Esse é o texto de um vídeo que foi produzido em outubro de 2024. O problema é mais atual do que nunca!
Em março do ano passado (2023), eu escrevi um artigo intitulado Canadá: mais de 70 igrejas queimadas … e as elites aplaudem. Estamos em outubro de 2024 e chega a notícia de que já passam de cem as igrejas incendiadas e vandalizadas no Canadá. O vídeo mostra a última igreja a ser incendida, a Catedral de Nodre Dame, na cidade de Trois Rivière, na Província de Quebec.
Isso não é de se admirar. Apenas no último ano, entraram no Canadá 2,2 milhões de imigrantes, entre imigrantes legais, estudantes internacionais, trabalhadores temporários e requerentes de asilo. Quatro vezes mais do que há dois anos. Isso, sem contar com os ilegais! Dentre esses imigrantes, legais e ilegais, uma enorme quantidade de muçulmanos, interessados, ativamente ou passivamente, na implantação gradual da lei islâmica e transformação do Canadá em um país islâmico. E, claro, junto com os seus aliados da extrema-esquerda, os islamistas também têm na queima de igrejas um esporte, pois ambos odeiam o cristianismo.
O mesmo que acontece no Canadá, acontece também em países da Europa Ocidental, a França sendo aquele que registra o maior número de incidentes nos quais as igrejas têm essa mania de se incendiarem, ninguém sabe como. Pelos menos, a grande imprensa mostra não ter muito interesse nisso, e, simplesmente, omite os incêndios. Ficamos sabendo deles apenas pelas mídias sociais alternativas, o que irrita os políticos do chamado “Sistema.” E no Canadá e em alguns países da Europa, quem especular na sua conta no Instagram pode levar uma multa, ou mesmo ser preso por isso.
Apesar da linha oficial ser de que a origem desses incêndios se deve a “reformas” sendo feitas nas igrejas, ou mesmo combustão espontânea, muitos suspeitam outro motivo pelo qual tantas igrejas estão tendo problemas com incêndios. Não seria vandalismo?
A última igreja a ser incinerada foi a Igreja da Imaculada Conceição, em Saint-Omer, construída em 1859 e sobreviveu as duas guerras mundiais. No mês passado, foi a Catedral de Rouen. Novamente, culpou-se a renovação, semelhante ao incêndio da grande Catedral de Notre Dame, em Paris, anos atrás.
Quem está fazendo essas renovações? Crianças de cinco anos de idade armadas de lança-chamas?
Uma mensagem no X chamou a atenção à magnitude do problema:
- Em 2018, Catedral Pointoise (Século XIII) e outras 32 igrejas.
- Em 2019, a Catedral de Lavaur (Século XIII), de Saint-Sulpice (Século XVII) e de Notre Dame (Século XII), e outras 22 igrejas.
- Em 2020, as catedrais de Nantes (Século XVII) e Rennes (Século XV).
- Em 2023, após uma pausa durante pandemia do COVID, 23 igrejas.
- Em 2024, até o momento, 13 igrejas.
Em recente artigo no The Spectator, Rupert Shortt, um autor e jornalista especializado na perseguição global aos cristãos e autor de “ Cristianofobia, uma fé sob ataque, coloca o problema sob a ótica da crescente perseguição que cristãos vêm sendo vítimas na Europa. Ele afirma, sem medo, que os islamitas estão a atacar e a queimar igrejas francesas a um ritmo médio de dois ataques por dia.
As autoridades e a mídia escondem a identidade dos vândalos. Naqueles raros casos em que a identidade muçulmana (ou “migrante”) dos destruidores é vazada, eles são apresentados como sofrendo de problemas de saúde mental. Coitados.
Existe um mapa que mostra todas as igrejas incendiadas e vandalizadas na França desde 2018. Recentemente, a autoproclamada agência verificadora de fatos Snope, de tendência esquerdista, publicou um artigo usando de jogo de palavras para refutar o mapa alegando que as igrejas mostradas nele não foram totalmente destruídas, que muitas foram apenas vandalizadas. Sim, mas é exatamente isso o que o mapa mostra! E esse é um truque que estas agências verificadora de fatos fazem para tentar esconder aquilo que não gostam: elas se atêm a um detalhe chamando-o de falso ao mesmo tempo que ignoram o problema em si.
