’ran”, 2012, Der Islam.

Créditos

Dr. Jay Smith, Pfander Films.
David Wood, Acts17Apologetics.
Ridvan Aydemir, Apostate Prophet

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Erros históricos e anacronismos do Alcorão provam que ele é humano e não divino (vídeo 22)

30 julho, 2020 by José Atento Deixe um comentário

No artigo Fontes primárias islâmicas dizem não existir preservação perfeita do Alcorão (vídeo 20), nós discutimos as quatro crenças que muçulmanos modernos são treinados a repetirem sobre o seu livro sagrado, o Alcorão:

  1. O Alcorão é eterno (sempre existiu)
  2. O Alcorão foi enviado a Maomé
  3. O Alcorão é completo (e perfeito)
  4. O Alcorão permanece inalterado (e Alá impede que qualquer alteração aconteça)

Nós discutimos também que os primeiros muçulmanos não tinham esta expectativa toda com respeito ao Alcorão, pois eles sabiam que versos haviam sido perdidos, alterados, queimados, e até mesmo comidos por uma ovelha mansa. Eles sabiam como estava sendo o processo de compilação do Alcorão, compilação feita por seres humanos.

Agora, iremos discutir outra evidência de que o Alcorão é uma coleção compilada por seres humanos, olhando os chamados “erros históricos”, os anacronismos históricos tão presentes neste livro. Se o Alcorão fosse realmente eterno (cf. Alcorão 85:22), perfeito e protegido por Alá (Alcorão 10:15; 15:9 e 18:27), como o próprio Alcorão apregoa, é de se supor que erro algum pudesse ser encontrado nele. Bastaria um erro para jogar esta suposição no lixo. O fato é que o Alcorão está cheio de erros.

Existem erros históricos no Alcorão, erros que Deus não faria, mas homens sim.

Então vamos a alguns exemplos de erros históricos e anacronismos, ou seja, erros cronológicos.

I) Segundo o Alcorão, os Samaritanos existiam 700 anos antes deles existirem

No Alcorão, surata 20:85-95, Alá afirma que os Samaritanos existiam no tempo de Moisés (cerca de 1400 a.C), e foi um deles que tentou os hebreus a construírem a vaca de ouro.

“Disse-lhe (Alá): Em verdade, em tua ausência, quisemos tentar o teu povo, e o samaritano logrou desviá-los. Moisés, encolerizado… disse: Ó povo meu…. Eles responderam: Não quebramos a promessa que te fizemos por nossa vontade, mas fomos obrigados …., tal qual o samaritano sugeriu. … Disse (Moisés): Ó samaritano, qual é a tua intenção?”

O problema é que os Samaritanos apenas vieram a existir sete séculos depois! Os samaritanos defendem serem descendentes das tribos de Efraim e Manassé, que sobreviveram a destruição do reino de Israel do Norte (a Samaria) pelo rei assírio Sargão II, em 722 a.C. Registros do rei Sargão II, da Assíria, indicam que ele deportou 27.290 habitantes destes reino.

Se “as-Samirii” não significa “o samaritano”, de que outra forma você expressaria “o samaritano” em árabe? Ainda existe até hoje uma pequena comunidade samaritana no Oriente Médio. Como eles são chamados em árabe?

II) Segundo o Alcorão, Maomé visitou uma mesquita em Jerusalém … que não existia.

Surata 17:1:

“Glorificado é aquele que levou seu escravo para uma viagem noturna de al-Masjid al-Haram [a mesquita próxima, interpretado como sendo em Meca] a al-Masjid al-Aqsa [a mesquita mais distante, interpretado como sendo em Jerusalém] cujos precintos nós abençoamos”.

Segundo interpretação do Alcorão 17:1, existia uma mesquita no Monte do Templo, em Jerusalém, que teria sido visitada por Maomé durante a sua viagem noturna ao céu (a Miraj), em 621 d.C. Só que a primeira mesquita, o Domo da Rocha, foi construída em 691 d.C., ou seja, 70 anos depois da Miraj, e 17 anos após a conquista de Jerusalém pelos exércitos muçulmanos! Muçulmanos, como Yusuf Ali, autor de uma famosa tradução do Alcorão para o inglês, diz que a passagem se refere ao local onde existiu o Templo de Salomão, em Jerusalém. Mas o texto se refere a um templo, e não a um lugar aberto. O próprio Maomé confirma isso em um hadice de al-Bukhari (Sahih Bukhari, Volume 4, Book 55, Number 636), que diz quando a mesquita em Jerusalém foi construída.

Narrado Abu Dhaar: Eu disse: “Ó Apóstolo de Alá! Qual mesquita foi construída primeiro?” Ele respondeu: “Al-Masjid-ul-Haram”. Eu perguntei: “Qual (foi construída) a seguir?” Ele respondeu: “Al-Masjid-ul-Aqs-a (ou seja, Jerusalém)”. Eu perguntei: “Qual foi o período entre elas?” Ele respondeu: “Quarenta (anos)”. Ele então acrescentou: “Onde quer que o tempo da oração chegue sobre você, faça a oração, pois toda a terra é um local de culto para você”.

Esse hadice realmente apresenta outro problema. Abraão supostamente (re-)construiu a Caaba (Abraão viveu por volta de 2000 a.C.) e o Templo de Jerusalém foi construído por Salomão por volta de 958-951 a.C., então Maomé deu outra informação historicamente falsa com base em uma grande confusão sobre quando essas pessoas viveram: Abraão em torno de 2000 a.C., e Salomão em torno de 950 a.C. Se Abraão construiu a Caaba ou não, isso é irrelevante para esta discussão. O que interessa é o anacronismo cometido por Maomé.

Em resumo. A susposta “viagem noturna” teria ocorrido em 621 d.C., mas:

  • muçulmanos conquistaram militarmente Jerusalém em 638 d.C. (17 anos depois)
  • A mesquita do Domo da Rocha foi construído em 691 d.C. (70 anos depois);
  • A mesquita de al Aqsa foi construída em 710 d.C. (89 anos depois);
    E não poderia ser o templo judeu de Jerusalém, pois ele foi destruído em 70 d.C.!

III) O Alcorão menciona cota de malha 800 anos antes dela ser inventada

Surata 34:10-11 diz, se referindo a David:

“E para ele amolecemos do ferro, dizendo-lhe: “Fabrica cotas de malha completas e ajusta-as às malhas.”

O problema é que David viveu em 1.000 a.C. e as cotas de malha só seriam inventadas em 200 a.C., 800 anos depois!

IV) O Alcorão menciona crucificações ocorrendo no lugar errado a na época errada e cedo demais

Na Surata 7:120-124, o Faraó se refere aos feiticeiros na época de Moisés, cerca de 1400 a.C., dizendo:

“De fato, esta é uma conspiração contra a cidade para desposjá-la de seus habitantes … então certamente crucificarei a todos vocês.” (O mesmo é repetido na Surata 20:70-71)

Na Surata 12:41, na época de José, cerca de 1800 a.C., o Faraó crucifica um padeiro:

“Ó meus dois companheiros da prisão! Como um de vocês servirá vinho para o seu senhor beber; e quanto ao outro, ele será crucificado … “

O problema é que crucificações foram introduzidos pela primeira vez em 500 a.C., e elas nunca foram usadas no Egito. Ou seja, as crucificações referidas nestas passagens do Alcorão estão no lugar errado e entre 1.000 a 1.300 anos antes!

A Enciclopédia Britânica diz que a crucificação foi um importante método de punição capital, particularmente entre persas, selêucidas, cartagineses e romanos, do século VI a.C. ao século IV d.C. Constantino, o Grande, o primeiro imperador cristão, aboliu a crucifição no Império Romano no início do século IV, por veneração por Jesus Cristo, a mais famosa vítima da crucificação. Mas o Alcorão a reintroduziu como punição, e, por estar no Alcorão, muçulmanos não podem a abolir. Isso é mais uma prova que o Islã é atraso total.

V) O Alcorão nega a crucificação de Jesus

Surata 4:157 :

“E por dizerem: “De fato, matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o mensageiro de Alá”. Mas não o mataram, nem o crucificaram, apenas imaginaram tê-lo feito” (ou seja, teriam crucificaram um sósia)

Aliás, o Alcorão é o único livro que nega isso. Além da própria descrição nos quatro evangelhos, todos os documentos históricos contemporâneos do século primeiro falam sobre a crucificação de Jesus. Thallus Grego (historiador samaritano, 52 DC) fala sobre a crucificação, bem como Phlegon, o grego (escritor romano), Josephus, historiado judeu (37-90 dC), Mara Bar Serapion, menciona a crucificação de Jesus na sua Carta Pagã (73 d.C.), e Tácito (historiador romano) e Lucian, satirista grego, no começo do século II. De modo que historiadores gregos, romanos e judeus, do século I ao II, todos concordam que era Jesus quem estava na cruz.

VI) O Alcorão confunde Maria, a mãe de Jesus [Miriam em hebraico], com Maria [Miriam], irmã de Arão e Moisés, e filha de Anrão (Êxodo 6:20) (Imram ou Umran no Alcorão), um erro de 1400 anos!

Surata 19:27-28 – “ … Ó Maria, você certamente fez algo sem precedentes. Ó irmã de Arão! … ”
Surata 66:12 – “… Maria, filha de Imran, que guardava sua castidade. …”
Surata 20:30 – Moisés se refere a “Arão, meu irmão”

Fica claro, então, que o Alcorão realmente afirma Maria, mãe de Jesus, sendo filha de Anrão e irmã de Arão e Moisés.

VII) O Alcorão confunde Faraó, a Torre de Babel e Hamã

Surata 40:36-37:

“E Faraó disse:” Hamã, constrói para mim uma torre para que eu possa alcançar os caminhos – os caminhos para os céus – para que eu possa olhar para o Deus de Moisés; mas, de fato, acho que ele é um mentiroso.”

Faró e Hamã também são citados na Surata 28:8 e 28:38

Mas Hamã não era egípcio, mas sim persa. O livro de Ester 3:1 nos diz que Hamã foi ministro do rei persa Assuero (talvez melhor conhecido pelo nome grego de Xerxes I), que reinou entre 486-465 a.C. Deste modo, o Faraó (1500 a.C.) e Hamã nunca se conheceram: existe uma diferença temporal entre eles de mil anos, bem como uma enorme separação geográfica! Além do mais, o Faraó pede pela construção de uma torre para ver o Deus de Moisés, algo semelhante à Torre de Babel. Só que a Torre de Babel teria ocorrido antes de Abraão, que viveu 400 anos antes de Moisés.

VIII) O Alcorão menciona o emprego de moeda (Dirrã) antes delas terem sido inventadas

A Surata 12:20 diz que José, personagem que viveu no século XVIII a.C., foi comprado por algumas “dracmas contadas”, com algumas traduções mencionando “moedas de prata.” Ou seja, o Alcorão afirma que moedas eram usadas dezoito séculos antes de Cristo. Só que as moedas começaram a ser utilizadas como método de pagamento por volta do século VI ou V a.C.

É claro que o texto foi escrito quando o emprego de moeda era comum, a ponto de quem redigiu o Alcorão mencionar moedas como se elas existissem no passado.

O texto em árabe, se refere a darāhima, que é o nome de uma moeda, o dirrã, que só começou a ser utilizado a partir de 661 d.C. Teria Maomé recebido uma revelação sobre um evento no passado mencionando uma moeda que só iria surgir 30 anos após sua morte? (A palavra dirrã é derivada de dracma (δραχμή), moeda grega.

O interessante é que na descrição bíblica (Gen 37, 28), José foi vendido por 20 shekels (ou siclo), sendo o shekel uma unidade de peso utilizada para negociações antes do surgimento das moedas.

Veja na terceira linha à esquerda a menção a darahima, traduzido para o inglês como dirham, dirrã em português (fonte)

IX) O Alcorão transforma Alexandre, o Grande, ou Alexandre Magno, em um engenheiro genial … que fez uma obra que nunca foi feita

A Surata 18:96 diz que Alexandre, o Grande, construiu um muro feito de ferro e cobre grande o suficiente para bloquear o avanço do exército de povos bárbaros:

“Traga-me folhas de ferro … entre as duas paredes da montanha … para que eu possa derramar sobre ela cobre fundido”

O que isso nos diz é que Alexandre, o Grande, construiu uma parede de ferro e cobre fundido entre 2 montanhas! Em 330 a.C.! Mas não existe registro algum desse muro nas suas 3 biografias, e nem evidência física do mesmo. Um feito desta natureza, seria difícil de fazer mesmo nos dias de hoje.

X) Alexandre, o Grande, é mencionado no Alcorão (Surata 18: 89-98) como um muçulmano devoto que viveu até uma idade avançada

Os registros históricos, no entanto, mostram que Alexandre, o Grande, morreu jovem, aos 33 anos de idade (356 – 323 a.C.), e acreditava que ele próprio era divino, forçando outros a reconhecê-lo como tal. Ele era idólatra. Na Índia, no rio Hyphasis (atual rio Bias), Alexandre ergueu doze altares para doze deuses do Olimpo. No Egito, foi reconhecido como filho do deus Amon.

Muçulmanos afirmam que o Alcorão é um livro perfeito e eternamente preservado (existindo eternamente, como Deus). Só que Deus não cometeria esses erros, mas um homem sim.

Existem mais erros históricos, mas, por ora, estes já nos bastam.

CONCLUSÃO:

Quem escreveu o Alcorão não conhecia história e Deus não cometeria esses erros. O Alcorão introduz moedas, samaritanos, cota de malha, crucificação e moedas de dirrã muito cedo, sugere que Alexandre, o Grande, era um engenheiro incrível, além de ser muçulmano, confunde as Marias do Antigo e Novo Testamento, bem como confunde o Faraó, a Torre de Babel e Hamã. Isso sugere que os autores do Alcorão não conheciam bem sua história ou que eles copiaram essas histórias de outras fontes com pouca discrição de suas partes. De qualquer forma, isso prova mais uma vez que o Alcorão não é de Deus, mas criado e escrito por homens finitos e frágeis como você e eu.

Bibliografia

Ibn Warraq, Which Koran?: Variants, Manuscripts, Linguistics, 2008, Prometheus Books.

Ibn Warraq, What the Koran Really Says, 2002, Prometheus Books.

Sam Shamoun, The Incomplete and Imperfect Quran.

Contradictions in the Qur’an, Answering Islam.

Jochen Katz, Moses and the Samaritan, Answering Islam.

Night Journey, Answering Islam.

Abraham and Solomon, Answering Islam.

Mary, Sister of Aaron & Daughter of Amram, Answering Islam.

Pharaoh, Haman, and the tower of Babel, Answering Islam.

Jan van der Crabben, Coinage, Ancient History Encyclopedia.

“Dirham” In The Time Of Joseph?, Answering Islam.

Alexander the Great, a Muslim?, Answering Islam.

John Gilchrist, Jam’ Al-Qur’an: The Codification of the Qur’an Text – A Comprehensive Study of the Original Collection of the Qur’an Text and the Early Surviving Qur’an Manuscripts, 1989, MERCSA.

Behnam Sadeghi, Mohsen Goudarzi, “Sana’a and the Origins of the Qu’ran”, 2012, Der Islam.

Créditos

Dr. Jay Smith, Pfander Films.
David Wood, Acts17Apologetics.

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Fontes primárias islâmicas dizem não existir preservação perfeita do Alcorão (vídeo 20)

5 julho, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Cinco anos atrás, nós publicamos o artigo “O Alcorão: suas origens nebulosas e suas diversas versões“. Neste artigo, e outros que seguirão, iremos aprofundar a discussão sobre o Alcorão e ver que este livro foi escrito pelo homem, por vários homens, e séculos após a alegada morte de Maomé.

Muçulmanos são educados para acreditarem que o Alcorão é um livro perfeito, sem erro e sem alteração alguma desde que ele foi revelado a Maomé, entre os anos 610 e 632 DC.

Vídeo disponível em: https://www.bitchute.com/video/gvXRuyG2AY3z/ ou https://d.tube/#!/v/joseatento00/QmR6d6XCMiTtS41yKgNWkA51jhFcktZYwyvDuzwfd5emkY ou https://3speak.online/watch?v=infielatento/ibgcylwc&utm_source=studio ou https://youtu.be/q46BdgD9TaE

Ao mesmo tempo, os muçulmanos são deixados no escuro sobre a existência de várias diferenças ‘Dialéticas’ ou ‘Recitacionais’ (conhecidas como Qira’at e Ahruf) nas cerca de 30 derivações Qira’at autorizadas do Alcorão, muito embora elas existam há mais de 1.000 anos, desde que Ibn Mujahid escolheu as 7 primeiras derivações e as canonizou, pouco antes do ano 936 (ou seja, século X). Mais tarde, no século XIV outras 3 derivações foram canonizadas, e depois outras 20 derivações foram adicionadas, chegando-se a um total de 30 variantes (30 Qira’at). O Alcorão oficial de hoje é resultado de um acordo feito em 1924 no Egito, chamado Alcorão de Hafs de 1924.

De modo que o problema da ‘Preservação Perfeita’ do Alcorão não é novo, mas vem tomando um vulto crescente frente a novas descobertas, de mais de 93 mil diferenças nos alcorões vendidos nos dias de hoje. Essas diferenças não são traduções diferentes ou diferenças de dialetos. Elas são diferenças no próprio árabe, que é o idioma do Alcorão.

Recentemente, em maio e junho de 2020, dois estudiosos muçulmanos (Dr. Shabir Ally e Dr. Yasir Qadhi) admitiram publicamente que tais diferenças existem. Ao mesmo tempo, eles insistem que essas diferenças resultantes não mudam nenhuma doutrina, crença ou prática. Ironicamente, eles nunca conferiram as 93.000 variantes para saber se isso é verdade ou não! Eles apenas dizem isso e esperam que ninguém os questione.

