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Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Dawa

Erros internos, numéricos e científicos no Alcorão e nas Tradições de Maomé, ou seja o islão é mais furado que queijo suiço (vídeo 23)

16 agosto, 2020 by José Atento Deixe um comentário

A questão toda é: se muçulmanos correm para apagar, esconder ou reinterpretar o que existe de ilógico e inconsistente (errado!) no Alcorão e na Suna (tradições de Maomé), quando isso é vexaminoso para eles, porque eles não reinterpretam as passagens relativas às mulheres, às punições desumanas, à Jihad e ao tratamento dos não-muçulmanos? Medo de serem acusados de se tornarem ex-muçulmanos (apóstatas) e serem mortos? Mas, o islamismo não é a religião da paz? Por que mentir para defender o que está errado?

Bitchute: https://www.bitchute.com/video/uaSCeeZm0Go1/;
3Speak: https://3speak.online/watch?v=infielatento/pxgqefjk&utm_source=studio&jwsource=cl
YouTube: https://youtu.be/Eomii7Z8Njg

Os erros no Alcorão e nas tradições de Maomé (suna) podem ser divididos em três grupos.

  1. Contradições históricas (quando afirmam-se fatos sabidamente errados … Alá não sabe história?), assunto discutido em Erros históricos e anacronismos do Alcorão provam que ele é humano e não divino (vídeo 22);
  2. Contradições internas e numéricas (aparentes contradições e quando os números discordantes são apresentados aqui e alí … Alá não sabe somar e nem revisar seu texto?); e,
  3. Contradições científicas (quando afirmaçãos vão de encontro às verdades científicas (ou espelham o conhecimento da época), ou quando afirmações totalmente soltas no ar são usadas para se tentar mostrar o Alcorão como um livro científico … Alá foi reprovado em Física, inclusive na recuperação).

Neste artigo, eu estou listando inconsistências (erros) que existem no Alcorão e nas Tradições de Maomé (sunna), relacionadas às contradições internas e numéricas, e as contradições científicas, de modo a servir de referência. (Aviso: não tenho a pretenção de apresentar todos os erros – é possível que atualizações futuras sejam acrescentadas ao final do artigo com o passar do tempo)

Lembre-se que o islamismo advoga que Alcorão é um livro perfeito, absolutamente sem ter sofrido qualquer alteração, direto, a palavra de Alá sem intervenção humana. Em casos muito raros, o Alcorão cita pessoas ou dá às pessoas um exemplo de como orar. Em qualquer caso, é a palavra de Alá, e é por isso que os muçulmanos dizem “Alá diz” quando citam o Alcorão. Devido a isso, qualquer erro no Alcorão, qualquer declaração falsa, é erro de Alá, e coloca toda a base do islão por terra. Já que Alá é o Deus Todo-Poderoso e Onisciente, se houver um erro, mesmo um único que seja, isso significa que o livro não é de origem divina e é falso. E abaixo se verifica que o Alcorão é um livro falho e contraditório, cheio de erros, e não existe nada de científico nele.

E se não tivesse sido de Alá, eles teriam encontrado nele muitas contradições.

Alcorão 4:82

(Alguém pode contra-argumentar: mas, José, a Bíblia também está cheia de contradicões! Eu tenho duas respostas quanto a isso: (1) A Bíblia não é um livro de ciências, e nem é não é a palavra inalterada de Deus, pois foi escrita por homens diferentes ao longo dos séculos – muçulmanos colocam o Alcorão em um patamar um bilhão de vezes mais alto do que cristãos com respeito à Bíblia: e quanto mais alto, maior é a queda; (2) e, mais importante de tudo, como dizia a minha avó, DOIS ERRADOS NÃO FAZEM UM CERTO, ou seja qualquer possível “erro” na Bíblia não compensa erro algum do Alcorão. De modo que relativismo moral não cola.)

Erros do Alcorão usando música da Noviça Rebelde (vídeo abaixo):

1. O mundo foi feito em 8 dias, e também em 6 dias
Contradição Numérica. O Alcorão 41:9, 41:10 e 41:12 diz que o mundo e os céus foram feitos em 8 dias (2 + 4 + 2). Já o Alcorão 10:3 (como também em 7:54, em 11:7 e em 25:29) diz que o universo foi feito em 6 dias. Isto é claramente um problema de contradição interna (parece que Alá não fez um bom trabalho de revisão).

2. Erros numéricos nas leis de Alá relativas a herança
Contradição Numérica. A soma total da propriedade a ser dividida entre os herdeiros, como definidas no Alcorão 4:11-12 e em 4:176, é maior do que a propriedade a ser repartida. Somando-se tudo, resulta-se em 1.125 ou 1.25 (ou seja, erros de 12,5% e 25%). Um erro grosseiríssimo do sapiente Alá. Deve ser ressaltado que a lei islâmica reconhece estes erros, corrigindo-os, ou seja, os seres humanos tiveram que corrigir os erros numéricos de Alá.

3. Quantos dias terrestres equivale a um dia para Alá: 1 mil ou 50 mil?
Contradição Numérica. O Alcorão 22:47 e 32:5 dizem que, para Alá, um dia equivale a mil dias terrestes, ao passo que o Alcorão 70:4 diz que um dia, para Alá, equivale a 50 mil dias terrestres. Sem sombras de dúvida, Alá não é muito bom em revisar o texto que ele escreve.

4. O planeta Terra é plano
Erro científico do livro perfeito!

Alcorão 15:19 – E a Terra Nós a espalhamos (como um tapete); colocada sobre ela estão as montanhas, firmes e imóveis.

Alcorão 78:6-7 – Nós não fizemos a Terra como uma expansão larga, e as montanhas como grampos (âncoras)?

Alá estava convencido que a Terra era plana como um tapete e as montanhas estavam lá para ancora-la de modo que ela não balançasse conosco. Veja bem que a percepção de mundo de Alá é a mesma de um observador atrelado à Terra.   Alguém pode me dizer: mas José, estas passagens são apenas alegóricas. A minha resposta é: se isso for verdade, porque não interpretar alegoricamente as passagens do Alcorão que mandam cortar as cabeças, os pés e as mãos daqueles que não concordam com o islão? Por exemplo:

Alcorão 8:12 – Corte fora a cabeça dos incrédulos e corte fora cada um dos dedos das mãos e dos pés.

Alcorao 5:33 – O castigo para aqueles que lutam contra Alá e o seu profeta, e semeiam corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo”.

O fato é que estas passagens (sobre cortar os pés e as mãos) não são apenas interpretadas literalmente, mas elas foram incorporadas na lei islâmica (sharia), vários séculos atrás, e vêm sendo aplicadas até os dias de hoje.  

Alguém aí discorda da afirmação “o islamismo é a religião da paz”?

5. O Sol se põe em uma fonte lamacenta … e a Terra é plana
Contradição científica.

As passagens abaixo se referem às andanças de um muçulmano chamado Zul-qarnain, considerado como sendo Alexandre, o Grande (ops, um erro histórico!).

Alcorão 18:86 – … diz que o sol se põe em uma fonte quente e lamacenta.

Alcorão 18:90 – … até que ele alcançou o lugar onde o sol nasce …

Graves erros científicos aqui! Em primeiro lugar, é cientificamente aceito o fato de que o Sol não se põe em uma fonte lamacenta (eu não vou nem entrar no mérito de que o sol nunca se põe, isso apenas acontece devido à nossa percepção terrestre – pode parecer preciosismo de minha parte, mas isso é importante porque muçulmanos usam o argumento da “perfeição científica do Alcorão” para enganar os outros a se juntarem à seita). Em segundo lugar, estas passagens parecem pressupor um modelo de Terra Plana, caso contrário, como pode haver um ponto extremo no Ocidente ou no Oriente para o Sol se nascer ou se pôr? A impressão visual é de que o sol se põe ou nasce em um lugar “longe”. Mas as passagems dizem que Zul-qarnain chegou ao lugar onde o sol se põe, e, em sua segunda viagem, ao lugar onde ele nasce.

O mesmo está contido nas tradições de Maomé (a Suna), que confirma o Alcorão:

Abu Dharr disse: Eu estava sentado atrás do Apóstolo de Alá, que estava montando um burro enquanto o sol se punha. Ele perguntou: Você sabe onde ele se põe? Eu respondi: Alá e seu apóstolo sabem melhor. Ele disse: Ele se põe em uma fonte de água quente. (Sunan Abu Dawud 3991)

Muçulmanos dizem que o que Alcorão 18:86 na verdade quer dizer é que o sol “parece” se pôr em uma fonte quente e lamaçente, como que representando a vermelhidão do pôr do sol. Na verdade isso é uma nova interpretação, pois tanto Alá como Maomé dizem claramente onde o sol se põe. Mas, se a questão pode ser resolvida com uma re-interpretação, porque os muçulmanos não reinterpretam o “Verso da Espada” que ab-roga 119 versos “pacíficos” do Alcorão? Leia sobre ab-rogação aqui.

6. O Sol tem um local de descanso … e pede permissão de Alá, diariamente, para nascer
Alá tem uma visão precária de ciência.

Alcorão 36:38 – E o Sol corre para uma morada pertencente a ele: essa é a determinação do todo-poderoso, do onisciente.

Alcorão 36:39 – E para a Lua Nós nomeamos mansões até ela voltar como uma velha folha de palmeira atrofiada.

Alcorão 36:40 – Não é para o Sol ultrapassar a Lua, nem a noite ultrapassar o dia. Eles flutuam cada um em uma órbita.

Alá, por favor, me diga, como o Sol e a Lua poderiam colidir, se encontrar, ou ultrapassar uns aos outros? O Sol e a Lua não são vizinhos. Existe uma resposta para esse erro: Alá (o alter-ego de Maomé) viu, através de observações a olho nú, e a partir da Terra, o Sol e a Lua viajando de leste para oeste, aparentemente cobrindo a mesma área do céu no caminho, sem colidirem, causando o dia e a noite. Estando preso à Terra, e sem ter tido educação, Alá dificilmente poderia imaginar que esses fenômenos fossem devidos à rotação da Terra. O Sol está “parado” em relação à Terra, porque a terra está “presa” na gravidade do Sol, do mesmo modo que estamos “presos” à gravidade da Terra. Alá nunca disse em qualquer lugar no Alcorão sobre o movimento de rotação da Terra, afinal, Alá está preso a ela. 

Tem mais, um lugar de descanso para o sol foi confirmada por hadices, por exemplo:

Sahih (autêntico) Bukhari 3199, Livro 59, No. 10 – Narrou Abu Dhar: O Profeta (ﷺ) perguntou-me ao pôr do sol: “Você sabe para onde vai o sol (na hora do pôr do sol)?” Eu respondi: “Alá e Seu Apóstolo sabem melhor.” Ele disse: “Vai (ou seja, viaja) até que se prostre debaixo do trono e receba a permissão para se levantar novamente, e é permitido e então (chegará um tempo em que) estará prestes a prostrar-se, mas sua prostração não será aceita, e pedirá permissão para seguir seu curso, mas não será permitido, mas será ordenado a retornar de onde veio e assim se levantará no oeste. E essa é a interpretação da Declaração de Alá: “E o sol segue seu curso fixo por um período (decretado). Esse é o decreto de (Alá), o exaltado em poder, o onisciente. 

O Sol pede permissão para Alá para nascer novamente. Como seria isso? Considerando que o Sol está sempre nascendo em alguma parte do planeta devido à sua rotação, Alá consome todo o seu tempo dando permissão ao Sol a cada instante. Que livro científico maravilhoso!

E, repare, o modelo de Terra Plana novamente implícito nesta passagem.

Tudo isso nada mais é do que crenças supersticiosas de povos antigos refletidas no Alcorão e nos hadices.

E, só por curiosidade, Maomé tinha medo de eclipses. Ele não poderia entendê-los já que Alá disse que a Lua segue o Sol (91:1-4) e eles não podem se ultrapassar (36:37-40).

Narrado por Abu Bakra – Estávamos com o Apóstolo de Alá quando o sol eclipsou. O Apóstolo de Alá levantou-se arrastando sua capa até entrar na mesquita. Ele nos conduziu em uma oração de dois Rakat até que o sol (eclipse) se dissipasse. Então o Profeta (p.b.u.h) disse: “O sol e a lua não eclipsam por causa da morte de alguém. Então, sempre que você vir esses eclipses, ore e invoque (Alá) até que o eclipse termine.” (Bukhari, Volume 2, Livro 18, Número 150)

7. Alá acha que o Sol orbita em torno da Terra

Alcorão 31: 29 – Não vês que Alá mescla a noite com o dia e o dia com a noite; Que Ele sujeitou o Sol e a Lua (à Sua lei), cada um seguindo seu curso por um período (tempo) designado.

Alcorão 21: 33 – É Ele quem criou a noite e o dia, E o Sol e a Lua; cada um deles nadando (flutuando) em seu próprio curso.

Esses versos são usados por apologistas islâmicos, xeiques e imames desonestos para dizerem que o Alcorão falou sobre o movimento do Sol no sistema solar há 1400 anos, algo que a ciência moderna só teria descoberto recentemente. Mas que movimento do Sol estes versos sugerem? Que o Sol leva 225 milhões de anos para fazer um círculo completo com respeito ao baricentro do nosso sistema solar? Onde? Na verdade, o que estes versos confirmam é a visão topocêntrica de Alá, em pé no deserto árabe, vendo muito bem que, todas as manhãs, o Sol está surgindo no leste, se movendo gradualmente ao longo do dia, e se pondo no oeste e, como resultado, o dia e a noite. Para Alá, o Sol está se movendo, sim, mas ao redor da Terra! Este conhecimento errado (Sol orbitando a Terra) é de pessoas pré-históricas.

Mais menções sobre o Sol orbitando em torno da Terra nas suratas 13:2, 14:33, 28:258, 35:13, 36:38, 39:5, 55:5, 91:2 do Alcorão.

8a. Quem foi criado primeiro, a Terra ou o Firmamento?
8b. Sete céus?
8c. Sete Terras?
Contradição interna e erros científicos.

Quem foi criado primeiro, a Terra ou o Firmamento? Alá diz que a Terra foi criada primeiro, mas depois ele diz que a Terra foi criada por último:

Alcorão 2:29 – É Ele quem criou para vocês tudo o que existe na terra; EM SEGUIDA, Ele voltou-se para o céu e, dele formou sete céus.

