• Skip to main content
  • Pular para sidebar primária

lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Punições islâmicas

Matar uma pessoa (ou seja, um muçulmano) é como matar toda a humanidade (Alcorão 5:32)

30 março, 2015 by José Atento 6 Comentários

José Atento

Resumo

Supremacistas islâmicos, muçulmanos culturais e apologistas do islão costumam mencionar a seguinte parte de um versículo do Alcorão 5:32, como uma indicação de que assassinato é algo anti-islâmico:

“Se alguém matar uma pessoa seria como se ele matasse toda a humanidade, e se alguém salvar uma vida, seria como se ele salvasse a vida de toda a humanidade.”

Isso é taquia por parte dos supremacistas, e ignorânica por parte dos demais, pois lendo o verso todo e os dois versos que seguem, a figura que emerge é totalmente oposta, como confirmada pelo tafsir (exegese) de ibn Kathir. Senão, vejamos

(1)  Este verso se destina aos “filhos de Israel.”

(2)  O verso chama atenção que matar um muçulmano se equivale a matar toda a humanidade.

(3) As condições para matar são apresentadas:  travar uma guerra contra Alá e Seu Mensageiro e espalhar corrupção na terra, o que significa, não aceitar Alá, Maomé e nem a Sharia, e se opor a eles (descrença e atos de desobediência a Sharia). Isso inclui todos os não-muçulmanos do mundo.

(4) As punições indicadas nestes versos (morte ou crucificação, ter as mãos e os pés cortados em lados opostos, ou ser exilado da terra) se aplicam aos idólatras.”

Lembre-se disso quando alguém te disse que “matar uma pessoa seria como matar toda a humanidade.”

Matar uma pessoa (ou seja, um muçulmano) é como matar toda a humanidade (Alcorão 5:32)

Considere a seguinte parte de um versículo do Alcorão:

“Se alguém matar uma pessoa seria como se ele matasse toda a humanidade, e se alguém salvar uma vida, seria como se ele salvasse a vida de toda a humanidade.”

Esta frase é muito utilizada por “muçulmanos iletrados”, bem como por os apologistas (*), e supremacistas islâmicos usam-na o tempo todo em uma tentativa de retratar o islã como uma religião pacífica e co-existente. Isso é taqiyya!

Na realidade, isso é apenas uma parte do Alcorão 5:32. O versículo integral diz algo muito diferente. E, se olharmos no contexto de seus versos vizinhos, soa muito mal.

Como veremos, o significado real é:

“Se alguém matar um muçulmano seria como se ele matasse toda a humanidade, e se alguém salvar uma vida muçulmana, seria como se ele salvasse a vida de toda a humanidade.”

Vamos ver o que a tafsir, a exegese, tem a dizer sobre isso. Estou citando ibn Kathir, cuja exegese é muito influente. Ibn Kathir (nascido c. 1300, morto 1373) foi um estudioso sunita altamente influente da escola Shafi durante o domínio mameluco da Síria, um especialista em tafsir (exegese corânica) e faqih (jurisprudência), bem como um historiador. Estou citando uma versão online e páginas subseqüentes.

Primeiro, um pouco de contexto. Capítulo (Sura) 5 foi “revelado” em Medina, quando Maomé já era um Senhor da Guerra, no processo de erradicação das tribos judaicas (5 no total) que se recusaram a aceitá-lo como um profeta. Os versículos 27-34 recontam a história de Caim e Abel, e eles vêm dentro do contexto de um aviso para os judeus, e não é apresentado como um princípio universal. Assim, esta passagem está explicando o que deve ser feito com os judeus em particular (e todos os não-muçulmanos em geral) que rejeitam Maomé, não ditando princípios morais elevados.