Como todo líder muçulmano, eles aplicam a regra do 99 por 1 (ou seja, em cada 100 muçulmanos, 99 irão aceitar o que eles dizem sem verificar as fontes primárias)

Antes de continuar, é necessário explicar algo muito importante relacionado a datas. Segundo as próprias fontes islâmicas, não havia Alcorão algum escrito quando Maomé morreu, e continuou sem existir até 20 anos após a sua morte (as “revelações” tinham sido memorizado por seguidores, e alguns versículos haviam sido escritos em folhas e casca de árvore, mas não havia livro algum). O terceiro califa, Otomão (Uthman) mandou seus secretários copiarem versículos daqueles que se lembravam, coletou o que pode, escolheu o que quis, e queimou todo o resto que ele discordava. E muçulmanos dizem que Alá protege o Alcorão. Otomão enviou cópia para as capitais das províncias do território recem-conquistado militarmente, todas elas ricas e afluentes, mas não existe cópia alguma delas hoje. A biografia de Maomé, a sira, seria compilada 100 anos após a sua morte por ibn Ishaq porém escrita por ibn Hisham, 200 anos após a morte de Maomé. A partir de então, surgem as coleções de dizeres e feitos de Maomé, nos hadices de al-Bukhari e Muslim. De modo que tudo o que sabemos sobre Maomé e seus companheiros mais diretos vem de textos escritos, no mínimo, 200 anos após a morte de Maomé.

O que os muçulmanos são treinados para acreditar sobre o Alcorão

Existem quatro crenças às quais todos os muçulmanos se apegam (com exceção, talvez, dos muçulmanos seculares). São elas:

  1. O Alcorão nunca foi criado, existindo eternamente em tábuas de barro no céu (cf. Alcorão 85:22) (algo interesssante, no Islão, além de Deus (Alá) um livro também nunca foi criado – um livro tem o mesmo atributo que Deus)
  2. O Alcorão foi enviado a Maomé entre os anos 610 e 632 DC
  3. O Alcorão foi completado pelo terceiro califa Otomão, em 652 DC
  4. O Alcorão permanece inalterado até os dias de hoje (Alcorão 10:15; 15:9 e 18:27). Alcorão é protegido por Alá, de modo que alteração alguma pode ser feita por quem quer que seja.

Não existe nada a fazer com respeito aos itens 1 e 2, pois não se pode provar ou não a afirmação de que o Alcorão não foi criado e que foi enviado. Porém, pode-se questionar os itens 3 e 4, pedindo provas de que o alcorão é completo e permanece inalterado nos últimos 1400 anos.

Deste modo, os muçulmanos, por favor, nos apresentem um manuscrito do Alcorão datado de meados do século VII (mais precisamente em 652 DC), que seja completo (ou seja, possua todos os 114 capítulos) e que seja inalterado e exatamente igual ao usado hoje, o Alcorão de Hafs de 1924.

O que estudiosos muçulmanos de hoje dizem

Fethullah Gulen (influente líder turco):
“Um Alcorão, inalterado e não editado”

Suzanne Haneef (convertida ao Islã e escritora):
“Preservado hoje … na sua forma original exata”

Abdullah Yusuf Ali (famoso tradutor do Alcorão para o inglês):
“Nenhuma letra mudou … o texto em árabe que temos hoje é idêntico ao texto que foi revelado ao profeta Maomé”

Maulvi Muhammad Ali (teólogo paquistanês da facção Ahmadi):
“Nem mesmo um ponto diacrítico mudou … não existe manuscrito com variação alguma no texto, por menor que seja”

Dr. Shabir Ally (influente acadêmico e debatedor canadense):
“O Alcorão tem sido exatamente idêntico há mais de 1300 anos … e não encontramos diferença entre a primeira cópia e o que estamos lendo hoje”

Resumo do que todos eles concordam:

  • Que o Alcorão que temos hoje não mudou ‘um pingo’ desde a sua criação, há 1.400 anos!
  • Que o Alcorão que temos hoje é exatamente o mesmo que está nas tábuas de barro no céu
  • Que o Alcorão que lemos hoje se assemelha em todos os detalhes ao que foi revelado ao profeta Maomé e foi completamente escrito por Otomão em 652 DC

O problema destas afirmações é que elas contradizem o testemunho dos primeiros estudiosos muçulmanos.

O que os primeiros estudiosos muçulmanos disseram

1) Alguns versículos foram perdidos (Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif, p. 23):
“o Alcorão que foi enviado era conhecido por aqueles que morreram no dia de Yamama, mas não eram conhecidos por aqueles que sobreviveram nem foram escritos, nem tinham Abu Bakr, Umar ou Otomão (naquela época) coletado o Alcorão, nem foram encontrados com uma única pessoa depois deles.”

(Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif, p. 10 – see also as-Suyuti’s al-Itqan fi ‘ulum al-Quran, volume 1, p. 204):
“Umar estava procurando o texto de um versículo específico do Alcorão que ele lembrava vagamente. Para sua profunda tristeza, ele descobriu que a única pessoa que tinha algum registro desse versículo havia morrido na batalha de Yamama e que o versículo estava consequentemente perdido.”

2) Mais de cem versículos foram perdidos para sempre (Tafsir al-Qurtubi, Volume 8, p. 62, Surah Bara`t [Chapter 9]):
Segundo as fontes islâmicas, a surata 9 do Alcorão tinha aproximadamente o mesmo tamanho da surata 2, um capítulo que consiste em 286 versículos. E, no entanto, a Surata 9 possui apenas 128 versículos, o que significa que faltam mais de cem versículos!
“Malik disse que, entre o que foi narrado por Ibn Wahb e Ibn Al Qasim e Ibn Abdul Hakam, é que quando a primeira parte de Surat Bara’at foi perdida, ‘Bismillah Al Rahman Al Raheem’ também foi perdido junto com ele. Também foi narrado por Ibn Ajlan que ele ouviu que Surat Bara’at era igual ao comprimento de Surat Al Baqarah ou aproximadamente igual a ele, então a parte se foi e por causa disso ‘Bismillah Al Rahman Al Raheem’ não era escritos entre eles (entre a parte perdida e a restante). “

3) Alguns versículos desapareceram (as-Suyuti, Al-Itqan fii Ulum al-Qur’an, p. 524):
“É relatado por Ismail ibn Ibrahim de Ayyub de Naafi de ibn Umar que disse: “Nenhum de vocês diga ‘eu adquiri todo o Alcorão’. Como ele sabe o que é todo o Alcorão quando grande parte do Alcorão desapareceu? Em vez disso, deixe-o dizer ‘eu adquiri o que sobreviveu.'”

4) Alguns versículos desapareceram (Sahih al-Bukhari 6830; Book 86, Hadith 57; Vol. 8, Book 82, Hadith 817, pág. 431):
“e entre o que Alá revelou, estava o versículo do Rajam (o apedrejamento de uma pessoa casada (homem e mulher) que comete relações sexuais ilegais), e nós recitamos esse versículo e o entendemos e o memorizamos. O mensageiro de Alá levou à termo a punição por apedrejamento e nós também o imitamos. Receio que, depois de muito tempo, alguém diga: ‘Por Alá, não encontramos o versículo do Rajam no livro de Alá‘, e assim eles se perderão deixando uma obrigação que Alá revelou.” (não há apedrejamento por adultério no Alcorão, mas 100 chicotadas)

5) Alguns versículos foram esquecidos (Sahih Muslim 1050; Book 12, Hadith 156; Book 5, Hadith 2286):
“Costumávamos recitar uma surata que se assemelhava em comprimento e severidade a (Surata) Bara’at. No entanto, eu a esqueci com exceção do que me lembro” (ele, então, recita o que se lembra).

6) Alguns versículos foram cancelados(Sahih al-Bukhari, 4090; Book 64, Hadith 134; Vol. 5, Book 59, Hadith 416, pág. 254):
“Costumávamos ler o versículo do Alcorão revelado em sua conexão, mas, mais tarde, o versículo foi cancelado.”

7) Alguns versículos foram queimados, alguns de propósito, outros sem querem (Abu Muhammad Ali bin Ahmed Ibn Hazm al-Andalusi, Al-Ahkam fi usul Al-Ahkam, Volume 1, p. 528):
Abu Muhammad disse: Esta é a descrição do trabalho de Otomão que (foi compilado) na presença dos companheiros. Enquanto copiava o masahif (códices), ele queimou intencionalmente ou por engano.”

8) Alguns versículos foram ignorados (Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif p.11):
“Khuzaimah ibn Thabit disse: “Vejo que você ignorou (dois) versículos e não os escreveu.” Eles disseram: “E quais são eles?” Ele respondeu: “Eu o recebi diretamente do mensageiro de Alá (*) (Surata 9, aya 128) … Otomão disse: “Presto testemunho de que esses versículos são de Alá.”

9) Alguns versículos foram alterados (Muwatta Imam Malik, p.64):
“Abu Yunus, liberto de Aisha, Mãe dos Crentes, relatou: Aisha ordenou que eu transcrevesse o Alcorão Sagrado e me perguntou … ela ordenou: escreva dessa maneira … ela ouvira isso do apóstolo de Alá.”

10) Alguns versículos foram modificados (Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif, p.117):
“al Hajj ibn Yusuf fez onze modificações na leitura do texto otomâmico. … Em al-Baraqah (Surata 2.259) lia-se originalmente Lam yatasanna waandhur, mas foi alterada para Lam yatasannah … In al-Ma’ida (Surah 5.48)lia-se Shari ya’atan wa minhaajaan, mas foi alterada para shir ‘atawwa minhaajaan.”

11) Alguns versículos foram substituídos (Sahih al-Bukhari, volume 6, livro 61, número 527):
“Mas Allah disse: “Nenhuma de nossas revelações revogamos ou fazemos com que sejam esquecidas, mas substituímos por algo melhor ou semelhante”.

12) Alguns versículos foram comidos pelas ovelhas (Sunan ibn Majah, Vol. 3, Book 9, Hadith 1944; Book 9, Hadith 2020):
Foi narrado por Aisha que disse: “O versículo sobre apedrejamento e amamentação de um adulto foi revelado dez vezes, e o papel estava comigo debaixo do travesseiro. Quando o Mensageiro de Alá morreu, estávamos preocupados com a morte dele, e uma ovelha mansa entrou e o comeu.”

Alá é incapaz de proteger o Alcorão até mesmo de ovelhas mansas.

Resumindo, versículos do Alcorão foram perdidos, desaparecidos, esquecidos, cancelados, negligenciados, alterados, modificados, substituídos, e até comidos por ovelhas.

Isso parece descrever um livro milagrosamente preservado ou um livro compilado por intervenção humana?

Agora uma pergunta.
Esses versículos perdidos, desaparecidos, esquecidos, etc., e até mesmo comidos por ovelhas, refletem um Alcorão eternamente preservado em tábuas de barro no céu ou não?

Se muçulmanos responderem que não fazem parte, isso significa que diversos versículos, em algum momento, fizeram parte do Alcorão terrestre para serem posteriomente removidos. Se muçulmanos responderem sim a esta pergunta, isso significa que o Alcorão que temos hoje é incompleto. De um modo ou de outro, isso prova que o Alcorão foi alterado por intervenção humana, e isso é muito, muito claro.

Nos próximos vídeos, iremos tratar dos erros do Alcorão, sejam históricos, de fonte, científicos, etc. Como é possível que um livro supostamente perfeito possa ter tantos erros?

Mas José, e a Biblia não é a mesma coisa? Não, cara pálida, o cristianismo não faz as mesmas afirmações que o islamismo, muito pelo contrário. O cristianismo não afirma que a Bíblia existia antes da criação do mundo, afinal, ela foi escrita por seres humanos e é um livro histórico. A Bíblia não foi enviada a ninguém, mas inspirada por Deus. A Bíblia estava completa em sua forma original ao ser escrita ao longo dos séculos e em três continentes diferentes, mas não temos os manuscritos realmente originais hoje (até mesmo pela qualidade do material usado), e as alterações feitas nos últimos 2000 anos são conhecidas, sabe-se onde elas ocorreram e elas são expostas claramente.

O que o cristianismo tem, e que o islamismo não tem, é Jesus Cristo, A Palavra de Deus vivo, o logos. Jesus satisfaz as quatro afirmações. Jesus não foi criado, ele é eterno. Jesus foi enviado. Jesus é completo. E, Jesus existe sem alterações: ele nunca muda. Intervenção humana alguma pode alterar Jesus Cristo.

Exatamente as quatro coisas que muçulmanos tentam encontrar na sua revelação, mas não conseguem, os cristãos possuem em Jesus Cristo. Tudo o que os muçulmanos buscam e precisam, existe em Jesus Cristo.

Bibliografia

Alan Brubaker, Corrections in early Qur’an manuscripts: twenty examples, 2019, Think and Tell Press.

Ibn Warraq, Which Koran?: Variants, Manuscripts, Linguistics, 2008, Prometheus Books.

Ibn Warraq, What the Koran Really Says, 2002, Prometheus Books.

John Gilchrist, Jam’ Al-Qur’an: The Codification of the Qur’an Text – A Comprehensive Study of the Original Collection of the Qur’an Text and the Early Surviving Qur’an Manuscripts, 1989, MERCSA.

Behnam Sadeghi, Mohsen Goudarzi, “Sana’a and the Origins of the Qu’ran”, 2012, Der Islam.

Sam Shamoun, The Incomplete and Imperfect Quran.

Créditos

Dr. Jay Smith, Pfander Films.
David Wood, Acts17Apologetics.

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Ordem cronológica dos capítulos do Alcorão

2 julho, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Algo pouco conhecido. Os capítulos (suratas) do Alcorão não estão organizados em ordem cronológica, ou seja, à medida que as supostas “revelações” aconteciam.

Os capítulos do Alcorão estão agrupados começando pelo capítulo mais longo (o que contém mais versículos (ayas)) e terminando com os menores. A exceção é o capítulo 1 que contém uma oração (que fala mal de judeus e cristãos).

A tabela abaixo apresenta os capítulos em ordem cronológica, seu nome em árabe, onde ele foi supostamente “revelado” e o seu número como apresentado no Alcorão.

Leia mais sobre o Alcorão em O Alcorão: suas origens nebulosas e suas diversas versões.

Ordem CronológicaNome do Capítulo (Surata)Número de versosLocal da “Revelação”Ordem no Alcorão
1Al-Alaq19Meca96
2Al-Qalam52Meca68
3Al-Muzzammil20Meca73
4Al-Muddathir56Meca74
5Al-Fatiha7Meca1
6Al-Masadd5Meca111
7At-Takwir29Meca81
8Al-Ala19Meca87
9Al-Lail21Meca92
10Al-Fajr30Meca89
11Ad-Dhuha11Meca93
12Al-Inshirah8Meca94
13Al-Asr3Meca103
14Al-Adiyat11Meca100
15Al-Kauther3Meca108
16At-Takathur8Meca102
17Al-Maun7Meca107
18Al-Kafiroon6Meca109
19Al-Fil5Meca105
20Al-Falaq5Meca113
21An-Nas6Meca114
22Al-Ikhlas4Meca112
23An-Najm62Meca53
24Abasa42Meca80
25Al-Qadr5Meca97
26Ash-Shams15Meca91
27Al-Burooj22Meca85
28At-Tin8Meca95
29Quraish4Meca106
30Al-Qaria11Meca101
31Al-Qiyama40Meca75
32Al-Humaza9Meca104
33Al-Mursalat50Meca77
34Qaf45Meca50
35Al-Balad20Meca90
36At-Tariq17Meca86
37Al-Qamar55Meca54
38Sad88Meca38
39Al-Araf206Meca7
40Al-Jinn28Meca72
41Ya-Sin83Meca36
42Al-Furqan77Meca25
43Fatir45Meca35
44Maryam98Meca19
45Taha135Meca20
46Al-Waqia96Meca56
47Ash-Shuara227Meca26
48An-Naml93Meca27
49Al-Qasas88Meca28
50Al-Isra111Meca17
51Yunus109Meca10
52Hud123Meca11
53Yusuf111Meca12
54Al-Hijr99Meca15
55Al-Anaam165Meca6
56As-Saaffat182Meca37
57Luqman34Meca31
58Saba54Meca34
59Az-Zumar75Meca39
60Al-Ghafir85Meca40
61Fussilat54Meca41
62Ash-Shura53Meca42
63Az-Zukhruf89Meca43
64Ad-Dukhan59Meca44
65Al-Jathiya37Meca45
66Al-Ahqaf35Meca46
67Adh-Dhariyat60Meca51
68Al-Ghashiya26Meca88
69Al-Kahf110Meca18
70An-Nahl128Meca16
71Nooh28Meca71
72Ibrahim52Meca14
73Al-Ambiya112Meca21
74Al-Mumenoon118Meca23
75As-Sajda30Meca32
76At-Tur49Meca52
77Al-Mulk30Meca67
78Al-Haaqqa52Meca69
79Al-Maarij44Meca70
80An-Naba40Meca78
81An-Naziat46Meca79
82Al-Infitar19Meca82
83Al-Inshiqaq25Meca84
84Ar-Room60Meca30
85Al-Ankaboot69Meca29
86Al-Mutaffifin36Meca83
87Al-Baqara286Medina2
88Al-Anfal75Medina8
89Al-i-Imran200Medina3
90Al-Ahzab73Medina33
91Al-Mumtahina13Medina60
92An-Nisa176Medina4
93Al-Zalzala8Medina99
94Al-Hadid29Medina57
95Muhammad38Medina47
96Ar-Rad43Medina13
97Al-Rahman78Medina55
98Al-Insan31Medina76
99At-Talaq12Medina65
100Al-Bayyina8Medina98
101Al-Hashr24Medina59
102An-Noor64Medina24
103Al-Hajj78Medina22
104Al-Munafiqoon11Medina63
105Al-Mujadila22Medina58
106Al-Hujraat18Medina49
107At-Tahrim12Medina66
108At-Taghabun18Medina64
109As-Saff14Medina61
110Al-Jumua11Medina62
111Al-Fath29Medina48
112Al-Maeda120Medina5
113At-Taubah129Medina9
114An-Nasr3Medina110

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Judeus como retratados no Alcorão

5 dezembro, 2019 by José Atento 1 comentário

O Islã é anti-semita ao extremo! Veja o que o Islam Online diz (a tela de impressão da página está no final deste post, caso o link esteja quebrado. Você também pode encontrá-lo aqui).

