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lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Doutrinação

Maldivas, o “paraíso” onde todos têm que ser muçulmanos por lei, investiga grupo ativista por ‘caluniar o Islã’

20 outubro, 2019 by José Atento Deixe um comentário

Ah, o belo arquipélago das Maldivas, famoso por suas praias, lagoas azuis e extensos recifes. E também por ser um país cujo governo insiste em governar de acordo com princípios islâmicos conservadores e que todos os cidadãos devem ser muçulmanos. Todos. “100%.” As Maldivas é o único país no mundo que exige que todos os cidadãos sejam muçulmanos.

Nas Maldivas, a prática e a pregação de outras religiões são proibidas pela constituição. A conversão para outra fé é proibida por lei e os convertidos ao cristianismo têm que esconder sua decisão, sob o risco de enfrentar extrema pressão da família e da sociedade e se ver entre duas escolhas: deixar o país ou enfrentar a justiça. As autoridades exercem amplo controle sobre o povo para corrigir qualquer desvio do Islã, que se move em direção ao Islã Deobandi – a religião do Talibã, cuja missão é limpar o Islã de todas as outras influências.

As Maldivas são vistas como “um paraíso perdido para o terrorismo”. Isso pode ser um exagero, mas as Maldivas têm uma das maiores taxas per capita de militantes islâmicos que lutam no exterior. O país de 400.000 habitantes também é conhecido por ter o maior número de combatentes estrangeiros per capita na Síria.

Leia mais sobre as Maldivas no site Portas Abertas e no site Open Doors.

Artigo de Krishan Francis, da Associated Press, publicado em 18 de outubro de 2019 no Washington Post, apresenta mais um caso de blasfêmia contra o Islã. Neste caso, o grupo Rede de Democracia das Maldivas está sendo atacado por dizer a verdade em um relatório público publicado por esta organização em 2016.

A verdade é a maior inimiga do Islã.

O governo das Maldivas suspendeu as atividades da Rede de Democracia das Maldivas por causa do relatório sobre radicalização religiosa no país. O diretor executivo do grupo, Shahinda Ismail, foi intimada pela polícia para um inquérito dentro de 14 dias após o recebimento da intimação. Ismail mora na Alemanha, onde estuda. 

O governo decidiu tomar ação seguindo uma condenação pública generalizada do relatório por causa do “conteúdo difamador do Islã e do profeta Maomé”.

O relatório registrou o crescimento do fundamentalismo islâmico, tendo examinado livros escolares de cada série analisando como o Islã vem sendo ensinado, e registrando alguns sermões de sexta-feira, que incitaram ódio e intolerância. O relatório também menciona que mais de 90% das pessoas entrevistadas apóiam a implementação de açoitamento, apedrejamento até a morte, pena de morte e amputações como punições nas Maldivas.

Ismail especula que esta investigação tenha começado por causa da crítica dos pregadores que foram mencionados por promoverem o extremismo. Apesar da lei anti-terror das Maldivas criminalizar qualquer forma de apoio ao extremismo e radicalização, o governo, oriundo de um golpe que derrubou o primeiro presidente democraticamente eleito, em 2012, reiterara seus planos para promover e defender a religião islâmica.

Manifestação nas Maldivas pedindo Sharia (setembro de 2014)

Arquivado em: Liberdade de Expressão Marcados com as tags: Blasfêmia, Doutrinação, Ilhas Maldivas, Liberdade de Expressão

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EUA: Mesquitas da Geórgia ensinando jihad; imã diz que “não houve mais ataques como o 11 de setembro nos EUA porque o Islã está vencendo”

13 setembro, 2019 by José Atento 1 comentário

POR CHRISTINE DOUGLASS-WILLIAMS, Jihadwatch

Não é segredo que a Arábia Saudita tem financiado a disseminação da ideologia wahhabi nas mesquitas do Ocidente. Há pouco menos de quatro décadas, “havia apenas 150 mesquitas na América. Agora existem cerca de 3000. ”Atrás dos muros dessas mesquitas, a jihad está sendo ensinada, assim como a supremacia islâmica, o ódio e a violência contra cristãos e judeus. Vários estudos mostraram que essa pregação não é uma exceção; pelo menos 80% das mesquitas nos EUA estão espalhando a ideologia jihadista.

Em julho passado, a  Jihad Watch informou que o governo turco também usava uma rede de mesquitas e centros islâmicos dos EUA para espalhar o “fervor nacionalista islâmico”.

O New York Post também relatou sobre imãs supremacistas islâmicos espalhando seu anti-semitismo de mesquitas nos EUA com impunidade. Isso inclui ameaçar a vida dos judeus e incitar a violência contra eles.

Esta notícia alarmante deve ser suficiente para instituir uma política governamental de vigilância de mesquitas. Em vez disso, vários grupos de pressão islâmicos, principalmente o CAIR, vinculado ao Hamas, pressionam o subterfúgio da “islamofobia” que frustra os esforços eficazes contra a jihad. Portanto, investigações e estudos independentes continuam sendo a única fonte de pesquisa sobre o que é ensinado nas mesquitas.

Um desses estudos é apresentado em um relatório  que inclui a declaração juramentada de um agente federal aposentado dos EUA, especialista em contraterrorismo e linguista árabe, Dave Gaubatz, autor do livro Muslim Mafia: Inside the Secret Underworld, que está conspirando para islamizar a América .   

Gaubatz escreveu este relatório para o The United West depois de iniciar um projeto de pesquisa entre 26 e 30 de junho para investigar o que estava acontecendo dentro do Centro Islâmico de Savannah, na Geórgia; a Mesquita de Statesboro Georgia e Masjid-Jihad, Savannah, Georgia . Gaubatz não é novato nas investigações das mesquitas. Ele “entrou em mais de 300 mesquitas na América e mais de 150 internacionalmente”. Suas descobertas mais recentes podem ser encontradas em seu depoimento juramentado AQUI de 8 de julho , com agradecimentos especiais a Mary Wierbicki, diretora de mídia social do West United e co-fundadora da Sharia Crime Stoppers, que trouxe esta declaração à atenção da Jihad Watch.

“Geórgia: expondo a verdade feia que acontece dentro das mesquitas”, de Mary Wierbicki, Oeste Unido , 11 de julho de 2019:

Sun Tzu afirma: “Se você conhece o inimigo e a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não é o inimigo, a cada vitória conquistada também sofrerá uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, sucumbirá em todas as batalhas.

Levando em consideração as palavras de Sun Tzu, um projeto de pesquisa foi lançado para aprender o que estava acontecendo em minha comunidade. Um bom amigo, Dave Gaubatz, que já participou de mais de 300 mesquitas na América e mais de 150 internacionalmente entrou na cidade para investigar e relatar o que observou de algumas mesquitas da região. Sua pesquisa é muito detalhada, com um padrão definido de análise, como mostrado no relatório abaixo.

Dave é um grande americano, defendendo Deus, o país e a Constituição dos EUA, contra uma ideologia do mal, todo um sistema abrangente chamado Sharia islâmica!

O que ele encontrou não foi surpreendente, mas esperava-se que não fosse tão ruim quanto o relatório mostra.  Leia e compartilhe este relatório  em sua comunidade e envie a Dave um pedido para investigar sua mesquita enviando um e-mail para ele aqui: davegaubatz@gmail.com [OBSERVAÇÃO: O relatório abaixo foi autenticado em cartório para validação legal e juramentado por Dave Gaubatz por precisão nos relatórios]

O relatório é mostrado abaixo e em formato PDF aqui:

Depoimento-juramentado-final-Savannah-1 Download 

Para saber mais, Dave foi convidado no seminário on-line Sharia Crime Stoppers, Inimies Within the Community e compartilhou muito do que aprendeu com essa investigação e discutiu muitas de suas experiências em outras mesquitas da América. O webinar incluí eu, Dick Manasseri e David Bores, todos co-fundadores da Sharia Crime Stoppers:

Sharia Crime Stoppers

David Bores é um chefe de polícia aposentado e tenente-coronel aposentado do Exército que agora treina a aplicação da lei no sudeste sob as ameaças da Sharia.

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Gangues muçulmanas nas prisões forçam detentos a se converterem ao Islão

19 junho, 2019 by José Atento 1 comentário

O artigo refere-se a um relatório do Ministério da Justiça do Reino Unido, mas o mesmo fenômeno descrito acontece nas prisões da França, Alemanha, Bélgica, Suécia, e também existem relatos de acontecerem em prisões nos EUA e Canadá.

Esse problema advém da falta de vontade do governo destes países em encarar a jihad islâmica como um assunto militar. Em vez disso, eles preferem tratar como um simples problema de lei e ordem, permitindo que gangues muçulmanas se estabeleçam e cresçam nas prisões. Os detentos recém-conversos acabam encontrando no islamismo uma justification para seus crimes, desde que feitos dentro da ótica da sharia islâmica. As prisões são transformadas em centros de recrutamento e doutrinação, financiados pelo “governo infiél.” Os jihadistas enviados às prisões apenas continuam seu trabalho de recrutamento, em um outro ambiente.

Pois bem, o relatório baseia-se na entrevista de 83 presos do sexo masculino e 73 funcionários em três das oito prisões de alta segurança do Reino Unido. Descobriu-se que grandes gangues de homens muçulmanos usam táticas de intimidação para forçar conversões e impor regras sobre outros prisioneiros. As gangues são estruturadas hieraquicamente, incluindo liderança, soldados de infantaria, recrutadores e policiais.

O presos mais perigosos, exatamente aqueles que cometeram atividades terroristas, assumem posições de influência entre as gangues, assim como aqueles que falam árabe e aqueles que sabem recitar o Alcorão.

As gangues estabelecem regras islâmicas dentro das prisões, por exemplo, obrigando os detentos a tomarem banho de chuveiros de cueca, proibindo a exposição de fotos de mulheres de topless em suas celas, e banindo consumo de carne de porco.

O relatório destacou o fato de que as gangues muçulmanas eram a única ameaça grave de gangues organizadas dentro das prisões pesquisadas e que, como resultado, exerciam considerável influência e poder sobre seus companheiros de prisão.

Um preso não-muçulmano disse: “Há uma pressão subjacente para que as pessoas se convertam e se juntem à gangue. A tática que eles usam é fazer amizade com alguém quando eles entram. Se eles não se converterem, eles começam a espalhar rumores sobre eles, que a pessoa é um informante para que eles sejam condenados ao ostracismo e que venham a ser agredidos fisicamente mais tarde.

Um prisioneiro muçulmano falou da pressão exercida sobre outros presos para se converterem, dizendo que eles não podem nem mesmo se transferir para outras prisões. “Eles sabem que vão acabar em uma das outras três prisões, e sabem que haverão irmãos esperando por eles para os esfaquearem.”

O estudo ecoa um relatório do The Sun de 2016 que alegou que em uma prisão, o HMP Gartree em Leicestershire, os prisioneiros muçulmanos haviam transformado seções da prisão em “zonas proibidas” para detentos não-muçulmanos, até mesmo impondo a sharia. Uma fonte disse na época: “É tão ruim que os prisioneiros não-muçulmanos estão se recusando a se mudar para lá, pois se sentem intimidados. Há uma pressão enorme sobre eles para converter e uma ameaça de violência se não o fizerem. As gangues muçulmanas têm suas próprias regras e usam a lei da Sharia para resolver divergências. Com efeito, eles estão montando sua própria prisão dentro de uma prisão.”

No ano passado, um pastor cristão que trabalhava como capelão de uma prisão afirmou que os prisioneiros estavam sendo coagidos a se converter ao Islã em troca de proteção contra gangues. O pastor Paul Song disse sobre a cultura na prisão de Brixton: “Se alguém é secular e está na prisão e quer levar uma vida pacífica na prisão, precisa se tornar muçulmano. Apenas dessa forma, eles estão protegidos.”

Mais sobre este assunto:
Prisão na França: Terrorismo e Islamismo. Gatestone Institute.

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Islamismo Corânico (quem diz “eu sigo apenas o Alcorão” não é muçulmano)

9 maio, 2019 by José Atento 1 comentário

Sobre a afirmativa (muito comum entre muçulmanos recém-conversos) de que  “o Islã é o que está no Alcorão; as tradições de Maomé, descritas na coleção de ‘hadices’, não devem ser seguidas.”

Isso é o que muçulmanos recém-conversos fazem quando descobrem o que o islamismo é. Eles tentam de todas as maneiras racionalizar a enorme porcaria e o fato de Maomé ter sido vitorioso com o terror. Uma delas é afirmar que o Alcorão, e apenas ele, representa o islamismo. O problema com isso é que criam-se mais buracos ainda. Vejamos.

