O Nikāh Halala é uma das coisas mais nojentas do islamismo. Apenas o islamismo possui tal aberração, tão prejudicial e humilhante às mulheres. Essa prática também serve de subterfúgio para a exploração financeira e sexual de mulheres muçulmanas.
Essa aberração é um comando de Alá, estipulado no Alcorão 2: 230, ou seja, é imutável!
Para entender isso, vamos definir quatro termos importantes:
- Nikāh – casamento (penetração sexual)
- Halala – algo que é permitido (halal)
- Talaq – significa “eu me divorcio”.
- Talaq Triplo – quando o marido diz à esposa Talaq três vezes, a esposa está automaticamente e inquestionavelmente divorciada (a esposa não tem o mesmo direito).
Nikāh Halala (“casamento permitido”): prática em que uma mulher, depois de ser divorciada pelo seu marido ao aplicar o talaq triplo, pode se casar novamente com seu primeiro marido desde que ela se case com um outro homem, consuma o casamento e se divorcie.
O que diz Alá?
E se ele se divorciou dela três vezes, então ela não lhe é lícita depois, até que ela se case com outro marido que não ele. E se o último marido se divorciar dela, não há culpa da mulher e de seu ex-marido por retornarem um ao outro se acharem que podem manter os limites de Alá. Estes são os limites de Alá, que Ele deixa claro para um povo que conhece.”
(Alcorão 2: 230)
E o que disse Maomé?
Narrou Aisha, Ummul Mu’minin: O Mensageiro de Allah (ﷺ) foi questionado sobre um homem que se divorciou de sua esposa três vezes, e ela se casou com outro que se envolveu com ela, mas se divorciou dela antes de ter relações sexuais com ela, se ela era legal para o ex-marido. Ela disse: O Profeta (ﷺ) respondeu: Ela não é lícita para o primeiro (marido) até que ela prove o mel do outro marido e ele prove o mel dela.
(Sunan Abi Dawud 2309)
Maomé colocou isso em prática, em um evento descrito por al-Bukhari, hadice 5825. Um homem chamado Rifa se desentendeu com sua esposa e declarou o talaq triplo. Ele se arrependeu, mas já era tarde. Para poder voltar ao marido, ela se casou com AbdurRahman, um homem velho, na expectativa de se divorciar dele em seguida. Mas ela se recusou a ter relações sexuais com ele e acabou apanhando (bater em esposas rebeldes é permitido – Alcorão 4:34). A ex-esposa de Rifa foi reclamar com Aisha e o assunto chegou até os ouvidos de Maomé que resolveu a questão dizendo que seria ilegal para ela voltar a se casar com Rifa, a menos que ela tivesse relações sexuais com AbdurRahman.
Ter relações sexuais com outro homem para poder retornar ao primeiro marido não é algo simbólico. Tanto Maomé, quanto o seu alter ego Alá, foram bastante explícitos quanto a isso!
Isso é algo totalmente degradante!
Um amigo, ao saber disso, disse que Maomé foi um tremendo pervertido sexual. Eu não disse nada. Apenas retruquei dizendo que Maomé é o exemplo de conduta dos muçulmanos (Alcorão 33:21).
O que diz a lei islâmica? Lei islâmica m6.12 [1] define os tipos de casamento que são inválidos:
(3) casar com uma mulher após o seu triplo divórcio apenas para coabitar e assim permitir que ela se case novamente com o marido anterior, embora se o casamento for feito por esse motivo, mas não o estipular, então é legalmente válido.
Ou seja, o Nikah Halala é inválido apenas se os “noivos” falarem para o clérigo muçulmano que eles estão se casando com este propósito. Se eles omitirem este detalhe, o casamento é válido.
Alhamdulillah! O islamismo é mesmo o sistema legal perfeito! (sarcasmo)
Para se fazer algo que a lei julgue como inválido, basta ficar calado (mentir por omissão), e então, o que era inválido torna-se válido! Ou seja. A lei islâmica não o proíbe o casamento Nikah Halala, pois isso seria ira contra o Alcorão. O casamento Nikah Halala é válido desde que os noivos não tornem clara a sua intenção (ou seja, mintam).