Lembre-se que Maomé exterminou as tribos judáicas de Yathirb (atual Medina) Banu Cainuca, Banu Nadir e Banu Curaiza por se negarem a aceita-lo como profeta. Depois, Maomé exterminou os judeus do Oásis de Caibar. Os versos do Alcorão citados abaixo deram suporte a Maomé para estas chacinas. É mais fácil eliminar aqueles considerados como sub-humanos, acusados de terem tantas qualidades negativas.

Caro xeque! As-Salam `Alaykum. Quais, de acordo com o Alcorão, são as principais características e qualidades dos judeus?

Resposta:

Em nome de Alá, mais gracioso, mais misericordioso.

Todos os agradecimentos e louvores são devidos a Alá e a paz e as bênçãos estejam com Seu Mensageiro.

Caro interlocutor, estamos realmente satisfeitos pela sua pergunta e oramos a Alá para que nossos humildes esforços, exercidos exclusivamente por Sua causa, atendam às suas expectativas.

Com relação à pergunta que você fez, o seguinte é a fatwa emitida pelo xeique `Atiyyah Saqr, ex-chefe do Comitê de Al-Azhar Fatwa, na qual ele declara o seguinte:

“O Alcorão especificou uma quantidade considerável de seus versículos para falar sobre judeus, suas qualidades e características pessoais. A descrição Alcorânica dos judeus é bastante imparcial; elogiando-os em algumas ocasiões em que eles merecem elogios e condenando-os em outras ocasiões” onde praticam atos culposos, mas os últimos superaram os primeiros, devido às suas más qualidades e aos atos hediondos que costumavam cometer.

O Alcorão os elogia no versículo que diz: “E em verdade nós demos aos Filhos de Israel a Escritura, o Comando e a Profecia, e lhes proporcionamos boas coisas e os favorecemos acima de (todos) os povos” (Al-Jathiyah: 16) ou seja, os povos daquele tempo.

Entre as más qualidades com as quais foram caracterizados estão as seguintes:

1. Eles costumavam fabricar coisas e atribuí-las falsamente a Alá. Alá Todo-Poderoso diz: “Isso é porque eles dizem: Não temos nenhum dever para com os gentios. Eles falam uma mentira a respeito de Alá conscientemente” (Al-`Irã 3:75). Também: “Os judeus dizem: A mão de Alá está amarrada. Suas mãos estão amarradas e eles são amaldiçoados por dizer isso. Não, mas ambas as mãos Dele estão espalhadas em abundância. Ele concede como Ele deseja.” (Al-Ma`idah 5:64)

Em outro verso, o Todo-Poderoso Alá diz: “Em verdade, Alá ouviu a palavra daqueles que disseram (quando pediram contribuições para a guerra): “Alá, de antemão, é pobre e somos ricos! Registraremos suas palavras com a matança injusta dos Profetas e diremos: Provai o castigo de queimar!” (Al-ʻImran 3: 181)

2. Eles gostam de ouvir mentiras. A respeito disso, Alá diz: “e dos judeus: ouvintes por falsidade, ouvintes em nome de outras pessoas.” (Al-Ma’idah: 5:41)

3. Desobedecem a Alá Todo-Poderoso e nunca observam Seus mandamentos. Alá diz: “E por terem quebrado sua aliança, nós os amaldiçoamos e endurecemos seus corações.” (Al-Ma’idah: 5:13)

4. Disputa e discussão. Isso está claro no versículo que diz: “O Profeta deles disse-lhes: Eis que Deus levantou Saul para ser um rei para vocês. Eles disseram: Como ele pode ter um reino sobre nós quando somos mais merecedores do que ele, já que ele não recebeu riqueza suficiente?” (Al-Baqarah 2: 247).

5. Escondendo a verdade e defendendo a dissimulação. Isso pode ser entendido no versículo que diz: “… distorcem a Escritura com suas línguas, para que você possa pensar que o que eles dizem é da Escritura, quando não é da Escritura.” (Al-`Irã 3:78)

6. Encenando rebelião contra os Profetas e rejeitando sua orientação. Isto está claro no versículo: “E quando dissestes: Ó Moisés! Não acreditaremos em ti até vermos claramente Alá.” (Al-Baqarah 2:55)

7. Hipocrisia. Em um versículo, lemos: “E quando eles estão com aqueles que crêem, dizem:  Cremos; mas quando se separam, declaram para seus demônios: Eis! nós estamos com você; em verdade, nós apenas zombamos.” (Al-Baqarah: 14) Em outro versículo, lemos: “Ordenai a justiça à humanidade enquanto esqueces (depraticá-la)? E vós sois leitores das Escrituras! Não tendes então sentido?” (Al-Baqarah 2:44)

8. Dar preferência aos seus próprios interesses sobre as decisões da religião e os ditames da verdade. Alá diz: “… quando chega um mensageiro (de Alá) com aquilo que não desejais, ficais arrogantes, e alguns cremos e outros matamos?” (Al-Baqarah 2:87)

9. Desejando o mal para as pessoas e tentando enganá-las. Isso fica claro no versículo que diz: “Muitas pessoas do povo da Escritura anseiam por fazer com que descrentes sigam sua crença, pela sua própria inveja, depois da verdade ter se manifestado a eles.” (Al-Baqarah 2: 109 )

10. Sentem dor ao ver os outros felizes e ficam alegres quando outros sofrem uma calamidade. Isso fica claro no versículo que diz: “Se algo de boa sorte acontecer com você, é mau para eles, e se um desastre ocorrer com você, eles se regozijam com isso.” (Al-`Irã 3: 120)

11. Eles são conhecidos por sua arrogância e se acham superiores. Eles alegaram ser filhos de Alá e Seus amados. Alá nos fala sobre isso no versículo que diz: “Os judeus e os cristãos dizem: somos filhos de Alá e Seus amados.” (Al-Ma’idah 5:18)

12. Utilitarismo e oportunismo estão entre seus traços inatos. Isso fica claro no verso que diz: “E eles usaram a usura quando a proibiram e devoraram a riqueza das pessoas por pretensões  falsas.” (An-Nisa ‘4: 161)

13. A falta de educação e a maneira indecente de falar estão além da descrição. Referindo-se a isso, o versículo do Alcorão diz: “Alguns dos judeus tiram as palavras de seu contexto e dizem: “Ouvimos e desobedecemos; ouça como alguém que não ouve” e “Ouça-nos!” distorcendo com suas línguas e difamando a religião. Se eles dissessem: “Ouvimos e obedecemos; ouça e olhe para nós”, seria melhor para eles e mais correto. Mas Alá os amaldiçoou por sua descrença, de modo que eles não acreditam, exceto alguns.” (An-Nisa ‘4:46)

14. É fácil para eles matar pessoas e matar inocentes. Nada no mundo é precioso para seus corações do que derramar sangue e assassinar seres humanos. Eles nunca desistem dessa característica, mesmo com os Mensageiros e os Profetas. Alá diz: “… e mataram os profetas injustamente.” (Al-Baqarah 2:61)

15. Eles são impiedosos e sem coração. Nesse sentido, o versículo do Alcorão explica: “Então, mesmo depois disso, seus corações se endureceram e se tornaram como rochas, ou piores que rochas, mais duros ainda.” (Al-Baqarah 2:74)

16. Eles nunca cumprem suas promessas ou respeitam suas palavras. O Todo-Poderoso Alá diz: “É sempre assim que, quando fazemos uma aliança, uma parte de vocês a põe de lado? A verdade é que a maioria deles não acredita. ”(Al-Baqarah 2: 100)

17. Eles correm apressadamente para pecar e competem em transgressão. Alá diz: “Eles não se contiveram da maldade que fizeram. Na verdade, era o que costumavam fazer! ”(Al-Ma’idah 5:79)

18. A covardia e seu amor por esta vida mundana são seus traços indiscutíveis. A isso, o Alcorão se refere ao dizer: “Vocês são mais terríveis em temor dos seus peitos do que temor a Alá. Isso é porque eles são um povo que não entende. Eles não lutarão contra você em um corpo, exceto em aldeias fortificadas ou por trás dos muros. A adversidade entre eles é muito grande. Vocês pensam neles como um todo, enquanto seus corações são diversos. ”(Al-Hashr 59:13-14) Alá Todo-Poderoso também diz:“ E você os achará como sendo os mais agarrados à e (mais gananciosos) do que os idólatras.” (Al -Baqarah 2:96)

19. A miséria corre profundamente em seus corações. Descrevendo isso, o Alcorão declara: “E se eles tivessem alguma participação na Soberania? Então, nesse caso, eles não dariam à humanidade nem a manchinha de uma tâmara.” (An-Nisa ‘ 4:53)

20. Distorcendo a Revelação Divina e os Livros Sagrados de Alá. Alá diz a esse respeito: “Ai daqueles que escrevem a Escritura com as mãos, e depois dizem: “Isto veio de Alá”, para depois vender e adquirir um pequeno ganho com elas. Ai deles por suas mãos terem escrito, e ai deles por que assim lucram. ”(Al-Baqara 2:79)

Após essa explicação clara, gostaríamos de observar que essas são apenas algumas das características mais famosas dos judeus, conforme descritas no Alcorão. Eles se revoltaram contra as ordenanças divinas, distorceram o que lhes foi revelado e inventaram novos ensinamentos que, segundo eles, eram muito melhores do que o que foi registrado na Torá. Foi por essas características que eles não encontraram uma recepção calorosa em todos os países onde tentaram residir. Em vez disso, eles foram expulsos ou viveram isolados. Foi Alá Todo-Poderoso que colocou sobre eles Sua Ira e os fez antro de humilhação devido à sua transgressão. O Todo-Poderoso Alá nos disse que Ele enviaria a eles pessoas que lhes derramariam uma chuva de punição severa que duraria até o Dia da Ressurreição. Tudo isso nos dá boas notícias da vitória vindoura dos muçulmanos sobre eles, uma vez que os muçulmanos mantêm uma forte fé e crença em Alá e adotam os meios modernos de tecnologia.

http://www.islamonline.com/cgi-bin/news_service/fatwah_story.asp?service_id-449

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Alcorão exportado pelos sauditas incentiva os extremistas islâmicos

20 janeiro, 2018 by José Atento 1 comentário


De onde vem a incitação ao islâmica terrorismo, guerra e escravidão, inclusive a sexual? Do Alcorão, exportado pela Arábia Saudita! 

Artigo escrito por Mark
Durie*, no 
Quadrant, 2 de Novembro de 2017, sob o título “Chamando pela Jihad Violenta na
Austrália”, 
e republicado no Middle East Forum.

Menos de duas semanas antes de
prender onze de seus companheiros príncipes, e derrubando o helicóptero de um
décimo segundo (Mansour bin Muqrin) tentando fugir do país, e detendo dezenas
de outros poderosos funcionários em 4 de novembro, o Príncipe herdeiro saudita
Mohammed bin Salman subiu ao palco na cerimônia de abertura da tão esperada
conferência da Iniciativa de Investimento Futuro em Riyadh e prometeu voltar a
“um Islã mais moderado” no reino saudita.

Enquanto que a afirmação do
príncipe herdeiro foi capaz de apenas momentaneamente afastar os holofotes de
Sophia, um robô humanoide alimentado por interligência artificial, sobre o qual
os participantes da conferência foram informados da concessão da cidadania
saudita a ele, Bin Salman sinalizou nas semanas desde a purga que ele fala
sério sobre a luta contra o extremismo islâmico.

Se Bin Salman for realmente sério nesta sua intenção, ele deve começar
por rever as dezenas de bilhões de dólares que seu reino gastou nas últimas
décadas propagando o que o New York Times chama de “tensão rígida,
intolerante, patriarcal e fundamentalista do Islã”, ou seja, o wahhabismo.
Até que os gastos acabem, os sauditas permanecerão, como disse Donald Trump no
início da campanha presidencial, “os maiores financiadores do terrorismo
no mundo”.


Os Sauditas, os Emiratos Árabes Unidos e o Egito recentemente cortaram os
laços diplomáticos com o Qatar e impuseram sanções, acusando o Qatar de apoiar
o terrorismo. Os sauditas exigiram que o Qatar fechasse a Al-Jazeera e cortasse
todos os laços com a Irmandade Muçulmana, Al Qaeda, Hezbollah e o Estado
Islâmico. O apoio de longa data e bem conhecido do Qatar para a Irmandade
Muçulmana, que visa unificar as nações muçulmanas sob um califado islâmico e
tem redes de apoiadores em todo o Oriente Médio, agora é considerado uma séria
ameaça para os seus vizinhos.
Este é o pote chamado a chaleira negra, pois a Arábia Saudita tem um longo histórico
de exportar o radicalismo islâmico. Entre as suas exportações mais notáveis
estão os milhões de alcorões traduzidos, que, através de comentários
(principalmente nas notas de rodapé) e material de acompanhamento, incitam os
muçulmanos a fazerem jihad violenta visando o estabelecimento um estado
islâmico.

Entre os alcorões
exportados pelos sauditas, há uma edição em língua inglesa, The Noble Qur’an (O
Nobre Alcorão,) que pode ser encontrada em mesquitas, salas de oração e lugares
de encontro ao redor do mundo. Qualquer pessoa que se peça visto à embaixada da
Arábia Saudita em Canberra (Austrália) receberá uma cópia gratuita.

O Nobre Alcorão pode ser encontrado na mussala, ou sala de oração, do aeroporto
de Canberra. Um exemplar, no que aparentemente é a mesma edição, com o termo “MUSSALA
DO AEROPORTO” escrito em caneta de marcação preta no final da página, está
disponível nos últimos quatro anos, desde que o novo aeroporto foi construído.

O Nobre Alcorão também está disponível publicamente em outros espaços de
“multi-fé” que surgiram em instituições em toda a Austrália nos
últimos anos, em universidades, hospitais e outros locais públicos.


O co-tradutor do Nobre Alcorão, Muhammad
Taqi-ud-Din al-Hilali

O Nobre Alcorão
do aeroporto de Canberra foi impresso por ordem do rei Abdullah da Arábia
Saudita, que governou de 2005 a 2015. Inclui o texto árabe e, ao lado, a
tradução inglesa de Muhammad Taqi-ud-Din al -Hilali e Muhammad Muhsin Khan.

Há também um endosso do Xeique Abdul-Aziz ibn Baz, juiz chefe da Arábia Saudita
de 1993 a 1999, e um prefácio do Xeique Salih ibn Abdul-Aziz al-Shaikh, atual
ministro saudita dos Assuntos islâmicos. Após o texto corânico, há cem páginas
ou mais de apêndices, e sob o texto existem notas de rodapé, que oferecem um
comentário. Há também interpolações frequentes entre colchetes para ajudar a
esclarecer o significado da tradução.


Marcado “não
está à venda”, grandes quantidades do Nobre Alcorão impressas pelos
sauditas são exportadas ao redor do mundo. O Complexo do Rei Fahd para a
Imprensa do Alcorão Sagrado em Medina imprimiu mais de cem milhões de Alcorões
em trinta e nove línguas desde a sua criação em 1985.

O Nobre Alcorão dourado, generosamente dourado, é distribuído como parte da
da’wa global dos sauditas, ou seja, esforço para propagar o Islã. Que parece se
dirigir a dois tipos de leitores.

Primeiro, o Nobre Alcorão procura alistar muçulmanos na jihad violenta contra
os não-muçulmanos, para estabelecer um califado islâmico. Em segundo lugar,
pretende envolver-se com os cristãos. O ensaio mais longo nos apêndices é um
argumento de que Jesus era um profeta do Islã e comentários em todo o Alcorão
Nobre – nas notas de rodapé explicativas, as interpolações entre colchetes e os
apêndices – desafiam e “corrigem” os ensinamentos cristãos.


Às vezes é dito
que, quando as pessoas usam versos do Alcorão para justificar a violência, eles
as tiraram de contexto. Esta crítica não pode ser aplicada ao Nobre Alcorão,
que segue um método islâmico tradicional de interpretar o Alcorão à luz do
exemplo e dos ensinamentos de Maomé, conhecido como Sunna. De acordo com essa
tradição, as citações da Sunna fornecem a grande parte das notas de rodapé
explicativas.

Sobre os não-muçulmanos

As notas de rodapé no Nobre Alcorão são repetidamente depreciativas dos
não-muçulmanos.

Por exemplo, uma nota para a Surata 10:19 (p. 272, fn1) cita Maomé para dizer
que os seres humanos nascem muçulmanos e são “convertidos” para fora
do islamismo por pais não muçulmanos. Segundo a nota, pais judeus ou cristãos que
criam seus filhos em sua própria fé é semelhante a mutilá-los:

Todo
filho nasce em al-Fitrah, mas seus pais o convertem para o judaísmo ou para o
cristianismo … Um animal dá à luz um animalzinho perfeito. Você vai encontrar
o animalzinho mutilado?

A palavra
al-fitrah refere-se à doutrina de que o estado inato dos seres humanos é ser
muçulmano.