Ao se desconsiderar os hadices, joga-se jogar fora os 1400 anos de história islâmica e implementação da lei islâmica, que é baseada nos dizeres e ações de Maomé (já que são os hadices que colocam o Alcorão em contexto). Sem os hadices, o Alcorão é um livro violento sem começo nem fim, e sem nexo. (bem, com os hadices, o Alcorão continua sendo um livro violento, mas, pelos menos, compreende-se o contexto das “revelações”).

Sem os hadices é impossível saber sobre a vida de Maomé, pois o Alcorão não descreve nada sobre Maomé (os “recém conversos” também não gostam da biografia Sirat de Ishaq, que mostra que Maomé foi talvez o maior psicopata assassino da história).

Alguma dúvida, sugiro aos recém-conversos iludidos que consultem a Universidade Al Azhar, no Egito.

Os muçulmanos que adotam a postura intelectual de apenas aceitarem o Alcorão como fonte de autoridade são considerados hereges pelos muçulmanos de verdade (os muçulmanos de verdade estão convencidos que muitos dos ensinamentos e práticas fundamentais do islamismo vem dos hadices, e que o Alcorão não pode ser entendido sem os hadices).

Muitos dos muçulmanos que rejeitam os hadices não o fazem por terem estudado-os, mas sim por se sentirem envergonhados como eles retratam Maomé (ladrão de caravanas, assassino e mandante de assassinatos, pervertido sexual, pedófilo, marcador de escravos, pirata, senhor da guerra e terrorista). Para eles, é mais fácil esconder o verdadeiro Maomé do que encarar a realidade que o profeta deles foi uma pessoa muito, mas muito ruim.

Além do mais, o Alcorão 4:65 diz para os muçulmanos se submeterem às decisões de Maomé, mas as decisões de Maomé estão nos hadices e não no Alcorão. O Alcorão 33:21 diz que Maomé é o padrão de conduta para os muçulmanos, mas a conduta de Maomé é descrita nos hadices e não no Alcorão. Muitas das práticas islâmicas vem dos hadices, por exemplo, o primeiro pilar do Islã, a Shahada, é encontrado nos hadices e não no Alcorão. O segundo pilar do Islã, rezar 5 vezes por dia, é definido nos hadices (o Alcorão manda rezar 3 vezes por dia),

Ou seja, pelo menos dois dentre os cinco Pilares do Islã vem dos hadices e não do Alcorão!

Isso cria um dilema. Quem rejeita os hadices têm que rejeitar as práticas mais básicas do islamismo. Porém, quem aceitar as práticas mais básicas (que são oriundas dos hadices) vai ter que aceitar os ensinamentos de Maomé, mesmo os mais revoltantes.

E, para finalizar (no tocante à afirmação de que o Alcorão defende a igualdade de direitos entre homens e mulheres, muito comum entre recém-conversos e entre aqueles que querem defender o islamismo de qualquer maneira), o Alcorão define que o esposo pode bater na esposa [Alcorão 4:34], que a mulher deve ser vestir deixando apenas os olhos à vista [Alcorão 33:59], que mulheres não muçulmanas (káfir) podem ser estupradas [Alcorão 4:3], sobre direito de herança: A parte do homem deve ser duas vezes a parte da mulher [Alcorão 4:11; 4:176], o testemunho da mulher vale a metade do testemunho do homem [Alcorão 2:282].

RECÉM-CONVERSOS: ACORDEM!!! Aproveita que vocês estão no Brasil onde muito dificilmente algum “irmão” irá matá-los por deixarem o islamismo. No ‘mundo islâmico’ os muçulmanos não têm esta opção.

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Suécia. Estudo mostra o crescimento do Salafismo: “depois de passar o dia com os cristãos, os adolescentes muçulmanos se lavam na mesquita”

17 julho, 2018 by José Atento 1 comentário

“Nem todos os salafistas são jihadistas, mas todos os jihadistas são salafistas”

RT. O maior relatório sobre o ramo fundamentalista do Islã mostra que pregadores salafistas na Suécia estão cooperando para levar sua mensagem através das comunidades muçulmanas – e o comportamento cotidiano perturbador agora é comum até mesmo em crianças.

“Nem todos os salafistas são jihadistas, mas todos os jihadistas são salafistas”, diz o estudo de 265 páginas sobre este movimento que defende um retorno ao Islã “puro”, encomendado pela Agência Sueca de Contingências Civis, um departamento do governo.

Autoridades suecas declararam no ano passado que o número de militantes islâmicos no país havia subido de 200 para 2000 em uma década. Através de 70 entrevistas com policiais, assistentes sociais e representantes da comunidade, o estudo tentou entender como a crença religiosa leva ao terrorismo. O que se descobriu foi uma ideologia bem organizada que conscientemente pressionava para que a minoria muçulmana se divorciasse do ambiente cultural da Suécia, criando uma profunda divisão social da qual terroristas e recrutas jihadistas podem emergir.

“Os salafistas defendem a segregação de gênero, exigem que as mulheres se limitem a restringir a tentação sexual, restrinjam o papel das mulheres na esfera pública e se oponham fortemente à música e a algumas atividades esportivas”, escreve o autor Magnus Ranstorp, proeminente pesquisador do extremismo.

Os crentes devem abster-se de fazer amigos não-muçulmanos, os quais, de acordo com um pregador, devem “odiar” por não seguir o Islã e devem encorajar “amar a Alá”. Eles não devem se juntar a nenhuma comunidade ou grupo mais amplo, e devem resistir. adaptando sua aparência, linguagem e maneirismos para se alinharem com os da cultura hospedeira.

Em toda a Suécia, que abriga 800 mil pessoas nascidas fora da Europa, principalmente na Síria e no Iraque, e centenas de milhares de migrantes de segunda e terceira geração, esses ensinamentos criaram raízes.

No município de Boras, as autoridades informam que algumas crianças se recusarão a beber água “cristã” das torneiras e se lavarão na mesquita depois de passar um dia em contato com não-muçulmanos.

Em Vasteras, criminosos adolescentes são conhecidos por justificarem o roubo de lojas com caixas sem véus, gritando “kufir” (não crente) e “prostituta sueca” enquanto invadiam uma loja, enquanto grupos de muçulmanos perseguiam donos de lojas de imigrantes, exigindo saber se eles seguem Alá, e abusando deles de outra forma.

Em Gotemburgo, que forneceu mais recrutas da Suécia para o Estado Islâmico (IS, anteriormente ISIS) do que qualquer outra cidade, os salafistas informaram aos seus seguidores que o voto nas eleições seculares suecas era “haram” – proibido.

O movimento religioso parece ser altamente coordenado. “É interessante que os pregadores salafistas, nos quais o estudo se concentra, pareçam estar mais em cooperação uns com os outros, em vez de rivais. Em vez disso, esses pregadores parecem dividir sua da’wa (missão) em diferentes áreas geográficas”, escreve Ranstorp.

Mas a influência islâmica se espalha além da mesquita.

“Os suecos não têm ideia de quanta influência o islamismo político tem no subúrbio. As leis suecas não são aplicadas lá, ” um sujeito diz ao entrevistador, referindo-se particularmente ao uso da religião para formar conexões comerciais, e à subnotificação de certos crimes, tais como abuso doméstico.

Subúrbios suecos, “enriquecidos” pelas ‘zonas proibida’

O estudo conclui exortando a Suécia, que reconheceu parcialmente o crescimento de sociedades paralelas, a ser mais aberta a compreender e expor os vínculos explícitos entre o islamismo radical e o terrorismo.

“Quando o então Coordenador Nacional Contra o Extremismo Violento disse que a questão de por que tantas pessoas escolheram viajar da Suécia para o EI foi ‘uma pergunta de um milhão de dólares’, é uma ilustração da incapacidade geral das autoridades suecas (com exceção de polícia e polícia de segurança) para ver que este problema não emergiu de um vácuo”, diz o estudo.

Leia mais sobre al Wala wal Bara no artigo al Wala wal Bara: ame quem e o que Alá ama; odeie quem e o que Alá odeia.

E assista também a este vídeo Islão: QUEM, O QUE, COMO. Vídeo para crianças (e adultos).

Este problema não se resume a Suécia, mas é comum em todos os países que permitem o crescimento do islamismo. Veja, por exemplo, o vídeo abaixo sobre o que é ensinado em uma importante “mesquita moderada” na Inglaterra. Note que os “estudiosos do islamismo” tentam dissimular, minimizando a doutrina islâmica, alegando que aquilo que o vídeo ensina não é o “verdadeiro islão.” (Isso se chama taquia, a mentira sagrada)

https://rumble.com/vedsgr-o-que-se-ensina-nas-madrassas-de-londres.html OK

Fontes
‘After day with Christians, Muslim teens wash in mosque’: Study charts rise of Salafism in Sweden, Russia Today, Published time: 16 Jul, 2018 15:01

Mellan salafism och  salafistisk jihadism, Påverkan mot och utmaningar för det svenska samhället (Entre salafismo e jihadismo saláfico, Impacto e desafios para a sociedade sueca), Centrum för Asymmetriska Hot-och Terrorismstudier (CATS), Försvarshögskolan, Jul, 2018

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Alcorão exportado pelos sauditas incentiva os extremistas islâmicos

20 janeiro, 2018 by José Atento 1 comentário


De onde vem a incitação ao islâmica terrorismo, guerra e escravidão, inclusive a sexual? Do Alcorão, exportado pela Arábia Saudita! 

Artigo escrito por Mark
Durie*, no 
Quadrant, 2 de Novembro de 2017, sob o título “Chamando pela Jihad Violenta na
Austrália”, 
e republicado no Middle East Forum.

Menos de duas semanas antes de
prender onze de seus companheiros príncipes, e derrubando o helicóptero de um
décimo segundo (Mansour bin Muqrin) tentando fugir do país, e detendo dezenas
de outros poderosos funcionários em 4 de novembro, o Príncipe herdeiro saudita
Mohammed bin Salman subiu ao palco na cerimônia de abertura da tão esperada
conferência da Iniciativa de Investimento Futuro em Riyadh e prometeu voltar a
“um Islã mais moderado” no reino saudita.

Enquanto que a afirmação do
príncipe herdeiro foi capaz de apenas momentaneamente afastar os holofotes de
Sophia, um robô humanoide alimentado por interligência artificial, sobre o qual
os participantes da conferência foram informados da concessão da cidadania
saudita a ele, Bin Salman sinalizou nas semanas desde a purga que ele fala
sério sobre a luta contra o extremismo islâmico.

Se Bin Salman for realmente sério nesta sua intenção, ele deve começar
por rever as dezenas de bilhões de dólares que seu reino gastou nas últimas
décadas propagando o que o New York Times chama de “tensão rígida,
intolerante, patriarcal e fundamentalista do Islã”, ou seja, o wahhabismo.
Até que os gastos acabem, os sauditas permanecerão, como disse Donald Trump no
início da campanha presidencial, “os maiores financiadores do terrorismo
no mundo”.


Os Sauditas, os Emiratos Árabes Unidos e o Egito recentemente cortaram os
laços diplomáticos com o Qatar e impuseram sanções, acusando o Qatar de apoiar
o terrorismo. Os sauditas exigiram que o Qatar fechasse a Al-Jazeera e cortasse
todos os laços com a Irmandade Muçulmana, Al Qaeda, Hezbollah e o Estado
Islâmico. O apoio de longa data e bem conhecido do Qatar para a Irmandade
Muçulmana, que visa unificar as nações muçulmanas sob um califado islâmico e
tem redes de apoiadores em todo o Oriente Médio, agora é considerado uma séria
ameaça para os seus vizinhos.
Este é o pote chamado a chaleira negra, pois a Arábia Saudita tem um longo histórico
de exportar o radicalismo islâmico. Entre as suas exportações mais notáveis
estão os milhões de alcorões traduzidos, que, através de comentários
(principalmente nas notas de rodapé) e material de acompanhamento, incitam os
muçulmanos a fazerem jihad violenta visando o estabelecimento um estado
islâmico.

Entre os alcorões
exportados pelos sauditas, há uma edição em língua inglesa, The Noble Qur’an (O
Nobre Alcorão,) que pode ser encontrada em mesquitas, salas de oração e lugares
de encontro ao redor do mundo. Qualquer pessoa que se peça visto à embaixada da
Arábia Saudita em Canberra (Austrália) receberá uma cópia gratuita.

O Nobre Alcorão pode ser encontrado na mussala, ou sala de oração, do aeroporto
de Canberra. Um exemplar, no que aparentemente é a mesma edição, com o termo “MUSSALA
DO AEROPORTO” escrito em caneta de marcação preta no final da página, está
disponível nos últimos quatro anos, desde que o novo aeroporto foi construído.

O Nobre Alcorão também está disponível publicamente em outros espaços de
“multi-fé” que surgiram em instituições em toda a Austrália nos
últimos anos, em universidades, hospitais e outros locais públicos.