Quando algo foi noticiado sobre o incêndio da igreja em Saint-Omer, veio à tona que o incendiário é conhecido pelas autoridades “por atos semelhantes” no passado. Ele havia sido recentemente libertado da prisão, depois de cumprir pena por uma série de ataques incendiários em dez igrejas no norte da França.
Como seria a reação das autoridades e da imprensa se isso estivesse acontecendo contra mesquitas? Eu aposto que estaríamos sendo bombardeados sobre como os europeus brancos são racistas, e como as minorias se sentem ostracizadas e com medo.
Mas o que leva pessoas a incendiarem igrejas? Os motivos podem ser dos mais diversos. Existem aqueles que se sentem justificados por adotarem algum ultraje, por algo que nunca os afetou, como o incêndio da Igreja da Encarnação, na Flórida, ano passado, provocado por um ativista pró-aborto que se sentiu ofendido pela posição da Igreja Católica em favor da vida. Existe a ideologia marxista que é anticristã, na teoria e na prática, basta rever a destruição das igrejas, à nível industrial, na antiga União Soviética. E, mais recentemente, penetrando no Ocidente, o ódio islâmico contra igrejas e contra as cruzes nelas elevadas.
O ódio islâmico contra símbolos religiosos de outras religiões é uma herança direta de Maomé, que, ao conquistar militarmente a cidade de Meca, destruiu todas as representações da religiões da Arábia existentes na Caaba (ou seja, destruiu todos os símbolos religiosos dos outros).
Após isso, a lei islâmica Sharia estabeleceu como deveria ser o tratamento dos cristãos e judeus vivendo sob o jugo do islamismo. Nas chamadas Condições de Umar, a Sharia estabelece que cristãos são proibidos de construir, nas suas cidades ou arredores, novos mosteiros, igrejas, conventos, ou célula para monges, e nem consertá-los, de dia ou de noite, mesmo que eles caiam em ruinas. Cristãos são proibidos de mostrar suas cruzes ou os seus livros nas estradas ou mercados dos muçulmanos.
Vejamos agora um exemplo recente. No Egito, uma universidade reeditou um livro que confirma a proibição da construção de novas igrejas bem como a reconstrução de igrejas, mesmo que tenham sido destruídas de forma injusta:
O xeique Abdul Rahman al-Naquib, um “professor” da Universidade de Mansoura, uma das maiores instituições educacionais estatais do Egito, supervisionou a anotação (por um “pesquisador islâmico”) e a reedição do livro em questão, escrito por volta de 1760 pelo xeique Ahmad al-Damanhouri. Fiel ao seu título extravagante, “Estabelecendo o argumento deslumbrante para a demolição de igrejas no Egito e no Cairo”, o livro inteiro é dedicado a enfatizar que as igrejas não têm lugar no Egito — uma nação cristã conquistada pelo islamismo no século VII — e, portanto, devem ser demolidas onde e quando forem encontradas.
O xeique al-Damanhouri escreveu este livro depois que alguns coptas começaram a construir uma nova igreja no Cairo, irritando assim os muçulmanos. O xeque, então Grande Imame de Al-Azhar, foi questionado sobre a construção e reforma de igrejas, e ele confirmou (em uma fatwa) que isso era proibido de acordo com todas as quatro escolas de pensamento islâmico (Hanafi, Shafi’i, Maliki e Hanbali). Ele também disse que não é permitido reconstruir uma igreja que tenha sido destruída — mesmo que tenha sido injustamente destruída.
O que se pode esperar desta aliança louca entre a parte mais radical da esquerda com o islamismo, no seu desejo comum de destruir a herança cristã da nossa civilização?
Será que a parte mais moderada da esquerda pode dar um basta nisso, ou ela está apenas calada, torcendo pelo sucesso dos radicais?
Enquanto isso, resta a nós, cristãos ou não, chamar atenção para o que vem acontecendo. Isso tudo é apenas o prenúncio do que irá acontecer se os islamitas crescerem significativamente em número. Basta analisar a “lei dos números”:
Quando em minoria: “o islamismo é a religião da paz”
Quando em minoria significativa: “queremos Sharia para reger apenas as nossas comunidades islâmicas”
Quando em maioria: “submeta-se à Sharia ou aguente as consequências”
Se você tem dúvidas sobre isso, analise a situação das minorias religiosas nos países de maioria muçulmana.
/095(e)-Igrejas-queimadas-perseguicao-Canada-Europa
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