Alcorão 79:27-30 – Você são os mais difíceis de criar, ou é o céu que Ele criou? Ele elevou a cobertura (sobrecéu) e a ordenou; E fez escura a sua noite, e fez sair a plena luz da manhã. E após disso, Ele espalhou (achatou) a terra.

Seria este mais um erro do editor do Alcorão? Se o Alcorão fosse perfeito essas contradições não existiriam.

E que história é essa de sete céus (2:29, 23:17, 23:86, 41:12, 67:3, 71:15, 78:12)? Isso não existe. O céu não é uma cobertura sobre nós, mas apenas um espaço sem limite conhecido. Estes versos (79:27-30) apenas reforçam a ideia antiga do céu sendo uma cobertura, um telhado sobre nós. Além do mais, como veremos, Alá (Alcorão 71:16) diz que a Lua está dentro dos sete céus, sendo que as estrelas estão no primeiro céu (mais próximo). Dentro deste modelo, as estrelas estão mais próximas da Terra do que a Lua! Esse é um erro científico. Aparentemente, Alá pegou a idéia dos sete céus emprestado da mitologia suméria, adaptando-a para apenas um deus.

Você vai encontrar apologistas islâmicos dizendo que os sete céus são as camadas da atmosfera. Mas, claro, não faz sentido, pois Alá nos diz que as estrelas estão no primeiro céu, ou seja, na primeira camada, a troposfera, onde estão as nuvens. Mas não existem estrelas na altura das nuvens: o planeta Terra não existiria com uma estrela tão próxima.

Antes que eu me esqueça, cada céu possui a espessura correspondente a uma marcha de 500 anos, e acima do último céu se encontra o trono de Alá (Kitab al-Tawheed, capítulo 67). Supondo que uma pessoa normal cobre 30 km por dia, a espessura de cada céu seria de aproximadamente 5,5 milhões de quilometros. A espessura dos sete céus seria de 38 milhões de quilômetros, ou seja, um quarto da distância média entre a Terra e o Sol (150 milhões de quilômetros).

E as sete Terras? O Alcorão 65:12 as menciona, mas não existe sete Terras. De novo, algo emprestado dos sumérios. Apologistas irão te dizer que isso seria referência a planetas, mas o nosso sistema solar possui mais do que sete planetas, além do mais, existem muitos outros planetas no universo, que não vemos, mas Alá vê tudo … ou assim Maomé, o revelador (inventor) do Alcorão, convenceu seus seguidores, durante a sua busca por riquezas e sexo.

Cosmologia segundo o Alcorão (fonte)

9. Alá criou as estrelas para usá-las como mísseis contra demônios … as estrelas são decoração … e estão muito perto da Terra
Três contradições científicas em uma tacada só.

Alcorão 67:5 – … e Temos (desde antigamente) adornado o céu inferior com lâmpadas, e Fizemos tais (lâmpadas) como mísseis para afastar Demônios … (também Alcorão 15:17, e comentário de Maomé nos hadices de Muslim 5538 e Al-Bukhari 4701)

Alcorão 37: 6-8 – Nós realmente decoramos o céu inferior com a beleza das estrelas, (para a beleza) e para proteger todos contra os Demônios rebeldes obstinados. Então, eles não devem forçar os ouvidos na direção da Assembléia Exaltada mas serem lançados para fora, de todos os lados.

Alcorão 41:12 – E adornamos o céu mais próximo com lâmpadas e como proteção.

Segundo Alá, as estrelas são mísseis atirados em demônios para que eles não possam escutar o conselho celestial. E as estrelas ficam no “céu inferior”, ou seja, o “céu” mais próximo da Terra, e não passam de decoração. Afirmações cientificamente erradas sob todos os aspectos, porém é compreensível que beduínos do século VII pensassem assim.

Assim como o nosso Sol, uma estrela é qualquer corpo celeste de gás autoluminoso massivo que brilha por radiação derivada de suas fontes internas de energia. Não são penduricalhos enfeitando o “céu inferior” como diz o Alcorão. Desconsiderando o Sol, a estrela mais próxima (Alfa Centauri) está a 4,2 anos luz da Terra.

E quanto a estes mísseis, o mais comum é interpretá-los como estrelas cadentes, que, de fato, não são estrelas mas sim um pedaço de rocha ou metal (chamado de meteoro) oriundo do espaço sideral que se queima ao entrar na atmosfera.

Como é que se diz no Alcorão mesmo? … “e Alá é onisciente” … onisciente significa aquele que sabe tudo … mas parece que não bem isso, não é mesmo?

10. O Céu é um telhado ou uma cobertura sobre a Terra … as montanhas impedem terremotos
Mais erros científicos no Alcorão.

Alcorão 21: 32 – E fizemos do céu um teto custodiado (guardado com muito cuidado). No entanto, eles se afastam de seus presságios.

Alcorão 31:10 – Ele criou os céus sem apoios (pilares) que possais ver, e jogou sobre a terra as montanhas, para que ela não trema com você, e Ele espalhou …

Alcorão 2: 22 – Quem fez a terra o seu sofá, e os céus como uma cobertura.

O planeta Terra está envolto pelo espaço e não há limite, mesmo se formos bilhões de anos-luz de distância em todas as direções. Mas Alá nos diz que existe um telhado sobre nós. Não seria esta a percepção de alguém no deserto, sentado em um sofá e olhando para cima? E as montanhas existem para impedir que a Terra trema? Se fosse assim não existiriam terremotos.

E o Alcorão continua com a idéa do céu como um telhado:

Alcorão 78: 19 – E os céus serão quebrados (abertos) como se houvessem portas …

Alcorão 82: 1 – Quando o céu se fender

Alcorão 69: 16 – E o céu será fendido, pois vai ser frágil Naquele dia

Alcorão 81: 2 – Quando as estrelas caem, perdendo seu brilho.

Isso me faz lembrar o chefe da tribo de gauleses do desenho Asterix, cujo maior receio era que o céu caisse sobre a sua cabeça. Coisa de história infantil. 

11. A Lua produz luz própria … e vai ficar escura
Seria isso um exemplo de taquia?

Alcorão 10:5 – Ele é Quem fez do sol um brilho brilhante e da lua uma luz (nūran)…

Alcorão 71:16 E fez da lua uma luz (nūran), e fez do sol uma lâmpada?

Alcorão 25:61 – Abençoado é Aquele que fez as constelações (burūjan) nos céus e fez nelas uma lâmpada e uma lua brilhante.

Alcorão 75:8 – E a lua escurece,

É claro que a Lua não produz luz própria, mas apenas reflete a energia do Sol. O termo em árabe é nūran (نُورًا), que significa luz, e que é traduzido como tal (luz) em diversos outros trechos do Alcorão (57:13, 4:174, 6:91, 6:122, 24:40, 42:52, 57:13, 57:28, 71:16) aparece em algumas traduções como “luz refletida.” Seria isso uma forma editar o texto para minimizar o estrago?

12. A Lua foi dividida em dois
Mas apenas Maomé viu este evento astronômico.

Alcorão 54:1 – A hora se aproximou e a lua se partiu [em duas].

Esse foi um sinal precursor do fim-do-mundo. Mas já se passaram 1400 anos e nada.

A Lua nunca se partiu em dois. Tal evento teria sido um evento marcante, mas não existe registro algum, nem mesmo dos romanos, gregos, indianos, chineses persas, civilizações que mantinham registros escritos. Apenas o Alcorão é que veio com esta sandisse. Alguns muçulmanos chegaram a afirmar que fotos da NASA mostravam uma fenda na Lua, resultado da sua divisão em dois. A NASA logo esclareceu recomendando que as pessoas não acreditassem tudo que lêm na Internet, e que “Nenhuma evidência científica atual relata que a Lua foi dividida em duas (ou mais) partes e então remontada em qualquer ponto no passado.”

13. Os não-muçulmanos têm 7 intestinos
Contradição científica. Isso vem da Sunna (tradição) de Maomé, conforme a coleção de hadices antênticos (sahih) compilados por Muslim,  livro 23, capítulo 32, número 5113-5120 (fonte).

Muçulmanos irão minimizar isso inventando uma interpretação dizendo que quando a pessoa se torna muçulmana ela come menos. É como se não existisse muçulmano gordo ou com o peso acima do normal. Ou então, existe um “milagre”: quando um não-muçulmano se torna muçulmano, ele perde seis dos seus sete intestinos.

14. O esperma é formado entre os rins e as costas (não nos testículos)
Erro científico. De onde Alá tirou uma besteira dessas?

Alcorão 86:5-7 – Então, que o ser humano olhe aquilo de que foi criado. Foi criado de água emitida, que sai de entre a espinha dorsal e os ossos do peito

15. De que modo o ser humano foi formado?
A partir do que o homem foi criado de acordo com o Alcorão? 

Existem pelo menos 60 versos que tratam explicitamente da reprodução e do desenvolvimento humanos, mas eles estão espalhados por todo o Alcorão e muitos dos temas são repetidos continuamente, como é comum a grande parte deste livro. Um lugar útil para começar seria o material com o qual fomos criados. Seria de se esperar que o Alcorão fosse inequívoco sobre um assunto tão elementar, mas os versículos listados mostram quanta incerteza parece haver em nossas origens.

Fomos criados da terra?

11:61 – Foi Ele Quem te produziu da terra

Ou do barro?

Alcorão 15:26 – O ser humano criado a partir de “um barro” 

Viemos do nada?

Alcorão 19:67 – O ser humano foi criado a partir do nada

Viemos de um pó?

Alcorão 3:59 – O ser humano foi criado a partir de “um pó”

Da água?

Alcorão 21:30 – O ser humano foi criado a partir de “uma água”

Gota de fluido (sêmen, semente ou esperma)?

Alcorão 16:04 – O ser humano foi criado a partir de “uma gota de esperma” 

Um coágulo?

Alcorão 23:14, 75:39, 96:2 – O ser humano foi criado a partir de um “coágulo de sangue” 

Onde está o óvulo? Onde está o processo de fertilização? A mulher não participa disso?

Alá estava tão confuso sobre a sua criação, que Ele não conseguia sequer lembrar o que tinha feito, e saiu “atirando para todos os lados.” Algum tiro pode acertar. Errou todos. Apologistas islâmicos fazem o maior malabarismo para tentar conciliar tudo isso. Falham miseravelmente.

16. O homem foi criado a partir de sangue coagulado

Alcorão 23:14 – Em seguida, moldamos a gota (sêmen) em um coágulo de sangue solidificado então moldou Nós, o Coágulo, um pequeno caroço (feto), moldou Nós o pequeno caroço em ossos, então revestiu os ossos com carne, e então o produziu outra criação. Bendito seja Alá, o melhor dos criadores.

Alcorão 75:38 – Então ele se tornou um coágulo; então (Alá) moldou e modelou …

Alcorão 96:2 O homem foi criado, a partir de um ínfimo pedaço de sangue coagulado  

Existem problemas científicos muito sérios, que, mais uma vez, indicam que o Alcorão se baseia em obervações humanas sem base científica, e, neste caso, em conhecimentos antigos, anteriores à época de Maomé. O sangue coagulado não cresce para formar algo. Esta idéia veio dos gregos. Aristóteles acreditava, erroneamente, que os seres humanos eram originados da ação do semem masculino sobre o sangue menstrual feminino. A asserção do Alcorão sobre o desenvolvimento humano é totalmente errada. Não existe estágio algum no desenvolvimento embrionário quando o embrião consiste em um coágulo. A única hora na qual um embrião pode parecer como um coágulo é durante um aborto
natural, quando o sangue coagulado que emerge está solidificado e sem vida.

Deste modo, mesmo quando um embrião se parece como um coágulo ele está morto e não se devolve em um ser humano. Considerando que Maomé
teve dezenas de mulheres (entre esposas, escravas sexuais e outras mulheres que se davam para ele preiodicamente) é bem possível que ele tenha tido familiaridade com abortos naturais. Enquanto que o Alcorão
desceve o crescimento do embrião humano em quatro estágios, coincidindo com a descrição galenica (Galenic), a ciência moderna nos afirma que o desenvolvimento é contínuo. Igualmente errado é a afirmação de que os ossos são criados e depois revestidos de carne humana. A embriologia moderna nos diz que ossos e músculos são formados a partir do mesmo
tecido (mesoderma). Deste modo, ossos e músculos se devenvolvem simultaneamente, e não um depois do outro como o Alcorão afirma. Além disso, vários ossos continuam se desenvolvendo após o nascimento até a adolescência, de modo que o Alcorão, para estar correto, deveria ter dito que os músculos começam a se desenvolver ao mesmo tempo que os ossos mas eles completam o seu desenvolvimento mais cedo. Esta idéia que os ossos são revestidos com carne é um absurdo do ponto de vista científico, além de ser uma cópia direta do hipótese de Galen, da Grécia antiga   Algo interessante de se notar que esta idéia dos “ossos são feitos primeiro e depois revestidos com músculos” se assemelha a técnica de se fazer estátua de animais a partir de uma armação para o esqueleto, recoberta com cimento ou barro.   Tudo isso é a descrição de um homem ignorante.  

Mas José, alguém diria, a Bíblia não diz que o homem foi feito do barro? Sim, mas a Bíblia não é um livro de ciências, e pelo menos não apresenta narrativas discordantes. Além do mais, não se vêm pessoas tentando convencer ou converter os outros baseando-se nos “milagres científicos da Bílbia”, ao passo que muçulmanos fazem exatamente isso: eles tentam mostrar o Alcorão como um livro perfeito e 100% correto em tudo o que diz, inclusive as sandices relacionadas a ciência. E fazendo isso, o islão mata a lógica.

17. Religião é imposta ou não?  
Esta é uma contradição lógica do Alcorão … uma contradição que torna evidente a ética dualista do islamismo. A Ética Dualista estabelece que duas coisas contraditórias podem ser corretas, mas sua aplicação depende da situação. Se não, vejamos.

Primeiro, o Alcorão (2:256) diz: “Não há compulsão em religão”

Depois, o Alcorão diz lute contra os não muçulmanos até que eles se tornem muçulmanos (9:5, 47:4, 2:191, 8:65) ou manda matar quem deixar o islão (4:89, 2:217, 88:23–26).

Já discutimos isso antes, a famosa Lei dos Números (jihad demográfica). Quando Maomé pregava em Meca, ele era minoria, então o verso (surata) 2:256 foi utilizado. Mais tarde, ao se tornar um senhor da guerra em Medina, ele começou a impor o seu recém-inventado sistema político-religioso usando de violência, sendo vitorioso com o terror. E Maomé é o padrão de conduta dos muçulmanos.