O co-tradutor do Nobre Alcorão, Muhammad
Taqi-ud-Din al-Hilali

O Nobre Alcorão
do aeroporto de Canberra foi impresso por ordem do rei Abdullah da Arábia
Saudita, que governou de 2005 a 2015. Inclui o texto árabe e, ao lado, a
tradução inglesa de Muhammad Taqi-ud-Din al -Hilali e Muhammad Muhsin Khan.

Há também um endosso do Xeique Abdul-Aziz ibn Baz, juiz chefe da Arábia Saudita
de 1993 a 1999, e um prefácio do Xeique Salih ibn Abdul-Aziz al-Shaikh, atual
ministro saudita dos Assuntos islâmicos. Após o texto corânico, há cem páginas
ou mais de apêndices, e sob o texto existem notas de rodapé, que oferecem um
comentário. Há também interpolações frequentes entre colchetes para ajudar a
esclarecer o significado da tradução.


Marcado “não
está à venda”, grandes quantidades do Nobre Alcorão impressas pelos
sauditas são exportadas ao redor do mundo. O Complexo do Rei Fahd para a
Imprensa do Alcorão Sagrado em Medina imprimiu mais de cem milhões de Alcorões
em trinta e nove línguas desde a sua criação em 1985.

O Nobre Alcorão dourado, generosamente dourado, é distribuído como parte da
da’wa global dos sauditas, ou seja, esforço para propagar o Islã. Que parece se
dirigir a dois tipos de leitores.

Primeiro, o Nobre Alcorão procura alistar muçulmanos na jihad violenta contra
os não-muçulmanos, para estabelecer um califado islâmico. Em segundo lugar,
pretende envolver-se com os cristãos. O ensaio mais longo nos apêndices é um
argumento de que Jesus era um profeta do Islã e comentários em todo o Alcorão
Nobre – nas notas de rodapé explicativas, as interpolações entre colchetes e os
apêndices – desafiam e “corrigem” os ensinamentos cristãos.


Às vezes é dito
que, quando as pessoas usam versos do Alcorão para justificar a violência, eles
as tiraram de contexto. Esta crítica não pode ser aplicada ao Nobre Alcorão,
que segue um método islâmico tradicional de interpretar o Alcorão à luz do
exemplo e dos ensinamentos de Maomé, conhecido como Sunna. De acordo com essa
tradição, as citações da Sunna fornecem a grande parte das notas de rodapé
explicativas.

Sobre os não-muçulmanos

As notas de rodapé no Nobre Alcorão são repetidamente depreciativas dos
não-muçulmanos.

Por exemplo, uma nota para a Surata 10:19 (p. 272, fn1) cita Maomé para dizer
que os seres humanos nascem muçulmanos e são “convertidos” para fora
do islamismo por pais não muçulmanos. Segundo a nota, pais judeus ou cristãos que
criam seus filhos em sua própria fé é semelhante a mutilá-los:

Todo
filho nasce em al-Fitrah, mas seus pais o convertem para o judaísmo ou para o
cristianismo … Um animal dá à luz um animalzinho perfeito. Você vai encontrar
o animalzinho mutilado?

A palavra
al-fitrah refere-se à doutrina de que o estado inato dos seres humanos é ser
muçulmano.

O texto em árabe
do Alcorão diz que os não-muçulmanos são impuros (Surata 9:28), usando uma
palavra depreciativa (najas). A nota de rodapé para este verso explica sobre os
não-muçulmanos que:

Sua
impureza é espiritual e física: espiritual porque eles não acreditam na Unidade
de Alá e em seu Profeta Maomé … e física, porque eles não têm higiene pessoal
(são imundos em relação à urina, fezes e sangue [menstrual]). [p. 248, fn 2]

A Surata 3:85 afirma que “quem procura uma religião diferente do Islã,
nunca será aceito, e no futuro será um dos perdedores.” No comentário da
nota de rodapé sobre este versículo, o Nobre Alcorão cita Maomé para explicar
que os cristãos e judeus que morrerem descrentes em Maomé acabarão no Inferno:

não há nenhum dos judeus e cristãos … que ouve sobre mim e depois morre
sem acreditar na Mensagem com a qual fui enviado … mas ele será um dos
moradores do fogo (do inferno). [p. 84, fn 1]

Surata 4:47 adverte cristãos e judeus que eles devem acreditar em Maomé, ou
então seus rostos serão levados para o inferno, aos quais os tradutores
acrescentam, entre colchetes, “fazendo-os parecer como a parte de trás dos
pescoços, sem nariz, boca, olhos.” O comentário da nota explicativa
explica ainda mais:

Este versículo é um aviso severo aos judeus e aos cristãos, e uma obrigação
absoluta de que eles devem acreditar no Mensageiro de Allah, Maomé … e também
em sua Mensagem do Monoteísmo Islâmico e neste Alcorão. [p. 115, fn 2]

O Alcorão tem
versos que exortam a tolerância de cristãos e judeus. No entanto, o Nobre
Alcorão se esforça para enfatizar que tais versos foram cancelados por versos
posteriores, seguindo o princípio contextual islâmico de abrogação (naskh).
Aqui estão dois exemplos:

Primeiro,
a Surata 2:62 afirma que um cristão ou judeu que “crê em Alá e no último
dia e faça boas ações justas terá sua recompensa com o seu Senhor, sobre eles
não haverá medo, nem se afligirão”.

Isso poderia ser levado a implicar que os cristãos e judeus serão aceitos por Alá
se eles seguirem sua fé corretamente. No entanto, o comentário sobre este verso
esclarece que:


Este versículo (e
versículo 5:69) … não deve ser mal interpretado pelo leitor … a provisão
deste versículo foi abrogada pelo versículo 3:85 “e quem quer buscar uma
religião diferente do islamismo, nunca será aceito por Ele, e no futuro, ele
será um dos perdedores “(isto é, após a vinda do Profeta Maomé … na
terra, nenhuma outra religião, exceto o Islã, será aceita por qualquer um). [p.
13, fn 2]

O que esta nota de rodapé realmente está afirmando é que os cristãos e os
judeus irão para o Inferno, a menos que eles aceitem o Islã, porque versículos
anteriores que pareciam conter tolerância foram substituídos e cancelados por versículos
posteriores.

Em segundo lugar, a Surata 2:109 afirma que os muçulmanos devem “perdoar e
ignorar” os cristãos e os judeus, “até que Alá traga Seu Comando.”
No entanto, a nota de rodapé deixa claro que “a provisão deste versículo
foi abrogada” (p. 21, fn 1) pela Surata 9:29. O versículo posterior ordena
aos muçulmanos que combatam (isto é, matem) os cristãos e os judeus, a menos
que, ou até que, eles se rendam aos muçulmanos e paguem tributo:


Lute contra
aqueles que não crêem em Alá, nem no Último Dia, nem proíbem o que foi proibido
por Alá e Seu Mensageiro (Maomé …) e aqueles que não reconhecem a religião da
verdade (isto é, o Islã) entre os povos das Escrituras (judeus e cristãos), até
que paguem a Jizyah [
é um imposto per
capita cobrado a uma parte dos cidadãos não muçulmanos de um estado islâmico
] com uma submissão voluntária e se
sintam subjugados. [Surata 9:29, p. 248]

Aqui, novamente, um versículo mais tolerante é reivindicado como tendo sido
abrogado por um versículo posterior que comanda violência contra
não-muçulmanos.


O significado da Jihad

Alguns muçulmanos têm proposto que o significado básico da jihad seja uma luta
pacífica. Em contraste, o Nobre Alcorão define a jihad como travar guerra
contra não-muçulmanos para tornar o islamismo dominante no mundo. Essa jihad é
obrigatória para todos os muçulmanos, e rejeitar essa obrigação levará ao
inferno.

Esta interpretação é clara no glossário, onde a entrada para a jihad é:



Sagrada
luta na Causa de Alá ou qualquer outro tipo de esforço para tornar a Palavra de
Alá (ou seja, o Islã) superior. A Jihad é considerada como um dos fundamentos
do Islã. Veja a nota de rodapé de (V.2: 190) [p. 873]


A nota de rodapé referida é um comentário sobre a Surata 2: 190, “E lute
no Caminho de Alá, aqueles que lutam contra você …” Esta nota de rodapé
lê:

Al-Jihad
(luta sagrada) na Causa de Allah (com força total de números e armamento) é
dada a maior importância no Islã e é um dos seus pilares (sobre o qual se
sustenta). Através da Jihad, o Islã é estabelecido, a Palavra de Alá é feita
superior, (Sua Palavra sendo La ilaha illallah, o que significa que ninguém tem
o direito de ser adorado, mas Alá), e Sua Religião (Islã) é propagada. Ao
abandonar a Jihad (que Alá nos proteja daquilo), o islamismo é destruído e os
muçulmanos caem em uma posição inferior; Sua honra é perdida, suas terras são
roubadas, sua regra e autoridade desaparecem. A Jihad é um dever obrigatório no
Islã sobre todos os muçulmanos, e aquele que tenta escapar deste dever, ou no
mais intimo de seu coração não deseja cumprir esse dever, morre com uma das
qualidades de um hipócrita. [p. 39, fn 1]

Aqui o Nobre
Alcorão está dizendo que o propósito da jihad é tornar os muçulmanos dominantes
sobre os não-muçulmanos e o Islã dominando outras religiões. A guerra islâmica
contra os não-muçulmanos é uma espécie de empreendimento missionário para
difundir a fé, e qualquer muçulmano que não cumpre esse dever obrigatório é um
“hipócrita”.

O que é ruim em
ser um “hipócrita” é esclarecido pelo Nobre Alcorão na página 906 dos
apêndices: um hipócrita acabará nas mais baixas profundidades do inferno, o
lugar da pior punição. O Nobre Alcorão está ensinando aqui que qualquer
muçulmano que não se envolve e apoia a guerra para estabelecer o domínio do
Islã está destinado a ocupar o lugar mais quente do inferno, pior do que o
ocupado por não-muçulmanos.

Em sua nota de rodapé sobre a Surata 27:59, o Nobre Alcorão cita uma tradição
de Maomé que se refere à jihad (pág. 512 fn 1). (Aqui, a jihad é definida como
“luta santa”.) A nota de rodapé enfatiza que lutar contra os
não-muçulmanos é a melhor ação piedosa para um muçulmano, em segundo lugar
apenas para se tornar muçulmano.


O califato e a guerra universal contra os não-muçulmanos

A surata 2: 252
(p. 55, fn2, correndo para a página 56) refere-se a Maomé como um mensageiro de
Alá. A nota de rodapé deste versículo informa que a profecia de Maomé se
distinguiu por certas características. Três destas são:

(i) Maomé foi vitorioso através do medo ou do terror dentro de uma região
definida pela distância correspondente a um mês de viagem: “Alá me fez
vitorioso pelo terror (por meio de assustar meus inimigos) por uma distância de
um mês de viagem.”

(ii) Ele foi o primeiro profeta de Alá a ter permissão para tirar o saque de
seus inimigos: “A pilhagem foi feita Halal (legal) para mim ainda que não
fosse legal para ninguém antes de mim.”

(iii) Ao contrário dos profetas anteriores, ele foi enviado a toda a
humanidade, não apenas a um grupo específico: “Todo Profeta costumava ser
enviado apenas para sua nação, mas eu fui enviado a toda a humanidade.”

A implicação
deste terceiro ponto é que todos, em todos os lugares, são obrigados a aceitar Maomé
como seu profeta, e os dois primeiros pontos mostram que ele foi comissionado
exclusivamente para fazer guerra contra os incrédulos, aterrorizando-os e
saqueando-os. Maomé é considerado o melhor exemplo para os muçulmanos seguirem,
incluindo-se aí, fica claro, esses aspectos de sua carreira profética. O Nobre
Alcorão enfatiza esses aspectos da missão de Maomé para ativá-los para a jihad.


Em sua nota de rodapé sobre a Surata 3:55 (p. 76, fn 1), o Nobre Alcorão afirma
que, quando Jesus retornar, ele imporá a lei islâmica e quebrará a cruz (isto
é, destruirá o cristianismo). Naquele tempo, Jesus vai acabar com a tolerância
dos não-muçulmanos, de modo que “todas as pessoas serão obrigadas a
abraçar o Islã e não haverá outra alternativa.” Em outras palavras, eles
serão obrigados a se converterem, pela força, se necessário.

Este ensinamento
sobre o retorno de Jesus é repetido em um comentário sobre Surata 8:39 (p. 236,
fn 1) e um comentário sobre Surata 61: 6 (p. 761, fn 2), que afirma que essa
tradição se destina como “um severo aviso para os cristãos que afirmam serem
os seguidores de ‘Isa (Jesus) … “Em essência, o Alcorão Nobre diz aos
leitores cristãos que, quando ele retornar, Jesus os obrigará a abraçar o Islã
e todas as pessoas na Terra terão que escolher entre o Islã e a morte.