O texto em árabe
do Alcorão diz que os não-muçulmanos são impuros (Surata 9:28), usando uma
palavra depreciativa (najas). A nota de rodapé para este verso explica sobre os
não-muçulmanos que:

Sua
impureza é espiritual e física: espiritual porque eles não acreditam na Unidade
de Alá e em seu Profeta Maomé … e física, porque eles não têm higiene pessoal
(são imundos em relação à urina, fezes e sangue [menstrual]). [p. 248, fn 2]

A Surata 3:85 afirma que “quem procura uma religião diferente do Islã,
nunca será aceito, e no futuro será um dos perdedores.” No comentário da
nota de rodapé sobre este versículo, o Nobre Alcorão cita Maomé para explicar
que os cristãos e judeus que morrerem descrentes em Maomé acabarão no Inferno:

não há nenhum dos judeus e cristãos … que ouve sobre mim e depois morre
sem acreditar na Mensagem com a qual fui enviado … mas ele será um dos
moradores do fogo (do inferno). [p. 84, fn 1]

Surata 4:47 adverte cristãos e judeus que eles devem acreditar em Maomé, ou
então seus rostos serão levados para o inferno, aos quais os tradutores
acrescentam, entre colchetes, “fazendo-os parecer como a parte de trás dos
pescoços, sem nariz, boca, olhos.” O comentário da nota explicativa
explica ainda mais:

Este versículo é um aviso severo aos judeus e aos cristãos, e uma obrigação
absoluta de que eles devem acreditar no Mensageiro de Allah, Maomé … e também
em sua Mensagem do Monoteísmo Islâmico e neste Alcorão. [p. 115, fn 2]

O Alcorão tem
versos que exortam a tolerância de cristãos e judeus. No entanto, o Nobre
Alcorão se esforça para enfatizar que tais versos foram cancelados por versos
posteriores, seguindo o princípio contextual islâmico de abrogação (naskh).
Aqui estão dois exemplos:

Primeiro,
a Surata 2:62 afirma que um cristão ou judeu que “crê em Alá e no último
dia e faça boas ações justas terá sua recompensa com o seu Senhor, sobre eles
não haverá medo, nem se afligirão”.

Isso poderia ser levado a implicar que os cristãos e judeus serão aceitos por Alá
se eles seguirem sua fé corretamente. No entanto, o comentário sobre este verso
esclarece que:


Este versículo (e
versículo 5:69) … não deve ser mal interpretado pelo leitor … a provisão
deste versículo foi abrogada pelo versículo 3:85 “e quem quer buscar uma
religião diferente do islamismo, nunca será aceito por Ele, e no futuro, ele
será um dos perdedores “(isto é, após a vinda do Profeta Maomé … na
terra, nenhuma outra religião, exceto o Islã, será aceita por qualquer um). [p.
13, fn 2]

O que esta nota de rodapé realmente está afirmando é que os cristãos e os
judeus irão para o Inferno, a menos que eles aceitem o Islã, porque versículos
anteriores que pareciam conter tolerância foram substituídos e cancelados por versículos
posteriores.

Em segundo lugar, a Surata 2:109 afirma que os muçulmanos devem “perdoar e
ignorar” os cristãos e os judeus, “até que Alá traga Seu Comando.”
No entanto, a nota de rodapé deixa claro que “a provisão deste versículo
foi abrogada” (p. 21, fn 1) pela Surata 9:29. O versículo posterior ordena
aos muçulmanos que combatam (isto é, matem) os cristãos e os judeus, a menos
que, ou até que, eles se rendam aos muçulmanos e paguem tributo:


Lute contra
aqueles que não crêem em Alá, nem no Último Dia, nem proíbem o que foi proibido
por Alá e Seu Mensageiro (Maomé …) e aqueles que não reconhecem a religião da
verdade (isto é, o Islã) entre os povos das Escrituras (judeus e cristãos), até
que paguem a Jizyah [
é um imposto per
capita cobrado a uma parte dos cidadãos não muçulmanos de um estado islâmico
] com uma submissão voluntária e se
sintam subjugados. [Surata 9:29, p. 248]

Aqui, novamente, um versículo mais tolerante é reivindicado como tendo sido
abrogado por um versículo posterior que comanda violência contra
não-muçulmanos.


O significado da Jihad

Alguns muçulmanos têm proposto que o significado básico da jihad seja uma luta
pacífica. Em contraste, o Nobre Alcorão define a jihad como travar guerra
contra não-muçulmanos para tornar o islamismo dominante no mundo. Essa jihad é
obrigatória para todos os muçulmanos, e rejeitar essa obrigação levará ao
inferno.

Esta interpretação é clara no glossário, onde a entrada para a jihad é:



Sagrada
luta na Causa de Alá ou qualquer outro tipo de esforço para tornar a Palavra de
Alá (ou seja, o Islã) superior. A Jihad é considerada como um dos fundamentos
do Islã. Veja a nota de rodapé de (V.2: 190) [p. 873]


A nota de rodapé referida é um comentário sobre a Surata 2: 190, “E lute
no Caminho de Alá, aqueles que lutam contra você …” Esta nota de rodapé
lê:

Al-Jihad
(luta sagrada) na Causa de Allah (com força total de números e armamento) é
dada a maior importância no Islã e é um dos seus pilares (sobre o qual se
sustenta). Através da Jihad, o Islã é estabelecido, a Palavra de Alá é feita
superior, (Sua Palavra sendo La ilaha illallah, o que significa que ninguém tem
o direito de ser adorado, mas Alá), e Sua Religião (Islã) é propagada. Ao
abandonar a Jihad (que Alá nos proteja daquilo), o islamismo é destruído e os
muçulmanos caem em uma posição inferior; Sua honra é perdida, suas terras são
roubadas, sua regra e autoridade desaparecem. A Jihad é um dever obrigatório no
Islã sobre todos os muçulmanos, e aquele que tenta escapar deste dever, ou no
mais intimo de seu coração não deseja cumprir esse dever, morre com uma das
qualidades de um hipócrita. [p. 39, fn 1]

Aqui o Nobre
Alcorão está dizendo que o propósito da jihad é tornar os muçulmanos dominantes
sobre os não-muçulmanos e o Islã dominando outras religiões. A guerra islâmica
contra os não-muçulmanos é uma espécie de empreendimento missionário para
difundir a fé, e qualquer muçulmano que não cumpre esse dever obrigatório é um
“hipócrita”.

O que é ruim em
ser um “hipócrita” é esclarecido pelo Nobre Alcorão na página 906 dos
apêndices: um hipócrita acabará nas mais baixas profundidades do inferno, o
lugar da pior punição. O Nobre Alcorão está ensinando aqui que qualquer
muçulmano que não se envolve e apoia a guerra para estabelecer o domínio do
Islã está destinado a ocupar o lugar mais quente do inferno, pior do que o
ocupado por não-muçulmanos.

Em sua nota de rodapé sobre a Surata 27:59, o Nobre Alcorão cita uma tradição
de Maomé que se refere à jihad (pág. 512 fn 1). (Aqui, a jihad é definida como
“luta santa”.) A nota de rodapé enfatiza que lutar contra os
não-muçulmanos é a melhor ação piedosa para um muçulmano, em segundo lugar
apenas para se tornar muçulmano.


O califato e a guerra universal contra os não-muçulmanos

A surata 2: 252
(p. 55, fn2, correndo para a página 56) refere-se a Maomé como um mensageiro de
Alá. A nota de rodapé deste versículo informa que a profecia de Maomé se
distinguiu por certas características. Três destas são:

(i) Maomé foi vitorioso através do medo ou do terror dentro de uma região
definida pela distância correspondente a um mês de viagem: “Alá me fez
vitorioso pelo terror (por meio de assustar meus inimigos) por uma distância de
um mês de viagem.”

(ii) Ele foi o primeiro profeta de Alá a ter permissão para tirar o saque de
seus inimigos: “A pilhagem foi feita Halal (legal) para mim ainda que não
fosse legal para ninguém antes de mim.”

(iii) Ao contrário dos profetas anteriores, ele foi enviado a toda a
humanidade, não apenas a um grupo específico: “Todo Profeta costumava ser
enviado apenas para sua nação, mas eu fui enviado a toda a humanidade.”

A implicação
deste terceiro ponto é que todos, em todos os lugares, são obrigados a aceitar Maomé
como seu profeta, e os dois primeiros pontos mostram que ele foi comissionado
exclusivamente para fazer guerra contra os incrédulos, aterrorizando-os e
saqueando-os. Maomé é considerado o melhor exemplo para os muçulmanos seguirem,
incluindo-se aí, fica claro, esses aspectos de sua carreira profética. O Nobre
Alcorão enfatiza esses aspectos da missão de Maomé para ativá-los para a jihad.


Em sua nota de rodapé sobre a Surata 3:55 (p. 76, fn 1), o Nobre Alcorão afirma
que, quando Jesus retornar, ele imporá a lei islâmica e quebrará a cruz (isto
é, destruirá o cristianismo). Naquele tempo, Jesus vai acabar com a tolerância
dos não-muçulmanos, de modo que “todas as pessoas serão obrigadas a
abraçar o Islã e não haverá outra alternativa.” Em outras palavras, eles
serão obrigados a se converterem, pela força, se necessário.

Este ensinamento
sobre o retorno de Jesus é repetido em um comentário sobre Surata 8:39 (p. 236,
fn 1) e um comentário sobre Surata 61: 6 (p. 761, fn 2), que afirma que essa
tradição se destina como “um severo aviso para os cristãos que afirmam serem
os seguidores de ‘Isa (Jesus) … “Em essência, o Alcorão Nobre diz aos
leitores cristãos que, quando ele retornar, Jesus os obrigará a abraçar o Islã
e todas as pessoas na Terra terão que escolher entre o Islã e a morte.


O
Complexo do Rei Fahd para a Impresão do Alcorão Sagrado em Medina produziu mais
de 250 milhões de cópias do Alcorão


Em seu comentário
sobre Surata 9:29 (p. 248, fn 2), o Nobre Alcorão cita uma tradição de Maomé
sobre os judeus, que afirma: “A Hora (ou seja, a hora final) não será
estabelecida até você lutar contra os judeus e a pedra, por trás da qual um
judeu se esconderá, dirá: “Ó muçulmano! Há um judeu escondido atrás de
mim, então mate ele.” Então, no final, a própria criação clamará por
sangue judeu.

Em uma interpolação na Surata 8:73, o Nobre Alcorão afirma que os muçulmanos do
mundo não devem se aliar com os não-muçulmanos, mas se juntar “para tornar
vitoriosa a fé da religião de Alá do monoteísmo islâmico” (p.224). É
explicado em comentários que, se os muçulmanos não fizerem isso, haverá
distúrbios terríveis e tribulações no mundo, com guerras, batalhas e colapso
calamitoso da sociedade civil. Isto é devido aos efeitos deletérios das regras
dos não-muçulmanos. Além disso, também é errado ter “muitos governantes
muçulmanos”, porque os muçulmanos devem se unir sob um único governante, o
califa: “é uma obrigação legal … que não haverá mais que um Khalifah
para todo o mundo muçulmano … “Além disso, qualquer um que trabalhe para
dividir os muçulmanos em diferentes grupos sob diferentes governantes deve ser
morto, de acordo com Maomé, que teria dito: “Quando todos vocês
[muçulmanos] estão unidos … e um homem vem para desintegrar  voces e separa-los em diferentes grupos, então
mate aquele homem” (p. 242, fn 1). Isso pode significar que alguém que defende
a divisão dos muçulmanos em estados-nações distintos, que é a ordem
internacional de hoje, está sob pena de morte.


O Nobre Alcorão
pinta uma visão supremacista de uma suprema vitória islâmica sobre todas as
demais religiões, não-muçulmanas, na qual todos os não-muçulmanos serão
convertidos ao Islã ou morrerão. O texto da Surata 3: 110 lê:

Vocês
(verdadeiros crentes do monoteísmo islâmico …) são as melhores pessoas criadas
para a humanidade; vocês impõem al-Mahruf (monoteísmo islâmico e tudo o que o
islã ordenou) e proíbem Al-Munkar (politeísmo, descrença e tudo o que o Islãismo
proibiu) e vocês acreditam em Alá. [Surata 3: 110]


O comentário da nota de rodapé sobre este versículo explica:


“Você … é
o melhor das pessoas criadas para a humanidade”, o melhor das pessoas para
o povo, como você os traz com correntes em seus pescoços até que eles abraçem o
Islã (e, assim, salvá-os do castigo eterno do fogo do inferno e fazê-os entrar
no paraíso no futuro) … As pessoas aqui referidas podem ser os prisioneiros
de guerra que foram capturados e presos pelos muçulmanos, e sua prisão for a
causa da sua conversão ao islamismo. Então, é como seu aprisionamento fossem o
meio de ganhar o Paraíso. [p. 89, fn 1]

O Estado Islâmico (ISIS) usa a mesma interpretaçãopara justificar a escravidão


Esta nota de rodapé é uma referência a uma tradição de Maomé, que afirma que Alá
se agrada em ver as pessoas entrarem no Paraíso acorrentadas. Isso justifica a
guerra contra os não-muçulmanos, e forçá-los ao Islã através da escravização
deles; escravizar os não-muçulmanos é uma bondade para eles, porque lhes
permite atingir o Paraíso.

Esta
interpretação da Surata 3: 110 é baseada no ensinamento de Maomé. Poderia ter
algum aplicativo no mundo de hoje, ou é apenas uma letra morta?

A mesma tradição foi citada pelo Estado islâmico na edição de outubro de 2014
de sua revista Dabiq, que incluiu um artigo intitulado “O retorno da
escravidão antes da hora”:

[Maomé]
disse: “Alá se maravilha com um povo que entra em Jannah
[Paraíso] acorrentado”.
Os comentadores dos hadices mencionaram que isso se refere a pessoas que entram
no Islã como escravas e depois entram em Jannah [Paraíso]. Abu Hurayrah …
disse ao comentar as palavras de Alá: “Você é a melhor nação produzida
para a humanidade” … “Você é a melhor pessoa para as pessoas. Você
os traz com correntes ao pescoço, até que eles entram no Islã”.

O mesmo
sentimento também foi expresso por um soldado holandês do Estado islâmico,
Israfil Yilmaz, que blogou sobre a motivação islâmica correta para a escravidão
sexual:


As
pessoas [que] pensam que ter uma concubina para o prazer sexual só têm uma
mentalidade muito simples sobre este assunto … A maior e melhor coisa de ter
concubinas é apresentá-los ao islamismo em um ambiente islâmico, mostrando-os e
ensinando-lhes a religião. Muitas das concubinas / escravas dos Companheiros do
Profeta … tornaram-se muçulmanas e até mesmo grandes comandantes e líderes na
história islâmica e isso é se você me perguntar a verdadeira essência de ter
escravas / concubinas.


Os tradutores que criaram o comentário no Nobre Alcorão e os líderes sauditas
que endossaram o texto, sem dúvida, desejariam que os leitores tomassem em
consideração os ensinamentos que tinham trabalhado para apresentar. A evidência
é que muitos já o fizeram. O investimento dos sauditas de bilhões de dólares
para espalhar os tipos de idéias encontradas no Nobre Alcorão não foi em vão, e
o Estado islâmico fornece a prova.


A evidência de
seu sucesso é encontrada na justificativa de Israfil Yilmaz para a escravidão
sexual. Isso não só alinha-se com a propaganda oficial do ISIS: também está
totalmente alinhado com os ensinamentos do Nobre Alcorão. Outro sinal da
influência das idéias do Nobre Alcorão foi a enchurrada de milhares de recrutas
do ISIS que fluem de nações ocidentais para se juntarem à jihad na Síria e no
Iraque.

O que tudo isso significa?

Ahmed Farouk
Musa, graduado da Faculdade de Medicina da Universidade Monash em Melbourne,
disse a um fórum sobre extremismo muçulmano em Kuala Lumpur, em 7 de dezembro
de 2014, que o Nobre Alcorão incita a violência contra os cristãos e outros
não-muçulmanos: “Eu acredito que a propaganda como a tradução de
Hilali-Khan e outros materiais que saem da Arábia Saudita são uma das
principais causas que alimentam idéias extremistas entre os muçulmanos,
violência contra cristãos e outras minorias “.

Não há uma Bíblia
impressa, em qualquer lugar do mundo, judaica ou cristã, que contenha tal
comentário incendiário como se encontra página após a página do Nobre Alcorão.
Este é um livro sobre como iniciar uma guerra. A ideologia que promove está
preparada para acender o fusível da jihad violenta.

Dado seu
conteúdo, pode parecer surpreendente que uma cópia do Nobre Alcorão tenha
estado sentado na sala de oração do aeroporto de Canberra nos últimos quatro
anos. As características teológicas desta edição do Alcorão não são um segredo.
No entanto, parece que nenhum muçulmano que usou a mussala se opôs, ou se o
fizeram, as autoridades do aeroporto de Canberra não prestaram atenção. Os
políticos de Canberra e seus muitos conselheiros também passam regularmente
pelo corredor onde a mussala está localizada, mas nenhum deles parece ter
pensado em verificar qual versão do Alcorão estava sendo usada na sala de
oração do aeroporto.

No início deste ano, a Associação de Saúde
Pública da Austrália pediu ao Comitê Permanente de Relações Exteriores, Defesa
e Comércio que rejeite a “noção” de que exista um vínculo inerente
entre o Islã e o terrorismo. Parece que as autoridades da Associação de Saúde
Pública de Austrália também não visitaram a mussala do aeroporto de Canberra
para ler seu Alcorão.