18. Alá nunca muda de opinião, exceto quando ele muda de opinião
Esse é um erro lógico. Mas não fica só aí. Olha só mais essa: Se as palavras de Alá não podem ser mudadas (surata 6:34,115; 10:6), então, como é que Alá “substitui uma revelação por outra” (surata 2:106,16:101)? Isso se tornou parte da doutrina islâmica: ab-rogação, uma clara contradição lógica.

19. Os judeus dizem que Uzair (Ezra) é filho de Deus
Erro histórico. Os judeus nunca disseram que Deus teve um filho. Alá desconhece a história do judaísmo.

20. Segundo o Alcorão, a Trindade cristã é “Pai, Filho e Maria”
Erro de ignorância total. Segundo o alcorão (Surata 5:116, 5:73-75), os cristãos crêem em “três deuses” – Pai, Mãe e Filho. Isso mostra a influência de seitas cristãs heréticas na Arábia Central nos tempos de Maomé. Em contraste, o Cristianismo sempre teve bem claro que a Trindade consiste do Pai, Filho e Espírito Santo. O ensino do Alcorão sobre a Trindade indubitavelmente causa uma confusão entre os muçulmanos sobre o que a Bíblia ensina sobre o Deus Triuno, além de estar claramente errado.

21. Segundo o Alcorão, Alá não pode ter um filho … mas assoprou na vagina de Maria para que ela engravidasse
Erro lógico. O Alcorão diz que Alá não pode ter um filho. Em outro local (surata 66:12), o Alcorão diz que Maria foi engravidada por um assopro de Alá para dentro da sua vagina (uma descrição meio desagradável e explícita, diga-se de passagem). Ou seja, Alá é limitado, apesar de ser todo poderoso.

Alcorão 66:12 – wamaryama (E Maria) ib’nata (filha) ʿim’rāna (de Amram) allatī (quem) aḥṣanat (guardou) farjahā (فَرْجَهَا sua vagina) fanafakhnā (nós sopramos) fīhi (para dentro) min (com) rūḥinā (nosso espírito)
وَمَرْيَمَ ابْنَتَ عِمْرَانَ الَّتِي أَحْصَنَتْ فَرْجَهَا فَنَفَخْنَا فِيهِ مِنْ رُوحِنَا – E Maria, a filha de Amran, que guardava sua vagina, e nós a respiramos com nosso espírito.

Alcorão 6:101 – “Se Alá quisesse tomar um filho, tê-lo-ia eleito como Lhe aprouvesse, dentre tudo quanto criou. Glorificado seja! Ele é Alá, o Único, o Irresistibilíssimo.”

Alcorão 39:4 – Se Alá quisesse escolher um filho, Ele poderia ter escolhido o que Ele faria daquilo que Ele criou. Seja ele glorificado! Ele é Alá, o Único, o Absoluto.

22. Todos os seres vidos estão em comunidades
Alcorão 6:38 diz que todos os seres vivos estão em comunidades, “como vocês”. Isso não é verdade, pois existem animais que vivem sozinhos, tais como ursos e leopardos. Apologistas dizem que, neste verso, a palavra comunidades (umamun) deve ser reinterpretada para significar espécies. Tais subterfúgios são conhecidos como “o milagre da reinterpretação do Alcorão”, usado para tentar consertar as passagens erradas e enganar os menos atentos, ou aqueles que querem ser enganados.

23. Tudo vem em pares (para acasalamento)
Alcorão 51:49 e 36:36 diz que “dentre todas as coisas, Nós criamos em casais (زَوْجَيْنِ – zawjayni – esposos). Mas isso não é verdade, pois existem vários animais que não acasalam, se reproduzindo por eles mesmos, por exemplo, o lagarto do Novo México, que é apenas fêmea e se reproduz sem acasalamento. Outros animais são hermafroditas.

É interessante que o Alcorão diz que Alá fez os animais em pares, ao mesmo tempo que permite a poligamia apenas para os homens. Para Alá, alguns pares são maiores do que outros (seria esse um erro numérico?).

24. O sexo do feto é definido depois do seu estado de coágulo
Nada científico. Nada milagroso. Apenas a imaginação de um beduíno.

Alcorão 75:37-39 – Ele não era uma gota de esperma? Então, ele era um coágulo aderente, então Alá o criou e o formou, então ele fez dele dois companheiros, macho e fêmea.

Maomé explica este verso, e como este processo se desenvolve:

Narrou Anas bin Malik: O Profeta ﷺ disse: “Em cada útero, Alá designa um anjo que diz: ‘Ó Senhor! Uma gota de sêmen, Ó Senhor! Um coágulo. Ó Senhor! Um pequeno pedaço de carne.” Então, se Alá deseja (completar) sua criação, o anjo pergunta: (Ó Senhor!) Será um homem ou uma mulher, um miserável ou um abençoado, e quanto será sua provisão? E qual será a sua idade?’ Então, tudo isso é escrito enquanto a criança ainda está no ventre da mãe.” (Hadice autêntico (Sahih) da coleção de al-Bukhari, Livro 1, No. 6, 315)

Se muçulmanos querem converter os outros convencendo-os que o Alcorão é um livro de ciência milagroso, então, o Alcorão deve ser avaliado à luz da ciência. E, à luz da ciência, isso é uma sandice sem igual. O sexo de uma pessoa é definido no momento da concepção, e depende da combinação entre os cromossomos do óvulo da mãe (XX) e o espermatozóide do pai (XY). Se a combinação resultar em XX, é fêmea, se for XY é macho. Isso ocorre no momento da fertilização do óvulo.

CONCLUSÃO:

O islamismo advoga que o Alcorão que nós compramos na livraria é a réplica exata de um livro que está no céu, ao lado de Alá, perfeito, e escrito pelo próprio Alá. O Alcorão é o livro perfeito, claro e auto-explicativo. Logo, é de se supor que não podem existir contradições, e nem erros ou ambiguidades de qualquer natureza. Mas o Alcorão está cheio de erros, o que destrói totalmente a propaganda islâmica, usada para converter os mais influenciáveis.

Muçulmanos também usam o “milagre da reinterpretação do Alcorão” para tentar convencer os menos atentos de que o Alcorão contém verdades científicas ocultas, apenas reveladas pela ciência recentemente. Ora, se é para o Alcorão ser considerado um livro científico, ele deve ser analisado como tal, e, se isso for feito, o argumento usado por muçulmanos cai por terra, tamanha é a quantidade de erros contidos no Alcorão.

Aliás, será que muçulmanos acham mesmo que o Alcorão é científico ou eles usam este argumento mesmo sabendo ser mentira?

Neste artigo, nós revisamos 24 erros científicos, numéricos e contradições internas. Estes erros são:

  1. O mundo foi feito em 6 dias e em 8 dias
  2. A divisão de bens de herança não fecha em 100%
  3. Para Alá, um dia equivale a mil ou a 50 mil dias terrestres
  4. O planeta Terra é plano
  5. O Sol se põe em uma fonte lamacenta
  6. O Sol tem um local de descanso e pede permissão de Alá, diariamente, para nascer
  7. Alá acha que o Sol orbita em torno da Terra
  8. Quem foi criado primeiro, a Terra ou o Firmamento? Sete céus? Sete Terras?
  9. Alá criou as estrelas para usá-las como mísseis contra demônios, como decoração, e as estrelas estão entre a Terra e a Lua
  10. O Céu é um telhado ou uma cobertura sobre a Terra, e as montanhas impedem terremotos
  11. A Lua produz luz própria, e vai apagar
  12. A Lua foi dividida em dois
  13. Os não-muçulmanos têm 7 intestinos
  14. O esperma é formado entre os rins e as costas (não nos testículos)
  15. O ser humano foi formado da terra, do barro, do nada, de um pó, da água, do esperma, de um coágulo de sangue
  16. O homem foi criado a partir de sangue coagulado
  17. Religião não é imposta; religião é imposta
  18. Alá nunca muda de opinião, exceto quando ele muda de opinião
  19. Os judeus dizem que Uzair (Ezra) é filho de Deus
  20. Segundo o Alcorão, a Trindade cristã é “Pai, Filho e Maria”
  21. Segundo o Alcorão, Alá não pode ter um filho … mas assoprou na vagina de Maria para que ela engravidasse
  22. Toda a vida está em comunidades
  23. Tudo vem em pares (para acasalamento)
  24. O sexo do feto é definido depois do seu estado de coágulo

De qualquer forma, isso prova mais uma vez que o Alcorão não é de Deus, mas criado e escrito por homens finitos e frágeis como você e eu.

Mostre esses erros quando algum muçulmano vier te dizer que o Alcorão é um livro científico.

Bibliografia

Ibn Warraq, Which Koran?: Variants, Manuscripts, Linguistics, 2008, Prometheus Books.

Ibn Warraq, What the Koran Really Says, 2002, Prometheus Books.

The Scientific Mistakes of the Quran (All Sources), Apostate Prophet

Sam Shamoun, The Incomplete and Imperfect Quran.

Syed Kamran Mirza, Samples of Quranic Contradictions, Inconsistencies and Errors, Faithfreedom.org.

Contradictions in the Qur’an, Answering Islam.

Alcorão, contradições, Answering Islam.

Scientific Errors in the Qur’an, WikiIslam

Uma lista parcial de problemas e contradições no Alcorão, Answering Islam

Lactanius, Embryology in the Qur’an, Answering Islam.

The place of Sun rise and Sun set, Answering Islam.

Mountains and Earthquakes, Answering Islam.

Throwing Stars at the Devils?, Answering Islam.

Seis ou oito dias de criação?, Answering Islam.

O Alcorão sobre a produção de sêmen, Answering Islam

Qur’an Error: Does the Sun Set in a Muddy Spring? (Surah 18:86), Answering Muslims

Flat Earth and the Qur’an, wikiislam

John Gilchrist, Jam’ Al-Qur’an: The Codification of the Qur’an Text – A Comprehensive Study of the Original Collection of the Qur’an Text and the Early Surviving Qur’an Manuscripts, 1989, MERCSA.

Behnam Sadeghi, Mohsen Goudarzi, “Sana’a and the Origins of the Qu’ran”, 2012, Der Islam.

Créditos

Dr. Jay Smith, Pfander Films.
David Wood, Acts17Apologetics.
Ridvan Aydemir, Apostate Prophet

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Brasileiro muçulmano, recém-converso, faz apologia ao crime do apedrejamento

16 outubro, 2016 by José Atento Deixe um comentário

Um dos problemas do islamismo é que ele conduz pessoas aparentemente normais a defenderem o indefensável e a promoverem ações que, para mais de 80% da população mundial, são consideradas crimes hediondos.

Exemplo em questão, um vídeo feito por um brasileiro, Ariel Lanes, que se tornou muçulmano e se arabizou, adotando a alcunha de Abdul Majeed. Ele criou um canal no YouTube onde tenta higienizar o islamismo. Mas é impossível higienizar o que é podre por natureza.

Um vídeo em particular chamou a atenção, tendo como título “Por que só mulheres são apedrejadas no Islam?”

Neste vídeo, o seu autor tenta passar três mensagens:

  1. Ele defende o apedrejamento como uma punição válida para certos tipos de crime, dentre eles o adultério.
  2. Já que a punição via apedrejamento pode ser aplicada também a homens, o islamismo é igualitário para homens e mulheres. 
  3. E, de quebra, ele ainda diz que o Brasil é um país violento contra as mulheres, logo, ‘cale a boa e não critique os outros’ (ou seja, ele usou a falácia lógica do tu quoque*, estratégia comum para quem não tem argumentos). 
* Tu quoque, latim para “você também”, é uma falácia lógica usada para tentar silenciar críticos acusando-os de praticarem a mesma coisa que criticam. 
Então, vamos discutir as mensagens que Ariel Abdul tentou passar. 
Item 1, o apedrejamento é uma punição válida
O apedrejamento é uma punição hedionda. Não interessa se o Alcorão, ou mesmo o Antigo Testamento, o mencionem. O apedrejamento é uma punição hedionda e deve ser banido da face da Terra. 
Jesus Cristo aboliu o apedrejamento. Que bom! Os homens de bem também.
Mas o islamismo o sedimentou porque Maomé o praticou. E, dentro da lógica tortuosa do islamismo, se Maomé praticou não se pode criticar pois estaria-se criticando o próprio Maomé, o que é uma blasfêmia. Logo, o apedrejamento se faz presente na lei islâmica, e, pode ser prescrito por um tribunal islâmico. Qualquer um. 
O jovem Ariel Abdul deveria estar condenando o apedrejamento. Mas ele não faz isso. Pelo contrário. Ele o defende, e, ao fazer isso, ele o promove. 
No Brasil, apedrejamento é crime.  
Do mesmo modo que é crime as punições descritas no Alcorão 5:34: 

A recompensa daqueles que lutam contra Alá e Seu Mensageiro e espalham corrupção na terra, é apenas que eles devam ser mortos ou crucificados, ou tenham as mãos e os pés cortados em lados opostos, ou sejam exilados da terra. Essa é a sua desgraça neste mundo, e um grande tormento é deles na outra vida.

PS. “Espalhar corrupção na terra” significa desobecer a Sharia (leia mais sobre isso neste artigo).

No Brasil não existe pena de morte, e crucificação, cortar pés e mãos ou exilar por qualquer motivo, são crimes. No Brasil, promover um crime é, por sí, só um ato criminoso.