O
Complexo do Rei Fahd para a Impresão do Alcorão Sagrado em Medina produziu mais
de 250 milhões de cópias do Alcorão


Em seu comentário
sobre Surata 9:29 (p. 248, fn 2), o Nobre Alcorão cita uma tradição de Maomé
sobre os judeus, que afirma: “A Hora (ou seja, a hora final) não será
estabelecida até você lutar contra os judeus e a pedra, por trás da qual um
judeu se esconderá, dirá: “Ó muçulmano! Há um judeu escondido atrás de
mim, então mate ele.” Então, no final, a própria criação clamará por
sangue judeu.

Em uma interpolação na Surata 8:73, o Nobre Alcorão afirma que os muçulmanos do
mundo não devem se aliar com os não-muçulmanos, mas se juntar “para tornar
vitoriosa a fé da religião de Alá do monoteísmo islâmico” (p.224). É
explicado em comentários que, se os muçulmanos não fizerem isso, haverá
distúrbios terríveis e tribulações no mundo, com guerras, batalhas e colapso
calamitoso da sociedade civil. Isto é devido aos efeitos deletérios das regras
dos não-muçulmanos. Além disso, também é errado ter “muitos governantes
muçulmanos”, porque os muçulmanos devem se unir sob um único governante, o
califa: “é uma obrigação legal … que não haverá mais que um Khalifah
para todo o mundo muçulmano … “Além disso, qualquer um que trabalhe para
dividir os muçulmanos em diferentes grupos sob diferentes governantes deve ser
morto, de acordo com Maomé, que teria dito: “Quando todos vocês
[muçulmanos] estão unidos … e um homem vem para desintegrar  voces e separa-los em diferentes grupos, então
mate aquele homem” (p. 242, fn 1). Isso pode significar que alguém que defende
a divisão dos muçulmanos em estados-nações distintos, que é a ordem
internacional de hoje, está sob pena de morte.


O Nobre Alcorão
pinta uma visão supremacista de uma suprema vitória islâmica sobre todas as
demais religiões, não-muçulmanas, na qual todos os não-muçulmanos serão
convertidos ao Islã ou morrerão. O texto da Surata 3: 110 lê:

Vocês
(verdadeiros crentes do monoteísmo islâmico …) são as melhores pessoas criadas
para a humanidade; vocês impõem al-Mahruf (monoteísmo islâmico e tudo o que o
islã ordenou) e proíbem Al-Munkar (politeísmo, descrença e tudo o que o Islãismo
proibiu) e vocês acreditam em Alá. [Surata 3: 110]


O comentário da nota de rodapé sobre este versículo explica:


“Você … é
o melhor das pessoas criadas para a humanidade”, o melhor das pessoas para
o povo, como você os traz com correntes em seus pescoços até que eles abraçem o
Islã (e, assim, salvá-os do castigo eterno do fogo do inferno e fazê-os entrar
no paraíso no futuro) … As pessoas aqui referidas podem ser os prisioneiros
de guerra que foram capturados e presos pelos muçulmanos, e sua prisão for a
causa da sua conversão ao islamismo. Então, é como seu aprisionamento fossem o
meio de ganhar o Paraíso. [p. 89, fn 1]

O Estado Islâmico (ISIS) usa a mesma interpretaçãopara justificar a escravidão


Esta nota de rodapé é uma referência a uma tradição de Maomé, que afirma que Alá
se agrada em ver as pessoas entrarem no Paraíso acorrentadas. Isso justifica a
guerra contra os não-muçulmanos, e forçá-los ao Islã através da escravização
deles; escravizar os não-muçulmanos é uma bondade para eles, porque lhes
permite atingir o Paraíso.

Esta
interpretação da Surata 3: 110 é baseada no ensinamento de Maomé. Poderia ter
algum aplicativo no mundo de hoje, ou é apenas uma letra morta?

A mesma tradição foi citada pelo Estado islâmico na edição de outubro de 2014
de sua revista Dabiq, que incluiu um artigo intitulado “O retorno da
escravidão antes da hora”:

[Maomé]
disse: “Alá se maravilha com um povo que entra em Jannah
[Paraíso] acorrentado”.
Os comentadores dos hadices mencionaram que isso se refere a pessoas que entram
no Islã como escravas e depois entram em Jannah [Paraíso]. Abu Hurayrah …
disse ao comentar as palavras de Alá: “Você é a melhor nação produzida
para a humanidade” … “Você é a melhor pessoa para as pessoas. Você
os traz com correntes ao pescoço, até que eles entram no Islã”.

O mesmo
sentimento também foi expresso por um soldado holandês do Estado islâmico,
Israfil Yilmaz, que blogou sobre a motivação islâmica correta para a escravidão
sexual:


As
pessoas [que] pensam que ter uma concubina para o prazer sexual só têm uma
mentalidade muito simples sobre este assunto … A maior e melhor coisa de ter
concubinas é apresentá-los ao islamismo em um ambiente islâmico, mostrando-os e
ensinando-lhes a religião. Muitas das concubinas / escravas dos Companheiros do
Profeta … tornaram-se muçulmanas e até mesmo grandes comandantes e líderes na
história islâmica e isso é se você me perguntar a verdadeira essência de ter
escravas / concubinas.


Os tradutores que criaram o comentário no Nobre Alcorão e os líderes sauditas
que endossaram o texto, sem dúvida, desejariam que os leitores tomassem em
consideração os ensinamentos que tinham trabalhado para apresentar. A evidência
é que muitos já o fizeram. O investimento dos sauditas de bilhões de dólares
para espalhar os tipos de idéias encontradas no Nobre Alcorão não foi em vão, e
o Estado islâmico fornece a prova.


A evidência de
seu sucesso é encontrada na justificativa de Israfil Yilmaz para a escravidão
sexual. Isso não só alinha-se com a propaganda oficial do ISIS: também está
totalmente alinhado com os ensinamentos do Nobre Alcorão. Outro sinal da
influência das idéias do Nobre Alcorão foi a enchurrada de milhares de recrutas
do ISIS que fluem de nações ocidentais para se juntarem à jihad na Síria e no
Iraque.

O que tudo isso significa?

Ahmed Farouk
Musa, graduado da Faculdade de Medicina da Universidade Monash em Melbourne,
disse a um fórum sobre extremismo muçulmano em Kuala Lumpur, em 7 de dezembro
de 2014, que o Nobre Alcorão incita a violência contra os cristãos e outros
não-muçulmanos: “Eu acredito que a propaganda como a tradução de
Hilali-Khan e outros materiais que saem da Arábia Saudita são uma das
principais causas que alimentam idéias extremistas entre os muçulmanos,
violência contra cristãos e outras minorias “.

Não há uma Bíblia
impressa, em qualquer lugar do mundo, judaica ou cristã, que contenha tal
comentário incendiário como se encontra página após a página do Nobre Alcorão.
Este é um livro sobre como iniciar uma guerra. A ideologia que promove está
preparada para acender o fusível da jihad violenta.

Dado seu
conteúdo, pode parecer surpreendente que uma cópia do Nobre Alcorão tenha
estado sentado na sala de oração do aeroporto de Canberra nos últimos quatro
anos. As características teológicas desta edição do Alcorão não são um segredo.
No entanto, parece que nenhum muçulmano que usou a mussala se opôs, ou se o
fizeram, as autoridades do aeroporto de Canberra não prestaram atenção. Os
políticos de Canberra e seus muitos conselheiros também passam regularmente
pelo corredor onde a mussala está localizada, mas nenhum deles parece ter
pensado em verificar qual versão do Alcorão estava sendo usada na sala de
oração do aeroporto.

No início deste ano, a Associação de Saúde
Pública da Austrália pediu ao Comitê Permanente de Relações Exteriores, Defesa
e Comércio que rejeite a “noção” de que exista um vínculo inerente
entre o Islã e o terrorismo. Parece que as autoridades da Associação de Saúde
Pública de Austrália também não visitaram a mussala do aeroporto de Canberra
para ler seu Alcorão.


A
sala de oração do aeroporto de Canberra


A mensagem do Nobre Alcorão
não é um fenômeno marginal. Não é uma opinião das extremidades do mundo islâmico,
mas do seu coração, apresentado como um presente, encadernado em ouro, do rei
saudita, o Guardião das Duas Mesquitas Sagradas. A teologia política do Nobre
Alcorão alinha-se ao dogma oficial da Arábia Saudita, e foi aprovada pelo rei
saudita e pela justiça principal do país, o Grande Mufti.

É necessário entender a
autenticidade do Nobre Alcorão e sua mensagem para o mundo. Aqueles que estão
por trás do Nobre Alcorão acreditam manifestamente que a justiça será servida
somente quando os muçulmanos dominarem o mundo e que a guerra necessária para
atingir esse objetivo não é apenas justificada: é uma obrigação divisivelmente
instituída, inescapável, incumbente de todos os muçulmanos, porque Maomé e o
Alcorão é, como diz a Surata 21: 107, “uma misericórdia para os
mundos”.

Alguém, às vezes, pode ter a
visão de que não cabe aos não-muçulmanos expressar opiniões sobre o Islã ou
seus textos canônicos, como o Alcorão. Mas os comentários do Nobre Alcorão contidos
no texto, que tem tanto a dizer sobre não-muçulmanos, especialmente judeus e
cristãos, dá aos não-muçulmanos, especialmente judeus e cristãos, todo o
direito de formar suas próprias opiniões sobre isso. Se um livro fala sobre
você, você tem o direito de se decidir sobre o que tem a dizer.

Em 2002, Christopher Hitchens recebeu uma pergunta de Tony Jones no programa Lateline
da rede ABC sobre o motivo pelo qual os homens jovens, na sua maioria bem
educados, cometeram a atrocidade do 11 de setembro. A resposta de Hitchens foi:
“Bem, pode ser que eles acreditam em sua própria propaganda”. Temos
que assumir que os responsáveis ​​pelo Nobre Alcorão acreditam em sua própria
propaganda também, e que alguns que a leram foram influenciados a acreditar
também.

O que os australianos devem fazer do fato de que os sauditas apresentaram uma
desculpa aberta e sem vergonha para a jihad violenta, mesmo que recomendam a
prática de escravizar inimigos, em nosso próprio quintal há anos, para não
mostrar o Islã com uma luz pobre, mas para glorificá-lo?


O fato do Nobre Alcorão estar na mussala
do aeroporto de Canberra não é um acidente. Esta edição do Alcorão, e os
ensinamentos que promove, podem ser encontrados em livrarias islâmicas,
bibliotecas públicas, salas de oração e mesquitas sunitas em todo o mundo de
língua inglesa.



O historiador britânico Tom Holland produziu recentemente um documentário sobre
ISIS chamado The Origins of Violence. Uma crítica mordaz do jornalista inglês
Peter Oborne foi publicada no
Middle East Eye. Oborne criticou severamente Holland por
sugerir que o problema com ISIS está com o Islã. Oborne achou repugnante
sugerir que existe algo sobre o Islã que pode ser considerado uma
“ameaça”, e ele criticou a sugestão de Holland de que poderia haver
qualquer coisa no exemplo e no ensinamento de Maomé (a quem Oborne
respeitosamente chama de “O Profeta”) que poderia ter guiado as ações
do Estado islâmico.

Essa ignorância é fruto do analfabetismo religioso. Ou pode ser o problema?
Maomé, louvado nas páginas do Alcorão por ser “vitorioso pelo terror”,
agora prolonga o seu reino de medo, não apenas pela distância de um mês de
viagem, conforme Maomé declarou ter alcançado na Arábia do sétimo século, mas
em catorze séculos, para a Austrália e o resto do mundo?


A propaganda, como a tradução de
Hilali-Khan e outros materiais provenientes da Arábia Saudita, são uma das
principais causas que alimentam idéias extremistas entre os muçulmanos, a
violência contra os cristãos e outras minorias”, de acordo com Ahmed
Farouk Musa

É claro que
muitos muçulmanos australianos, como Ahmed Farouk Musa, encontrarão as
mensagens promovidas através das notas de rodapé e gloses do Nobre Alcorão
absolutamente repugnantes. É decepcionante que esses muçulmanos
bem-intencionados não tenham podido determinar qual versão de suas próprias
escrituras deve ser colocada em uma sala de oração pública designada para seu
uso. Eles poderiam ter pressionado o aeroporto de Canberra para que esta versão
do Alcorão fosse substituída por outra, mas se eles fizeram isso, suas
tentativas devem ter falhado.


A mensagem contida no Nobre Alcorão e sua ampla distribuição pública são
assuntos que os australianos têm todo o direito de se preocupar. Sua mensagem
foi promovida em público há anos com quase um sussurro de objeção vindo
daqueles que deveriam saber melhor.

