Qual o mínimo que cada cristão deveria saber sobre o islamismo?
Muçulmanos são treinados para argumentar com cristãos. Seus argumentos são fracos, mas os cristãos não sabem como defender a sua fé. É claro que seria interessante que cristãos conhecessem alguns dos elementos fundamentais do islamismo, tais como o conceito de taquia (é permitido aos muçulmanos mentirem, se a mentira ajuda a propagar o islamismo) e o conceito de al wala wal bara (amar o que Alá ama, e odiar o que Alá odeia – e Alá odeia o não-muçulmano). Mas, pelo menos, saber o fundamental com respeito aquilo que muçulmanos pensam sobre o cristianismo e os cristãos.
Quatro concepções erradas que muçulmanos aprendem sobre o cristianismo, e que cristãos precisam saber.
(1) Sobre Jesus Cristo.
O islamismo nega que Jesus Cristo seja Deus, Filho de Deus, Senhor, a Palavra de Deus Encarnada, ou Deus Encarnado. O islamismo nega a crucificação. O islamismo nega que Jesus tenha ressuscitado dos mortos. Exatamente o que se espera ser ensinado por um falso profeta que corrompe a Bíblia.
Por outro lado, o islamismo ensina que Jesus é a Palavra de Alá, é um espírito de Alá, nasceu de uma virgem, realizou muitos milagres (a vida mais milagrosa da história), é o Messias, e irá voltar para o Dia do Julgamento.
(2) Sobre o Evangelho.
O Alcorão afirma a preservação, inspiração e autoridade dos Evangelhos. Além disso, no Alcorão 5:47, Alá ordena aos cristãos julgar pelo Evangelho, por aquilo que Alá revelou no Evangelho, e se alguém deixar de julgar pelo que está contido no Evangelho, eles são aqueles que se rebelam.
Isso é algo interessante, pois se julgarmos pelo Evangelho temos que concluir que o islamismo é falso, pois o islamismo contradiz o Evangelho. O Evangelho diz que Jesus morreu na cruz, ao passo que o Alcorão 4:157 diz que Jesus não morreu na cruz. Como o Alcorão nos ordena a julgar pelo Evangelho, logo, se ouvirmos o Alcorão, temos que rejeitar o Alcorão.
(3) O islamismo prega a subjugação violenta dos cristãos.
O Islão exige a subjugação violenta dos cristãos. O Alcorão 9:29 diz:
Lute contra aqueles que não creem em Alá nem no Dia do Juízo Final, nem mantenham o que foi proibido por Alá e Seu Mensageiro, nem reconheçam a religião da Verdade, (mesmo que sejam) do Povo do Livro [judeus e cristãos], até que paguem a Jizya com submissão voluntária, e se sintam subjugados.
Jizya é um tributo em dinheiro você tem que pagar para as pessoas que são superiores a você como reconhecimento público do seu status inferior. Alá ordena que seus seguidores lutem contra judeus e cristãos até que paguemos esse tributo em dinheiro a eles, e nos sintamos subjugados. O Alcorão 9:29 exige que os cristãos aceitem o status de cidadãos de segunda classe que não têm o mesmo direitos que os nossos superiores muçulmanos. Este comando, provavelmente, levou a mais opressão do que qualquer outro comando na história. Curiosamente, o próximo versículo do Alcorão (9:30) dá a razão para subjugar violentamente os cristãos, temos que ser violentamente oprimidos porque dizemos que Jesus é o Filho de Deus. Mas por que os cristãos chamam Jesus de Filho de Deus? Porque é isso que o Evangelho diz sobre ele. Então devemos rejeitar o Evangelho que o Alcorão nos ordena a respeitar?
(4) Diferença entre a compreensão islâmica de Deus pelo islamismo e pelo cristianismo
O nome do Deus islâmico é Alá e não YHWH (devido ao receio de acidentalmente tomar o nome de Deus em vão, os judeus substituíram o tetragrama YHWH pela palavra Adonai (“Senhor”), Kurios (“Senhor”) ou Elohim ou Jeová). Aliás, Alá não tem a menor ideia sobre o conteúdo da Bíblia, e sua casa, a Caaba, não tem absolutamente nada a ver com as tradições bíblicas.
Se os cristãos soubessem destes quatro pontos, seria uma reviravolta no jogo, pois permitiria neutralizar quando um muçulmano diz que os Evangelhos foram corrompidos. Bem, não foram de acordo com o que diz o Alcorão, seu Deus e seu profeta. O muçulmano que diz que o Evangelho foi corrompido está contradizendo Alá e praticando a mentira sagrada (taqiyya).
Leituras correlatas:
- Negação da crucificação de Jesus revela contradições no Alcorão (vídeo 84d)
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