Agora, imagina estas punições sórdidas sendo aplicadas sobre inocentes. Não é apenas uma questão de “não quer ser punido, não cometa crime.” O caso é como reverter a punição hedionda se tiver existido um erro no julgamento? A pessoa condenada erradamente já estará morta ou sem a mão. 
Além do mais, uma pessoa que perde a mão (ou é apedrejada) deixa de ser útil para a sociedade. Não existe chance dela se recuperar do “crime” que cometeu. Ela vai ficar sem a mão para o resto da vida. 
Além de hediondas, as punições islâmicas são burras e prejudicam a sociedade. 
Leia sobre o apedrejamento neste artigo.
Item 2. O islão promove a igualdade de gênero, já que tanto homens quanto mulheres podem ser apedrejados
É realmente muita audácia tentar dizer que existe igualdade entre homens e mulheres porque ambos podem ser apedrejados se tiverem cometido adultério. 
O fato é que o islamismo é uma ideologia que perpetua a desigualdade entre homens e mulheres, e abaixo seguem alguns exemplos (uma lista mais completa pode ser encontrada aqui):
  • Maridos podem bater nas esposas;
  • Homens podem se casar com quem quiserem; mulheres apenas com muçulmanos;
  • Em termos de herança, mulheres recebem a metade do que o homem recebe
  • O testemunho de duas mulheres equivale ao testemunho de um único homem
  • Maridos podem se divorciar das esposas dizendo “eu me divorcio” 3 vezes; elas não tem o mesmo direito. 
  • Por conta disso, os homens podem se casar com quantas mulheres quiserem (mantendo um máximo de 4 a cada instante), além de poderem ter escravas que “sua mão direita possuir.”
  • Em caso de estupro, a mulher precisa do testemunho de 4 homens, caso contrário, ela é quem acaba sendo acusada de sexo ilícito.
  • Exceto na frente de parentes, as mulheres devem se cobrir mostrando apenas os olhos e as mãos, e, dependendo da jurisprudência, o rosto.

O problema é muito mais sério do que se pensa.

Item 3, a falsa equivalência moral do ‘não critique, pois no Brasil é pior’
E, finalmente, o jovem muçulmano Ariel Lanes Abdul Majeed tenta desviar a crítica contra o apedrejamento usando da falácia lógica do tu quoque, usando de uma falsa equivalência moral. Ele diz que “no seu país, mulheres morrem bem mais.” Ele também diz que são cristãos quem matam as mulheres no Brasil. 
Acontece, Abdul, que no mundo islâmico, as pessoas são punidas de forma hedionda segundo a aplicação da lei islâmica Sharia. A punição é aplicada pelo governo do país muçulmano, em diversos níveis, ou por representantes legais, por exemplo, xeiques em um tribunal islâmico. 
No Brasil, matar é um crime! Nem o governo tem o direito de matar! As leis do Brasil proíbem que se mate. Quem mata é criminoso!
De modo que a comparação correta seria a seguinte. Enquanto que no Brasil quem mata é considerado criminoso, nos países islâmicos quem mata é considerado um sábio muçulmano que está aplicando a lei islâmica Sharia. 
E quanto aos criminosos serem cristãos, vai aqui um lembrete para você, Ariel Abdul. Maomé foi um criminoso, de modo que os bons muçulmanos o imitam ou tentam justificar os crimes de Maomé. Ao passo que os cristãos que cometem crimes estão desobedencendo os ensinamentos de Jesus Cristo. 
E para finalizar, a Constituição do meu país prevê apenas uma situação na qual pode-se aplicar a pena de morte: em tempo de guerra. Dentre os motivos estão lutar pelo inimigo, favorecer o inimigo, promover desordem e entrar em conluio com o inimigo (Âmbito Jurídico). Preste atenção. Conluio com o inimigo. 
O vídeo em questão se encontra aqui. 
Uma nota. Ariel Abdul se diz recém-converso. Mas o trabalho dele não é de quem se converteu a pouco tempo. Ou ele já se converteu faz tempo, tendo tido tempo de aprender a lógica tortuosa do islamismo a ponto de regurgitá-la, ou ele está fazendo vídeos sob orientação ou texto de outros. As idéias e os argumentos utilizados são batidos. 

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Jihad do Balé, restringindo o mundo do balé em nome da “tolerância”

5 junho, 2016 by José Atento 5 Comentários

Vale tudo quando o objetivo final é a imposição da Sharia e dos padrões islâmicos de comportamento sobre os outros, mesmo sobre aqueles que não são muçulmanos.

O artigo abaixo apresenta mais um exemplo disso. Uma menina australiana, recém-conversa para o islamismo, resolveu ser bailarina (algo proibido segundo a lei islâmica) e deseja que a arte do balé seja alterada em nome da “tolerância.” E, claro, muitas pessoas boas cairam em mais este conto do vigário (neste caso, seria o “conto do xeique”).

Este é mais um exemplo da chamada “Jihad Cultural” que tenta alterar os padrões culturais dos povos para satisfazerem as exigências da lei islâmica Sharia. Jihad significa guerra para espalhar a religião, e neste guerra, todas as armas podem ser usadas, até mesmo mentir.

Jihad do Balé, restringindo o mundo do balé em nome da “tolerância“

Artigo escrito por Deborah Weiss, e publicado no FrontPage Magazine em 16 de maio de 2016. Tradução de A. L.

Uma menina de 14 anos de idade, muçulmana convertida, quer mudar o mundo do balé, em nome da “tolerância”.

Stephanie Kutlow, 14 anos, de Sydney, Austrália, tem dançado desde que ela tinha dois anos de idade. Ela tem como objetivo se tornar uma bailarina profissional.

Stephanie Kutlow, se fazendo de vítima para promover o islamismo

Em 2010, Stephanie, então com 8 anos de idade, se converteu ao Islã, juntamente com seus dois irmãos e seu pai, todos eles australianos. Não está claro se a mãe russa já era uma muçulmana ou se ela se converteu junto com a família. Após a conversão de Stephanie, ela parou de dançar por um tempo, alegando que nenhum estúdio de balé em tempo integral iria aceitá-la com seu hijab. Com isso, ela perdeu sua prática no balé. Mas a sensação de que ela não deveria ter que sacrificar seu hijab e nem a sua crença a fim de perseguir seu sonho de se tornar uma bailarina, a levou a retornar à dança.

Embora não haja nenhuma evidência de que ela tenha talento suficiente para atingir um nível profissional, ela culpa sua falta de formação profissional à intolerância ao seu hijab. Em uma entrevista, Stephanie afirmou que o seu hijab era a única coisa que a separava de outras bailarinas profissionais. No entanto, qualquer pessoa com um pouco de conhecimento sobre o balé profissional ou familiaridade com o mundo profissional do balé pode ver que o perfil de Stephanie, os seus pés, o tipo de corpo, é completamente incompatível com o mundo competitivo do balé profissional. (Eu sinto muito, Stephanie!)

A qualquer custo, e inspirada por bailarinos fantásticos como Micheala DePrince e Misty Copeland, Stephanie estava determinada a ser a primeira bailarina do mundo do balé usando um hijab. Ela criou uma campanha de financiamento com o intuito de levantar 10 mil dólares para pagar a sua formação profissional e a tutoria de balé que ela disse que precisava.

Misty Copeland, bailarina principal do American Ballet Theatre de Nova York

Eu suspeito que com a arrecadação de todo esse dinheiro da campanha feita por Stephanie, ela queira, futuramente, criar uma escola de balé de “restauração’, para aqueles que estão desligados do balé, ou que pertencem a minorias religiosas e raciais.

Stephanie considera a exigência de uma bailarina não poder usar hijab uma “ignorância” e “islamofobia”. Ela explica que as pessoas não devem ter vergonha de suas diferenças, mas orgulho. Ela quer que as pessoas saibam que os muçulmanos têm os mesmos valores de amor e bondade que os outros têm.

Embora muito elogiada pelos multiculturalistas da esquerda, Stephanie se queixou de que ela também tem sido muito criticada. Ela lamenta que não exista uma escola de balé cujo alvo sejam as meninas muçulmanas.

A postura de Stephanie a favor da “diversidade” e das suas “aspirações únicas”, chamou a atenção da mídia internacional, tanto que a empresa de Björn Borg, uma empresa sueca de vestuário, concedeu-lhe o “Game Changer Scholarship” para cobrir os custos de sua “formação profissional”. Ela terminou sua campanha de angariação de fundos on-line depois de ter recebido mais 7.000 dólares em doações. Ela afirmou que o dinheiro da campanha iria pagar a sua formação profissional de 30-35 horas por semana em uma escola profissional de alto nível.

Stephanie defende que alguns “ajustes” na coreografia do balé, nas músicas e nos trajes devem ser feitos e serão necessários para “acomodar” os muçulmanos. É importante notar que estes “ajustes” elevam-se a muito mais do que simplesmente uma acomodação religiosa para os muçulmanos que desejarem usar um hijab durante a aula de balé. As demandas por “ajustes” feitas por Stephanie são equivalentes a mudar a arte do balé. Todo o elenco de um corpo de baile tem que dançar os mesmos passos e usar as mesmas roupas. Esta não é uma arte individual em que todos no palco podem fazer a coisa ao seu próprio modo.

Além disso, o balé tem séculos de história de coreografia feita por coreógrafos de renome. Vamos mudar os passos do “Lago do Cisne” porque eles não são islâmicos o suficiente? Um “ajuste” significaria que todos os cisnes tem que mudar seus passos ou um cisne apenas teria que fazer diferentes etapas? De qualquer maneira, é um problema. Vamos destruir séculos de tão conhecida coreografia? Vamos destruir a história do balé para acomodar as preferências islâmicas? Se Bach fez uma música não-islâmica, teremos que mudar a música e colocar somente um tambor e um baterista muçulmano (o tambor é o único instrumento autorizado pelo Islã), vamos fazer notas diferentes e ainda dizer que é uma obra de Bach? Balés tem um elenco pré-determinado, uma coreografia secular que Stephanie não deseja executar. Ela pode ter aulas com seu hijab, mas sua aspiração é ser bailarina profissional. No entanto, as suas exigências para ajustes requerem mudar a arte em si, alterando as etapas, tornando as roupas usadas pelos bailarinos “menos indecentes”, e alterando a música.

Além disso, não existe companhia de balé profissional no Ocidente que apenas dancem balé clássico, que, mais provavelmente, usam trajes “mais bem comportados”. As saias curtas, collants mostrando as curvas do corpo, meias transparentes e muitos enfeites na cabeça, incluindo coroas e penas, além de passos de dança muito “indecentes” para o Islã e para uma muçulmana realizar, bem como os passos de dança históricos e “indecentes” do balé clássico e neo-clássico, não deixam espaço para “ajustes” individuais.

Se Stephanie fosse talentosa o suficiente para subir ao posto mais alto de um bailarino, seus problemas aumentariam, pois as dançarinas principais dançam, principalmente, em uma parceria de trabalho que exige que o parceiro masculino a toque e segure o seu corpo de todas as formas e isso é totalmente proibido no Islã.

Claramente, o Islã e a arte do balé estão em conflito. Se performances fossem adaptadas para cumprir os requisitos do Islã, o resultado não seria o mesmo, e como efeito, a arte do balé seria obliterada.

Apesar disso, Stephanie declara que ela quer promover no mundo a “harmonia” e a “aceitação” e encorajar a todos a se “unirem”, não importando a fé, raça ou cor.”

Segundo ela, o dinheiro dado pela empresa sueca de roupas esportivas, Bjorn Borg, transformou a sua vida, e que agora ela poderá começar a sua formação de balé profissional e alcançar seus objetivos.

Realmente, uma bela história, mas algo está errado, pois os artigos sobre a jornada de Stephanie estavam repletos de inconsistências, por exemplo, sobre ter que parar de dançar porque ela não podia encontrar uma escola que lhe permitisse usar um hijab, ou sobre ela sair de escolas de balé porque ela se sentia desconfortável e “diferente” por vestir um hijab. Nenhum dos artigos pesquisados afirmou qual a escola de balé Stephanie estava indo depois de receber sua bolsa de estudos. Será que uma “escola de balé profissional” de repente muda a sua política e permite hijabs só porque a aluna agora tem um monte de dinheiro? Que escola a aceitou apesar de sua falta de técnica e seu tipo de corpo?

Investigações posteriores revelaram que Stephanie começou em 2012 na escola “Australian Nasheed and Arts Academy” (ANAA), quando ela tinha 10 anos. Longe de ser uma escola profissional, esta escola oferece uma grande miscelânea de atividades, desde aulas de ballet até aulas de como falar em público e aulas de artes marciais. Parece que a “formação profissional” que Stephanie está recebendo após a doação é nesta escola, e ela não é uma escola de formação de profissionais em balé. Na verdade, descobriu-se mais tarde, com mais investigações, que tal escola pertence à mãe de Stephanie. A ANAA, no entanto, é de propriedade da mãe de Stephanie como a única operadora, ou seja, a mãe e a empresa são indistinguíveis legalmente, e sua mãe fica com os lucros, ao contrário das escolas de formação de profissionais de balé que são entidades sem fins lucrativos.

Além disso, a escola da mãe de Stephanie tem uma iniciativa inter-religiosa que visa “construir pontes” entre muçulmanos e judeus, dentre outros. A escola estabelece parceria com a comunidade e com a “autoridade local” (seja lá o que isso signifique), trazendo seus programas para as escolas locais.

(Ou seja, a escola também faz dawa, ajudando a promover o islão.)

Além disso, como se vê, os comentários críticos que Stephanie recebeu, não eram de “infiéis islamofóbicos”, mas em grande parte de outros muçulmanos, que condenaram Stephanie porque a dança pública, o vestuário, as músicas, são todos considerados haram, ou proibidos no Islã. É por isso que nas classes da escola de sua mãe usam-se apenas música de voz e nenhum outro instrumento exceto instrumento de percussão, presumivelmente pelo mesmo motivo, porque são haram (proibidos).

(leia aqui sobre música, canto e instrumentos musicais no islamismo: todos proibidos)

Não há registro de Stephanie sequer ter frequentado uma escola de balé profissional, não há registro de nenhum estudante de balé profissional que frequentasse uma escola de balé em Sydney, ou em outro lugar, com um hijab. Parece que Stephanie está sendo “treinada” em uma escola que não é nada mais do que uma escola de bairro local dirigida por sua mãe, e claramente não profissional.

Isso levanta a questão do dinheiro. Por que Stephanie precisa de uma bolsa de estudos e um adicional de 7.000 dólares para frequentar a escola de sua mãe? Como é que Stephanie passa as alegadas seis a sete horas por dia praticando balé, se ela está cursando o ensino médio em uma escola comum e não em uma escola-especial que geralmente acomoda as necessidades de programação de crianças profissionais?

De qualquer forma, os heróis de Stephanie, Misty Copeland do American Ballet Theatre, e Micheala DePrince do Balé Nacional Holandês, nunca, nunca propuseram “ajustes” para esta arte milenar que é o balé. Nenhuma delas pediu “ajustes” na música, coreografia ou vestimentas em nome da sua condição de minoria (por serem negras). Ao contrário, elas ajustaram-se ao balé profissional, submetendo-se ao treinamento rigoroso do verdadeiro balé profissional. O resultado foi que elas se destacaram em sua arte, e se superaram, para atender aos padrões estabelecidos pela posição que aspiravam nas respectivas empresas nas quais são filiados atualmente.