Seria inadequado e, de fato, irrelevante, se os nossos líderes respondessem à
mensagem do Nobre Alcorão com declarações como “O verdadeiro Islã não
promove o terrorismo” ou “Nenhuma religião verdadeira apoia a
violência.” Pois para as autoridades australianas se atreverem a instruir
o Grande Mufti da Arábia Saudita ou o Guardião das Duas Mesquitas Sagradas
sobre o que é o verdadeiro Islã seria ridículo e ofensivo. Mas os líderes da
nossa nação, contra cujos cidadãos não-muçulmanos o Nobre Alcorão incita essa
inimizade não disfarçada, têm todo o direito de dizer: “Não no nosso
quintal!”


* Mark Durie é pastor de uma igreja anglicana, companheiro de Shillman-Ginsburg no Middle East Forum e fundador do Instituto de Consciência Espiritual.



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EUA: professor universitário defende estupro e escravidão sob a Sharia

13 fevereiro, 2017 by José Atento 10 Comentários

O professor Jonathan Brown, um muçulmano convertido do International Institute for Islamic Thought, uma organização ligada à Irmandade Muçulmana e que funciona dentro da (outrora católica) Universidade Georgetown, deu uma aula na qual ele fez afirmações que o levariam à demissão, se os tempos fossem outros. Ele defendeu a escravidão e o estupro, dentro da lei islâmica. A sua aula é um exemplo de como muçulmanos precisam distorcer a lógica e o bom-senso para justificar a “lei de Alá.” 

Tradução do artigo Georgetown Professor Condones Rape And Slavery Under Sharia, de Meira Svirsky, publicado no The Clarion Project, 12 de dezembro de 2017

Um professor de estudos islâmicos da Georgetown enviou ondas de choque através do mundo acadêmico e secular devido a uma palestra que ele deu, essencialmente, uma apologia a escravidão islâmica e ao sexo não consensual (jargão acadêmico para “estupro”).

Esta teria sido a frase de abertura para o comentário sobre essa palestra se nós vivêssemos em tempos normais, o que não é o caso. A palestra em questão na verdade chamou pouca atenção, nem na universidade onde ele trabalha e nem outros lugares, com a excessão de alguns blogs muito astutos (veja aqui e aqui) que destruiram a surpreendente capacidade do professor na arte de ofuscar.

Em uma palestra (ver abaixo), no Instituto Internacional de Pensamento Islâmico (um grupo ligado a Irmandade Muçulmana), e nas perguntas e respostas após o seu discurso, o professor de estudos islâmicos da Georgetown, Jonathan Brown, um convertido ao Islã, declarou:

“Não é imoral que um humano possua um outro ser humano.”

Ele apresenta a vida de um escravo sob a lei Sharia como algo poético (ao contrário da escravidão sob homens brancos no Sul dos EUA), sem definir como era a vida dos escravos sob a Sharia. Talvez, como Projeto Clarion fez, eu deveria receber informações de uma menina iázide do Iraque.

Brown diz que a escravidão não é problemática, uma vez que o “Profeta de Alá [Maomé] tinha escravos … Não há como negar isso. Foi ele – você se considera moralmente mais maduro que o Profeta de Alá? Não, você não é.”

Pelo contrário, “O mal moral são formas extremas de privação de direitos e formas extremas de monitoramento e formas extremas de exploração. Eu não acho que seja moralmente mau possuir alguém porque nós possuímos muitas pessoas ao redor de nós, e nós somos propriedade de pessoas.”

Brown menciona exemplos, como um empregador e um empregado, levatando a uma hipoteca, e até mesmo seu próprio casamento, já que sua esposa possui certos direitos sobre ele. De alguma forma, o fcto de uma pessoa participa dessas atividades pelo seu próprio livre arbítrio e têm a capacidade de encerrar tais relações passou desapercebido pelo professor, ou ele optou por ignorar.

Brown disse para a sua audiência que a era escravidão islâmica foi fundamentalmente melhor do que a escravidão praticada nos EUA, uma vez que não teve motivos racials. Como isso a torna melhor está além do meu compasso moral, mas pode-se simplesmente olhar para a história bem documentada do comércio de escravos africanos pelos árabe para se disputar isso.

Muito embora muitos brancos tenham também sido escravizados pelos árabes muçulmanos, estima-se que entre 10 a 20 milhões de negros africanos foram escravizados entre 650 e 1900 por comerciantes de escravos árabes. Muitos deles foram violentamente castrados para servirem como eunucos que guardavam os vastos haréns de escravas pertencentes aos governantes. Escravos muçulmanos negros ainda existem hoje, por exemplo, na Mauritânia e Sudão. Os negros sofrem discriminação na Arábia Saudita, onde a escravidão só foi abolida em 1962.

A palavra abeed, é uma injúria racial e significa escravos em árabe, ainda é usada para descrever pessoas negras.

O professor, então, em um emaranhado de erudição, utiliza de relativismo moral acadêmico, dizendo:

“Não existe tal coisa como escravidão, como uma categoria, como a que existe uma categoria conceitual que existe durante o espaço e tempo trans-historicamente.”

“A escravidão não pode apenas ser tratada como um mal moral em si porque escravidão não significa cada.”

Quanto à admissibilidade de relações sexuais com um escravo, Brown diz: “consentimento não é necessário para o sexo lícito” e ataca o exagerado conceito de autonomia sobre o próprio corpo, dizendo a nossa sociedade é “obcecada com a noção de autonomia e consentimento.”

Quando perguntado se ter relações sexuais não consensuais com uma mulher escrava, ou qualquer outra mulher, é errado, Brown pergunta se existe realmente alguma diferença entre uma menina vendida em um mercado de escravos em Istanbul e a filha de um pobre padeiro que se casa com o filho de um pobre padeiro por falta de outras opções:

“[O dono da menina em Istambul], a propósito, pode tratá-la mal, pode tratá-la incrivelmente bem … o filho do padeiro pode tratá-la bem. Ele pode trá-la horrivelmente. A diferença entre essas duas pessoas não é tão grande. Nós vemos a diferença como enorme porque nós estamos obcecados com a noção de autonomia e consentimento, seria minha primeira resposta. Não é uma solução para o problema. Eu acho que não ajuda moldá-lo.”

“Moldando o problema” ou não, existe uma enorme diferença entre as duas situações, e seria suficiente uma simples resposta dizendo que o consentimento não é um conceito relativista quando estamos a falar de uma violação de mulheres.

O fato de que um professor universitário pode passar incólume com esta visão apologética com respeito a tais questões morais sérias a cerca do pensamento islâmico – questões que populações inteiras que foram conquistadas pelo Estado Islâmico estão enfrentando com consequências terríveis – é verdadeiramente impressionante.

https://youtu.be/MpFatRwdPm0 OK

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Anis Amri, o jihadista do Mercado de Natal de Berlin, é um exemplo do perigo associado a “fronteiras abertas”

25 dezembro, 2016 by José Atento 2 Comentários

O Congresso brasileiro aprovou o projeto de lei (PL) 2516/15, que, na prática, abre as fronteiras do Brasil para um numero ilimitado de imigrates e refugiados. Mas, esta permissividade parece ir de contra-mão com o que está acontecendo na Europa. Apenas alguns dias atrás, ocorreu mais um atentado na Europa, desta vez na Alemanha, quando um jihadista chamado Anis Amri roubou um caminhão, matando o seu motorista, e dirigiu o caminhão sobre uma multidão que apreciava um Mercado de Natal. O resultado foi 12 mortos e 50 feridos.

Este artigo serve de alerta às consequências da ausência de mecanismos de controle de imigração, considerando a situação mundial atual.  Nele, apresentamos a declaração de amor a Alá feita por Anis Amri antes de sair matando inocentes indiscriminadamente, a reação da sua família, e a sua trajetória na Europa.

Os países Europeus, neste caso a Itália e a Alemanha, não tiveram como lidar com Anis Amri, que se comportou como criminoso desde que ele aportou na ilha de Lampedusa se passando por refugiado. Será que o governo brasileiro conseguirá ser mais competente que o governo italiano e alemão, que têm dificuldade em lidar com os “radicais islâmicos” e com quem os “radicaliza”, incluindo aí a radicalização oriunda das mesquitas?

Parte do texto é oriunda de matéria do Daily Mail.

A declaração de um jihadista e o que ela representa

Em um vídeo, Anis Amri declarou a sua aliança ao Estado Islâmico. O texto original segue abaixo, com comentários inseridos no meio.

Todos os louvores a Alá, e que Ele possa enviar bênçãos e paz sobre o seu Profeta Momé. 

Eu, aqui, faço o voto de obedecer o califa Abu Bakr Al Baghdadi em tudo o que ele ordena que eu faça, mesmo que me cause aversão, e continuar a fazê-lo, a não ser que eu seja ordenado a fazer algo que eu sei com certeza seja proibido no Islã.

Ou seja, matar pessoas inocentes, do modo mais bárbaro que seja, não é proibido no Islã.

Eu também prometo trabalhar para que o Islã prevaleça; julgar e ser julgado pelas suas regras; e trabalhar duro até que o Estado islâmico seja bem estabelecido e fundado.

As regras que ele se refere é a lei islâmica (Sharia).

Finalmente, eu me comprometo a participar activamente na jihad contra os inimigos de Alá, tanto quanto eu posso.

Quem são os inimigos de Alá? Todos aqueles que não sejam muçulmanos, pois, conforme o próprio Maomé disse “Eu sou ordenado a lutar contra as pessoas até que elas atestem que não há outro deus senão Alá, que Maomé é o mensageiro de Alá, e elas rezem, e paguem Zakat, e se elas fizerem isso, o seu sangue e sua propriedade terão proteção garantida” (Hadice de Muslim, livro 1, número 33). Ou seja, só existe segurança para quem se tornar muçulmano.

E para aqueles infiéis que bombardeiam os muçulmanos todos os dias, juro que vamos caçá-los e matá-los como porcos pelo que fazem a esses muçulmanos. Você achou que o que você faz com eles ficará impune?

Matar como porcos significa matar do modo mais atroz possível, já que os porcos são impuros e nojentos, como todos os infiéis.

Há massas de muçulmanos em todo o mundo dispostos a vingar os muçulmanos que você mata, e eles serão vingados, pois estamos fortes e determinados a fazer você pagar o preço de suas ações contra eles.

O próximo parágrafo deixa claro que o objetivo não é vingança, mas sim implantar a Sharia.

E peço aos meus irmãos e irmãs muçulmanos de todo o mundo que participem na jihad e que lutem pelo domínio dessa religião, tanto quanto cada um de vocês pode. Se você não pode se juntar aos seus irmãos na linha de frente, então lute pelo Islã em seus países. E se você mora na Europa, então lute contra aqueles porcos, cada um com suas próprias habilidades. Que Alá nos conceda sucesso [nesta luta].

Ele afirma que a jihad tem como objetivo final o “domínio dessa religião” (o Islã). E o domínio é político através da Sharia. A, sim, já ia me esquecendo. Os porcos que ele se refere é você, sua família, seus amigos, a não ser que você se junte à quadrilha.

Eu me comprometo com Alá e prometo derramar tanto sangue quanto necessário para que o Islã prevaleça. Peço a Alá que me prepare o caminho para matar aqueles infiéis que lutam contra o Islã e os muçulmanos.

O conceito de matar já é por sí só chocante. E matar qualquer um, indiscriminadamente, pela implantação de uma ideologia é contrário a toda a decência e humanidade. Mas isso foi exatamente o que Maomé fez, tendo sido imitado desde então, nos últimos 1400 anos, ao longo da jihad islâmica. Os muçulmanos devem lutar contra os káfirs (descrentes) até que o islão reine supremo (Alcorão 2: 193). De modo que o que Anis Amri diz está totalmente de acordo com a teologia islâmica.

Vídeo no qual o jihadista declara o seu desejo de matar e morrer pela causa de Alá
(https://www.bitchute.com/video/uFKsQa0KpR1E/)

Agora, vejamos. Se Anis Amri quer morrer no campo de batalha, isso seria compreensível. Mas matar civis, indiscriminadamente, é a marca de um psicopata. Mas espere! Não-muçulmanos (káfirs) não são inocentes, pois eles rejeitaram Alá e seu profeta. E o Alcorão diz que os káfirs são a mais vil das criaturas (Alcorão 98:51). Isso explica muita coisa.

Só para completar, aparentemente, Anis Amri contou com ajuda de outros jihadistas (psicopatas) para efetuar a carnificina no Mercado de Natal em Berlim. Isso é uma característica do modo de operação destes psicopatas: sempre em grupo.

Reação da família


A família segue a negação habitual. Sua irmã Najwa disse que não havia nenhum sinal de que ele tivesse sido radicalizado depois que ele chegou à Alemanha em junho do ano passado. Ela disse ao The Telegraph: ‘Ele nos ligou todos os dias perguntando sobre o tempo de volta para casa e o que eu estava cozinhando para o jantar, e como está todo mundo no bairro. “Ele não parecia radicalizado em tudo, ele era tão doce o tempo todo, sorrindo e rindo.”

O que ela esperava. Que ele revelaria seus planos para ela? Ou, se ele o fizesse, o que ela faria?