A
sala de oração do aeroporto de Canberra


A mensagem do Nobre Alcorão
não é um fenômeno marginal. Não é uma opinião das extremidades do mundo islâmico,
mas do seu coração, apresentado como um presente, encadernado em ouro, do rei
saudita, o Guardião das Duas Mesquitas Sagradas. A teologia política do Nobre
Alcorão alinha-se ao dogma oficial da Arábia Saudita, e foi aprovada pelo rei
saudita e pela justiça principal do país, o Grande Mufti.

É necessário entender a
autenticidade do Nobre Alcorão e sua mensagem para o mundo. Aqueles que estão
por trás do Nobre Alcorão acreditam manifestamente que a justiça será servida
somente quando os muçulmanos dominarem o mundo e que a guerra necessária para
atingir esse objetivo não é apenas justificada: é uma obrigação divisivelmente
instituída, inescapável, incumbente de todos os muçulmanos, porque Maomé e o
Alcorão é, como diz a Surata 21: 107, “uma misericórdia para os
mundos”.

Alguém, às vezes, pode ter a
visão de que não cabe aos não-muçulmanos expressar opiniões sobre o Islã ou
seus textos canônicos, como o Alcorão. Mas os comentários do Nobre Alcorão contidos
no texto, que tem tanto a dizer sobre não-muçulmanos, especialmente judeus e
cristãos, dá aos não-muçulmanos, especialmente judeus e cristãos, todo o
direito de formar suas próprias opiniões sobre isso. Se um livro fala sobre
você, você tem o direito de se decidir sobre o que tem a dizer.

Em 2002, Christopher Hitchens recebeu uma pergunta de Tony Jones no programa Lateline
da rede ABC sobre o motivo pelo qual os homens jovens, na sua maioria bem
educados, cometeram a atrocidade do 11 de setembro. A resposta de Hitchens foi:
“Bem, pode ser que eles acreditam em sua própria propaganda”. Temos
que assumir que os responsáveis ​​pelo Nobre Alcorão acreditam em sua própria
propaganda também, e que alguns que a leram foram influenciados a acreditar
também.

O que os australianos devem fazer do fato de que os sauditas apresentaram uma
desculpa aberta e sem vergonha para a jihad violenta, mesmo que recomendam a
prática de escravizar inimigos, em nosso próprio quintal há anos, para não
mostrar o Islã com uma luz pobre, mas para glorificá-lo?


O fato do Nobre Alcorão estar na mussala
do aeroporto de Canberra não é um acidente. Esta edição do Alcorão, e os
ensinamentos que promove, podem ser encontrados em livrarias islâmicas,
bibliotecas públicas, salas de oração e mesquitas sunitas em todo o mundo de
língua inglesa.



O historiador britânico Tom Holland produziu recentemente um documentário sobre
ISIS chamado The Origins of Violence. Uma crítica mordaz do jornalista inglês
Peter Oborne foi publicada no
Middle East Eye. Oborne criticou severamente Holland por
sugerir que o problema com ISIS está com o Islã. Oborne achou repugnante
sugerir que existe algo sobre o Islã que pode ser considerado uma
“ameaça”, e ele criticou a sugestão de Holland de que poderia haver
qualquer coisa no exemplo e no ensinamento de Maomé (a quem Oborne
respeitosamente chama de “O Profeta”) que poderia ter guiado as ações
do Estado islâmico.

Essa ignorância é fruto do analfabetismo religioso. Ou pode ser o problema?
Maomé, louvado nas páginas do Alcorão por ser “vitorioso pelo terror”,
agora prolonga o seu reino de medo, não apenas pela distância de um mês de
viagem, conforme Maomé declarou ter alcançado na Arábia do sétimo século, mas
em catorze séculos, para a Austrália e o resto do mundo?


A propaganda, como a tradução de
Hilali-Khan e outros materiais provenientes da Arábia Saudita, são uma das
principais causas que alimentam idéias extremistas entre os muçulmanos, a
violência contra os cristãos e outras minorias”, de acordo com Ahmed
Farouk Musa

É claro que
muitos muçulmanos australianos, como Ahmed Farouk Musa, encontrarão as
mensagens promovidas através das notas de rodapé e gloses do Nobre Alcorão
absolutamente repugnantes. É decepcionante que esses muçulmanos
bem-intencionados não tenham podido determinar qual versão de suas próprias
escrituras deve ser colocada em uma sala de oração pública designada para seu
uso. Eles poderiam ter pressionado o aeroporto de Canberra para que esta versão
do Alcorão fosse substituída por outra, mas se eles fizeram isso, suas
tentativas devem ter falhado.


A mensagem contida no Nobre Alcorão e sua ampla distribuição pública são
assuntos que os australianos têm todo o direito de se preocupar. Sua mensagem
foi promovida em público há anos com quase um sussurro de objeção vindo
daqueles que deveriam saber melhor.

Seria inadequado e, de fato, irrelevante, se os nossos líderes respondessem à
mensagem do Nobre Alcorão com declarações como “O verdadeiro Islã não
promove o terrorismo” ou “Nenhuma religião verdadeira apoia a
violência.” Pois para as autoridades australianas se atreverem a instruir
o Grande Mufti da Arábia Saudita ou o Guardião das Duas Mesquitas Sagradas
sobre o que é o verdadeiro Islã seria ridículo e ofensivo. Mas os líderes da
nossa nação, contra cujos cidadãos não-muçulmanos o Nobre Alcorão incita essa
inimizade não disfarçada, têm todo o direito de dizer: “Não no nosso
quintal!”


* Mark Durie é pastor de uma igreja anglicana, companheiro de Shillman-Ginsburg no Middle East Forum e fundador do Instituto de Consciência Espiritual.



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Papa Francisco: o que pedir ao Grão-Imame da Universidade Al-Azhar

23 maio, 2016 by José Atento 3 Comentários

Hoje, o Papa Francisco irá receber a visita de Ahmed al Tayyeb, o Grão-Imame da Mesquita e Universidade Al-Azhar, do Egito. A Universidade Al-Azhar é o mais importante centro de “conhecimento islâmico” do mundo sunita. Ela é como fosse um “Vaticano do Islão.” (Por exemplo, o manual de lei islâmica usado neste livo foi certificado por eles)

À luz das últimas declarações do Papa, eu listo abaixo alguns dos mais importantes versos do Alcorão que se referem aos cristãos. A minha grande sugestão ao Papa Francisco é de ele pedir ao Grão-Imame para escrever uma fatwa dizendo que estes versos não se aplicam hoje e nunca mais! E que as Condições de Umar também não se aplicam mais. E que cristãos e muçulmanos são igualmente amados por Alá, não existindo diferença alguma entre eles. E condenando ao fogo eterno do inferno islâmico todos os muçulmanos que desobedecerem esta fatwa.

Eu sei que eu vou esperar sentado. Mesmo que o Papa Francisco pedisse isso, o Grão-Imame al Tayyeb nunca faria isso, por ser anti-islâmico.

Grão-Imame al Tayyeb: “Veja como nós sofremos hoje do sionismo global e do judaísmo”

Então, vejamos, os principais versos do Alcorão sobre os cristãos.

Jesus não é o Filho de Deus, a crença na Trindade é “excesso”:

Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Alá e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Alá e em Seus mensageiros e não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Alá é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Alá é mais do que suficiente Guardião – Alcorão 4:171

Jesus ser Deus é inadmissível:

É inadmissível para a (majestade de) Alá que Ele deva ter gerado um filho. Glorificado seja! Quando Ele decide uma coisa, basta-lhe dizer: ‘Seja’, e ela é. – Alcorão 19:35

Jesus não foi crucificado:

E por causa do que eles dizem: “Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Alá.” – mas eles não o mataram e nem o crucificaram, mas foi o que pareceu-lhes acontecer; E eis! Aqueles que discordam a respeito disso estão em dúvida do mesmo; eles não têm conhecimento apenas a busca de uma conjectura; com certeza, eles não o mataram. – Alcorão 4:157

Aqueles que acreditam na divindade de Cristo são “infiéis”:

Eles são blasfemos, aqueles que dizem: Alá é Cristo, o filho de Maria. – Alcorão 5:17

Os cristãos esqueceram uma boa parte das revelações divinas que receberam:

Daqueles, também, que se chamam cristãos, Fizemos uma aliança, mas eles esqueceram uma boa parte da mensagem que lhes foi enviada: então, nós os tornamos estranhos, com inimizade e ódio entre um e outro, até o dia do julgamento. E em breve Alá irá mostrar-lhes o que é que eles fizeram. – Alcorão 05:14

Os muçulmanos não devem tomar judeus ou cristãos como amigos: “

Ó vós que credes! não tomem os judeus e os cristãos como seus amigos; eles são amigos uns dos outros; e todo aquele que dentre vós tomá-los como um amigo, então certamente ele é um deles; porque Alá não encaminha os iníquos. – Alcorão 5:51

Aqueles que crêem que Jesus é o Filho de Deus, são malditos:

E os judeus dizem: Ezra é filho de Alá; e os cristãos dizem: O Messias é filho de Alá; estas são as palavras de suas bocas; eles imitam o que os descrentes de antigamente diziam; Que a maldição de Alá esteja sobre eles: como eles estão iludidos longe da verdade! – Alcorão 9:30

Os cristãos que não se tornam muçulmanos são os piores dentre todos os seres criados: 

Nem aqueles que receberam a Escritura se tornaram divididos até depois da evidência clara ter chegado a eles. E eles foram ordenados nada mais do que isso: Para adorarem Alá, oferencendo uma devoção sincera a Ele, sendo verdadeiro (na fé); estabelecer oração regular; e pagar a zakat. Essa é a religião correta. Os incrédulos, dentre o Povo do Livro e os politeístas, irão estar no fogo do inferno, permanecendo eternamente. Eles são os piores dentre todos os seres criados. – Alcorão 98:4-6.

A missão de Jesus era proclamar a vinda de Maomé:

E quando Jesus, filho de Maria, disse: “ó filhos de Israel! Eu sou o mensageiro de Alá para vocês, confirmando o que foi revelado antes de mim na Torá, e trazendo boas novas de um mensageiro para vir após mim, cujo nome é Ahmad [o Louvado].” Mas quando ele veio a eles apresentando as evidências, eles disseram: “Isso tudo não passa de mágica.” – Alcorão 61:6

Os muçulmanos devem lutar contra os cristãos e subjulgá-los:

Lute contra aqueles que não acreditam em Alá ou no Último Dia, que não proíbem o que foi proibido por Alá e Seu Mensageiro, e que não reconhecem a Religião da Verdade (islão), mesmo que sejam do Povo do Livro (cristãos e judeus), até que paguem o imposto tributo jizyah em submissão, sentindo-se subjugados e humilhados. “[Outra tradução diz:] “paguem o imposto em reconhecimento da nossa superioridade e do seu estado de sujeição – Alcorão 9:29

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Interessante, o próprio Alcorão infere que Jesus é Deus

20 fevereiro, 2016 by José Atento 7 Comentários

Eu procuro me ater ao islamismo como a ideologia política poderosa que é. A religião islâmica é apenas uma forma de enjaular os seus adeptos de modo a se tornarem propagadores da ideologia, prontos para mentir e para matar por ela. Mas como eles usam da religião para enganar e atrair novos adeptos, é preciso ficar ciente de como rebater os argumentos.

Um dos truques usado ardilosamente pelos muçulmanos, para criar confusão e enganar os cristãos e os não-cristãos, fazendo-os baixar a guarda, é dizer que em momento algum Jesus diz ser Deus. Na verdade, Jesus diz ser Deus várias vezes nos Evangelhos. O mais interessante é que o próprio Alcorão indica que Jesus é Deus ao definir sinônimos para Alá que Jesus havia usado para sí mesmo.

Por isso, da próxima vez que algum muçulmano ou apologista disser que Jesus nunca disse ser Deus, você vai pode dizer que ele não só disse isso no Evangelho, como o próprio Alcorão também afirma isso! E você pode explicar isso, independente de você ser cristão ou não.

Prepare para o embate! Lembre-se que não é o caso de se defender uma religião (neste caso, o cristianismo) mas sim o de defender a liberdade frente à submissão … ou seja, defender a sua civilização.

Muçulmanos frequentemente perguntam os cristãos para mostrar onde nos Evangelhos Jesus diz ser Deus? Na verdade, Jesus diz ser Deus várias vezes. Mas o interessante, é que o próprio Alcorão diz isso, através dos nomes de Alá.

Os nomes de Alá. Alá tem 99 nomes, e todos são iguais em importância. Alá é apenas um deles. Muçulmano algum pode negar estes 99 nomes, pois se ele assim o fizer, ele está negando o próprio Alá. De um ponto-de-vista islâmico, ninguém pode se apoderar de algum destes nomes, referindo-se a sí próprio ou a outra pessoa. São nomes apenas de Alá. Então, se Jesus adotar algum destes nomes, ele está dizendo diretamente para os muçulmanos “Eu sou seu Deus.”

Um dos nomes do Deus do islão é Al Haq, que significa A Verdade. Jesus disse “Eu sou o Caminho, A Verdade, e a Vida” (João, 14:6). Algum muçulmano pode negar que um dos nomes de Deus é Al Haq, A Verdade? Jesus diz ser Al Haq.

Um dos nomes do Deus do islão é Al Baeth, A Ressureição. “E Jesus disse para ela: Eu Sou a Ressureição e a Vida. Aquele que crê em mim, embora ele possa morrer, viverá eternamente” (João 11:25). Algum muçulmano pode negar que um dos nomes de Deus é Al Baeth, A Ressureição? E Jesus diz ser Al Baeth.

Um dos nomes do Deus do islão é Al Awal e Al Akher, O Primeiro e O Último. Na Bíblia, Deus diz ser o Primeiro e o Último (Isaías, 41:4). E, Jesus disse no Livro do Apocalipse “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Apocalipse 22:13-16). Jesus usa os dois nomes de uma única vez. Jesus é o Awal e o Akher, o Primeiro e o Último. Algum muçulmano pode negar que um dos nomes de Deus é Awal e Akher, o Primeiro e o Último? E Jesus diz ser Awal e Akher.

Um dos nomes do Deus do islão é Rei dos reis, Al Malek. “Eles irão fazer guerra contra o Cordeiro, mas o Cordeiro irá os sobrepujar porque ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (Apocalipse 17:14). Algum muçulmano pode negar que um dos nomes de Deus é Al Malek, Rei dos reis? E Jesus diz ser Al Malek.

Um dos nomes do Deus do islão é o Guia, al Hadi. “Jesus disse: eu sou a porta, se alguém entra através de mim, ele será salvo e encontrará pastagens” (João 10:9). Algum muçulmano pode negar que um dos nomes de Deus é Al Hadi, o Guia? E Jesus diz ser Al Hadi.

Um dos nomes do Deus do islão é al Nur, a Luz. Jesus disse “Eu sou a Luz do mundo” (João 8:12). Em outra parte, Jesus disse “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8:12). Algum muçulmano pode negar que um dos nomes de Deus é Al Nur, a Luz? E Jesus diz ser Al Nur.

Depois do exposto, algum muçulmano pode negar que Jesus afirma ser Deus?

É claro que sim, por exemplo, um muçulmano pode dizer que o Alcorão é mais antigo que a Bíblia e que os cristãos copiaram isso tudo … mas é claro que isso não faz sentido, pois o Alcorão foi montado no século VIII, muito depois do Novo Testamento ter sido escrito.

Algum muçulmano irá certamente dizer que a Bíblia foi corrompida, mas sem oferecer nenhuma evidência histórica disso.

Você pode achar este outro artigo interessante: Muçulmanos e cristãos não adoram o mesmo Deus.

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O Alcorão: suas origens nebulosas e suas diversas versões

19 julho, 2015 by José Atento 6 Comentários

Neste artigo, iremos ver que:

  1. A narrativa islâmica confirma que não existia nenhum livro chamado Alcorão quando Maomé morreu, mas apenas pedaços das “revelações” registradas oralmente ou em fragmentos escritos.
  2. Os registros eram contraditórios em termos de número de tamanho e conteúdo.
  3. Segundo a narrativa islâmica, o Alcorão foi compilado como livro vinte anos após a morte de Maomé. O califa da época, Uthman, mandou queimar todos os registros existentes de modo que a sua versão passou a ser a versão oficial.
  4. Uma outra narrativa diz que o mesmo foi feito pelo governador do Iraque, Hajjaj ibn Yusuf, 60 anos após a morte de Maomé.
  5. Em termos históricos, a primeira edição escrita do Alcorão foi compilada em Bagdá, cem anos após a morte de Maomé.
  6. Existem hadices (ou seja, as próprias fontes islâmicas) que mencionam a falta de capítulos e versículos na versão corânica atribuída ao califa Uthman.
  7. Existem diferenças entre os alcorões mais antigos que ainda existem, guardados em museus no mundo islâmico, bem como diferentes versões codex com conteúdo e número de capítulos e versículos diferentes.
  8. E modernamente, existem duas versões em uso, a transmissão Warsh e a transmissão Hafs.

Em primeiro lugar, vamos falar sobre o Alcorão segundo a crença islâmica. Depois disso, vamos falar sobre o Alcorão à luz da História.

O Alcorão segundo a crença e tradição islâmicas

O Alcorão, que significa “recitação”, é um livro considerado sagrado pelos muçulmanos, que acreditam conter as palavras inalteradas da sua divindade, Alá. O que está escrito no Alcorão é imutável, único, literal, 100% correto e inquestionável. Tudo o que está escrito no Alcorão saiu da boca de Maomé (e apenas dela). O islão ensina que o Alcorão foi escrito antes do universo ter sido criado e que ele descansa em uma mesa de esmeralda situada à direita de Alá.

