Os anúncios sobre o futuro de Gaza disseminados esta semana certamente quebram o paradigma. O pensamento usual sobre guerras em Gaza, era que, após o Hamas ter começado outra guerra contra Israel em outubro de 2023, apenas a mais recente das muitas guerras que o Hamas e o Irã começaram contra Israel desde que Israel se retirou de Gaza em 2005, com o Hamas perdendo novamente, todos deveriam pagar mais bilhões para reconstruir Gaza e devolvê-la aos palestinos de Gaza, para que eles pudessem começar outra guerra em alguns anos, após eles terem se rearmado e tornado sua liderança um pouco mais rica.
Essa não era uma ideia viável, pois seria repetir o mesmo erro de antes, mas era a única ideia que alguém poderia ter. Então, veio Donald Trump dizendo o que é completamente verdade, que Gaza não é especialmente habitável. Lembre-se de que todos os dólares, libras e euros dos contribuintes americanos e europeus que foram enviados para a Gaza administrada pelo Hamas foram usados principalmente em apartamentos de luxo para a liderança do Hamas no Catar e, é claro, também muito importante, para construir a enorme rede subterrânea de túneis na qual as autoridades do Hamas poderiam proteger seus foguetes e garantir que estivessem o mais seguros possível. E, é claro, também esconder reféns judeus, dentre eles velhos, mulheres e crianças, e até mesmo bebês.
Desta vez, eles arruinaram Gaza. Historicamente, há um preço a ser pago por começar guerras repetidas contra seus vizinhos, e sempre perdê-las. O Hamas perdeu esta guerra, e parece ser perfeitamente apropriado que eles percam território. É o que sempre acontece em guerras, e é por isso que não se deve começar uma guerra. Isso é quase como se fosse uma lição.
Agora, Trump sugere que Gaza, como um lugar nobre, deve ser reconstruída como um centro turístico e econômico na região.
Também está se tornando cada vez mais claro que o acordo de paz entre a Arábia Saudita e Israel vai avançar, e não vai ser condicional à criação de um estado palestino. Foi a sabedoria convencional por muitos anos que qualquer normalização árabe-israelense era condicional a um estado palestino. Trump virou isso de cabeça para baixo durante seu primeiro mandato com os Acordos de Abraão.
Ele está fazendo isso novamente.
E quanto aos planos de realocar os moradores de Gaza, que Donald Trump lançou, a ideia seria do Egito e da Jordânia acolherem pessoas de Gaza, mas talvez países como Irlanda, Canadá e Paquistão, e aqueles que parecem dizer que se importam tanto com os palestinos, talvez eles devessem se voluntariar. Se eles se importam tanto com o povo palestino, que continua iniciando guerras que perdem, então eu acho que é uma grande oportunidade de acolher algumas dessas pessoas, em números muito grandes. Certamente, os palestinos de Gaza ajudarão os países que os receberem a prosperar em sua própria maneira especial de “explosão desenvolvimentista”.
Voltando ao Egito e à Jordânia, esses dois países não querem acomodar nenhum palestino, pois sabem que palestinos significam problemas. Eles reconhecem o nível de lavagem cerebral islâmica que os palestinos passaram. E, historicamente, a quantidade de problemas que os palestinos criaram no passado, notavelmente na Jordânia, quando tentaram derrubar o governo, durante o evento conhecido como Setembro Negro.
O Egito posicionou uma parte de seu exército na fronteira com Gaza, como se para impedir qualquer movimento de palestinos em direção ao Egito. E os países árabes estão em negociações para oferecer um plano alternativo no qual eles seriam responsáveis pela reconstrução e desmilitarização de Gaza.
O fato é que o islamismo preconiza que qualquer pedaço de terra, uma vez governado pela Sharia, nunca deve ser governado por nada mais que pela Sharia. Os muçulmanos nunca aceitarão que um país infiel como os EUA possa assumir o controle de Gaza, mesmo que seja pelos melhores motivos, para reconstruir Gaza do jeito que deveria ter sido depois que Israel se retirou unilateralmente dela em 2005: a Cingapura do Oriente Médio.
Uma coisa é certa. Os palestinos precisam passar por um processo de desradicalização, algo que não pode acontecer enquanto eles permanecerem bêbados de ódio contra Israel e os judeus, contra os cristãos, e contra tudo que for considerado ‘não islâmico’. Mas isso é exatamente o que o islamismo prega.
E agora?
Leia mais sobre um conceito islâmico fundamental, chamado de Al Walaa wal Baraa, que significa ‘ame o islão e os muçulmanos; odeie todo o resto’. E sobre o ódio contra os judeus consolidado no Alcorão, nestes artigos:
- Al Wala wal Bara: ame quem e o que Alá ama; odeie quem e o que Alá odeia
- Quem começou o conflito dos muçulmanos contra os judeus? Maomé
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