A trajetória do jihadista pela Europa sem fronteiras

Amri foi preso por um tribunal em Kairouan, no norte da Tunísia, em 2010 por roubar um caminhão.
Mas ele fugiu para a Europa no ano seguinte para evitar ser enviado para a prisão por outros crimes de roubo e violência.

Amri foi condenado a cinco anos de prisão em 2011 – mas deixou a Tunísia para evitar a prisão e chegou ilegalmente na Itália como fugitivo da justiça.

Chegou à Itália em 2011, na pequena ilha de Lampedusa juto a milhares de pessoas que alegavam estaremfugindo dos levantes da Primavera Árabe. Ele fingiu ser uma criança migrante – mesmo tendo 19 anos.

Ele foi encarcerado mais tarde por incêndio na Itália quando ele queimou um centro de recepção de migrantes durante um violento protesto na ilha de Lampedusa. Amri foi um dos vários imigrantes que incendiaram os colchões, que queimou o centro de imigrantes que acolhia 1.200 refugiados.

Amri foi libertado quatro meses antes do final da sua sentença de quatro anos, chegando na Alemanha em julho de 2015, onde permaneceu sob a vigilância dos serviços de inteligência por vários meses. Ele tinha sido preso três vezes este ano e seu pedido de asilo foi rejeitado, mas os papéis de deportação nunca foram apresentados e ele desapareceu.

O radical tunisino era conhecido por ser um defensor do Estado islâmico e ter recebido treinamento em armas.

Com nenhum lugar para ir após a sua libertação, recrutadores do ISIS ofereceram-lhe proteção antes de convencê-lo a esgueirar-se para a Alemanha como um refugiado sírio, uma fonte na polícia anti-terror da Tunísia revelou.

A fonte disse ao MailOnline: “Tudo o que ele decidiu fazer na Alemanha foi iniciado enquanto ele estava na Itália. “Eles lhe deram comida e abrigo e persuadiram-no a realizar uma missão para eles. Foi na Itália que ele foi radicalizado.”

Após a jihad, o assassino do Mercado de Natal de Berlim conseguiu fugir por pelo menos três países graças às fronteiras abertas da Europa. Deixou Berlim de trem, foi para Paris e depois para Chambery, nos Alpes franceses. Lá, ele pegou um trem para Turim e depois para Milão. Ele tomou o trem de subúrbio chegando à estação de San Giovanni, onde foi eventualmente identificado pela polícia. Ele atirou em um policial, mas foi abatido por outro.

Amri, tem ligações fortes na Itália porque foi o primeiro país europeu no qual ele reivindicou asilo. A rede de Jihad está espalhada em toda parte em Europa.

Amri nunca deveria ter sido aceito na Europa em primeiro lugar. Ele já era um criminoso em seu próprio país.

E quanto a radicalização. Ele cresceu dentro do islamismo. Ele foi educado como muçulmano. Ele já tinha a semente da jihad plantada nele. Ele não foi radicalizado. Ele apenas externou o seu desejo de matar e morrer pela causa de Alá, conforme estabelece o Alcorão 9:112.

Você acha que estamos livres de pessoas deste quilate junto a nós no Brasil?  

A PL 2516/15 nos deixou ainda mais indefesos.

Jihad no Mercado de Natal em Berlin

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Ensino islâmico no Brasil já está acontecendo, sem a necessidade de lei (Parte 1)

28 julho, 2016 by José Atento 3 Comentários

José Atento

Em maio de 2014, eu escreví um artigo relacionado a tentativa de impor, através de lei, o ensino obrigatório do islamismo no Brasil. A tentativa fracassou, mas não o objetivo. Os mesmos grupos ligados ao projeto de lei que foi arquivado buscaram outras alternativas que fossem menos visíveis, algo como uma porta dos fundos. Uma destas alternativas é a de inserir livros escolares que exaltem o islamismo, não como uma ideologia de conquista e subjugação, mas como algo róseo e lindo. Isso se chama TAQUIA, a mentira sagrada!

Tomamos conhecimento de dois livros-texto, usados em partes diferentes do Brasil, um na Paraíba, e o outro no Amazonas. Estes livros-texto contém dezenas de páginas voltadas ao islamismo mas um silêncio quase sepulcral no tocante a outras religiões. Por que este favoritismo?

Neste artigo, iremos discutir o livro usado na Paraíba, Português, Matemática, Ciências, História, Geografia: 7o ano, módulo 1, Primeira Edição, 2015, publicado pela FTD EDUCAÇÃO, de São Paulo, SP.

A website  indicada no livro-texto leva para a FTD Sistema de Ensino, grupo que oferece consultoria de ensino a escolas e produz material educacional. Eles possuem filiais em todos os estados do Brasil. Iremos listar aquilo que achamos de problemático no texto, tecendo comentários esclarecedores. O nosso intuito aqui é o de colaborar com o FTD Sistema de Ensino, dentro no nosso ponto-de-vista. E uma cópia das nossas observações estão sendo enviadas para eles.

Para facilitar a nossa análise, iremos nos referir a cada uma das páginas específicas, apresentadas como imagem abaixo. Perdão pela baixa resolução das imagens.

Página 32 – A folha de frente do “Capítulo 3 A Expansão do Islamismo” apresenta 3 imagens, uma de Meca, outra dentro de uma mesquita em São Paulo, e uma terceira de “garotas islâmicas” vestidas com o hijab em Amsterdã. A mensagem que estas imagens passam é que o islamismo está presente em todo o mundo, inclusive no Brasil. A outra mensagem é que a vertente sunita e salafista é a predominante. Isso é devido ao fato de se apresentar duas mulheres vestidas com o hijab. Mas, na verdade, existe uma discussão séria dentro do mundo islâmico de que o uso do véu não faz parte do islamismo, inclusive muitas muçulmanas não o usam. Apenas os salafistas obrigam seu uso. E, do lado do xiísmo, o komeinismo também obriga o véu, sob os protestos de milhões de mulheres iranianas (veja, por exemplo o movimento de protesto contra o véu feito pela página My Stealthy Freedom). Seria mais interessante, produtivo e feminista, se o livro texto apresentasse uma foto mostrando muçulmanas sem o véu.

O emprego do véu representa um retrocesso imposto pelo crescimento do salafismo e wahabismo, patrocinado pelos pedro-dólares dos países do Golfo. O uso do véu era motivo de chacota apenas algumas décadas atrás. Veja este vídeo, onde o presidente egípcio Gamel Abdel Nasser, rí do pedido feito para Irmandade Muçulmana (grupo salafista) para que o governo obrigasse todas as mulheres egípcias a usarem o hijab. Isso em 1958.

Presidente Nasser caçoa da Irmandade Muçulmana, que desejava que o véu islâmico fosse compulsório, em 1953. O triste é que quem está rindo hoje são os salafistas, que ainda contam com o apoio de ocidentais ignorantes e pseudo-feministas traidoras. 
Página 32

Página 33 – Várias correções são necessárias

(a) O texto diz “O islamismo é atualmente a religião com maior número de seguidores no mundo.”
ERRADO. Bastaria uma busca no Google para descobrir que o cristianismo possui mais seguidores: 31% da população mundial contra 23% do islamismo (wikipedia). No desejo de uma fonte mais elegante, que tal o Pew Research Center, que prevê que no ano de 2050 o cristianismo ainda será maior, porém com o islamismo bem próximo (31% contra 29%).

(b) “Os árabes nômades que habitavam essa península [Arábica] eram conhecidos como beduínos.” … “Os beduínos eram politeístas.” CORREÇÃO. O texto omite que existiam tribos que não eram beduínos. Por exemplo, na cidade de Yatrib (atual Medina) residiam 5 tribos judáicas (todas elas exterminadas por Maomé, algo que o texto também omite), além de comunidades cristãs, principalmente no atual Iêmen (igualmente exterminadas).

(c) “Ainda jovem, [Maomé] começou a se dedicar ao comércio e, poucos anos depois, já tinha suas próprias caravanas.” ERRADO. Maomé nunca teve caravanas, mas trabalhou em algumas como empregado do marido de Cadija, um mercador próspero. Esta assunto se complementa com o item (d) abaixo.

(d) “Aos 25 anos, casou-se com uma viúva rica chamada Cadija e passou a administrar os negócios da sua mulher.” ERRADO. Maomé foi convidado por Cadija, viúva do mercador para quem Maomé trabalhava, para se casar com ela. Ela tinha 40 anos de idade. Maomé não assumiu o negócio com o casamento, mas usou do dinheiro para financiar as suas idas até as grutas próximas de Meca, onde ele passava dias “meditando.” Após começar a ter as “revelações”, Cadija passou a financiar a sua “missão profética.” Com a morte de Cadija, Maomé perdeu sua fonte de renda (lembre-se, que ele não administrava nada) e, como se diz na gíria, torrou o dinheiro a ponto de estar pobre quando se mudou para Yatrib (atual Medina).

Página 33

Página 34 – Apresenta-se uma cronologia incompleta. Por exemplo, não se menciona quando e como Maomé unificou a Península Arábica, algo feito através da Jihad (guerra para propagar a religião islâmica). Maomé se envolveu, em média, em um evento de violência a cada 6 semanas, desde a sua mudança para Yatrib (Medina), em 622, até a sua morte, em 632. Neste período Maomé tornou-se um senhor da guerra e assaltou caravanas, atacou tribos árabes indefesas, exterminou 5 tribos judáicas, assassinou seus oponentes, sequestrou por resgate, torturou em busca de tesouro, escravizou e vendeu escravos, autorizou o estupro de mulheres não muçulmanas (inclusive ele tendo estuprado algumas), sem contar a sua vida sexual que foi um escânda-lo (pedofilia, incesto, escravas sexuais e harém). A única personagem histórica com a qual Maomé poderia ser comparado é Gengis Khan, com a diferença que Gengis Khan era tolerante com as diferenças.

Outros fatos importantíssimos que foram ignorados pela cronologia foi o extermínio da civilização persa sassânida e da civilização hindú (sendo que no caso desta última, isso se constitui no maior genocídio da história), bem como do budismo no Afeganistão.

(a) “610 a 661” … “Esse é um período de relativa unidade entre os muçulmanos.” ERRADO. Além dos eventos de violência citados acima, feitos por Maomé, logo após a sua morte as tribos árabes deixaram de ser muçulmanas, ou seja, elas acharam que com a morte de Maomé, a vida voltaria a ser como era antes. Só que o primeiro califa, Abu Bakr (o pai de Aisha, a esposa que Maomé consumiu quando ela tinha 9 anos de idade) não queria perder o domínio e iniciou uma série de conflitos de conquista da Península Arábica chamado de Guerras da Apostasia ou Guerras da Compulsão (riba em árabe). Apostasia (ou seja, deixar de ser muçulmano) é um crime cuja pena é a morte (até hoje)!

(b) “750 a 1258″ Nesse período ocorre um grande desenvolvimento cultural …” Iremos tratar isso mais tarde.

(c) “645 O Califa Uthman aprova e dá início à difusão do texto sagrado, o Alcorão.” Esta difusão acontece através de guerras de conquista (Jihad) e com a subjugação dos povos conquistados (dhimitude). Se isso não for mencionado passa-se a impressão que esta “difusão do texto sagrado” foi como um passeio no parque.

(d) “711 Os muçulmanos dominam a penísula ibérica.” PERGUNTA: Por que os árabes muçulmanos deixaram a Península Arábica, caminharam mais de 6 mil quilômetros pelo deserto, e invadiram a Península Ibérica? Que ideologia sórdida e que objetivos macabros os levaram a fazer isso, sem nunca terem sido provocados pelos habitantes da Península Ibérica?

(e) “1453 Após longo cerco a Constantinopla, os turcos-otomanos conquistaram a capital do Império Bizantino” PERGUNTA: Por que os turcos deixaram as estepes da Ásia Central, caminharam para o oeste, ao longo dos séculos, invadindo e pilhando os povos no seu caminho, exterminando uma das mais ricas civilizações da história (a bizantina) apenas parando nos portões de Viena, duas vezes? Que ideologia sórdida e que objetivos macabros os motivaram a fazer esta guerra sem fim, contra povos que nunca os perturbaram na Ásia Central?