O Alcorão é um livro sem contexto. Em primeiro lugar, ele foi compilado fora de ordem cronológica. Em segundo lugar, as “revelações” que Maomé teve ocorreram ao longo da sua vida, atendendo às necessidades momentaneas de Maomé, e o contexto não é explicado no Alcorão. Para entender o contexto no qual o Alcorão foi “inspirado” é necessário ler a biografia e as tradições do profeta.

O primeiro capítulo do Alcorão é uma oração. Os demais foram compliados começando pelo maior capítulo e terminando com o menor capítulo. Ao final deste artigo você vai encontrar uma tabela que mostra a ordem cronológica dos capítulos do Alcorão, seguindo os eventos que ocorreram durante as supostas revelações à Maomé.

A tradição islâmica diz que o Alcorão foi preservado devido a algumas pessoas que foram capazes de decorá-lo, em todo ou em parte (tradição oral), e que fragmentos foram escritos em folhas ou cascas de árvore.

A tradição islâmica diz que o Alcorão foi compilado  pelo terceiro califa Uthman no ano 653 (21 anos após a suposta morte de Maomé). Segundo a tradição, os muçulmanos estavam começando a dizer que haviam várias versões do Alcorão. Uthman, como governante absoluto, recolheu todos os exemplares do Alcorão e encarregou um secretário de compilar uma versão única e padronizada. Assim que esta nova versão foi concluída, Uthman mandou queimar todo o material que constituía as fontes originais, e impôs a sua versão.

O que se alega Uthman de ter feito é muito suspeito. Por que ele queimaria as fontes originais se não pelo motivo de existirem variações nas narrativas corânicas?

Hoje em dia, muçulmanos se vangloriam de que o Alcorão não possui variações, tendo sido entregue da forma atual por Alá, quando na verdade, foi Uthman quem garantiu isso. Porém, conforme iremos ver adiante, existem várias versões do Alcorão.

Uma outra versão da tradição islâmica diz que o Alcorão foi compilado por Hajjaj ibn Yusuf, governador do Iraque, na década de 690 (mais de 60 anos após a suposta morte de Maomé). A narrativa é semelhante do que é atribuido a Uthman. O texto foi padronizado e todas as versões existentes foram queimadas. Hajjaj ibn Yusuf fez outra alteração importante. Ele adicionou acentuações diacríticas (acentos) para permitir ao leitor distinguir entre várias consoantes, e, deste modo, o texto poder fazer sentido. O interessante é que uma outra narrativa islâmica diz que foi Hajjaj ibn Yusuf quem introduziu a prática da leitura do Alcorão nas mesquitas.

O Alcorão é semelhante ao Novo Testamento em termos de tamanho.

O islão afirma que o Alcorão contém as próprias palavras de Alá, transmitidas para Maomé através do anjo Gabriel. Não se pode verificar isso em termos históricos. O islão também afirma que o Alcorão é desprovido de imprecisões científicas ou históricas. Bem, isto é facil de comprovar que não é verdade. (Isso será feito em outro artigo)

Mas o problema é que, como o Alcorão é considerado como perfeito pelos muçulmanos, não pode existir erro algum, pois isso indicaria um erro de Alá. De modo que os erros que existem no Alcorão têm que estar certos, mesmo que para tal a realidade dos fatos tenha que ser negada ou re-escrita. Ou seja, se um fato contraria o Alcorão, o fato está errado. Este é o motivo pelo qual o islamismo matou a lógica racional da “causa e consequência”, substituindo-a por um pensamento dualísta.

O Alcorão à luz da história

No ano de 749, Damasco foi conquistada pelos muçulmanos xiítas, pondo um fim à agressiva dinastia omíada, a dinastia original dos árabes muçulmanos, e o soerguimento da dinastina dos abássidas. Os abássidas tomaram o seu nome de um tio de Maomé, al-Abbas, porque os seus descendentes haviam se revoltado contra o controle omíada. Sob os omíadas, os não-muçulmanos nos territórios ocupados foram relegados a um estado de escravidão. Os abássidas eram menos piores, desde que os povos conquistados pagassem os seus impostos. Os abássidas levaram a capital do califado para Bagdá.

A primeira edição escrita do Alcorão foi compilada em Kufu, nos arredores de Bagdá, em torno do ano 725 DC, ou seja, quase um século após a morte de Maomé (várias outras compilações seriam feitas após esta). É interessante (e irônico) que, à luz da história, a religião do islão nasceu em Bagdá, sob os xiítas.

John Gilchrist, estudioso em manuscritos antigos do alcorão, disse: “Os manuscritos mais antigos do Alcorão, ainda em existência, datam de cerca de cem anos após a morte de Maomé.”

As diversas versões do Alcorão em existência

O fato é que, ao contrário do que muçulmanos e apologistas afirmam, existem várias versões do Alcorão. Por exemplo, o parágrafo seguinte vem do livro “Which Koran?: Variants, Manuscripts, Linguistics” escrito por Ibn Warraq, que trata exatamente da questão das várias versões, particularmente a “transmissão Warsh, encontrada no Oeste e Noroeste da África, e a transmissão Hafs, decorrentes de Kufa, e amplamente disponível através da edição egípcia padrão de 1924.”

“Poucos muçulmanos percebem que existem vários alcorões em circulação no mundo islâmico, com variações textuais cujo significado, extensão e significado nunca foram devidamente examinados. Ibn Warraq tem aqui reunidos importantes artigos acadêmicos que abordam a história, a linguística, e as implicações religiosas dessas significantes variantes no livro sagrado do Islã. Em uma longa introdução, Warraq observa que a evidência histórica e linguística sugere que houve uma confusão considerável sobre o que deveria ser incluído no Alcorão no início dos anos da história muçulmana. Embora o califa Uthman tenha canonizado um texto específico cerca de quinze anos após a morte de Maomé, leituras variantes de certas passagens têm persistido até o presente. Isto pode ser visto nas discrepâncias entre as duas principais versões impressas do Alcorão disponíveis hoje (a transmissão Warsh encontrada no Oeste e Noroeste da África, e a transmissão Hafs, decorrentes de Kufa, e amplamente disponível através da edição egípcia padrão de 1924). Isso, aliado ao fato de que a literatura secundária muçulmana (os Hadiths) discute versos corânicos que não foram incluídos no Alcorão, e até mesmo a memória por vezes defeituosa de Maomé, indicam fortemente que o Alcorão não pode ser considerado uma revelação inerrante. Warraq organiza os artigos deste volume em subseções que lidam com a linguagem do Alcorão; poesia pré-islâmica e sua possível influência sobre a escrita do Corão; influências de fontes judaicas e cristãs e de Qumran (Manuscritos do Mar Morto); problemas de vocabulário obscuro e ortografia; leituras variantes em diferentes manuscritos do Alcorão; e questões em torno da biografia do profeta Maomé. Como uma ajuda visual, Warraq compilou um gráfico único e valioso de trinta e duas variantes do Corão encontrados em alcorões disponíveis no mundo islâmico, junto com observações sobre seu significado. Em profundidade ainda acessível a não especialistas interessados no Islã, o livro What Koran? levanta questões importantes sobre o livro sagrado do Islã.”

Ou seja, existem duas versões do Alcorão em uso!

Isso sem falar no manuscrito de Sana’a, Iêmen. Ele foi descoberto recentemente e é considerado como o manuscrito mais antigo (mesmo considerando as dificuldades para a datação do manuscrito, estima-se ele ser do final do século VII). O manuscrito de Sana’a contém texto diferente do usado hoje. O manuscrito de Sana’a é um tabu no mundo islâmico e o seu acesso para estudo é lacrado.

Além disso, existem diferenças entre os próprios manuscritos uthmânicos, guardados nos museus de Topkapi (Turquia) e Tashkent (Uzbequistão). Por exemplo, Behnam Sadeghi e Mohsen Goudarzi, estudiosos em manuscritos antigos do alcorão, ao compararem manuscritos antigos, como o de Sana’a, Topkapi ou Tashkent, vêm diferenças com o Alcorão árabe atualmente publicado, incluindo inúmeras inserções, edições e variações.

E tem mais. Além da “versão uthmânica padrão” contendo 114 capítulos, existe a versão codex ibn Masud com 113 capítulos, as versões codex Ubay e codex Abu Musa com 116 capítulos, e a versão Nurain e Al Wilaya com 188 capítulos, esta última ainda preservada na tradição xiiíta.

Os próprios hadices (ou seja, as fontes islâmicas) mencionam a falta de capítulos e versículos na versão corânica de Uthman (Muslim 2286; Muslim 3422).

Algumas questões curiosas

Existem algumas perguntas que eu me faço sempre que eu penso sobre o Alcorão.

A primeira é que Maomé nunca disse que as revelações deveriam ser escritas em um livro. Como é possível que Maomé, auto-proclamado “mensageiro para toda a humanidade”, nunca pensou na preservação da sua mensagem?

Como seria possível que todas as “revelações de Maomé” fossem preservadas, considerando que o próprio Maomé disse ter esquecido de algumas? (Sahih Bukhari 6:61:558)

Como conciliar afirmações oriundas das Tradições de Maomé (Suna) que afirmam que uma sura semelhante a at-Tawba, em tamanho e severidade, foi esquecida e perdida? (Muslim, Vol. 2, p.501)

Se existem tantas versões do Alcorão ao longo da história, inclusive hoje, como podem muçulmanos afirmar que o Alcorão impresso hoje é  o mesmo que está em uma mesa do lado de Alá?

E também, sendo o Alcorão um livro que contém uma história do seu desenvolvimento, incluindo nela a existência de várias versões, porque muçulmanos acusam os outros “livros sagrados” (como a Bíblia, por exemplo) de serem “corrompidos”? (É como jogar pedra no telhado do vizinho, sendo que o seu telhado é de vidro)

Bibliografia

Which Koran?: Variants, Manuscripts, Linguistics”, Ibn Warraq, 2008, Prometheus Books.

What the Koran Really Says, Ibn Warraq, 2002, Prometheus Books.

Jam’ Al-Qur’an: The Codification of the Qur’an Text – A Comprehensive Study of the Original Collection of the Qur’an Text and the Early Surviving Qur’an Manuscripts, John Gilchrist, 1989, MERCSA.

Behnam Sadeghi, Mohsen Goudarzi, “Sana’a and the Origins of the Qu’ran”, Der Islam, 2012

Chronological Order of the Quran, Wikiislam

Apêndice: 
Tabela com a ordem cronológica 
dos capítulos do Alcorão

 

Ordem Cronológica
Nome do Capítulo (Sura)
Número de versos
Local da “Revelação”
Ordem no Alcorão
1
Al-Alaq
19
Meca
96
2
Al-Qalam
52
Meca
68
3
Al-Muzzammil
20
Meca
73
4
Al-Muddathir
56
Meca
74
5
Al-Fatiha
7
Meca
1
6
Al-Masadd
5
Meca
111
7
At-Takwir
29
Meca
81
8
Al-Ala
19
Meca
87
9
Al-Lail
21
Meca
92
10
Al-Fajr
30
Meca
89
11
Ad-Dhuha
11
Meca
93
12
Al-Inshirah
8
Meca
94
13
Al-Asr
3
Meca
103
14
Al-Adiyat
11
Meca
100
15
Al-Kauther
3
Meca
108
16
At-Takathur
8
Meca
102
17
Al-Maun
7
Meca
107
18
Al-Kafiroon
6
Meca
109
19
Al-Fil
5
Meca
105
20
Al-Falaq
5
Meca
113
21
An-Nas
6
Meca
114
22
Al-Ikhlas
4
Meca
112
23
An-Najm
62
Meca
53
24
Abasa
42
Meca
80
25
Al-Qadr
5
Meca
97
26
Ash-Shams
15
Meca
91
27
Al-Burooj
22
Meca
85
28
At-Tin
8
Meca
95
29
Quraish
4
Meca
106
30
Al-Qaria
11
Meca
101
31
Al-Qiyama
40
Meca
75
32
Al-Humaza
9
Meca
104
33
Al-Mursalat
50
Meca
77
34
Qaf
45
Meca
50
35
Al-Balad
20
Meca
90
36
At-Tariq
17
Meca
86
37
Al-Qamar
55
Meca
54
38
Sad
88
Meca
38
39
Al-Araf
206
Meca
7
40
Al-Jinn
28
Meca
72
41
Ya-Sin
83
Meca
36
42
Al-Furqan
77
Meca
25
43
Fatir
45
Meca
35
44
Maryam
98
Meca
19
45
Taha
135
Meca
20
46
Al-Waqia
96
Meca
56
47
Ash-Shuara
227
Meca
26
48
An-Naml
93
Meca
27
49
Al-Qasas
88
Meca
28
50
Al-Isra
111
Meca
17
51
Yunus
109
Meca
10
52
Hud
123
Meca
11
53
Yusuf
111
Meca
12
54
Al-Hijr
99
Meca
15
55
Al-Anaam
165
Meca
6
56
As-Saaffat
182
Meca
37
57
Luqman
34
Meca
31
58
Saba
54
Meca
34
59
Az-Zumar
75
Meca
39
60
Al-Ghafir
85
Meca
40
61
Fussilat
54
Meca
41
62
Ash-Shura
53
Meca
42
63
Az-Zukhruf
89
Meca
43
64
Ad-Dukhan
59
Meca
44
65
Al-Jathiya
37
Meca
45
66
Al-Ahqaf
35
Meca
46
67
Adh-Dhariyat
60
Meca
51
68
Al-Ghashiya
26
Meca
88
69
Al-Kahf
110
Meca
18
70
An-Nahl
128
Meca
16
71
Nooh
28
Meca
71
72
Ibrahim
52
Meca
14
73
Al-Ambiya
112
Meca
21
74
Al-Mumenoon
118
Meca
23
75
As-Sajda
30
Meca
32
76
At-Tur
49
Meca
52
77
Al-Mulk
30
Meca
67
78
Al-Haaqqa
52
Meca
69
79
Al-Maarij
44
Meca
70
80
An-Naba
40
Meca
78
81
An-Naziat
46
Meca
79
82
Al-Infitar
19
Meca
82
83
Al-Inshiqaq
25
Meca
84
84
Ar-Room
60
Meca
30
85
Al-Ankaboot
69
Meca
29
86
Al-Mutaffifin
36
Meca
83
87
Al-Baqara
286
Medina
2
88
Al-Anfal
75
Medina
8
89
Al-i-Imran
200
Medina
3
90
Al-Ahzab
73
Medina
33
91
Al-Mumtahina
13
Medina
60
92
An-Nisa
176
Medina
4
93
Al-Zalzala
8
Medina
99
94
Al-Hadid
29
Medina
57
95
Muhammad
38
Medina
47
96
Ar-Rad
43
Medina
13
97
Al-Rahman
78
Medina
55
98
Al-Insan
31
Medina
76
99
At-Talaq
12
Medina
65
100
Al-Bayyina
8
Medina
98
101
Al-Hashr
24
Medina
59
102
An-Noor
64
Medina
24
103
Al-Hajj
78
Medina
22
104
Al-Munafiqoon
11
Medina
63
105
Al-Mujadila
22
Medina
58
106
Al-Hujraat
18
Medina
49
107
At-Tahrim
12
Medina
66
108
At-Taghabun
18
Medina
64
109
As-Saff
14
Medina
61
110
Al-Jumua
11
Medina
62
111
Al-Fath
29
Medina
48
112
Al-Maeda
120
Medina
5
113
At-Taubah
129
Medina
9
114
An-Nasr
3
Medina
110

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164 versos de Jihad no Alcorão

22 junho, 2013 by José Atento Deixe um comentário

A alguns anos atrás eu lí o livro Moon-o-theism, Religion of a War and Moon God Prophet, em dois volumes, escrito por Yoel Natan.

Neste livro o autor defende uma tese bastante interessante, a de que a chamada “Jihad Maior” (mencionada em Jihad, como definida pela lei islâmica) é uma luta interior na qual uma pessoa boa torna-se um “muçulmano ortodoxo”, pronto a “matar e morrer” (Alcorão 9:111)  “pela causa de Alá”  (Alcorão 2:244). O livro apresenta uma grande quantidade de exemplos como embasamento desta sua tese.

O autor também discute que Maomé forjou a religião-ideologia do islão tendo como base a conexão entre Al-Khidr and Lameque (Al-Khidr é mencionado em um outro artigo).

A conexão entre Lameque e Al-Khidr é a sua propensão para matar, e os pretextos frágeis e lógica distorcida que eles usam para justificar ou racionalizar seus assassinatos. A razão de trazer Lamec e  Al-Khidr juntos é que o Alcorão usa pretextos semelhantes para justificar a matança. Maomé é o segundo Lameque porque ele pensou como Lameque.

Al-Khidr disse que era a vontade de Alá que ele matasse um descrente jovem na esperança de que ele seria substituído por um filho piedoso (leia-se, “muçulmano”). Al-Khidr, provavelmente, ainda disse: “Alá Akbar” quando ele matou o jovem, assim como jihadistas sempre fazem. 

Lameque disse que alguém o tinha ferido, e então ele matou a pessoa que o feriu. Ele minimizou o assassinato dizendo que ele estava com a razão. Afinal, se Caim seria vingado sete vezes, foi apenas apropriado que ele fosse vingado 77 vezes:

Genesis 4: 
23 Disse Lameque a suas esposas,
     “Ada e Zilá, ouvi-me;
      mulheres de Lameque, escutai as minhas palavras.
      Eu matei um homem por me ferir,
      um jovem por me ferir.
24 Se Caim foi vingado sete vezes,
     então Lameque setenta e sete vezes”.