Micheala DePrince, do Balé Nacional Holandês

O balé é ilegal em países muçulmanos como a Arábia Saudita e o Irã, como é qualquer coisa considerada “ocidental”. O traje, a coreografia e a música que Stephanie procura é haram (proibida) no Islã. Mas em países livres, as pessoas são permitidas, e até mesmo encorajadas, a explorar uma gama completa de expressões artísticas.

Se Stephanie realmente procura “tolerância” e um “mundo harmonioso”, talvez seus esforços fossem melhor utilizados na causa da expansão da liberdade individual no mundo muçulmano – i ncluindo em sua própria família – em vez de restringir a liberdade de ocidentais em nome da “tolerância” apenas para que ela se sinta mais confortável.

Não existe nenhuma indicação de que qualquer escola de balé tenha rejeitado Stephanie porque ela era “muçulmana”. Se ela optar por usar o hijab, ou se abster de certos passos de dança, ela está escolhendo ser diferente, já que ela escolheu sua religião.

Além disso, é difícil entender o que uma “iniciativa inter-religiosa” com a construção da ponte para o Islã tem a ver com aspirações de se tornar uma bailarina profissional. No entanto, a mídia comprou toda a história sem se aprofundar qual seria o resultado final.

Por viver em um país livre, Stephanie está livre para dançar vestindo qualquer coisa que ela queira e ela está livre para abster-se da dança, música ou roupas que são consideradas ofensivas ao Islã. No entanto, ela quer impor suas restrições religiosas em todos os outros, a fim de alterar uma arte clássica atemporal e tradicional, tudo em nome da “tolerância”.

A jihad continua.

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Lei Rouanet financia exposição de propaganda islâmica que distorce a história da ciência

29 maio, 2016 by José Atento 4 Comentários

Uma exposição que exagera as eventuais (e poucas) contribuições da chamada “civilização islâmica” durante a sua (curta) “época de ouro” está vindo ao Brasil. Porém, este esforço de propaganda do islamismo não será financiado por organizações islâmicas. Nada disso. A propaganda islâmica será financiada por recursos oriundos da Lei Rouanet, ou seja, o governo federal (através do contribuinte brasileiro) estará financiando a propaganda islâmica cujo único objetivo é o de apresentar uma visão higienizada e distorcida do passado histórico. E o pior, a exposição apresenta lendas como se fossem fatos históricos (ou seja, ela deseduca).

E tudo isso pela “bagatela” de 7.9 milhões de reais, recursos estes que seriam muito melhor empregados na educação básica, e não com propaganda. 

É preciso contactarmos a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) solicitando que negue o parecer em sua 245a reunião, a qual deve acontecer nos próximos dias 7 a 9 de junho, em Brasília. 

A polêmica Lei Rouanet se coloca na berlinda novamente. Deste vez, devido a notícia que o Ministério da Cultura está destinando 7.9 milhões de reais para financiar uma exposição por três meses, em São Paulo, cujo objetivo é o de propagar o islamismo, junto com a publicação de 115 mil cartilhas muçulmanas, dizendo como o islamismo é maravilhoso, a serem distribuidas para estudantes entre 7 a 17 anos de idade. O objetivo  da exposição é o de atrair 270 mil visitantes.

A exposição em questão chama-se “1001 Invenções: descobrindo o duradouro legado da civilização muçulmana.” Ela foi criada por um grupo chamado de “1001 Inventions Ltd”, com sede em Londres (Reino Unido). A proposta é da exposição ser realizada no “Catavento Cultural e Educacional”, em São Paulo, no período de 29 de agosto a 3 de dezembro de 2017. Mas a duração total do projeto é de aproximadamente 1 ano, ou seja, 1 ano de propaganda islâmica no Brasil financiada pelo governo brasileiro.

Além da exposição, o projeto prevê espetáculos teatrais, visita periódica a escolas, apresentações em espaços públicos, e um pacote pedagógico (para alunos e professores e um guia do estudante). Ou seja, o governo federal estará financiando o “ensino islâmico” por baixo dos panos, sem precisar de lei alguma!

Prédio do “Catavento Cultural e Educacional” em São Paulo
O idealizador desta exposição é Ahmed Salim, um jordaniano radicado em Londres. Ele, e uma equipe com forte ligações com mundo islâmico, construiu a exposição, bem como vídeos, lívros, material on line, etc. A exposição é permanente em Londres, já tendo visitado os EUA e os Emirados Árabes Unidos. Usando da influência dos países da OIC, ela ganhou o aval da UNESCO (o que serve como mais um exemplo de quão politizada a UNESCO se tornou).
O suporte financeiro é tamanho que o renomado artista Ben Kinsley foi contratado como o protagonista do filme (de propaganda) intitulado 1001 Invenções e a Biblioteca dos Segredos, fazendo o papel de um inventor muçulmano medieval, ibn Al-Jazari. Apesar do título, o filme mostra apenas sete “invenções”, todas elas modificações do que já havia sido inventado anteriormente (antes da “invenção do islamismo”). 
Todo o conceito da exposição se baseia em usar um linguajar baseado em meias-verdades e torcer para que as pessoas que a assistam, ou leiam o material de propaganda que a acompanha, não tenham capacidade de questionamento e a curiosidade de buscar fontes alternativas. O que é feito é melhor resumido na frase de Geoge Wells: “Mas se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem pode igualmente corromper o pensamento.”
O teor da exposição tem sido objeto de muitas críticas. Por exemplo, os professores Taner Edis (Física, Truman State University) e Sonja Brentjes (pesquisador do Max Planck Institute for the History of Science, em Berlin), dizem, em seu artigo A Golden Age of Harmony? Misrepresenting Science and History in 1001 Inventions Exhibit (Uma Idade Dourada de Harmonia? Deturpando Ciência e História na Exposição 1001 Invenções) que as:

intenções podem ser boas, mas uma nova e importante exposição desconsidera sérias diferenças importantes entre a ciência moderna e a ciência medieval, e distorce a história para servir a uma agenda atual de perfeita harmonia entre a ciência e o Islã.

Neste artigo, os autores discutem diversos erros da exposição, desmascarando afirmações de que apresentam muçulmanos como inventores da aviação, do relógio, da optica e da educação, baseando-se em lendas e supondo que as “invenções” ocorreram no vácuo, ignorando qualquer passado científico anterior: “a exposição apresenta uma série dos contos heróicos de descobertas muçulmanas medievais a partir do nada, sem contexto, e com um desprezo tão grande pela precisão fez se projeta como ficção pura.” Em um comentário é dito que: 

A exposição é em grande parte um empreendimento de apologismo que envolve graves distorções da história da ciência. Por exemplo, na segunda edição do catálogo, se você for até as páginas 308-313, você encontra narrativas longas e illustrações dos voos efetuados por personagens tais como Ibn Firnas e Hezârfen Ahmed Çelebi. Isso, contudo, são lendas. A documentação histórica real por trás dos supostos eventos, entretanto, são apenas algumas frases no trabalho de um único cronista. No caso de Ibn Firnas, esta documentação vem de muitos séculos após do suposto evento. Em outras palavras, a exposição, com o intuito de glorificar feitos tecnológicos medievais muçulmanos, acaba apenas inventando coisas. 

Representação do vôo fantasioso de Ibn Firnas: 
(1) Isso não te parece como uma imitação do vôo de Ícaro?
(2) Me diga, onde está a industria aero-espacial muçulmana desenvolvida a partir de Ibn Firnas?
Na realidade, o Islão conquistou comunidades vibrantes no Oriente Médio com o poder da cimitarra islâmica, subjugou estas comunidades, e extingui as suas centelhas criativas. Todas as invenções que muçulmanos creditam para sí, foram, na verdade inventadas antes das conquistas islâmicas (antes da criação do islão), ou feitas pelas populações subjugadas, entre judeus, cristãos, persas e hindus, até o ponto no qual estas populações estavam sem condições de produzirem mais nada sob os grilhões do islão. A tão afamada “Casa da Sabedoria” era formada, em grande parte, por não muçulmanos que adotaram nomes árabes, e por árabes que eram muçulmanos apenas de nome. A “Casa da Sabedoria” foi extinta sob a influência de um fiel maometano, Al Gazali, que destruiu a lógica ao impor o conceito corânico que não existem leis que regem a natureza pois Alá pode tudo a qualquer hora. Ou seja, Al Gazali exterminou o conceito básico científico de causa e consequência. 
A rigor, o islão matou a ciência. 
Mas isso, é claro, a exposição não discute. Fazer isso, seria algo honesto e histórico, mas este não é o objetivo da exposição.
De modo que seria muito importante que, para o bem da educação brasileira, o governo brasileiro não financiasse esta exposição. Que os sauditas arquem com os custos de mais este empreendimento com o intuito de propagar o salafismo, não o povo brasileiro. 
Devido a sua falta de honestidade histórica, a exposição não deveria nem mesmo ser apresentada no Brasil. 
Referências
Salic, Sistema de Apoio às Leis de Incentivo a Cultura, Parecer Consolidado, acessado em 27 de maio de 2016
Taner Edis e Sonja Brentjes, A Golden Age of Harmony? Misrepresenting Science and History in 1001 Inventions Exhibit, Skeptical Inquirer, November/December, 2012
Sonja Brentjes, A Review of 1001 Inventions: An Enduring Legacy of Muslim Civilization, 3rd Edition, Max Planck Institute for the History of Science, Berlin, 2013.

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Não! Salvador não é árabe (e muito menos, islâmica) – refutação a artigo de Ronney Argolo, no Correio de Salvador

18 maio, 2016 by José Atento 3 Comentários

O que segue abaixo é o teor de um e-mail que eu enviei para o reporter Ronney Argolo, do Correio, de Salvador, relativo a sua matéria intitulada Salvador também é árabe: acarajé, cuscuz, vestir branco na sexta-feira… confira. O meu objetivo é o de discutir alguns aspectos que eu julgo serem erros históricos contidos no artigo. Eu irei reproduzir a resposta do repórter, caso ela exista e se ele me permitir.  

PS. O e-mail do repórter, Ronney Argolo, como fornecido na reportagem está errado. As minhas tentativas de comunicação por outros meios falharam.

Tomo a liberdade de tecer alguns comentários sobre a matéria Salvador também é árabe: acarajé, cuscuz, vestir branco na sexta-feira… confira, publicada online no Correio, em 2 de abril de 2016. Eu julgo salutar enfatizar os erros históricos na mesma, bem como mencionar que a matéria acaba fazendo uma confusão entre raças (negro africano, árabe, mouro), culturas e religião (islamismo).

1. Em primeiro lugar, árabe não é sinônimo de muçulmano. Existem árabes muçulmanos, cristãos, judeus, ateus. Além do mais, as ondas de imigração árabe para o Brasil, notadamente sírios e libaneses, foram compostas, em sua esmagadora maioria, por árabes cristãos. Uma maior presença muçulmana no Brasil é algo recente devido ao aumento no volume migratório dos últimos anos. E quanto a muçulmanos negros trazidos como escravos, o percentual foi muito reduzido pois os negros muçulmanos eram os mercadores de escravos e os negros politeístas, por exemplo, os adoradores de Iemanjá e Oxum, eram as vítimas.

2. A influência árabe muçulmana na África Negra é algo para se lamentar, e não algo para se celebrar. Os árabes muçulmanos se fizeram presentes na África negra a partir do século VII, e visavam a busca de escravos negros. Os muçulmanos estavam apenas seguindo o exemplo do seu profeta Maomé, que foi um mercador de escravos. A palavra em árabe usada para se referir a negros, abd, é a mesma usada para se referir a escravos. A maior revolta de escravos negros da história ocorreu no atual Iraque, durante o Califado Abássida, no século IX, chamada de Revolta de Zanj.

Na África, os negros que se converteram para o islamismo se tornaram os mercadores de escravos para os árabes. Os portugueses, como outros europeus, nunca saíram à caça de escravos negros. Na verdade, eles eram comprados de mercadores muçulmanos negros. Por este motivo, muito poucos muçulmanos negros foram feitos escravos. Isso apenas acontecia quando eles não eram considerados muçulmanos de verdade pelos mercadores de escravos, e mereciam ser punidos por isso.

O documentário da TV portuguesa intitulado Escravos Desconhecidos relata bem o fato histórico, bem como discute a negativa dos muçulmanos em admitirem terem sido perpetradores do maior tráfico de escravos da história da humanidade. Vale a pena assistir, serão 41 minutes bem usados. Disponível no YouTube: https://youtu.be/u00pZ-mIZyk, e no Bitchute: https://www.bitchute.com/video/K5WkyRCmFaQF/.



Escravos Desconhecidos

Existe farta bibliografia sobre o escravagismo islâmico. Eu indico algumas delas ao final do meu texto.

3. Sobre a luta de portugueses e espanhóis pela sua liberdade e independência e contra a ocupação árabe e moura

Na matéria é dito que:

Quando a Península Ibérica se libertou, a população já era bastante moura em seus hábitos. 

Muçulmanos, árabes e bérberes (mouros), ocuparam militarmente a Península Ibérica por séculos. Portugal foi ocupado por cerca de 500 anos. Em geral, a ocupação da Península Ibérica pelo islamismo foi brutal e pode ser resumida por esta frase do historiador Roger Collins:

A conquista árabe criou as condições para um estado de guerra quase permanente na Península Ibérica que colocou especial ênfase na destruição e na exibição de inimigos mortos, com um animado comércio de escravos como um incentivo adicional. Isto continuou durante todo o período abrangido por este livro, e em escala e intensidade que excedeu qualquer coisa que pudesse ser encontrada em outros lugares na Europa Ocidental nestes séculos. Mesmo em Córdoba, no seu apogeu cultural, terá sido difícil escapar do fedor de decomposição da carne humana das cabeças decapitadas exibidas nos portões e os corpos daqueles publicamente crucificados, deixados a apodrecerem na frente do palácio.

Os portugueses e espanhóis nunca aceitaram a ocupação islâmica e lutaram contra ela até o fim.

Na matéria é dito que:

Os mouros toparam a viagem e vieram de onde seria o Marrocos e a Argélia.

Este infográfico usado na matéria está errado

Não se trata de terem “topado a viagem” como se fosse um passeio. Os mouros eram a tropa de infantaria dos árabes, e não estavam “viajando” para Portugal. Estavam invadindo e ocupando!