Página 34
Página 35 – A expansão dos domínios islâmicos … através da guerra (jihad), o que prova que o islamismo não é uma religião da paz. 
(a) As conquistas territoriais. “A partir do século VII, os povos árabes iniciaram um processo de unificação em torno de uma mesma fé e ideais religiosos e culturais semelhantes.” ERRADO. Os povos árabes foram subjugados de forma violenta, primeiramente por Maomé, e, após a sua morte, pelo primeiro califa Abu Bakr (Guerras da Apostasia). O texto dá a entender que os árabes se reuniram em uma convenção, bebendo chá, e resolveram se unir. Nada disso. Lembre-se que Maomé era intolerante, e não permitiu que nada, além do islamismo, existisse na Península Arábica. Maomé destruiu todos os símbolos religiosos dos outros, além de ter banido o cristianismo e o judaísmo. 
(b) Não existe menção ao extermínio da civilização persa sassânida e do zoroastrianismo como consequência da invasão islâmica da Pérsia. 
(c) A conquista da Península Ibérica. “Por cerca de oito séculos a partir desta data [ano 711], a península Ibérica foi habitada por muçulmanos e, também, por cristãos e judeus, e foi governada de acordo com as leis do Islã.” TEXTO TENDENCIOSO. Os cristãos e judeus eram nativos da Península Ibérica. Eles eram os descendentes dos povos romanizados que viveram lá por séculos, durante o Império Romano, e já estavam lá antes mesmo dos romanos. O texto induz que cristãos e judeus surgiram após a invasão e conquista militar dos muçulmanos. 
E, ainda sobre esta frase, os cristãos e judeus viveram por séculos sob o jugo islâmico como cidadãos de segunda-classe, os dhimis, conforme rege a lei islâmica (a Sharia). Em geral, a ocupação da Península Ibérica pelo islamismo foi brutal e pode ser resumida por esta frase do historiador Roger Collins: 

A conquista árabe criou as condições para um estado de guerra quase permanente na Península Ibérica que colocou especial ênfase na destruição e na exibição de inimigos mortos, com um animado comércio de escravos como um incentivo adicional. Isto continuou durante todo o período abrangido por este livro, e em escala e intensidade que excedeu qualquer coisa que pudesse ser encontrada em outros lugares na Europa Ocidental nestes séculos. Mesmo em Córdoba, no seu apogeu cultural, terá sido difícil escapar do fedor de decomposição da carne humana das cabeças decapitadas exibidas nos portões e os corpos daqueles publicamente crucificados, deixados a apodrecerem na frente do palácio.

Os cristãos nunca aceitaram o domínio islâmico e lutaram por séculos pela re-conquista de sua terra natal. 
Referências sobre “Al Andaluz”: 
  1. Roger Collins, Caliphs and Kings, Spain, 796-1031, Willey Blackwell, 2012
  2. Dário Fernández-Morera, The Myth of Andalusian Paradise, Muslims, Christians, and Jews under Islamic Rule in Medieval Spain, ISI Books, 2016
  3. Olivia Remie Constable (Ed.), Medieval Iberia, Readings from Christian, Muslim, and Jewish Sources, University of Pensilvania Press, 2011.  

Página 35
Página 36 – 
(a) Faltou dizer que o islamismo foi codificado na Sharia, a lei islâmica. A Sharia, por ser baseado na palavra de Alá e nas ações e dizeres de Maomé, não pode ser alterada. 
(b) “Essas normas são baseadas em palavras e atitudes exemplares de Maomé que devem ser seguidas pelos muçulmanos.” E ISTO É UM PROBLEMA ENORME. Considerando que Maomé foi um senhor da guerra e terrorista, ladrão, assassino, mandante de assassinatos, pervertido sexual, pedófilo, mercador de escravos e pirata, ações que consideramos criminosas, quando feitas sobre os não muçulmanos, não podem ser condenadas, pois, se forem, os muçulmanos estariam condenando as ações do próprio Maomé (leia sobre a vida de Maomé neste livo, e nestes artigos. Uma fonte fundacional sobre a vida de Maomé é a sua biografia Sirat Rasul Allah, texto escrito logo após compilação do Alcorão, em Kufu, circa ano 750, antes da compilação dos Hadices. A Sirat está disponível em inglês, e é um texto fundamental para se conhecer Maomé). 
(c) Em português, usa-se “hadice” ou invés de “hadith.”
Página 36

Página 37 –

(a) “A Caaba … significa “Casa de Deus.” ERRADO. O Dicionário  Árabe-Inglês Hans Wehr traduz Caaba com cubo ou estrutura cúbica; templo; objeto de veneração, foco de interesse.

Página 37

Página 38 – A cultura islâmica. Uma compreensão correta do islamismo e de como a “cultura islâmica” foi forjada requer que se tenha em mente que o islamismo surgiu às margens das civilizações mais avançadas da época. Os conhecimentos científicos, as artes e a cultura do Império Romano do Oriente (notadamente na Síria e no Egito), da Pérsia Sassânida, e da Civilização Hindú foram obliterados pelas ondas de invasores muçulmanos, e o que restou foi usado, desde que não contrariasse o Alcorão.

(a) As ciências. “Os pensadores muçulmanos davam grande valor ao conhecimento. Eles resgataram obras filosóficas, literárias, científicas e técnicas dos antigos gregos e traduziram-nas para o árabe, preservando esses conhecimentos antigos. Também recuperaram conhecimentos chineses, persas e indianos, aprimoraram esses saberes e os difundiram para o Ocidente.” VÁRIOS ERROS EM UM ÚNICO PARÁGRAFO.

Não existiu resgate pois nada havia sido perdido. E não existiu recuperação pois nada estava quebrado. A Europa não tinha esquecido textos ou a cultura grega. O filósofo cristão Boécio traduziu Aristóteles para o latim no século VI. Monges na Abadia de Mont Saint-Michel traduziram Aristóteles muito antes que as traduções árabes chegassem à Europa a partir da Espanha. Cassiodoro, ministro do rei Teodorico, da Ibéria Visigótica, fundou, no ano de 540, um mosteiro dedicado a proteção dos textos clássicos. O Papa Gregório, o Grande, instruiu os monges de Monte Cassino para fazerem o mesmo, no século VI. Os textos gregos não tinham sido “perdidos” para serem encontrados graciosamente pelo Islã, mas tinham sido mantidos e comentados no Império Romano do Oriente (Bizantino). Tudo isso, pelo menos um século antes da criação do Islã. Nada havia sido perdido.

Foram os cristãos da província romana da Síria que traduziram os textos de Aristóteles, em primeiro lugar do grego para o siríaco, e depois para o árabe, a língua oficial do Califado. Ou seja, as traduções ocorreram duas vezes.

O Islã destruíu as civilizações com as quais ele entrou em contato, tais como a Pérsia Zoroastra, o Sinde Hindú, e a porção oriental do Império Romano do Oriente, cristão. Muitas das invenções, como os “números árabes”, atribuídos os árabes e o Islã, tinham sido desenvolvidos por outras civilizações, ou por súditos não muçulmanos do califado. O Islã invadiu terras européias, capturado ou comprado milhões de cristãos para a escravidão ao longo de toda a Idade Média. E, muito importante, a cultura grega era para o Islã um universo alienígena, porque o Islã não poderia lidar com a pintura e escultura grega representacional, narrativa, drama, e teoria política, entre outras coisas.

(b) “Os conhecimentos difundidos pelos muçulmanos contribuíram para o desenvolvimento das ciências modernas, desempenhando um papel importante nas áreas da Medicina, Química, Biologia, Física, Matemática, Astronomia, Arquitetura, História, Filosofia e Música.”

Este é um dos maiores mitos que existem sobre o islamismo. O quanto não se perdeu com as invasões islâmicas? Na Índia, as universidades de Nalanda, Vallabhi e Odantapuri foram arrasadas. A cidade de Hipona (Hippo Regius), centro de saber que alojou nada mais do que Santo Agostinho, foi praticamente nivelada. Em Alexandria, o que restava da sua outrora grande biblioteca foi finalmente perdido (ao ordenar a destruição da biblioteca, o Califa Umar disse “Se esses livros estão de acordo com o Alcorão, não temos necessidade deles, e se eles são contrários ao Alcorão, devem ser destruídos”). Na verdade, o que existiu de centelha de conhecimento foi algo que ocorreu apesar do islamismo, e deve-se a homens dedicados, muitos deles nem muçulmanos eram, mas sim, zoroastras, judeus e cristãos que adotaram nomes arabizados e tinham que escrever em árabe, sendo este o idioma do califado. A grande contribuição destes homens de ciência da antiguidade foi a de registrar, em árabe, os textos dos sábios gregos, hindús e persas.

Bagdá, uma cidade persa, tornou-se um centro de atração para estes pensadores, no que é referido como a casa da sabedoria (“era de ouro”, que durou pouco mais de cem anos), onde existia pensamento crítico, até que Al-Ghazali a destruiu. Al-Ghazali (1050-111) é considerado o muçulmano mais influente depois de Maomé. Al-Ghazali impôs a linha de pensamento de que não existem leis naturais pois se elas existissem elas estariam restringindo o poder de Alá, que pode tudo. Deste modo, Al-Ghazali destruiu o raciocínio lógico baseado na “causa e consequência” sepultando de vez a influência positiva das culturas greco-romana e persa.

E mais uma coisa. O Islã proíbe a música, de modo que não existe papel importante algum. Eu sugiro que a referência a música seja retirada desta lista.

(c) Seria mais correto dizer “conquistas islâmicas” do que “expansão islâmica” como usado no livro-texto, pois a “expansão islâmica” não foi pacífica, mas sim fruto de conquistas militares.

Referências úteis sobre o tema:

  1. Emmet Scott, The Impact of Islam, New English Review Press, 2014.
  2. Emmet Scott, Mohammed and Charlemagne Revisited: the History of a Controversy, New England Review Press, 2013.
  3. Sylvain Gouguenheim, Aristote au Mont Saint-Michel: les racines grecques de l’Europe médièval, Editions du Seuil, 2008.
  4. Rémi Brague, Europe, La Romaine voie, Folio Essais, 1992.
  5. Henri Pirenne, Mahomet et Charlemagne: Byzance, Islam et Occident dans le haut Moyen Age, 1937. 

Mais detalhes sobre a Jihad Islâmica e seu desenvolvimento:

  1. Paul Fregosi, Jihad in the West, Muslim conquests from the 7th to the 21st centuries, Prometheus Books, 1998.
  2. M. A. Khan, Islamic Jihad, a legacy of forced conversion, imperialism, and slavery, iUniverse, 2009.
As Sylvain Gouguenheim argued (Aristote au Mont Saint-Michel: les racines grecques de l’Europe médièval,
2008, a book not mentioned by Scott and demonized by academic
specialists), Europe had not forgotten Greek texts, or culture.  The
Christian philosopher Boethius translated Aristotle into Latin in the
sixth century.  Monks at the abbey of Mont Saint-Michel translated
Aristotle before Arabic translations reached Europe from Spain.  – See
more at:
http://www.libertylawsite.org/book-review/when-the-spirits-collided-islam-and-christianity-in-the-course-of-western-civilization/#sthash.pYy6XRJd.dpuf
As Sylvain Gouguenheim argued (Aristote au Mont Saint-Michel: les racines grecques de l’Europe médièval,
2008, a book not mentioned by Scott and demonized by academic
specialists), Europe had not forgotten Greek texts, or culture.  The
Christian philosopher Boethius translated Aristotle into Latin in the
sixth century.  Monks at the abbey of Mont Saint-Michel translated
Aristotle before Arabic translations reached Europe from Spain.  – See
more at:
http://www.libertylawsite.org/book-review/when-the-spirits-collided-islam-and-christianity-in-the-course-of-western-civilization/#sthash.pYy6XRJd.dpuf
Página 38

Página 39 –

(a) Aqui comete-se um erro muito comum de se atribuir a muçulmanos a produção literária no idioma árabe. Deve-se lembrar que o árabe se tornou o idioma oficial do califado, de modo que escritores cristãos, judeus, zoroastras e muçulmanos usavam o mesmo idioma. No tocante a As Mil e Uma Noites, este texto não é uma criação de muçulmanos, mas sim uma coleção de histórias e contos populares do Oriente Médio e do sul da Ásia compilados em árabe durante a Idade de Ouro islâmica.

Um outro exemplo desta confusão é o livro O Profeta, escrito por Kahlil Gibran, um libanês e cristão maronita.

(b) Ao se mencionar Ibn Sina (Avicena) é importante também mencionar Cláudio Galeno (129-217 dC), médico e pesquisador grego, que influenciou enormemente a ciência médica ocidental, e de quem Avicena traduziu e baseou seus conhecimentos.

Página 39

Página 40 –

“1. Explique quais fatores motivaram a expansão islâmica.” Essa pergunta é muito importante, mas o texto não oferece recursos para se compreender o que é jihad: guerra para propagar a religião (Islã). Este conceito único do islamismo o tornou a maior máquina assassina da história!

Por exemplo, ao invadir militarmente o norte da África, as hordes islâmicas foram confrontadas por Dahlia, a Rainha dos Bérberes (chamada de al-Kahina, a bruxa, pelos muçulmanos invasores). Ela havia dito “seus clérigos são bem-vindos, mas não seus exércitos.” Os exércitos jihadistas islâmicos invadiram assim mesmo.