Para iniciar ibn Kathir apresenta versículos 5:32 – 5:34 juntos:

(32. Por causa disso, Nós ordenamos para os filhos de Israel que se alguém matar uma pessoa que não seja em retaliação de homicídio, ou (e) por espalhar corrupção na terra – seria como se ele matasse toda a humanidade, e se alguém salvar uma vida, seria como se ele salvasse a vida de toda a humanidade. E, de fato, veio a eles Nossos mensageiros com Al-Bayyinat, mesmo depois disso muitos deles continuaram a ultrapassar os limites da terra!)

(33. A recompensa daqueles que travam uma guerra contra Alá e Seu Mensageiro e espalham corrupção na terra, é apenas que eles devam ser mortos ou crucificados, ou tenham as mãos e os pés cortados em lados opostos, ou sejam exilados da terra. Essa é a sua desgraça neste mundo, e um grande tormento é deles na outra vida.)

(34. Exceto para aqueles que (depois de terem fugido para longe e depois) voltem (como muçulmanos), com arrependimento antes de cairem em seu poder e, nesse caso, sabeis que Alá é Indulgente, Misericordiosíssimo.)

O que ibn Kathir tem a dizer:

“(Nós ordenamos para os Filhos de Israel …) significado, Nós legislamos para eles e os informamos,”

Isso confirma que o verso é dirigido aos judeus.

“(Que se alguém matar uma pessoa que não seja em retaliação de homicídio, ou (e) por espalhar corrupção na terra – seria como se ele matasse toda a humanidade, e se alguém salvar uma vida, seria como se ele salvasse a vida de toda a humanidade) A Ayah [verso] declara que quem mata uma pessoa sem justificação – como em retaliação pelo assassinato ou por causar dano na terra – será como se ele tivesse matado toda a humanidade, porque não há nenhuma diferença entre uma vida e outra. “

Observe as duas condições para permissão para matar “retaliação por assassinato ou espalhar corrupção na terra.” O que seriam estas condições?

“(Seria como se ele matasse toda a humanidade.) Significa:” Quem mata uma pessoa que alá proibiu matar, é como aquele que mata toda a humanidade.” Sa`id bin Jubayr disse, “Aquele que se deixa derramar o sangue de um muçulmano, é como aquele que permite derramar o sangue de todas as pessoas. Aquele que proíbe o derramamento do sangue de um muçulmano, é como aquele que proíbe o derramamento do sangue de todas as pessoas. ”Além disso, Ibn Jurayj disse que Al-A`raj Mujahid comentou sobre a Ayah [verso],”

Ah, então Alá proíbe o derramamento do sangue de um muçulmano.

“(Seria como se ele matasse toda a humanidade,)” Aquele que mata um crente [muculmano] intencionalmente, Alá faz do fogo do inferno sua morada, Ele vai tornar-se irritado com ele, e o amaldiçoará, e prepará um castigo tremendo para ele, semelhante ao castigo se ele tivesse matado todas as pessoas, sua punição ainda será a mesmo. ” Ibn Jurayj disse que Mujahid disse sobre a Ayah [verso], “Ele está se referindo apenas a uma” alma crente ” (ou seja, um muçulmano).

Assim, o significado é muito diferente do que os supremacistas islâmicos, os muçulmanos sem instrução ou apologistas tentar nos dizer! Mas há mais coisa ainda.

“(E, de fato, veio a eles Nossos mensageiros com Al-Bayyinat,) significado, evidências claras, sinais e provas, mesmo depois disso muitos deles continuaram a ultrapassar os limites da terra!) Este Ayah [verso] castiga e critica aqueles que não respeitaram as proibições, mesmo depois de saberem que eles estão proibidos de se entregarem a elas. Os judeus de Al-Madina, como Banu Qurayzah, An-Nadir e Qaynuqa`, costumavam combater junto com os Khazraj ou com Aws, quando alguma guerra irrompesse entre eles durante o tempo de Jahiliyyah [antes da invenção do islão]. Quando estas guerras acabavam, os judeus fariam o resgate daqueles que foram capturados e pagariam o dinheiro de sangue para aqueles que foram mortos. Alá os criticou por essa prática na Surata [Capítulo] Al-Baqarah),”

Fica mais claro do que nunca que o verso é inicialmente dirigido ao povo de Israel (e por extensão, a todos os “incrédulos”), e que matar um muçulmano é tão ruim quando matar toda a humanidade.