É sempre importante fazer a seguinte pergunta: por que os árabes muçulmanos deixaram a Península Arábica, caminharam mais de 6 mil quilômetros pelo deserto, e invadiram a Península Ibérica? Que ideologia sórdida e que objetivos macabros os levaram a fazer isso, sem nunca terem sido provocados pelos habitantes da Península Ibérica? 

Recentemente, alguns apologistas islâmicos vem tentando propagar a idéia de que os árabes foram convidados a invadirem a Península Ibérica pelos próprios reis visigóticos. Isso é um absurdo e não possue base histórica alguma. Curiosamente, um infográfico usado na matéria diz exatamente isso! De onde o jornalista tirou esta barbaridade?

Este infográfico usado na matéria está errado

5. Quanto a herança linguística, deve ser dito que é surpreendente que apenas algumas palavras de origem árabe tenham sobrevivido a ocupação muçulmana de Portugal de vários séculos. Isso indica a enorme rejeição do islamismo por parte da população nativa portuguesa. Se os nativos estivessem satisfeitos com os seus algozes, eles teriam não apenas adotado mais palavras em árabe, mas todo o árabe, bem como a religião islâmica! Na verdade, eles lutaram para se livrar deles todos!

Outra coisa que deve ser dita é que influência linguística faz parte do desenvolvimento histórico de qualquer idioma. O português tem, claro, forte influência do latim, mas também herdou palavras do basco, celta, fenício, visigodos, chinês, francês, grego, italiano, espanhol e árabe. E, no Brasil, existe ainda a influência do tupi-guarani e dos dialetos da África Negra. Sem esquecer da forte influência do inglês na atualidade. Então, Salvador é basca, celta, fenícia, visigódica, chinesa, francesa, grega, italiana, espanhol, árabe, tupi-guarani, iorubá, quimbumbo e inglesa? Não, Salvador é brasileira!

 

4. O azulejo português é uma herança dos mouros?

A rigor, é um erro dizer que o azulejo português é uma herança dos mouros. O emprego de azulejos para decorar paredes é algo muito antigo, usado e desenvolvido por várias civilizações e povos. Os Romanos já usavam azulejos, e Portugal fazia parte do Império Romano como a Província da Lusitânia. A China, a Pérsia, a Índia foram povos que usaram azulejos de todos os tipos. É verdade que uma “arte islâmica” foi desenvolvida sobre a técnica existente e inspirada na porcela chinesa, porém os chineses continuaram a popularizar estilos distintos e esmaltes que foram amplamente adotadas pelos holandeses, inglêses, espanhóis, portugueses, italianos e em outros países europeus.  Você já ouviu falar no Delft Blue?

Deve ser ressaltado que a lei islâmica proibe a reprodução de seres vivos, inclusive humanos, motivo pelo qual os adornos usados pela “arte islâmica” eram todos geométricos, ao passo que a arte do Azulejo Português emprega figuras humanas e de animais, bem como a retratação de eventos históricos. Narra-se que o Rei Manuel I desejou ter seu palácio em Sintra ornamentado por azulejos que humilhassem aqueles do Palácio de Alhambra. Ou seja, o estilo islâmico serviu de inspiração não para ser imitado, mas para ser sobrepujado.

Persépolis, ano 815 a.C.

6. Apropriação da cultura negra e politeísta africana pelos muçulmanos

A matéria diz:

Hoje, no aniversário de 466 anos de Salvador, o CORREIO reconhece uma outra paternidade da cidade: os árabes e muçulmanos.

Sobre a Nigéria, por exemplo, onde nasceu Abdul e de onde vieram os malês há cerca de 200 anos, até a comida é familiar. Lá existe o acará, que parece muito o acarajé. Já o maimae é uma versão do nosso abará. Até o caruru encontra suas origens nigerianas. Outros hábitos, como vestir branco na sexta-feira, são compartilhados entre baianos e muçulmanos (confira no infográfico).

O prato acará (acarajé) é árabe? Até onde eu saiba, este prato é original do Oeste da África Negra!

O prato maimae (abará) é árabe? Este é um prato típico da culinária baiana e, como o
acarajé, também faz parte da comida ritual do candomblé!

O prato caruaru é árabe? Na verdade, ele procede do termo africano kalalu. É um prato típico da culinária baiana, originário da culinária africana, e é utilizado como comida ritual do candomblé.

Será que os negros africanos não tinham capacidade para criarem a sua própria culinária e dependiam dos árabes para isso? E como seria possível que os muçulmanos criassem pratos para fazerem parte de ritos pagãos? Nunca! (Leia aqui sobre o que Maomé fez com símbolos pagãos)

Abaixo, fotos tiradas durantes festivais de Iemanjá e Oxum na Nigéria. Repito, essas fotos não são de Salvador da Bahia, mas da Nigéria. Com sinceridade, por algum acaso isso parece árabe? Ou muçulmano? Então, as tradicionais Baiananas de Salvador que conhecemos tem que origem? E os pratos que elas cozinham, o acarajé, o abará e o caruaru, vem de onde, da arábia?

O erro cometido na matéria chama-sa de “apropriação cultural.” Neste caso, a matéria faz com que o islamismo tome posse de uma prática cultural (e religiosa) que não apenas não lhes pertence, mas que é condenada por ele por ser pagã.

Os descrentes entre o Povo do Livro e os pagãos irão queimar eternamente no fogo do inferno. Eles são as criaturas mais desprezíveis (Alcorão, 98:51)

Elegun manifestada em Iemanjá durante um festival na Nigéria (Fonte: wikipedia)

Mulheres com quartinhas (Fonte: Terceira Diáspora)

Nigerianos homenageiam Oxum em festival anual (Fonte: Terra)

Uma adoradora de Oxum reza perante um ídolo no Sudoeste da Nigéria (Fonte: Terra)
Dança Orixá de Ijebú, durante o festival Oxum, em Osogbo, Nigéria

https://youtu.be/C38PReem1wE OK
Dança Orixá de Ijebú, durante o festival Oxum, em Osogbo, Nigéria

7. A grande civilização moura?

A matéria usa vários infográficos, muitos deles com informação errada, mas este abaixo chama atenção particular por ser destinado aos professores:

Ser dominado pelos árabes acabou ajudando Portugal a virar a potência das grandes navegações. Acontece que os mouros eram uma civilização de vanguarda: dominavam técnicas de navegação e arquitetura, o que ficou de herança para os novos reinos ibéricos.

 Atenção Professores: as informações contidas no infográfico acima estão erradas! 

Vamos comentar sobre os erros do infográfico:

  1. A única contribuição árabe para Portugal ter se tornado uma potência foi a resistência a ocupação árabe. Os portugueses tiveram que se agrupar como entidade política e se tornar potência militar, forte o suficiente para derrotar os árabes e expulsá-los da sua terra.
  2. Os mouros nunca foram civilização de vanguarda. A técnica de navegação que eles dominavam é conhecida como navegação de cabotagem, pois eles precisavam manter a costa à vista. Por exemplo, as Ilhas Canárias, que se encontram a apenas 100 quilômetros de distância do Marrocos, nunca foram visitadas pelos Mouros! As técnicas de navegação que os portugueses e espanhóis usaram para os grandes descobrimentos vieram pelo norte do mediterrâneo, via Império Romano do Oriente (Bizâncio), Veneza e Genova. 
  3. Só para deixar claro a superioridade naval dos bizantinos, venezianos e genoveses (e mais tarde dos portugueses, espanhóis, holandeses, ingleses, …) os muçulmanos nunca tiveram controle naval do Mar Mediterrâneo. Todas as batalhas navais envolvendo europeus e muçulmanos (tenham sido estes árabes, mamelucos ou otomanos) foram vencidas pelos europeus. 

E para deixar claro algo muitíssimo importante. Os árabes que invadiram a Península Ibérica eram culturalmente muito abaixo dos reinos visigóticos que eles estavam invadindo.

Devagar com este andor! A rigor, os invasosres árabes, moradores do deserto e iliterados, 
absorveram a cultura dos povos por ele ocupados

8. Mais um pouco sobre culinária

A matéria diz:

Sabe o cuscuz? É marroquino.

O cuscuz é um prato bérbere. A palavra cuscuz é uma outra palavra herdada do árabe (alcuzcus), que, neste caso, herdou do bérbere, já que o prato pré-data a expansão árabe. É considerado como o prato nacional da Tunísia (apesar de o chamarmos de cuscuz marroquino), e consiste num preparado de sêmola de cereais, principalmente o trigo. Ele pode ser misturado com diversos outros alimentos, como vegetais ou carne. De modo, que o nome passou a designar uma mistura de alimentos. Após a reconquista, este tipo de cuscuz se manteve popular por algum tempo em Portugal (caindo em desuso). Na época da colonização, os portugueses perceberam que os povos indígenas brasileiros tinham pratos cujo preparo envolvia a mistura de alimentos, porém usando os frutos da terra, nomeadamente, a mandioca, o milho, o coco, a tapioca, e outros. Isto levou os portugueses a usarem o mesmo nome, sendo o seu uso banalizado para indicar uma mistura. Porém, os pratos são diferentes, muito diferentes!

Cuscuz de camarão com milho, cuscuz de tapioca e cuscuz marroquino com sêmola

A matéria diz:

Na Bahia, conta-se que o falafel, bolinho frito de grão-de-bico, teria inspirado o acarajé.

Esta afirmação se contradiz com uma outra da própria matéria, que mencionou o acarajé com sendo oriundo do acará da Nigéria. Além do mais, o falafel é um prato típico ao redor do Oriente Médio e é feito de grão-de-bico. Essa comparação entre o falafel a o acarajé não faz o menor sentido, nem do ponto-de-vista culinário, nem do ponto-de-vista geográfico, e nem do ponto-de-vista histórico.

O equívoco sobre o falafel e o acarajé é repetido em um infográfico.

Acarajé e falafel
Mais um infográfico “provavelmente” incorreto

9. Sobre a “herança arquitetônica”:

A matéria diz:

Já os terraços e varandas fazem parte da tradição arquitetônica muçulmana.

Interessante. Quer dizer que os terraços e as varandas de Salvador vem da “arquitetura muçulmana.” Bem, em primeiro, eu não sei o que é isso. Mas vamos ver se isso foi algo trazido para Portugal junto com a jihad islâmica que conquistou e subjugou os portugueses por 500 anos, ou se era algo que já existia em Portugal antes das invasões militares muçulmamos.

Em primeiro lugar é importante ressaltar que os árabes muçulmanos saíram dos desertos da Arábia e a única forma arquitetônica que eles dominavam era montagem de tendas. Estes primeiros muçulmanos, sem cultura, sairam a conquistar militarmente, sob a bandeira da jihad islâmica, as grandes civilizações da época, o Império Romano do Oriente e o Império Persa Sassânida. Tudo o que os muçulmanos aprenderam veio destes impérios! Mas, e os terraços e varandas? Bem, eles já existiam na aquitetura romana, grega e persa. Eles eram construídos muitos séculos antes da invenção do islamismo no século VII. Terraços e varandas são característica de lugares de clima quente.

Por exemplo, ao longo da Grécia antiga, terraços já eram usados extensivamente na arquitetura, pública e privada. Por exemplo, terraços podem ser encontrados em Knossos, circa 1700 a.C. [3.1]. O império romano também fez uso extensivo de terraços, colocando-os em frente de estruturas monumentais (tais como templos) ao longo da sua história imperial [3.2]. E isso sem olharmos para o sudeste e leste da Ásia, que já fazia uso de terraços.

Quanto a varandas, do mesmo modo, era comum na Grécia e Roma antigas. Por exemplo, em Pompéia, existem pinturas e evidências arquitetônicas de varandas.

Se considerarmos que o Império Romano tomou conta de toda área ao redor do Mar Mediterrâneo, inclusive a Península Ibérica e o Norte da África, por vários séculos, é muito mais coerente concluir que os invasores muçulmanos tomaram conhecimento dos terraços e varandas ao invadirem aquelas terras e não o contrário. Ou seja, os muçulmanos adotaram a arquitetura greco-romana já existente. A rigor, Salvador é greco-romana.

Uma varanda pintada na parede de uma casa em Pompéia

Apenas para registrar mais esta correção em um dos infográficos utilizados na reportabem

10. Sobre um “provável” sincretismo religioso entre as religiões nativas da África negra e o islamismo

A matéria diz:

Hábitos como usar patuás para proteção, provavelmente, eram comuns às duas culturas desde a África e se mantiveram no Brasil. 

Repare o emprego da palavra provavelmente na afirmação da matéria. Isso é uma suposição! A matéria insinua que existia um sincretismo religioso entre as religiões nativas da África negra e o islamismo, e se utiliza de suposições para sustentar esta tese. A suposição é o emprego de patuás para proteção. O fato é que o islamismo proíbe terminantemente o uso de objetos, isso seria feitiçaria, algo considerado um crime sujeito a retaliação pela lei islâmica Sharia (lei o1.0 e p3.0 – ‘Umdat as-Salik wa ‘Uddat an-Nasik). A falta de referência na matéria impede que o tema possa ser aprofundado.

11. Sobre o “turbante” usado pelas baianas


Sim, as baianas usam um turbante, também chamado de torço. Isso vem do Candomblé, e se chama ojá e vem das religiões tradicionais africanas, tendo sido herdado pelas religiões afro-americanas e afro-brasileiras.

Mas, qual a origem do turbante? A rigor, a origem do turbante é desconhecida. Porém, ele já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo. As mulheres muçulmanas não usam turbantes, elas usam o hijab, que cobre o pescoço todo, e isso sem contar a vestimenta recomendada pelo Alcorão, o niqab, que só deixa os olhos de fora. É muito diferente do torço (ojá) usado pelas baianas.

Africana usando chapéu tradicional e muçulmana usando o niqab

Mais um infográfico que se utiliza da palavra “provavelmente” para forjar uma ligação inexistente

Comentarios Finais

Me parece que o autor da matéria se deixou levar pela ânsia de encontrar “raizes árabes” em tudo o que existe. Notadamente, com respeito a cultura negra, o que se fez é uma verdadeira apropriação cultural. Será que o autor não considera os negros capazes de desenvolverem nada por sí só, apenas com influências externas, neste caso, do islamismo?

Eu espero ter podido não apenas indicar os principais erros da matéria como também esclarece-los.

Para quem desejar maiores esclarecimentos, deixe o seu comentário.