Da mesma forma, Maomé e os jihadistas modernos declaram que, se alguém matar um muçulmano, é como se ele tivesse matado o mundo inteiro:

Por essa causa Nós decretamos para os Filhos de Israel que todo aquele que matar um ser humano por motivo outro que homicídio ou corrupção na terra, será como se ele tivesse matado toda a humanidade … (Alcorão 5:032-033)

Claro, um genocídio dessa magnitude (matando todo o mundo) clama por uma vingança muito grande. Seria então esta uma razão para que os jihadistas não tenham nenhum problema matando muitos civis, pois afinal de contas, eles estão vingando crimes que, pensam eles, aos olhos Alá são tão ruins quanto matar o mundo inteiro. Assim, pouco importa para eles que algumas dezenas de civis sejam mortos, porque eles estão vingando um crime tão grande que dificilmente pode ser imaginado.

Um trecho da capa do livro Moon-o-theism

164 versos de Jihad no Alcorão, compilado por Yoel Natan, 2004, www.Yoel.Info, e publicado em  answeringislam.org. Tradução oriunda de Mídia sem Máscara (out/2012), com referência ao site De Olho na Jihad.

1. Introdução

A. O critério para a seleção de versos de Jihad

Cada um dos 164 versos jihadistas nesta lista foi selecionado com base na clareza e direta referência à Jihad, pelo menos quando considerado em seu contexto imediato. A maioria das passagens listadas menciona uma expedição militar, luta ou distribuição de espólios de guerra. Versos NÃO listados aqui são os que falam de aspectos da Jihad que não são os de incursões, batalhas ou pilhagem, tais como: 

(1) a pobre opinião de Maoméa respeito daqueles que não vão à Jihad, mesmo que sejam física e financeiramente capazes (por exemplo, alguns versos no Alcorão 9:81-96); 
(2) as recompensas celestiais para jihadistas, e 
(3) as muitas menções genéricas de “vitória” encontradas no Alcorão.

Tais versos omitidos podem ser prontamente encontrados muito próximos aos versos de Jihad listados abaixo, no Alcorão.

B. Temas relacionados

Ab-rogação é um tópico recorrente sempre que um verso do Alcorão é discutido. Como regra, versos mais novos a respeito da Guerra Santa, como os Versos da Espada (9:05), ab-rogam versos mais antigos que aconselham tolerância e paz, como 2:256. O Verso da Espada é apenas um dentre os 164 versos de Jihad listados abaixo. Isso mostra que não muitos, se houver algum, dos versos de Guerra Santa nesta lista foram ab-rogados.


A lista dá os versos na ordem em que eles aparecem no Alcorão, então não estão na ordem cronológica de sua criação. Para obter um mais profundo entendimento dos versos, pode-se estudar estes versos em ordem cronológica e também se consultar artigos e comentários a respeito do contexto histórico. Um bom lugar para começar é no artigo do Ver. Richard P. Bailey, “Jihad: The Teaching of Islam From Its Primary Sources – The Quran and Hadith”, (em Inglês) http://www.answering-islam.org/Bailey/jihad.html

II. Lista Horizontal de Versos

Em formato de texto corrido (números em negrito indicam o capítulo; os números que seguem são os versos do capítulo dado):

002:178-179, 190-191, 193-194, 216-218, 244;
003:121-126, 140-143, 146, 152-158, 165-167,169, 172-173, 195;
004:071-072, 074-077, 084, 089-091, 094-095,100-104;
005:033, 035, 082;
008:001, 005, 007, 009-010, 012, 015-017, 039-048,057-060, 065-075;
009:005, 012-014, 016, 019-020, 024-026, 029,036, 038-039, 041, 044, 052, 073, 081, 083,086, 088, 092, 111, 120, 122-123;
016:110;
022:039, 058, 078;
024:053, 055;
025:052;
029:006, 069;
033:015, 018, 020, 023, 025-027, 050;
042:039;
047:004, 020, 035;
048:015-024;
049:015;
059:002, 005-008, 014;
060:009;
061:004, 011, 013;
063:004;
064:014;
066:009;
073:020;
076:008

Em formato de tabela:

 

Os 164 versos de Jihad do Alcorão
Capítulo

 

(Sura)

 

Verso Quantidade de versos na Sura Soma Total
002 178-179, 190-191, 193-194, 216-218, 244 10 10
003 121-126, 140-143, 146, 152-158, 165-167, 169, 172-173, 195 25 35
004 071-072, 074-077, 084, 089-091, 094-095, 100-104, 144 18 53
005 033, 035, 082 3 56
008 001, 005, 007, 009-010, 012, 015-017, 039-048, 057-060, 065-075 34 90
009 005, 012-014, 016, 019-020, 024-026, 029, 036, 038-039, 041, 044, 052, 073, 081, 083, 086, 088, 092, 111, 120, 122-123 27 117
016 110 1 118
022 039, 058, 078 3 121
024 053, 055 2 123
025 052 1 124
029 006, 069 2 126
033 015, 018, 020, 023, 025-027, 050 8 134
042 039 1 135
047 004, 020, 035 3 138
048 015-024 10 148
049 015 1 149
059 002, 005-008, 014 6 155
060 009 1 156
061 004, 011, 013 3 159
063 004 1 160
064 014 1 161
066 009 1 162
073 020 1 163
076 008 1 164

 

III. Lista vertical de versos:

 

Os 164 Versos de Jihad do Alcorão
1 2:178 26 3:156 51 4:103 76 8:57 101 09:029 126 29:69 151 59:05
2 2:179 27 3:157 52 4:104 77 8:58 102 09:036 127 33:15 152 59:06
3 2:190 28 3:158 53 4:141 78 8:59 103 09:038 128 33:18 153 59:07
4 2:191 29 3:165 54 5:033 79 8:60 104 09:039 129 33:20 154 59:08
5 2:193 30 3:166 55 5:035 80 8:65 105 09:041 130 33:23 155 59:14
6 2:194 31 3:167 56 5:082 81 8:66 106 09:044 131 33:25 156 60:09
7 2:216 32 3:169 57 8:001 82 8:67 107 09:052 132 33:26 157 61:04
8 2:217 33 3:172 58 8:005 83 8:68 108 09:073 133 33:27 158 61:11
9 2:218 34 3:173 59 8:007 84 8:69 109 09:081 134 33:50 159 61:13
10 2:244 35 3:195 60 8:009 85 8:70 110 09:083 135 42:39 160 63:04
11 3:121 36 4:071 61 8:010 86 8:71 111 09:086 136 47:04 161 64:14
12 3:122 37 4:072 62 8:012 87 8:72 112 09:088 137 47:20 162 66:09
13 3:123 38 4:074 63 8:015 88 8:73 113 09:092 138 47:35 163 73:20
14 3:124 39 4:075 64 8:016 89 8:74 114 09:111 139 48:15 164 76:08
15 3:125 40 4:076 65 8:017 90 8:75 115 09:120 140 48:16    
16 3:126 41 4:077 66 8:039 91 9:05 116 09:122 141 48:17    
17 3:140 42 4:084 67 8:040 92 9:12 117 09:123 142 48:18    
18 3:141 43 4:089 68 8:041 93 9:13 118 16:110 143 48:19    
19 3:142 44 4:090 69 8:042 94 9:14 119 22:039 144 48:20    
20 3:143 45 4:091 70 8:043 95 9:16 120 22:058 145 48:21    
21 3:146 46 4:094 71 8:044 96 9:19 121 22:078 146 48:22    
22 3:152 47 4:095 72 8:045 97 9:20 122 24:053 147 48:23    
23 3:153 48 4:100 73 8:046 98 9:24 123 24:055 148 48:24    
24 3:154 49 4:101 74 8:047 99 9:25 124 25:052 149 49:15    
25 3:155 50 4:102 75 8:048 100 9:26 125 29:006 150 59:02    

 

IV. Excertos de versos:
 

 