Significado de “espalhar corrupção na terra”

 (“Espalhar corrupção na terra”), ou seja, descrença e atos de desobediência.”, Disse Abu Ja`far que Ar-Rabi` bin Anas disse que Abu Al-`Aliyah disse que a declaração de Allah,

(E quando é dito a eles: “Não façam corrupção na terra,”), significa: “Não cometerás atos de desobediência na terra. Sua maldade está desobedecendo a Alá, porque quem desobedecer a Alá sobre a terra, ou dar ordens que desobedecem Alá, ele cometeu corrupção na terra. Paz tanto na terra e nos céus é assegurada (e ganha), através da obediência (a Alá). “Ar-Rabi` bin Anas e Qatadah disse de forma semelhante.

Isto é importante. Desobedecer Sharia é causar “corrupção na terra”!

A punição daqueles que causam corrupção na terra

“(A recompensa daqueles que travam uma guerra contra Alá e Seu Mensageiro e espalham corrupção na terra, é apenas que eles devam ser mortos ou crucificados, ou tenham as mãos e os pés cortados em lados opostos, ou sejam exilados da terra.) ‘travem guerra’ mencionado aqui significa, se opor e contradizer, e isso inclui a descrença, bloquear estradas e espalhar medo nas vias de acesso. Corrupção na terra terra refere-se a vários tipos de mal.”

“Foi revelado sobre os idólatras, dentre eles aqueles que se arrependem antes de serem presos, eles vão ainda estar sujeitos a punição pelos os crimes que cometeram.” A opinião correta é que este Ayah [verso] é geral no seu significado e inclui os idólatras e todos os outros que cometeram os tipos de crimes a Ayah [verso] menciona.

Ibn Kathir então cita uma tradição do Profeta, que mostra Maomé torturando pessoas até a morte:

Al-Bukhari e Muslim registrou que Abu Qilabah `Abdullah bin Zayd Al-Jarmi, disse que Anas bin Malik disse:” Oito pessoas da tribo `UKL veio para o Mensageiro de Deus e deu-lhe o seu compromisso de seguir o Islã. O clima de Al-Madina não lhes convém e tornaram-se doente e reclamaram com o Mensageiro de Alá. Então ele disse: “(Vá com nosso pastor para ser tratado pelo leite e urina de seus camelos.) Então eles foram como indicado, e depois de beberem leite e urina dos camelos, tornaram-se saudáveis, e eles mataram o pastor e foram embora todos os camelos. A notícia chegou ao Profeta e ele enviou (homens) em sua perseguição e eles foram capturados. Ele então ordenou que suas mãos e pés fossem cortados (e isso foi feito), e seus olhos fossem marcados com peças aquecidas de ferro. Em seguida, eles foram colocados sob o sol até a morte.”

O comentário continua com algo muito interessante, uma vez que se refere a “terra muçulmana”:

(Eles devem ser mortos ou crucificados ou terem as mãos e os pés ser cortados nos lados opostos, ou serem exilados da terra.) `Ali bin Abi Talhah disse que Ibn Abbas disse sobre este Ayah [verso], “Aquele que pega em armas em terra muçulmana e espalha medo nas vias de acesso e for capturado, o líder muçulmano tem a escolha de mata-lo, crucifica-lo ou cortar suas mãos e pés.”

Lembre-se que o Estado de Israel está localizado na “terra muçulmana” (terra conquistada militarmente pela Jihad).

Essa é a sua desgraça neste mundo), “Significando, vergonha, humilhação, punição, desprezo e tormento nesta vida, antes da ,

(E um grande tormento é deles na outra vida.) No Fogo de Jahannam.”