Atualização em 28 de maio
Eu estou enviando comentário para o jornal Correio, mas ele tem sido ignorado. Já fiz isso três vezes.

1. Livros sobre a escravidão islâmica

  1. The Legacy of Arab-Islam in Africa, John Alembellah Azumah, 2001, Oneworld Publications
  2. Ronald Segal, Islam’s Black Slaves: The Other Black Diaspora, 2002, Farrar, Straus and Giroux
  3. Slavery in the Arab World, Murray Gordon, 1998, New Amsterdam
  4. Robert C. Davis, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast and Italy, 1500-1800, 2004, Palgrave McMillan 
2. Livros sobre a ocupação islâmica da Península Ibérica
  1. Roger Collins, Caliphs and Kings, Spain, 796-1031, Willey Blackwell, 2012
  2. Dário Fernández-Morera, The Myth of Andalusian Paradise, Muslims, Christians, and Jews under Islamic Rule in Medieval Spain, ISI Books, 2016
  3. Olivia Remie Constable (Ed.), Medieval Iberia, Readings from Christian, Muslim, and Jewish Sources, University of Pensilvania Press, 2011. 
3. Referências sobre terraços e varandas

  1. Dinsmoor, William Bell and Anderson, William J. The Architecture of Ancient Greece: An Account of Its Historic Development. New York: Biblo and Tannen, 1973.
  2. MacDonald, William Lloyd. The Architecture of the Roman Empire: Volume 3, An Urban Appraisal. New Haven, Conn.: Yale University Press, 1986, p. 135.

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Processo de islamização em Belém do Pará; UFPA usada como ferramenta

8 maio, 2016 by José Atento 35 Comentários

A conversão ao islamismo da jovem paraense Karina Ailyn Raiol Barbosa, de 20 anos de idade, que viajou às escondidas para a Turquia, com o intuito aparente de se juntar à jihad promovida pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque, chamou a atenção para a atividade de dawa sendo promovida em Belém do Pará. Dawa é uma palavra árabe que significa “convite” e é usada para indicar a ação de pregação ou proselitismo do islamismo.

Esta atividade está sendo coordenada pelo imã da Mesquia de Belém, Said Mounsif, que, usando da sua posição de professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), criou um centro dentro da universidade (uma “Cátedra”) para o ensino do idioma árabe, promoção da “cultura árabe”, e estreitar o relacionamento com instituições “árabes.” Vamos discutir se o objetivo é o proselitismo islâmico. E vocês tirem as suas conclusões. 

O artigo versa sobre idéias e não sobre pessoas. Não existe nada errado com conflito de idéias. As pessoas mencionadas no artigo são honradas e são mencionadas devido à análise da atividade exercida e ao tema do artigo. Devemos respeitar as pessoas. O nosso conflito é de idéias, por sermos contra a islamização do Brasil e contra a lei islâmica Sharia, que consideramos o pior regime político jamais engendrado na história da humanidade. 

O modo de se fazer a dawa é prescrito no livro Metodologia da Dawah, de Shamim A. Siddiqi. Este livro diz como os muçulmanos devem se aproximar dos não-muçulmanos de modo a convertê-los para o Islã. O livro específicamente diz para os muçulmanos não contarem aos novos convertidos toda a verdade sobre o Islã, ou seja praticarem a taqiyya (cf., páginas 48 e 49):

  • Explicar o conceito de tawheed (deus único) sem dizer o que este kalimah [declaração de fé] exige de um muçulmano. 
  • Apresentar o aqidah [Credo Islamico] sem explicar o impacto do iman billah [fé em Alá].
  • Explicar o iman bil-akhirah [fé na vida depois da morte] sem dizer qual a revolução que isto deve causar na vida do indivíduo e da sociedade que ele vive.

Taqiyya é a “mentira sagrada.” É permitido aos muçulmanos mentirem, se a mentira beneficia a causa do islão.

Bem, agora que definimos dawa e taqiyya, vamos aos fatos.

O imã da mesquita que a jovem Karina frequentava é o marroquino Said Mounsif. Ele também é o presidente do Centro Islâmico Cultural do Pará, que pertence a mesquita, e foi quem convidou Karina ao islamismo. Said Mounsif também é professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), a mesma que era frequentada por Karina, que era aluna de jornalismo. 

Segundo o seu perfil no LinkedIn, Said Mounsif é engenheiro mecânico, com estudo superior na França, em Lyon e Grenoble, até o nível de doutorado. Ele é vice-diretor da Faculdade de Engenharia Naval da UFPA.

Esta ligação institucional permite que a atividade acadêmica se misture com a atividade de clérigo islâmico. Em 2015, Said Mounsif, junto com José Cauby Soares Monteiro, professor da Faculdade de Ciências Sociais, criou a Cátedra de Estudos Árabes (CEÁrabes), cujos objetivos são o de promover o estudo de temáticas árabes entre estudantes e a população geral e também realizar intercâmbios culturais e científicos com universidades do Oriente Médio e Norte da África. A idéia desta Cátedra de Estudos Árabes surgiu após a visita do embaixador da Palestina [em Brasília, Ibrahim Alzeben]. (ANBA)

Para Said, no entanto, uma das partes mais importantes do projeto é a
cooperação com as universidades estrangeiras. “A finalidade da cátedra é
viabilizar projetos de intercâmbio com os países árabes”, ressalta o
professor. De acordo com Said, a UFPA já está discutindo a possibilidade
de parcerias com uma universidade da Palestina e com uma na Arábia
Saudita
. (ANBA) [o grifo é nosso]

As aulas serão abertas para alunos e professores da UFPA e também para a população geral. Said, que também é presidente do Centro Islâmico Cultural do Pará, será um dos professores do curso, que contará ainda com professores da Síria, do Egito e da Tunísia. (ANBA) [o grifo é nosso]

Said Mounsif e José Cauby Monteiro (fonte: ANBA)

Segundo o seu Currículo Lates, o prof. Cauby “Desde 1994 atua em ensino, pesquisa e extensão em Segurança e Política Internacional, P. Externa, Est. Leg. e P. Públicas, ênfase Amazônia e Oriente Médio (imigração árabe para Amazônia e R.I. Brasil/Oriente Médio). Doutorando em Relações Internacionais pelo DINTER UNB/IREL/UFPA.” 

O Diário do Pará nos diz que a Cátedra de Estudos Árabes (CEÁrabes) está sendo instalado na UFPA em parceria com o Centro Islâmico Cultural do Pará (que por sua vez, pertence a Mesquita de Belém). Ainda segundo o Diário, o curso de árabe será ofertado numa parceria entre o Centro Islâmico Cultural do Pará, a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e a Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer) da UFPA.

De modo indireto, a parceria é entre a Mesquita de Belém e a UFPA.

A taxa de inscrição é de R$ 300 para alunos, professores e servidores da UFPA e de R$ 350 para a comunidade em geral. Serão quatro níveis, com 20 alunos em cada uma das quatro turmas oferecidas, totalizando 80 vagas (Portal da UFPA).

A primeira turma concluiu o primeiro nível em janeiro de 2016. O professor foi Abdelhak Razky (Portal da UFPA).

Agora vejamos alguns aspectos interessantes ligados a Cátedra.

Segundo o Portal da UFPA de 08.07.2015, Said Mounsif disse que “A criação da Cátedra de Estudos Árabes no âmbito da UFPA será fundamental na realização de intercâmbio científico com as universidades dos países árabes, na efetivação de projetos de pesquisa em comum; na realização de Cursos livres de língua e cultura árabes; na implantação de uma Biblioteca e Midiateca árabe-português; na realização em conjunto de eventos culturais e científicos, exposições etc. por meio dos quais os dois povos possam se descobrir, se conhecer e interagir de forma mais efetiva”, acredita o professor.”

Objetivos nobres. Mas isso poderia ser usado pela propaganda islâmica?

A resposta a esta pergunta vem no Portal da UFPA de 28.08.2015, que, em uma matéria intitulada “Professor árabe reúne-se com reitor e apresenta documentário” relata o encontro do reitor Carlos Maneschy com o imã Said Mounsif acompanhado do professor da Universidade de Taibah, da Arábia Saudita, que veio a Belém para apresentar, na UFPA, o
documentário intitulado “Nós descobrimos a América antes de Colombo.” A
iniciativa faz parte das ações do Projeto da Casa de Estudos Árabes,
coordenado pelos professores da UFPA Cauby Monteiro e Said Mousif.

O problema é que este documentário é uma distorção histórica, produzido com os petro-dólares sauditas usados para propagar o wahabismo no mundo, o que é um dos objetivos constitucionais da Arábia Saudita. Ele narra uma fictícia viagem de muçulmanos até as Américas, antes de Colombo e Cabral, com o intuito de dizerem que “nós estivemos aqui antes, e as Américas pertencem a Alá.”

O documentário foi apresentado no dia 27 de agosto de 2015 como sendo “o primeiro evento de divulgação e valorização da cultura árabe no Pará.” A exibição do filme foi realizada em parceira com o Centro Islâmico Cultural do Pará, ou seja, com a Mesquita de Belém.

Desde quando um documentário sobre ficção histórica pode representar divulgação e valorização da cultura árabe no Pará?

Você acha que existe propaganda islâmica neste caso?

Outra coisa que é no mínimo curioso, é o interesse sobre a “influência árabe na Amazônia, … contribuindo, assim, com os atuais descendentes,
para a preservação dessa identidade étnica fundamental para a formação
cultural, política e socioeconômica paraense amazônica.” Isso soa como o Samba do Crioulo Doido, você não acha?

PS. O Dicionário Online de Português define Cátedra como: s.f. Cadeira professoral; o mais alto posto da hierarquia do magistério: conquistar a cátedra de literatura. De modo que o emprego da palavra cátedra neste contexto ou foi usado erroneamente, ou com o objetivo de inflar a importância da atividade da “Cátedra de Estudos Árabes” como sendo algo no mais alto nível acadêmico.

Para concluir, seguem alguns assuntos que NUNCA serão abordados no âmbito desta Cátedra de Estudos Árabes:

  1. O extermínio das comunidades cristãs árabes no Oriente Médio como consequência da jihad islâmica. 
  2. A vida de Maomé, sem restrições, incluindo todas as suas atividades, e como elas influenciam os muçulmanos de hoje, por exemplo, assassinatos, estupro, incesto, pedofilia, destruição dos símbolos religiosos dos outros, tortura, necrofilia, …
  3. Jihad como definida pela Sharia e pelos doutores do islão. 
  4. Direitos das Mulheres
  5. Não existe diferença entre o Estado Islâmico e a Arábia Saudita
  6. O conceito da ab-rogação
  7. Genocídio armênio
  8. Umm Qirfa
  9. Asia Bibi
  10. A perseguição promovida pelos governos de países islâmicos contra cristãos, ateus, homossexuais, apóstatas, e todos os demais em geral.

Se você gostou deste artigo, você também irá gostar desta notícia abaixo.
O plano para conquistar o Brasil

Discurso de líder da Mesquita Brasil. Objetivo é ter números para influir políticamente e forçar a implementação da Sharia no Brasil.
https://youtu.be/XURP_ossOE8 ok 

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Jesuítas promovem o islamismo no Rio de Janeiro (?)

24 fevereiro, 2015 by José Atento 1 comentário

José Atento

É interessante que um dia depois de escrever sobre o Crislão, eu me deparo com esta notícia vinda de uma organização ligada aos Jesuítas, permitindo uma propaganda das mais mentirosas sobre o islamismo: uma palestra para “desmistificar o islão” (ou seja, esconder o verdadeiro islão), e um “curso sobre o Jesus islâmico” (ou seja, alterar a história para satisfazer a narrativa islâmica e ludibriar os cristãos). 

DENUNCIEM!!!

Santo Inácio de Loyola, o fundador dos Jesuítas, deve estar se contorcendo no seu túmulo! A Ordem de Jesus, cujos membros são conhecidos como Jesuítas, foi fundada para ser uma ordem militante. Ela foi fundada dentro da Contra-Reforma Católica (motivo pelo qual alguns protestantes não gostam dela), e tem como missão o trabalho missionário, hospitalar e educacional. Trabalho missionário é para propagar o Evangelho, não é para promover o islão!

Vejam o e-mail que me foi repassado (parte do texto foi sublinhado por mim para destaque):

Em Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2015 16:23, Centro Loyola / PUC-Rio cloyola@puc-rio.br escreveu:

Em março, o Centro Loyola de Fé e Cultura promove uma palestra e um curso que visam esclarecer alguns pontos sobre o Islã. A proposta é ajudar a compreender a religião islâmica e promover o diálogo inter-religioso. Confira a programação:

Palestra Desmistificando o Islã

Em janeiro, dois atentados terroristas ocorridos na sede do Jornal Charlie Hebdo e em um mercado judeu, em Paris, chamaram a atenção do mundo. As ações deixaram 17 mortos e um enorme preconceito contra o Islã, uma vez que a religião foi usada como justificativa para os ataques. No entanto, quem conhece o islamismo sabe que esta é uma religião de paz. Para trazer informações e esclarecimentos sobre o Islã, dentro da perspectiva do diálogo inter-religioso, o Centro Loyola de Fé e Cultura promove a palestra Demistificando o Islã, com Sami Armed Isbelle, Diretor do Departamento Educacional da Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro, no sábado, 7 de março, das 15h às 17h. O encontro será no auditório 2 do Edifício João Paulo II, na rua Benjamin Constant, na Glória. O investimento é de R$ 20 e será conferido certificado aos participantes. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: sculturaloyola@puc-rio.br.

Curso Jesus de Nazaré no Islã

Personagem central nas religiões cristãs, Jesus de Nazaré aparece também na tradição islâmica. No entanto, em lugar de ser Deus ou o Filho de Deus, o Islã apresenta Jesus como um profeta. Entre os dias 12 e 26 de março, sempre às quintas-feiras, das 19h às 21h, o Centro Loyola promove o curso Jesus de Nazaré no Islã, com o professor e historiador Alfredo Cruz. Nas aulas será feita uma apresentação de como Jesus é representado no Islã, as fontes dessa imagem e seu papel no processo inicial de interação entre cristãos e muçulmanos ao fim do século I. As aulas são voltadas para estudantes de história, teologia, relações internacionais e demais interessados pelo tema. O investimento é de R$ 110, para uma carga horária total de seis horas, com certificado para quem comparecer a 75% das aulas. O curso será na rua Bambina, 115, em Botafogo. Inscrições: scursosloyola@puc-rio.br.