Leia depois este artigo sobre a posição do islamismo quanto a mentir.
Vejamos então alguns dos problemas morais e práticos da Nikah Halala:
- Que coisa esdrúxula! Que negócio é esse de obrigar uma mulher a ter relações sexuais com um outro homem para poder reatar com o ex-marido? Isso é imoral e desumano. Por que a mulher tem que pagar por um erro do primeiro marido, ao dizer talaq três vezes?
- Clérigos muçulmanos também têm usado da Nikah Halala para seu próprio gozo sexual. Existem casos nos quais o clérigo, justamente quem oficializa o casamento, ser o “marido temporário” da muçulmana que deseja reatar com o ex-marido e salvar seu casamento, recebendo dinheiro para ter relação sexual com ela.
- A Nikah Halala também tem sido usada para prostituição. O marido passa a usar disso para se divorciar da esposa cada vez que um cliente apareça. Claro, com a colaboração de um clérigo.
- A Nikah Halala tem sido usada por maridos inescrupulosos como base da exploração sexual de mulheres muçulmanas. Veja o exemplo no vídeo abaixo. A muçulmana passou a ser explorada sexualmente pelos homens da família do seu marido, com o consentimento dele, que a divorciava, e reatava o casamento, após ela ter seu pai ou irmão como “marido secundário”, tendo relações sexuais com eles. Ou seja, o muçulmana era “compartilhada entre homens os casa.”
PS. A rigor, o marido pode alugar ou emprestar a vagina da esposa, já que ele é dono dela! É isso o que diz o hadice autêntico de Badr Ad-Din Al-Ayni, livro Nukhab Al-Afkar, Vol. 12, página 41:
Narrou Ibn Umar: Não é permitido, exceto uma Vagina por uma Vagina. Se o dono quiser pode vender, e se quiser pode doar, e se quiser pode ficar com a vagina. Não há nenhuma condição para isso.
E ainda tem idiota que afirma que o islamismo protege e enaltece as mulheres.
Vejamos alguns exemplos.
Mulher deixa o islamismo após ser forçada a fazer Nikah Halala
A mulher acusou o seu marido muçulmano de aplicar-lhe o talaq triplo para força-la a fazer o Nikah Halala (OpIndia).
Exposto: Como clérigos muçulmanos ganham dinheiro para dormir por uma noite com mulheres divorciadas tentando salvar casamento
A equipe de investigação do India Today expôs o lado sombrio do nikah halala e descobriu como muitos clérigos muçulmanos estão cobrando dinheiro para dormirem por uma noite com mulheres muçulmanas divorciadas (India Today, India Today).
Mulher obrigada a ter relações sexuais com pai e irmão do marido dentro de diversos Nikah Halala
A mulher reconheceu o aspecto degradante desta lei islâmica e conseguiu deixar o relacionamento abusivo (vídeo abaixo).
Qual o objetivo deste segundo casamento? Por que o islamismo tortura e degrada tanto as mulheres?
Se você perguntar sobre isso a algum muçulmano no Brasil, ele irá negar que a Nikah Halala existe. Mas, nos países onde eles são maioria ou bastante numerosos, como na Índia, quando alguém sugere que essa prática degradante deva ser proibida, os clérigos e seguidores reclamam e chamam a sugestão de islamofobia.
Ver mulheres defendendo o islamismo é como ver vacas defendendo a churrascaria
[1] Reliance of the Traveller, Revised Edition, The Classic Manual of Islamic Sacred Law ‘Umdat al-Salik by Ahmad ibn Nagib al-Misri (d. 769/1368) in Arabic with Facing English Text, Commentary, and Appendices Edited and Translated by Nuh Ha Mim Keller, Amana Publications Beltsville, Maryland U.S.A.
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