Finalmente, “aqueles que se arrependem antes de serem apreendidos” significa “para os muçulmanos que cometerem este crime e se arrependerem antes de serem apreendidos, a punição de morte, crucificação ou de cortar os membros alternadamente serão perdoadas.” Essas punições, como claramente indicadas por “esta Ayah [verso] … se aplicam aos idólatras”.

(*) Um lembrete, os presidentes dos Estados Unidos, tanto Bush quando Obama usaram essa passagem fora do seu contexto, em uma tentativa de retratar o Islã como uma “religião da paz.”

Links for Tafsir ibn Kathir:
http://www.qtafsir.com/index.php?option=com_content&task=view&id=787&Itemid=60
http://www.qtafsir.com/index.php?option=com_content&task=view&id=786&Itemid=60
http://www.qtafsir.com/index.php?option=com_content&task=view&id=785&Itemid=60
http://www.qtafsir.com/index.php?option=com_content&task=view&id=784&Itemid=60
http://www.qtafsir.com/index.php?option=com_content&task=view&id=783&Itemid=60

Um Violento e Estranho Verso do Corão – Ridvan Aydemir
Ex-muçulmano, que se institula O Profeta Apóstata, trata da surata 5:33.

Arquivado em: Doutrina Islâmica, Punições islâmicas, Taquia Marcados com as tags: tafsir, Taqiyya

Previous Post Hoje é Domingo de Ramos
Next Post Atualizações em março de 2015

Sidebar primária

Artigos Selecionados

  • "Direito" das Mulheres sob o islão
  • A História de Maomé (livro)
  • A verdade sobre Maomé: Conquistador e Primeiro Soberano da Arábia – Parte 1
  • A verdade sobre Maomé: Conquistador e Primeiro Soberano da Arábia – Parte 2
  • A verdade sobre Maomé: Conquistador e Primeiro Soberano da Arábia – Parte 3
  • Islã 101: Uma Introdução ao Islã e a Jihad Islâmica
  • Lei Islâmica (Sharia) para os não-muçulmanos
  • Lei Islâmica: resumo do que não presta
  • Mitos sobre Maomé (tentativa de tornar um Senhor da Guerra em um pregador pacífico)
  • Mitos sobre o islão (argumentos usados para "sanitizar" o islão)
  • O Aterrorisante Brilhantismo do Islão

Busca no blog

Busca por assunto

Busca por mês

Páginas Recomendadas

  • Amigo de Israel
  • De Olho na Jihad
  • Ecoando a Voz dos Mártires
  • Europa em Chamas
  • Gatestone Institute
  • Jihad Watch
  • Missão Impactar
  • Notícias Viriato
  • Portas Abertas
  • Rafik responde ao Islam
  • Vlad Tepes Blog
  • Voz dos Mártires

Artigos mais recentes

  • Suécia: dados estatísticos mostram que maioria dos estupradores são imigrantes e refugiados (38e)
  • A ‘santa inquisição’ islâmica: a história do estudioso argelino Said Djabelkhir
  • Seria Maomé o ultimo profeta? O Alcorão diz que não (36d)
  • Jihad Islâmica contra a França (30e)
  • Como o Espectro do Comunismo está Governando Nosso Mundo

Comentários mais recentes

  • José Atento em Esclarecendo “Cadija, a rica e poderosa mulher que foi chave no nascimento do Islamismo” (33h)
  • Carla Sousa em Esclarecendo “Cadija, a rica e poderosa mulher que foi chave no nascimento do Islamismo” (33h)
  • Valdemir Silva em Seria Maomé o ultimo profeta? O Alcorão diz que não (36d)
  • Maomé e islamismo para alunos do ENEM (vídeo 29) em Maomé, homem sem honra (Alá diz que a esposa pode apanhar, e ensina como fazê-lo)
  • Maomé e islamismo para alunos do ENEM (vídeo 29) em Maomé foi um torturador (além de assaltante e estuprador)

Meta

  • Cadastre-se
  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org
Copyright © 2021 • News Pro on Genesis Framework • WordPress • Login