Os 164 Versos de Jihad do Alcorão
Excerto de 2:178-179
Grupo 1, Contagem 1+2
[2.178]… está-vos preceituado o talião para o homicídio… [2.179] … Tendes, no talião, a segurança da vida, ó sensatos, para que vos refreeis.
Excerto de 2:190-191
Grupo 2, Contagem 3+4
[2.190] … Combatei, pela causa de Alá, aqueles que vos combatem…[2.191] Matai-os onde quer se os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos.
Excerto de 2:193-194
Grupo 3, Contagem 5+6
[193]… E combatei-os …[194]… A quem vos agredir, rechaçai-o, da mesma forma…
Excerto de 2:216-218
Grupo 4, Contagem 7-9
[2.216] Está-vos prescrita a luta…[2.217]… A luta durante este mês é um grave pecado; porém, desviar os fiéis da senda de Alá, negá-Lo, privar os demais da Mesquita Sagrada e expulsar dela (Makka) os seus habitantes é mais grave ainda, aos olhos de Alá, porque a perseguição é pior do que o homicídio. [2.218]… ombateram pela causa de Alá…
Excerto de 2:244
Grupo 5, Contagem 10
… Combatei pela causa de Alá.
Excerto de 3:121-126
Grupo 6, Contagem 11-16
[3.121]… assinalar aos fiéis a sua posição no campo de batalha…[3.122] quando dois grupos dos teus pensaram em acovardar-se [de lutar a Jihad]…[3.123]… Sem dúvida que Alá vos socorreu, em Badr…[3.124]…[3.125] Sim! Se fordes perseverantes, temerdes a Alá, e se vos atacarem imediatamente, vosso Senhor vos socorrerá, com cinco mil anjos bem treinados. [3.126] … Sabei que o socorro só emana de Alá…
Excerto de 3:140-143
Grupo 7, Contagem 17-20
[3.140] Quando receberdes algum ferimento, sabei que os outros já sofreram ferimento semelhante. E tais dias ( de infortúnio) são alternados, entre os humanos, para que Alá Se assegure dos fiéis e escolha, dentre vós, os mártires…[3.141] … E (assim faz) Alá para purificar os fiéis e aniquilar os incrédulos. [3.142] Pretendeis, acaso, entrar no Paraíso, sem que Alá Se assegure daqueles, dentre vós, que combatem e são perseverantes? [3.143] Aneláveis a morte antes de vos terdes deparado com ela. Viste-la, então, como os vossos próprios olhos!
Excerto de 3:146
Grupo 8, Contagem 21
Quantos profetas e, com eles, quantos grupos lutaram [Jihad]pela causa de Alá, sem desanimarem com o que lhes aconteceu; não se acovardaram, nem se renderam! Alá aprecia os perseverantes [na Jihad].
Excerto de 3:152-158
Grupo 9, Contagem 22-28
[3.152]… com a Sua anuência, aniquilastes os incrédulos …[3.153] o Mensageiro ia pela retaguarda, incitando-vos ao combate… [3.154]… Se houvéssemos tido escolha, não teríamos sido chacinados. Dize-lhes: Sabei que, mesmo que tivésseis permanecido nas vossas casas, certamente, àqueles dentre vós, aos quais estava decretada a morte, esta apareceria, no local de sua morte… [3.155] Aqueles que desertaram, no dia do encontro dos dois grupos, foram seduzidos por Satanás…[3.156] Ó fiéis, não sejais como os incrédulos, que dizem de seus irmãos, quando estes viajam pela terra ou quando estão em combate: Se tivessem ficado conosco, não teriam morrido, nem sido assassinados!…[3.157]… Mas, se morrerdes ou fordes assassinados pela causa de Alá, sabei que a Sua indulgência e a Sua clemência são preferíveis a tudo quando possam acumular. [3.158] …E sabei que, tanto se morrerdes, como ser fordes assassinados, sereis congregados ante Alá.
Excerto de 3:165-167
Grupo 10, Contagem 29-31
[3.165]… Qual! Ando sofreis um revés do adversário, embora inflijais outro duas vezes maior [durante a Jihad]…[3.166]… no dia do encontro das duas hostes ([a Batalha de Uhud)…[3.167]… Vinde lutar pela causa de Alá, ou defender-vos…. Se soubéssemos combater, seguir-vos-íamos!…
Excerto de 3:169
Grupo 11, Contagem 32
E não creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Alá estejam mortos; ao contrário, vivem, agraciados, ao lado do seu Senhor [ou seja, agraciados com suas 72 virgens no Paraíso];
Excerto de 3:172-173
Grupo 12, Contagem 33+34
[3.172] … mesmo feridos, atendem a Alá e ao Mensageiro. Para os benfeitores e tementes, dentre eles, haverá uma magnífica recompensa. [3.173] São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Alá nos é suficiente. Que excelente Guardião!
Excerto de 3:195
Grupo 13, Contagem 35
… àqueles que foram expulsos… e sofreram pela Minha causa… introduzirei em jardins, abaixo dos quais corres os rios, como recompensa de Alá. Sabei que Alá possui a melhor das recompensas.
Excerto de 4:071-072
Grupo 14, Contagem 36+37
[4.71] … avançai por destacamentos, ou avançai em massa [para a guerra]. [4.72] … há alguns retardatários [da Jihad] … não estarmos presentes [na Jihad].
Excerto de 4:074-077
Grupo 15, Contagem 38-41
[4.74] Que combatam pela causa de Alá aqueles dispostos a sacrificar a vida terrena pela futura, porque a quem combater pela causa de Alá, quer sucumba, quer vença, concederemos magnífica recompensa. [4.75] … combater pela causa de Alá… [4.76] OS fiéis combatem pela causa de Alá; os incrédulos, ao contrário, combatem pela do sedutor. Combatei, pois, os aliados de Satanás… [4.77] … Mas quando lhes foi prescrita a luta… Ó Senhor nosso, por que nos prescreves a luta?…
Excerto de 4:084
Grupo 16, Contagem 42
Luta, pois, pela causa de Alá esforça-te em estimular os fiéis… quisesse Alá, conteria a fúria dos incrédulos…
Excerto de 4:089-091
Grupo 17, Contagem 43-45
[4.89] … Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado… e se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis… [4.90] Alá não vos faculta combatê-los. [Parece que Allah não permite que lutem contra povos amigos de Muçulmanos]. [4.91]… capturai-os e matai-os, onde quer que os acheis…
Excerto de 4:094-095
Grupo 18, Contagem 46+47
[4.94]… quando viajardes pela causa de Alá… [4.95] … àqueles que sacrificam os seus bens e suas vidas pela causa de Alá; Ele concede maior dignidade àqueles que sacrificam os seus bens e suas vidas do que aos que permanecem (em suas casas). [i.e. aos Jihadistas]
Excerto de 4:100-104
Grupo 19, Contagem 48-52
… quem abandonar seu lar, migrando pela causa de Alá e de Seu Mensageiro, e for surpreendido pela morte, sua recompensa caberá à Alá…[4.101] não sereis recriminados por abreviardes as orações, temendo que vos ataquem os incrédulos; em verdade, eles são vossos inimigos declarados. [4.102que uma parte deles tome de suas armas e a pratique contigo; e, quando se prostrarem, que a outra se poste na retaguarda…[4.103] E quando tiverdes concluído a oração, mencionai Alá, quer estejais de pé, sentados, ou deitados. Porém, quando estiverdes fora de perigo, observai a devida oração, porque ela é uma obrigação, prescrita aos fiéis para ser cumprida em seu devido tempo.[4.104]… E não desfaleçais na perseguição ao inimigo…
Excerto de 4:141
Grupo 20, Contagem 53
Que vos espreitam e dizem, quando Alá vos concede uma vitória (na Jihad).
Excerto de 5:033
Grupo 21, Contagem 54
O castigo, para aqueles que lutam contra Alá e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos.
Excerto de 5:035
Grupo 22, Contagem 55
Ó fiéis, temei a Alá, tratai de acercar-vos d’Ele e lutai (Jihad) pela Sua causa, quiçá assim prosperareis.
Excerto de 5:082
Grupo 23, Contagem 56
Constatarás que os piores inimigos dos fiéis, entre os humanos, são os Alá e os idólatras. [compare com 5:64]
Excerto de 8:001
Grupo 24, Contagem 57
… Os espólios [de Guerra] pertencem a Alá e ao Mensageiro…
Excerto de 8:005
Grupo 25, Contagem 58
Tal como, em verdade, quando o teu Senhor te ordenou abandonar o teu lar, embora isso desgostasse alguns dos fiéis.
Excerto de 8:007
Grupo 26, Contagem 59
…Recordai-vos de que, quando Alá vos prometeu que teríeis de combater um dos dois grupos, desejastes enfrentar o desarmado. E Alá quis fazer prevalecer a verdade, com as Suas palavras, e exterminar os incrédulos,
Excerto de 8:009-010
Grupo 27, Contagem 60+61
[8.9]… Reforçar-vos-ei [na Jihad] com mil anjos, que vos chegarão paulatinamente. [veja 8:012]. [8.10] … Sabei que o socorro só emana de Alá, porque é Poderoso, Prudentíssimo.
Excerto de 8:012
Grupo 28, Contagem 62
E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fiéis! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos!
Excerto de 8:015-017
Grupo 29, Contagem 63-65
[8.15] … quando enfrentardes (em Jihad) os incrédulos, não lhes volteis as costas. [8.16] …a menos que seja por estratégia… [8.17] Vós que não os aniquilastes, (ó muçulmanos)! Foi Alá quem os aniquilou; e apesar de seres tu (ó Mensageiro) quem lançou (areia), o efeito foi causado por Alá. [Allah recebe o crédito pela Jihad]…
Excerto de 8:039-048 Grupo 30, Contagem 66-75
[8.39] Combatei-os até terminar a intriga, e prevalecer totalmente a religião de Alá. [8.40] Mas, no caso de se recusarem, sabei que Alá é vosso Protetor…[8.41] tudo quanto adquirirdes de despojos, a quinta parte pertencerá a Alá, ao Mensageiro e aos seus parentes, aos órfãos, aos indigentes e ao viajante…[8.42]… e os enfrentastes para que Alá cumprisse Sua decisão prescrita, a fim de que perecessem aqueles que, com razão, deveriam sucumbir…[8.43]… Alá te fez crer (o exército inimigo) em número reduzido, porque, se te tivesse feito vê-lo numeroso, terias desanimado…[8.44]… quando os enfrentastes, e Ele os fez parecer, aos vossos olhos, pouco numerosos; Ele vos dissimulou aos olhos deles…[8.45]… quando vos enfrentardes com o inimigo, sede firmes e mencionai muito Alá, para que prospereis….[8.46]… E obedecei a Alá e ao Seu Mensageiro e não disputeis entre vós…[8.47]… E não sejais como aqueles que saíram de suas casas por petulância e ostentação, para desviar os outros da senda de Alá…[8.48]… Satanás lhes abrilhantou as ações e lhes disse: hoje ninguém poderá vencer-nos, porque estou do vosso lado; porém, quanto os dois grupos se enfrentaram, girou sobre seus calcanhares e disse: Estou isento de tudo quanto vos suceda, porque eu vejo o que vós não vedes…
Excerto de 8:057-060 Grupo 31, Contagem 76-79
Se os dominardes na guerra, dispersai-os, juntamente com aqueles que os seguem, para que meditem. E se suspeitas da traição de um povo, rompe o teu pacto do mesmo modo, porque Alá não estima os traidores. E não pensem os incrédulos que poderão obter coisas melhores (do que os fiéis). Jamais o conseguirão. Mobilizai tudo quando dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Alá e vosso, e se intimidarem ainda outros que não conheceis, mas que Alá bem conhece. Tudo quanto investirdes na causa de Alá, ser-vos á retribuído e não sereis defraudados.
Excerto de 8:065-075 Grupo 32, Contagem 80-90
[8.65] Ó Profeta, estimula os fiéis ao combate. Se entre vós houvesse vinte perseverantes, venceriam duzentos, e se houvessem cem, venceriam mil do incrédulos, porque estes são insensatos. [8.66] … se entre vós houvesse cem perseverantes, venceriam duzentos; e se houvesse mil, venceriam dois mil… [8.67] Não é dado a profeta algum fazer cativos, antes de lhes haver subjugado inteiramente a região… [8.68] … er-vos-ia açoitado um severo castigo, pelo que havíeis arrebatado (de resgate)… [8.69] Desfrutai, pois, de tudo quanto conseguis [dos espólios de guerra] um lícito e temei a Alá, porque Alá é Indulgente, Misericordiosíssimo….[8.70] Ó Profeta, dize aos cativos que estão e vosso poder: Se Alá descobrir sinceridade em vossos corações, conceder-vos-á algo melhor do que aquilo que vos foi arrebatado e vos perdoará…[8.71] Mas se intentarem atraiçoar-te, como atraiçoaram antes Alá, Ele os deixará nas tuas mãos…[8.72] Os fiéis que migraram e sacrificaram seus bens e pessoas pela causa de Alá…[8.73] Quanto aos incrédulos, são igualmente protetores uns aos outros; e se vós não o fizerdes (protegerdes uns aos outros), haverá intriga e grande corrupção sobre a terra. [8.74] Quanto aos fiéis que migraram e combateram pela causa de Alá… estes são os verdadeiros fiéis…[8.75] E aqueles que creram depois, migraram e combateram junto a vós…
Excerto de 9:005 Grupo 33, Contagem 91
Mas quanto os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Alá é Indulgente, Misericordiosíssimo.
Excerto de 9:012-014 Grupo 34, Contagem 92-94
[9.12] … combatei os chefes incrédulos…[9.13] Acaso, não combateríeis…[9.14] Combatei-os! Alá os castigará, por intermédio das vossas mãos, aviltá-los-á e vos fará prevalecer sobre eles, e curará os corações de alguns fiéis.
Excerto de 9:016 Grupo 35, Contagem 95
… aqueles, dentre vós, que lutarão [em Jihad]
Excerto de 9:019-020 Grupo 36, Contagem 96+97
[9.19] … lutam pela causa de Alá?… [9.20]… migrarem e sacrificarem seus bens e suas pessoas pela causa [Jihad] de Alá…
Excerto de 9:024-026 Grupo 37, Contagem 98-100
[9.24] Dize-lhes: Se vossos pais, vossos filhos, vossos irmãos, vossas esposas, vossa tribo, os bens que tenhais adquirido, o comércio, cuja estagnação temeis, e as casas nas quais residis, são-vos mais queridos do que Alá e Seu Mensageiro, bem como a luta por Sua causa, aguardai, até que Alá venha cumprir os Seus desígnios. Sabei que Ele não ilumina os depravados. Alá vos socorreu em muitos campos de batalha – como aconteceu no dia de Hunain, quando vos ufanáveis da vossa maioria que de nada vos serviu; e a terra, com toda a sua amplitude, pareceu-vos pequena para empreenderdes a fuga. Então, Alá infundiu a paz ao Seu Mensageiro e aos fiéis, e enviou tropas – que não avistastes – e castigou os incrédulos; tal é a recompensa dos que não crêem.
Excerto de 9:029 Grupo 38, Contagem 101
Combatei aqueles que não crêem em Alá e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Alá e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya.
Excerto de 9:036 Grupo 39, Contagem 102
… combatei unanimemente os idólatras, tal como vos combatem…
Excerto de 9:038-039
Grupo 40, Contagem 103+104
[9.38] … partirdes para o combate pela causa de Alá [Jihad] [9.39] Se não marchardes (para o combate), Ele vos castigará dolorosamente, suplantar-vos-á por outro povo, e em nada podereis prejudicá-Lo
Excerto de 9:041 Grupo 41, Contagem 105
Quer estejais leve ou fortemente (armados), marchai (para o combate) e sacrificai vossos bens e pessoas pela causa de Alá!
Excerto de 9:044 Grupo 42, Contagem 106
…Quer estejais leve ou fortemente (armados), marchai (para o combate) e sacrificai vossos bens e pessoas…
Excerto de 9:052
Grupo 43, Contagem 107
…Alá vos inflija o Seu castigo, ou então o faça por nossas mãos…
Excerto de 9:073 Grupo 44, Contagem 108
…combate os incrédulos e os hipócritas, e sê implacável para com eles!…
Excerto de 9:081 Grupo 45, Contagem 109
…os que permaneceram regozijavam-se de terem ficado em seus lares e recusado sacrificar os seus bens e pessoas pela causa de Alá; disseram: Não partais durante o calor!…
Excerto de 9:083
Grupo 46, Contagem 110
… Jamais partireis comigo, nem combatereis junto a mim contra inimigo algum [em Jihad]…
Excerto de 9:086
Grupo 47, Contagem 111
… Crede em Alá e lutai junto ao Seu Mensageiro!
Excerto de 9:088
Grupo 48, Contagem 112
… o Mensageiro e os fiéis que com ele sacrificaram seus bens [em Jihad]…
Excerto de 9:092
Grupo 49, Contagem 113
Assim como forma considerados (isentos) aqueles que se apresentaram a ti, pedindo que lhes arranjasses montaria, e lhes disseste: Não tenho nenhuma para proporcionar-vos; voltaram com os olhos transbordantes de lágrimas, por pena de não poderem contribuir [com a Jihad].
Excerto de 9:111 Grupo 50, Contagem 114
… Combaterão pela causa de Alá, matarão e serão mortos….
Excerto de 9:120
Grupo 51, Contagem 115
devido à sede, fome ou fadiga, pela causa de Alá [Jihad], todo o dano causado aos incrédulos e todo o dano recebido do inimigo ser-lhes-á registrado como boa ação…
Excerto de 9:122-123 Grupo 52, Contagem 116+117
[9.122] Não devem todos os fiéis, de uma só vez, sair para o combate; deve permanecer uma parte de cada coletividade, para instruir-se na fé… [9.123] … combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós…
Excerto de 16:110
Grupo 53, Contagem 118
… combateram pela fé e perseveraram…
Excerto de 22:039
Grupo 54, Contagem 119
… Ele permitiu (o combate) aos que foram atacados…
Excerto de 22:058
Grupo 55, Contagem 120
… Aqueles que migraram pela causa de Alá e forma mortos, ou morreram, serão infinitamente agraciados por Ele…
Excerto de 22:078 Grupo 56, Contagem 121
… E combatei com denodo pela causa de Alá; Ele vos elegeu. E não vos impôs dificuldade…
Excerto de 24:053
Grupo 57, Contagem 122
… Juraram solenemente por Alá que se tu lhes ordenasses (marcharem para o combate) iriam (veja 24:055)]…
Excerto de 24:055
Grupo 58, Contagem 123
Alá prometeu, àqueles dentre vós que crêem e praticam o bem, fazê-los herdeiros da terra [como recompensa pela Jihad (veja 24:053)]…
Excerto de 25:052
Grupo 59, Contagem 124
… combate-os com denodo…
Excerto de 29:006 Grupo 60, Contagem 125
… Quanto àquele que lutar pela causa [Jihad] de Alá, o fará em benefício próprio…
Excerto de 29:069 Grupo 61, Contagem 126
…(como para) aqueles que se esforçam duramente [na Jihad] para nós. [Allah]…
Excerto de 33:015
Grupo 62, Contagem 127
quanto àqueles que diligenciam por Nossa causa [Jihad], encaminhá-los-emos pela Nossa senda…
Excerto de 33:018 Grupo 63, Contagem 128
… e não vão à luta, a não ser para permanecerem por pouco tempo…
Excerto de 33:020 Grupo 64, Contagem 129
… se os partidos tivessem voltado (a atacar), teriam anelado viver…
Excerto de 33:023 Grupo 65, Contagem 130
há homens [Jihadistas] que cumpriram o que haviam prometido, quando da sua comunhão com Alá; há-os que o consumaram (ao extremo), e outros que esperam [por morrer em combate]…
Excerto de 33:25-27 Grupo 66, Contagem 131-133
Alá rechaçou os incrédulos que, apesar da sua fúria, não tiraram vantagem alguma; basta Alá aos fiéis, no combate, porque Alá é potente, poderosíssimo! E (Alá) desalojou de suas fortalezas os adeptos do Livro, que o (inimigo) apoiaram, e infundiu o terror em seus corações. Matastes uma parte e capturastes outra. E (depois disso) vos fez herdeiros de sua cidade, de suas casas, seus bens e das terras que nunca havíeis pisado (antes)
Excerto de 33:050 Grupo 67, Contagem 134
… Ó Profeta, em verdade, tornamos lícitas, para ti as esposas que tenhas dotado, assim como as que a tua mão direita possui (cativas)…[mulheres capturadas durante da Jihad]
Excerto de 42:039 Grupo 68, Contagem 135
E que, quando são afligidos por um erro opressivo, sabem defender-se.
Excerto de 47:004 Grupo 69, Contagem 136
… E quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros…. Ele mesmo ter-Se-ia livrado deles; porém, (facultou-vos a guerra) para que vos provásseis mutuamente…
Excerto de 47:020 Grupo 70, Contagem 137
… quando é revelada uma surata peremptória, em que se menciona o combate [Jihad]…
Excerto de 47:035
Grupo 71, Contagem 138
Não fraquejeis (ó fiéis), pedindo a paz, quando sois superiores; sabei que Alá está convosco e jamais defraudará as vossas ações.
Excerto de 48:15-24
Grupo 72, Contagem 139-148
Quando marchardes para vos apoderardes dos despojos, os que ficarem para trás vos dirão: Permiti que vos sigamos! Pretendem trocar as palavras de Alá. Dize-lhes: Jamais nos seguireis, porque Alá já havia declarado (isso) antes. Então vos dirão: Não! É porque nos invejais. Qual! É que não compreendem, senão poucos. Dize aos que ficaram para trás, dentre os beduínos: Sereis convocados para enfrentar-vos com um povo dado à guerra; então, ou vós os combatereis ou eles se submeterão. E se obedecerdes, Alá vos concederá uma magnífica recompensa; por outra, se vos recusardes, como fizestes anteriormente, Ele vos castigará dolorosamente. Não terão culpa o cego, o coxo, o enfermo. Quanto àquele que obedecer a Alá e ao Seu Mensageiro, Ele o introduzirá em jardins, abaixo dos quais correm os rios; por outra, quem desdenhar, será castigado dolorosamente. Alá Se congratulou com os fiéis, que te juraram fidelidade, debaixo da árvore. Bem sabia quanto encerravam os seus corações e, por isso infundiu-lhes o sossego e os recompensou com um triunfo imediato, bem como com muitos ganhos que obtiveram, porque Alá é Poderoso, Prudentíssimo. Alá vos prometeu muitos ganhos, que obtereis, ainda mais, adiantou-vos estes e conteve as mãos dos homens, para que sejam um sinal para os fiéis e para guiar-vos para uma senda reta. E outros ganhos que não pudestes conseguir, Alá os conseguiu, e Alá é Onipotente. E ainda que o incrédulos vos combatessem, certamente debandariam, pois não achariam protetor nem defensor. Tal foi a lei de Alá no passado; jamais acharás mudanças na lei de Alá. Ele foi Quem conteve as mãos deles, do mesmo modo como conteve as vossas mãos no centro de Makka, depois de vos ter feito prevalecer sobre eles; sabei que Alá bem vê tudo quanto fazeis.
Excerto de 49:015 Grupo 73, Contagem 149
Somente são fiéis aqueles que … sacrificam os seus bens e as suas pessoas pela causa de Alá…
Excerto de 59:002
Grupo 74, Contagem 150
… destruíram as suas casas com suas próprias mãos [i.e. Os Muçulmanos destruíram a casa dos Judeus] …
Excerto de 59:5-8
Grupo 75, Contagem 151-154
(Ó muçulmanos), ficai sabendo que, se cortardes as tamareiras tenras ou se as deixardes de pé, fá-lo-eis com o beneplácito de Alá, e para que Ele avilte os depravados. Tudo quanto Alá concedeu ao Seu Mensageiro, (tirado) dos bens deles (dos Bani Annadhir), não tivestes de fazer galopar cavalo ou camelo algum para conseguir (para transportar). Alá concede aos Seus mensageiros o predomínio sobre quem Lhe apraz, porque Alá é Onipotente. Tudo quanto Alá concedeu ao Seu Mensageiro, (tomado) dos moradores das cidades, corresponde a Alá, ao Seu Mensageiro e aos seus parentes, aos órfãos, aos necessitados e aos viajantes; isso, para que (as riquezas) não sejam monopolizadas pelos opulentos, dentre vós. Aceitai, pois, o que vos der o Mensageiro, e abstende-vos de tudo quanto ele vos proíba. E temei a Alá, porque Alá é Severíssimo no castigo. (E também corresponde uma parte) aos pobres migrantes (maquenses), que foram expatriados e despojados dos seus bens, que procuram a graça de Alá e a Sua complacência, e secundam Alá e Seu Mensageiro; estes são os verazes.
Excerto de 59:014 Grupo 76, Contagem 155
Eles não vos combaterão (mesmo) em conjunto, senão em cidades fortificadas, ou por detrás das muralhas…
Excerto de 60:009 Grupo 77, Contagem 156
Alá vos proíbe tão-somente entrar em privacidade com aqueles que vos combateram na religião…
Excerto de 61:004 Grupo 78, Contagem 157
Em verdade, Alá aprecia aqueles que combatem, em fileiras, por Sua causa, como se fossem uma sólida muralha.
Excerto de 61:011
Grupo 79, Contagem 158
… sacrifiqueis os vossos bens e pessoas pela Sua causa…
Excerto de 61:013 Grupo 80, Contagem 159
… o socorro de Alá e o triunfo imediato [na Jihad]…
Excerto de 63:004
Grupo 81, Contagem 160
… São os inimigos; cuida-te, pois, deles. Que Alá os maldiga! [Este verso incita a Jihad contra Muçulmanos que são chamados de ‘hipócritas’]
Excerto de 64:014
Grupo 82, Contagem 161
…em verdade, tendes adversários entre as vossas mulheres e os vossos filhos. Precavei-vos, pois, deles. [colaboradores com o inimigo; especialmente mulheres que foram espólio de guerra]…
Excerto de 66:009
Grupo 83, Contagem 162
combate com denodo os incrédulos e os hipócritas, e sê inflexível para com eles, pois a sua morada será o inferno…
Excerto de 73:020
Grupo 84, Contagem 163
… outros, que combatem pela causa de Alá [Jihad]…
Excerto de 76:008
Grupo 85, Contagem 164
 
V. Texto completo dos Versos (não apresentado no texto em português)

VI. Footnotes

1 This list was compiled based on the examination of similar lists, the major ones being:

  1. Richardson, Don. Secrets of the Koran. Regal, Venture, California 2003, Appendix B, p. 254, “The Koran‘s 109 War Passages,”
  2. Winn, Craig. “What did Muhammad have to say about…,” www.ProphetOfDoom.net, accessed 3 May 2004,
  3. Bailey, Rev. Richard P. “Jihad: The Teaching of Islam From Its Primary Sources–The Quran and Hadith,” http://Answering-Islam.org/Bailey/jihad.html, accessed 4 May 2004, and
  4. Various chapters of Goel, Sita Ram. The Calcutta Quran Petition, Voice Of India, New Delhi 1999, 3rd edition (online: www.voi.org/books).

2 To make the text more readable, consider using the Browser’s View Menu Text Size option. Also, a version of this list with different formatting is found at: www.Angelfire.com/Moon/YoelNatan/KoranWarPassagesFormat.htm.

3 Various English translations of the Koran can be found online, e.g. at www.QuranBrowser.com.

4 Copyright © 2004 by Yoel Natan. This list may be distributed and printed freely with proper attribution: “Compiled by Yoel Natan, 2004, www.Yoel.Info.” If you modify this list, please mention Yoel Natan, 2004, www.Yoel.Info, in a footnote. Thank-you!           

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