O Paquistão, um país majoritariamente muçulmano sunita, é um lugar horrível para as minorias religiosas, que não sejam muçulmanas, claro. Na verdade, até mesmo outros muçulmanos, aqueles muçulmanos errados, como os xiitas e os ahmadi, também são perseguidos. Mas, quem sofre mais são cristãos e hindus. E, para piorar, ainda existe neste país uma lei da blasfêmia, que estabelece como crime qualquer coisa que seja dita que ofenda as sensibilidades dos muçulmanos.
Vídeo no Rumble, Bitchute, e YouTube.
Se um cristão ou hindu for acusado de blasfêmia por um muçulmano, logo se junta uma multidão querendo linchá-lo, e a sua prisão passa a ser uma alternativa para salvar a sua vida. Mas, o cristão ou hindu acusado de blasfêmia irá passar vários anos na prisão entre julgamentos em diversos tribunais paquistaneses, na melhor das hipóteses perdendo anos de sua vida. Na pior das hipóteses, perdendo a sua vida.
Foi isso que aconteceu com Asia Bibi, que passou 10 anos na prisão entre julgamentos diversos até ser absolvida pela Suprema Corte do Paquistão e fugir do país, para não ser morta pelos islamistas. Asia Bibi deixou de viver com suas filhas, crianças, deixando de vê-las crescer, perdendo a melhor parte da vida das suas filhas, por ter cometido o crime de … beber água do mesmo balde que duas muçulmanas.
Agora, um fato recente, ocorrido no dia 9 de abril deste ano. Uma das profissões nas quais mulheres cristãs ainda podem trabalhar no Paquistão é em hospitais, como enfermeiras. Isso remonta do fato de que, durante a colonização britânica, os hospitais foram erguidos e dirigidos por entidades cristãs, o mesmo, diga-se de passagem, ocorrendo com orfanatos. Uma característica da caridade cristã. Com a partição da Índia e a criação do Paquistão, ainda é comum encontrar enfermeiras cristãs. Mas, também elas sentem o peso da perseguição que muçulmanos paquistaneses exercem.
Em um outro artigo e vídeo, eu tratei de um enfermeira cristã, que foi acusada de blasfêmia por ter perguntado a uma paciente se ela queria que ela rezasse pela sua saúde. Uma multidão cercou enfermeira cristã, que agora está presa. Ninguém da multidão que a queria morta foi preso.
Agora, um novo caso, desta vez no Hospital Sede Distrital em Faisalabad. As enfermeiras Maryam Laal e Newsh Urooj, foram arrumar o armário de uma enfermeira-chefe deste hospital. Durante a limpeza, elas teriam removido um adesivo que continha um verso do Alcorão.
O Dr. Mirza Muhammad Ali as denunciou à polícia, e elas foram presas e enquadradas em uma seção da lei de blasfêmia. Ambas as enfermeiras estão atualmente sob custódia na Delegacia das Linhas Civis, depois que uma multidão violenta, incluindo médicos e enfermeiros muçulmanos, se formou na emergência do hospital e as autoridades locais interviram para segurança delas.
A multidão gritava “Labbayk ya Rasool-Allah [Aqui estou a seu serviço, ó Mensageiro de Allah]” e “Decapitação a única punição para blasfêmia.”
Durante os distúrbios, Laal teria sido esfaqueada por um colega de trabalho.
O esfaqueador disse durante uma reunião:
“Aquela imunda, filha de um p***, uma equipe cristã, arrancou, do armário, um adesivo com a inscrição Durood Shareef [uma saudação ao Profeta Maomé] do armário”, disse ele durante uma reunião com funcionários do hospital.
“Eu perguntei por que ela fez isso. Um muçulmano não pode ficar quieto contra blasfêmia contra seu profeta. Vocês são todos muçulmanos. Eu a ataquei com uma faca, ferindo seu braço. Eu a teria matado. Minha vida é para servir.”
O vídeo acima contém a gravação da reunião em que o esfaqueador narra com orgulho a sua façanha. Veja que os participantes da reunião dão razão a ele.
Você não vai ouvir nem ler notícias como essas na imprensa corporativa globalista e nem repercussão alguma na esquerda internacional. Ambas seguem a cartilha do Marxismo Cultural, que estabelece que cristãos são opressores. Qualquer notícia que contrarie isso é suprimida e ignorada.
Notícia oriunda de https://english.alaraby.co.uk/news/christian-women-face-death-penalty-over-quran-sticker-pakistan.
Vídeo oriundo do canal Sultan’s House of Sin.
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