José Atento
2015 é o ano do centenário do Genocídio Armenio, Grego e Assírio, pelos turcos maometanos. Um total estimado de 1,5 milhões de armênios, 900 mil gregos e 300 mil assírios, perderam as suas vidas nesta limpeza étnica, que muitos dizem, inspirou Hitler.
O mapa abaixo mostra o estágio do Império Bizantino (Império Romano do Oriente) mil anos atrás. O centro do mapa mostra a Anatólia, região onde hoje se encontra a Turquia. Há mil anos atrás não existia turco algum morando lá, mas gregos, armenios e assírios, que já moravam lá por milhares de anos. Era uma região 100% cristã. Os turcos daquela época, chamados de turcos seljúcidas, eram nômades, já convertidos ao islão, em marcha da sua terra natal, nas estepes da Ásia, para o Oeste, pilhando, estuprando, escravizando tudo no seu caminho. Os turcos encontraram no islamismo o respaldo para este seu modo de vida. Se tornaram fiéis imitadores de Maomé sem terem que alterar o seu comportamento.
Hoje, mil anos depois, não se encontra nenhum armenio, grego ou assírio por lá. Levou mil anos, mas os turcos conseguiram aniquilar a cultura nativa, o que se expressa pelo fato de 99,9% da população ser muçulmana. As culturas grega, armenia e assíria da Anatólia foram aniquiladas.
Isso é importante ressaltar. Gregos, Armenios e Assírios foram erradicados da sua terra natal. A sua cultura natal e heranças foram exterminadas. Lembre-se disso. Eu não conheço nenhum outro exemplo onde uma população nativa tenha sido totalmente exterminada da sua terra natal por conquistadores.
Esta é a primeira reflexão deste ano que começa. O islão é monocultural, e não existe civilização alguma na história que tenha conseguido co-existir com ele. Se o islão não for reprimido, ele toma conta. Pode levar tempo, mas o resultado final é o aniquilamento da civilização nativa.
Não interessa se a conquista do novo território é violenta (como em geral tem sido ao longo da história islâmica) ou pacífica (através de imigração e alta taxa reprodutiva como nos dias de hoje), o fato é que onde o islão se instala, a cultura / civilização nativa desaparece.
Alp Arslan: o celebrado líder Turco Seljúcida e jihadista que, em uma tacada da sorte, conseguiu sobrepujar as forças armadas bizantinas próximo à cidade de Manzikert, em 1071, e inaugurar o modo de operação dos turcos para os séculos vindouros: matar cristãos e destruir suas propriedades, sem misericórdia, e com requinte de crueldade. Nós iremos escrever mais sobre este genocídio, que o governo turco nega até hoje.
PS. Quando algum islamista ou apologista islâmico reclamar da “expulsão dos mouriscos” da Espanha, peça para ele comparar este fato com o genocídio armenio, grego e assírio, que, a rigor, começou mill anos atrás, e que continua até os dias de hoje (basta ver como o que resta da Armênia, e sua cultura milenar, nos Cáucasos, vem sendo sitiada pelos turcos da Turquia e Azerbaijão).
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