Outro fator motivador para a expansão islâmica foi  o tráfico de escravos. O texto ignora os 14 séculos de escravidão negra, hindú e européia que o islamismo promoveu! Nós temos certeza que os professores de história do FTD Sistema de Ensino terão o máximo de interesse em verificar os livros escritos sobre a escravidão islâmica, e acrescentar informações sobre isso no texto.

Página 40

Página 41 – Distração

Página 41

Página 42 – Já tratamos anteriormento sobre “Al Andaluz” (página 35), sugerindo algumas referências. Iremos tratar de algumas frases que consideramos como merecedoras de revisão.

(a) “Nos oito séculos em que permaneceram na península Ibérica, os muçulmanos deram importantes contribuições culturais para os povos que viviam nessa região.” ERRADO. Os muçulmanos invasores eram culturamente muito inferiores que os visigodos cristãos que viviam na Península Ibérica. A brutalidade das invasões fez com que comunidades cristãs inteiras fugissem para o norte da península, e a resistência contra a ocupação foi uma tônica durante este período. As grandes celebrações culturais que existem nos dias de hoje, tanto em Portugal quanto na Espanha, festejam as vitórias dos exércitos cristãos sobre os ocupadores muçulmanos durante a Reconquista.

(b) “As pesquisas científicas e a literatura, por exemplo, foram incentivadas pelos estudiosos árabes.” … “Filósofos e médicos muçulmanos que viviam na península ficaram conhecidos no Ocidente pela importância de suas pesquisas.” ERRADO. Vai ser difícil achar algum exemplo que passe pelo teste da história. Essas afirmações são mais mitos do que realidade.

(c) “Os muçulmanos também influenciaram a agricultura ibérica. Antes de conquistarem a península, os islamitas haviam aprimorado as técnicas de irrigação e de cultivo que haviam aprendido com outros povos. Então, ao se estabelecerem na região, transmitiram aos agricultores cristãos seus conhecimentos.” ERRADO. Em primeiro lugar, conforme já pudemos dizer acima, a Península Ibérica era um dos celeiros do Império Romano. De modo que os muçulmanos invasores, culturalmente e tecnológicamente inferiores, aprenderam com os visigodos que não fugiram e não foram mortos ou escravizados. Em segundo lugar, a base econômica nos primórdios do islamismo era a pilhagem e o tráfico de escravos. Os muçulmanos demoraram a se dedicar a outras atividades, tais como a agricultura. Contudo, está correto que eles aprenderam agricultura e irrigação com os povos que eles conquistaram (“outros povos”),  que eram na sua maioria cristãos do Oriente Médio (superiores tanto culturalmente quanto tecnológicamente). De modo que o texto deveria deixar isso claro para não se passar uma visão errada para os alunos.

O interesse dos jihadistas era prosseguir com as suas conquistas e não construir uma civilização. Tanto é que eles continuaram a jihad invadindo a França.

(d) Liberdade religiosa. O texto está correto, porém incompleto. É importante dizer que este imposto pago ao líder muçulmano pelos cristãos, a Jizya, é um imposto de proteção a ser pago dentro de um contrato de dhimmi ou zimi. E que ele implica uma série de comportamentos por parte dos cristãos. Uma explicação sobre este assunto importantíssimo se encontra no artigo Dhimmi, Dhimmitude, Jizya. A humilhante vida de um não muçulmano regido pela lei islâmica (Sharia). O cumprimento ou não das obrigações por parte dos cristãos não impedia que cristãos fossem escravizados e vendidos no mercado de escravos, tanto em Al Andaluz como no norte da Áfica.

(e) Sobre a influência do árabe no idioma português. Os nativos da península ibérica falavam o latim vulgar. A porção populacional nativa que caiu sob o jugo islâmico teve que se adaptar ao idioma dos conquistadores, surgindo assim o dialeto moçárabe. O mais curioso é notar que a quantidade de termos derivados do árabe ainda em uso é muito pequena se contarmos os 500 anos de dominação islâmica em Portugal. O idioma português não deriva do dialeto moçárabe.

Evolução temporal e espacial do idioma português e espanhol*
Repare que no ano 1000, a parte centro-sul (em cinza) é ocupada pelos muçulmanos, onde se fala o árabe e o moçárabe (“mozarabic”), puxada cada vez mais para o sul pelo esforço da Reconquista.
*The original uploader was Alexandre Vigo de Wikipedia en gallego – Transferido desde gl.wikipedia a Commons., CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=7136297

(f) “Para lembrar”

  • “O islamismo é a religião com maior número de seguidores na atualidade.” ERRADO. Isso foi comentado na página 33: o cristianismo continua tendo mais seguidores. 
  • “Os sábios muçulmanos do passado deram uma importante contribuição para o desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento.” COMPLEMENTAR DIZENDO que isso foi feito ao traduzirem textos clássicos greco-romanos, persas e hindús para o árabe, e durou cerca de cem anos, até que Al-Ghazali destruísse o pensamento lógico no islamismo. 
Página 42

Folha de fundo e agradecimentos
Capa 

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Paraense se prostitui ao Estado Islâmico: precisamos impedir que este mal crie raizes no Brasil

6 maio, 2016 by José Atento 37 Comentários

Você já se perguntou, nos últimos anos, quantos brasileiros se tornaram simpatizantes do Estado Islâmico? E quantos brasileiros se tornaram defensores da lei islâmica, a Sharia? E quantos brasileiros começaram a achar que a Arábia Saudita é um modelo civilizacional a ser imitado? E quantos brasileiros deixaram de se comportar como brasileiros, pluralistas, e se “arabizaram” passando a adotar nomes e vestimentas islâmicas, bem como começarem a se segregar em grupos distintos?

E, ainda mais, quem são os responsáveis por esta “lavagem cerebral”? Bem, são adeptos da mesma ideologia que rege o Estado Islâmico!  

E agora, vem a notícia que mais um brasileiro, uma moça neste caso, se juntou à jihad global, tendo ido para a Síria. Ela apenas se juntou à jihad por ter se tornado muçulmana! Quem a radicalizou? Que mesquita ela frequentava? A que país islâmico a mesquita está associada? Onde o imã estudou? A mesquita apoia a lei islâmica, a Sharia? 

Isso é sério, pessoal. E o assunto está sendo investigado pela Polícia Federal.   

Eu fico imaginando como os pais dela se sentem. Mas é preciso que a história de Karina seja contada, para evitar que mais jovens passem pelo mesmo processo de lavagem cerebral. 

O que é o islamismo? O islamismo é um sistema político que exige de seus seguidores submissão total. O objetivo final é a instalação da lei islâmica, a Sharia. A Sharia é totalmente contrária a Constituição Brasileira, bem como a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Os brasileiros que defendem a Sharia deveriam ser presos por crime de sedição, ao passo que os extrangeiros deveriam ser simplesmente expulsos do país. O Brasil já tem problemas demais para permitir que uma ideologia nociva, travestida de religião, se instale e crie raízes no país.

O que esperar com o crescimento do islamismo no Brasil? Uma das coisas a ser esperada é que mulheres tenham o seu cérebro lavado a tal ponto de se juntarem à Jihad do Sexo, como o caso da paraense Karina.

A jovem Karina, mais uma vítima do islamismo, uma ideologia criada por Maomé, 
um senhor da guerra e traficante de escravos do século VII

A Interpol investiga o desaparecimento da universitária paraense Karina Ailyn Raiol Barbosa, de 20 anos, estudante da Universidade Federal do Pará, em Belém. Ela saiu do Brasil por São Paulo, sem avisar a família. Segundo os parentes, ela teria sido aliciada para sair do país (Notícia ao Minuto). A jovem havia se convertido ao islamismo há cerca de dois anos, quando passou a freqüentar um curso de língua árabe oferecido pela Mesquita de Belém. A jovem estudava Jornalismo na UFPA. No dia 4 de abril, ela saiu de casa dizendo que ia para a faculdade de jornalismo. Nunca mais voltou.

Segundo uma reportagem do Fantástico, a família de Karina viu que ela havia passado por uma transformação nos últimos dois anos. Em 2014, Karina se matriculou em um curso de árabe do Centro Islâmico Cultural do Pará. A facilidade com a língua chamou a atenção do presidente do Centro, onde também funciona a Mesquita de Belém ar-Mahmaa.

Centro Islâmico Cultural do Pará, onde Karina começou a estudar árabe

O marroquino Said Mounsif, é o prresidente do “centro cultural” e foi quem convidou Karina ao islamismo. Said Mounsif também é professor da Universidade Federal do Pará, a mesma que era frequentada por Karina

Leia sobre o trabalho de prozelitismo islâmico (dawa) em Belém do Pará neste link.

Segundo a reportagem, apesar de tímida, Karina logo se aproximou dos outros alunos. Veja a foto abaixo, que indica um processo de “aculturamento” e doutrinação em andamento.

Compare este foto da Karina com a sua foto acima: de mulher livre a mulher submissa.
Este é o resultado do processo de doutrinação
Seis meses depois, ela decidiu se converter ao islamismo. Ela conversou com os pais, que se surpreenderam, mas que não viram nada de mal. 
O que se pode esperar como reação dos pais? Afinal, eles, bem como a maior parte da população brasileira (inclusive a Karina), são expostos à propaganda que o islamismo é uma religião como outra qualquer, uma religião da paz. Ninguém nunca os disse sobre os “direitos das mulheres” no islamismo, Eles nunca ouviram que o islão não pode ser modernizado. Do mesmo modo, eles não têm a menor idéia do que é prescrito no livro Metodologia da Dawah (pregação islâmica, proselitismo islâmico), de Shamim A. Siddiqi. Este livro diz como os muçulmanos devem se aproximar dos não-muçulmanos de modo a converte-los para o Islã. O livro específicamente diz para os muçulmanos não contarem aos novos convertidos toda a verdade sobre o Islã, ou seja praticarem a taqiyya (cf., páginas 48 e 49).

Para se converter ao islamismo basta recitar a Shahada na frente de outros muçulmanos. Uma frase. Não é preciso estudar. Não é preciso saber de nada. Apenas recitar uma frase: “eu acredito que Alá é Deus e que Maomé é o seu profeta.” Só isso. Karina, de certo, não sabia que após recitar a Shahada ela não pode mais deixar de ser muçulmana, sob o risco de perder a sua vida. (religião da paz?)

Karina recitou a Shahada em junho de 2015. A reportagem do Fantástico mostra o momento, seguido dos gritos de “Allahu Akbar”, “Alá é Maior” (o que significa: o meu deus é maior que o seu deus). Allahu Akbar é mesmo grito usado por Maomé, ao comandar o degolamento de 900 prisioneiros, bem como usado pelos jihadistas ao longo dos séculos. Mas, claro, ninguém disse isso para Karina. Ela também comprou um niqab. Nada de mais, pois o site da Mesquita de Belém mostra um vídeo promovendo o niqab.

Pouco tempo depois, vieram outras mudanças. Segundo o seu pai, ela foi se fechando e deixou de ter contato com suas amigas anteriores (infiéis), Esse é um processo de fechamento natural, o de se passar a viver em um gheto islâmico, mesmo que apenas do ponto-de-vista de relacionamentos.

Segundo a reportagem, o imã da Mesquita de Belém, Said Mounsif, bem como algumas muçulmanas, alega que perdeu o contato com Karina. Ele diz que é perigoso para muçulmanos recém-conversos irem buscar informações sobre o islamismo na Internet. Mas, por que ele não a alertou sobre isso? E, mais importante, o que torna o islamismo da Mesquita de Belém diferente do salafismo, o islamismo como praticado por Maomé e seus seguidores diretos? Resposta: nada!


A Karina se comunicou em inglês com pessoas no exterior, e, para tal, precisou a ajuda de uma professora de inglês, que, inocentemente, não viu nada de mais no que se passava. 

Aparentemente, ela recebeu dinheiro do exterior e foi para a Turquia, a rota natural dos jihadistas que rumam par a Síria e o Iraque.

A reportagem termina com o pai da Karina dizendo que recebeu um telefonema dela duas semanas atrás. Para ele, a sua voz indicava medo. O telefone usado por Karina estava registrado a uma empresa na cidade de Linhares, São Paulo. Mas o escritório é apenas de fachada e nunca foi usado.

Vamos torcer para que o futuro da Karina não seja o mesmo de tantas jovens mulheres que se converteram, e se envolvem na jihad do sexo pela causa de Alá. Muitas se arrependeram mais tarde, e acabaram mortas por aqueles para quem elas se deram sexualmente, como o caso das irmãs austríacas que fugiram de casa, engravidaram, e se arrependeram de terem se juntado à jihad. Samra, a da direita na foto, tentou fugir e acabou sendo espancada até a morte (IBTimes). 
Sabina Selimovic (left) and Samra Kesinovic
Lembre-se, o objetivo do islamismo e implementar a lei islâmica Sharia em todo o mundo, quer por forma violenta (jihad armada) ou por pela via demográfica através da Lei dos Números.

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