Agora, vamos apresentar alguns comentários.

site: http://www.clfc.puc-rio.br

Deve estar claro para aqueles que têm acompanhado este blog que o “diálogo inter-religioso” é uma avenida de mão-única, onde a mensagem sai do islão na direção do cristianismo, e nunca o contrário. E vemos isso aqui novamente, sob o pretexto de se promover o diálogo inter-religioso, abre-se as portas para que seja apresentada uma versão higienizada do islão. Abrem-se as portas para a dawa, a pregação islâmica. E considerando o princípio teológico islâmico da taqiyya, pode-se esperar tudo, menos a verdade. Palestra. “Quem conhece o islamismo sabe que esta é uma religião da paz.” Desculpe, mas é exatamente o contrário. O islão preconiza que somente existirá paz quando o mundo todo for islâmico, ou seja, governado pela lei islâmica Sharia. Até lá, a Jihad prevalece. O islão foi espalhado pela espada. Foi isso que Maomé fez. Foi isso o que os seus companheiros diretos fizeram, e os califas e sultões que os sucederam, ao longo dos séculos, até o colapso do Império Otomano, no começo do século passado. Foram 1400 anos de Jihad sem parar, com um número estimado de 270 milhões de vítimas, e o consequente aniquilamento do cristianismo no Oriente Médio, Norte da África e Anatólia (atual Turquia) (bem como o aniquilamento do Budismo no Afeganistão, do Hinduísmo no Paquistão, do Zoroastrianismo no Irã, e das crenças animistas em boa parte da África e Ásia Central). E hoje é sonho de todo muçulmano a re-edição do Califado. Essa é a verdade histórica, mas eu duvido que um muçulmano vá discutir isso. Ele irá negar e por a culpa nos outros, pois este é o seu dever, como manda o Alcorão.

Curso sobre Jesus no Islão. “O papel de Jesus no processo inicial de interação entre cristãos e muçulmanos ao fim do século I.” Em primeiro lugar, o islão foi criado no século VII, logo ele não existia no século I. Em segundo lugar, o Alcorão nega a divindade de Jesus Cristo, o que cria uma barreira intransponível entre o islão e o cristianismo. Para o islão, dizer que Jesus é Deus é uma blasfêmia contra o islão (ou seja, morte)! De modo que a interação sempre foi precária, e os cristãos (e demais não-muçulmanos) sempre estiveram do lado mais fraco desta interação. Este fato pode ser contemplado pelo Pacto de Umar, que estabelece as condições de cidadão de segunda categoria às quais cristãos e judeus foram submetidos (dhimitude). E estão submetidos até hoje. Estas atividades vão discutir casos como o de Asia Bibi, a paquistanesa cristã presa e condenada à morte por ter bebido água da mesma fonte que as suas colegas de trabalho muçulmanas?

Agora, vejam uma coisa. O público alvo deste curso: estudantes de história, teologia, relações internacionais. Ou seja, o público alvo são os futuros formadores de opinião, futuros líderes religiosos cristãos e futuros líderes internacionais, sendo treinados a serem robôs, todos regurgitando uma visão apologética do islamismo e sem capacidade de análise crítica.

E, para finalizar, vejam que o conferencista trabalha na Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro. Quando nos é dito “sociedade beneficiente” pensamos logo em hospital, casa de saúde, ou algum tipo de serviço de assistência à comunidade em geral, não é mesmo? Por exemplo, a Sociedade Brasileira Israelita é um hospital, assim como a Sociedade Beneficente São Camilo. Mas com o islão, os significados são diferentes. A Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro é um centro de divulgação do islão associado a Mesquita da Luz, na Tijuca (aquela mesma que tinha um simpatizante do Estado Islâmico, flagrado por uma reportagem da CNN). Ou seja, é uma sociedade beneficiente para praticar a dawa. Tudo no islão se concentra na sua propagação, cuja meta final é a implantação da Sharia.

Bem, fica então o registro. Eu vou me manifestar, alertando sobre o erro que eles estão cometendo, pedindo o cancelamento destas atividades, e sugerindo que eles promovam atividades que discutam, por exemplo, a perseguição aos cristãos, e outras minorias, pelo islamismo.

Centro Loyola Rio de Janeiro
Estrada da Gávea, 1 – Gávea
Rio de Janeiro-RJ

Tel: (21) 3527-2010
E-mail: scursosloyola@puc-rio.br

Web

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Emirados Árabes Unidos financia a islamização do Brasil

8 novembro, 2014 by José Atento 28 Comentários

Não existe a menor condição que um grupo irrisóriamente minoritário cresça a não ser por inflências externas. E é exatamente isso que está acontecendo com o islamismo no Brasil. Tem existido um investimento maciço por parte de governos e entidades extrangeiras que estão promovendo a propaganda islâmica, junto a políticos e governantes, e junto à porção da sociedade mais carente e mais fácil de ser ludibriada. 

O vídeo abaixo mostra a “ação social” promovida pela Federação das Associações Muçulmanas no Brasil (FAMBRAS), entidade cujo objetivo é o de divulgar o islão e o de suprir as necessidades da comunidade muçulmana no Brasil. O vídeo mostra uma “ação comunitária” na Vila de Santa Catarina, região sul da cidade de São Paulo. Como esta “ação” é dedicada a uma população que não é muçulmana, conclui-se que ela acontece com o intuito de divulgar o islão, ao se apresentar como algo “caridoso.” 


O próprio vídeo (cujo título é “islão solidário”) mostra cartazes sendo distribuídos para a população com os dizeres “Islam é Vida”, “Islam é Paz”,  “Islam é Confraternização” e “Islam é Amor.” Esta é a “ação social” islâmica,  feita para angariar simpatias e novos adeptos.  


A “população carente” da Vila de Santa Catarina mostra os cartazes que lhes foram dados pelos organizadores da “ação social”



Segundo o vídeo, as organizações que promoveram este evento foram o governo dos Emirados Árabes Unidos e a Crescente Vermelha, usando a experiência do Colégio 24 de Março, que já organizou campanhas de atendimento semelhantes anteriormente.  


O governo dos Emirados Árabes Unidos atuando no Brasil? Distribuindo cartazes dizendo “Islam é Amor”? Pergunta: o governo brasileiro teria permissão de promover atendimento aos trabalhadores extrangeiros sujeitos a condições de trabalho semi-escravo nos EAU, empunhando cartazes dizendo “Cristianismo é Amor”? A resposta a esta pergunta tem “4 sílabas”: ene, á, ó, til. 


Se vocês quiserem conhecer o verdadeiro islão, vejam o que acontece nos “paraísos islâmicos”, porque é lá onde a lei islâmica é aplicada. 


E o que a Crescente Vermelha (dos Emirados Árabes Unidos) está fazendo no Brasil, quando nós temos a Cruz Vermelha? Vamos rever o que é a Crescente Vermelha, como um exemplo do nível de intolerância que existe no islamismo. No final do século dezenove, começaram a surgir entidades voltadas ao atendimento de feridos durante as guerras, no que culminou na criação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que agregava as organizações Cruz Vermelha de diversos países. A ação se tornou global. Nos anos 1960 houve uma reação contrária ao emprego da “odiosa cruz” como um símbolo de paz e neutralidade por parte dos recém-criados países de maioria islâmicas, o que os levou a usarem a crescente islâmica, dái surgindo a Crescente Vermelha. Esse fenômeno é 100% islâmico. Todos os demais países, independente de serem budistas, hindus, ou comunistas, têm as suas Cruz Vermelha próprias. De modo que hoje existe o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e da Crescente Vermelha. Mas nenhum país vê a cruz, neste contexto, como um símbolo religiosos, apenas os muçulmanos. 


Cruz Vermelha ao redor do mundo

A Crescente Vermelha, só para os muçulmanos




A FAMBRAS não esconde que recebe apoio extrangeiro. Este apoio internacional é estampado no site da FAMBRAS, que afirma ter construído 37 mesquitas no Brasil, com o apoio das embaixadas dos países islâmicos, visando fortalecer a prática do islão, incentivando novas conversões e desenvolvendo a cultura islâmica no território nacional.

Agora, me responda a seguinte pergunta. Qual é o “padrão cultural” que une muçulmanos da Indonésia, do Irã, da Arábia Saudita, da Inglaterra e da Suécia? São os “padrões culturais” contidos na lei islâmica (Sharia). São estes “padrões culturais” que a FAMBRAS busca desenvolver no território nacional. Ou seja, islamizar o Brasil.

O vídeo é, claro, pura propaganda. Ele mostra mulheres portando o simbolo da Crescente Vermelha, como se fossem enfermeiras, sem fazer nada, apenas distribuindo panfletos, enquanto que as alunas do Colégio 24 de Março fazem todo o trabalho. E o vídeo mostra também o depoimento de um médico (no minuto 2:47) dizendo que os 18 exames que foram disponibilizados constituem-se um serviço inédito no Brasil. Esses exames incluem pressão arterial, exame de vista, exame de tipo sanguíneo, hepatite C, e exame de câncer de mama. Quer dizer então, doutor, que graças à generosidade do governo dos Emirados Árabes Unidos, da Crescente Vermelha e da Fambras, os brasileiros finalmente podem medir a pressão arterial e fazer exame de vista?

Outra coisa que, sinceramente, me revoltou no vídeo, foi deles terem usado a população que eles dizem estarem ajudando como peça de propaganda. A população teve que fazer uma fila dentro de um galpão para ganhar presentes (minuto 3:30). Parecia o estereótipo que se faz dos colonizadores europeus dando bugigangas para os índios nús. Só que desta vez, o estereótipo era real! Eram as melhores pessoas (como o Alcorão se refere aos muçulmanos) dando as bugigangas para os nativos infiéis.

Aviso. A população brasileira não precisa de uma campanha de um dia para resolver os seus problemas de saúde. Montar uma barraquinha por um dia, fazer um exame, e depois ir embora e nunca mais voltar não resolve nada. Serve apenas como PEÇA DE PROPAGANDA. E este é o caso desta “ação comunitária”, que aparenta ter a intenção de querer passar uma imagem fantasiosa, sanitizada e água-com-açucar do islamismo.

Repito: para conhecer o verdadeiro islão basta olhar como os não-muçulmanos (incluindo aí os ex-muçulmanos) são tratados nos “paraísos islâmicos.”

Se o governo dos Emirados Árabes Unidos estivesse realmente interessado em fazer o bem, ao invés de fazer uma campanha mequetrefe de um dia, ele iria financiar um hospital por várias décadas. Isso sim seria uma ação efetiva e eficiente. Mas ajudar os infíéis neste nível seria ir contra o Alcorão?




Atualização em outubro de 2017

“ISLAM SOLIDÁRIO” – Mais uma ação de “atendimento social” (acompanhado de pregação (dawa) 
… ‘veja como o islamismo praticado no Brasil é tão puro’ … ‘veja como as mulheres muçulmanas são livres no Brasil’ … ‘veja como o islão ajuda os não muçulmanos e é tolerante para com todos eles’ … ‘leve este material de propaganda sobre o islamismo para casa para ler mais tarde e fique à vontade para conversar conosco’)
Olha só o que a organizadora, a FAMBRAS (Federação das Associações Islâmicas do Brasil, de cunho sunita) escreveu no Facebook:
“O Islam Solidário carrega o verdadeiro significado do Islam, a valorização da vida humana e a empatia pelo próximo independente da religião que professa. A Federação conta com entidades parceiras para fazer da ação social algo grandioso e inesquecível, como a Fundação Mohammad bin Rashid Al Maktoum GLOBAL INITIATIVES e a EMBAIXADA DOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS (grifo nosso). Também conta com o apoio do Colégio 24 de Março, AAMEDSA (Associação Amigos da Medicina de Santo Amaro) e da Prefeitura da Cidade de São Paulo bem como as prefeituras regionais de cada local por onde passa.”
(1) Xeique Mohammad bin Rashid Al Maktoum é o Vice-Presidente, Primeiro-Ministro e governante do Emirado do Dubai.
(2) Um dos objetivos da Fundação Mohammad bin Rashid Al Maktoum é “levar conhecimento”, jargão que significa propagar e promover o islamismo.
(3) O prefeito de São Paulo é João Dória. Qual a diferença entre ele o ex-prefeito Haddad, se ambos apoiam a islamização?
(4) O evento irá ocorrer no centro educacional comunitário Céu Azul da Cor do Mar, que pertence a prefeitura de São Paulo. É muito provável que este prédio seja usado gratuitamente, ou seja, o contribuinte paulistano está financiando a islamização.
E-mail: smeceuazuldacordomar@prefeitura.sp.gov.br
Facebook: https://www.facebook.com/CEU-Azul-da-Cor-do-Mar-1667974746560658/
http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Noticia/Visualizar/PortalSMESP/CEU-Azul-da-Cor-do-Mar–Informacoes-Gerais-1

(5) Uma notícia sobre o bairro Cidade E. Carvalho onde irá ocorrer o “Islam Solidário.” O PCC comanda a área. Se vocês se lembram, recentemente a polícia federal prendeu um criminoso libanês Mohamad Hassan Atris, conhecido como “Hezbolah”, que ocupava uma posição de alta patente dentro da facção criminosa PCC.
(6) a AAMEDSA (Associação Amigos da Medicina de Santo Amaro) não tem nada a ver com MEDICINA, na verdade é uma ONG em defesa dos direitos sociais e das “minorias religiosas.” (CNPJ_INFO)


Atualização em julho de 2018


Prefeitura de São esconde seu patrocínio a atividades islâmicas da sua website: o argumento “o estado é laico” não se aplica ao islamismo
A prefeitura do Rio de Janeiro foi acusada de pratrocinar atividades de um grupo evangélico sob a argumentação que o “estado é laico.” Contudo, a prefeitura de São Paulo vem patrocinando anualmente o “Islam Solidário” , atividade que ocorre em bairros de São Paulo (assunto tratado no artigo Emirados Árabes Unidos financia a islamização do Brasil). Com a polêmica criada, a prefeitura de São Paulo resolveu esconder da sua website que o “estado laico” não aplica quando a religião a ser promovida é o islamismo. Veja abaixo a imagem do patrocínio da prefeitura, ao lado da imagem do site da prefeitura escondendo este mesmo patricínio. Será que o Ministério Público irá processar o prefeito Dória, e seus antecessores, por terem usado a máquina adminstrativa para promoverem o islamismo? 

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