Hoje em dia, muçulmanos irão te dizer que o Alcorão de hoje é exatamente o mesmo que foi (alegadamente) recitado por Maomé, letra por letra, ponto por ponto. Eles fazem isso para tentar enganar os idiotas, tentando tornar um livro de origem nebulosa (sim, me refiro ao Alcorão) em algo perfeito. O Objetivo, é claro, é cooptar os idiotas a se tornarem muçulmanos.
Ah, o milagre da preservação do Alcorão.
Mas o fato é que os primeiros muçulmanos não tinham problema algum em admitir que partes do Alcorão foram perdidas para sempre! Segundo eles versículos do Alcorão foram perdidos, desaparecidos, esquecidos, cancelados, negligenciados, alterados, modificados, substituídos, e até comidos por cabritas.
Ou seja, o Alcorão foi corrompido.
Veja uma discussão sobre isso no artigo Fontes primárias islâmicas dizem não existir preservação perfeita do Alcorão.
Recentemente, em me deparei com muçulmanos negando que alguns versículos do Alcorão foram comidos por uma cabrita e perdidos para sempre!
Ou seja, na sua ânsia de atrair novos adeptos para seguirem um caminho errado, muçulmanos são capazes de tudo, até mesmo de chamar os primeiros muçulmanos de mentirosos.
E o pior, são capazes de negar as suas próprias escrituras para enganar os mais ingênuos.
Senão, vejamos.
Detalhes da (alegada) vida de Maomé foram registrados na coleção de dizeres e feitos de Maomé (os hadices). Os hadices são classificados como sahih (autênticos), hasan, (fortes) ou daif (fracos). Na vertente sunita, os hadices autênticos são inquestionáveis. Todos os hadices escritos por al-Bukhari e por Muslim são autênticos.
Vejamos alguns hadices.
Foi narrado que Aisha disse: “O versículo sobre apedrejar e amamentar um adulto dez vezes foi revelado, e o papel estava comigo debaixo do meu travesseiro. Quando o Mensageiro de Alá morreu, estávamos preocupados com sua morte, e uma cabrita domesticada entrou e o comeu.” (Hasan Sunan Ibn Majah 1944)
Aisha é a esposa-criança de Maomé. Ele se casou com ela quando ela tinha seis anos de idade, e consumiu o casamento quando ela tinha nove anos de idade (Sahih Bukhari, 5133).
Este relato de Aisha já é suficiente para se pôr em dúvida a preservação do Alcorão. Mas, conforme dito acima, muçulmanos dizem que este hadice não pode ser levado à sério por não ser sahih (autêntico), apenas hasan (forte). Mas existem muitos outros hadices que tratam do assunto, todos eles sahih (autêntico).
17. O Livro da Amamentação
(6) Capítulo: Tornar-se Mahram é estabelecido por cinco amamentações
Mahram é como se chama o homem que tem permissão para fazer companhia a uma mulher. Parentes diretos são mahram. Homens também podem se tornar mahram se eles se amamentarem da mulher com a qual eles irão fazer companhia.
Aisha relatou que havia sido revelado no Alcorão Sagrado que dez amamentações de peito claras tornam o casamento ilegal, então foi revogado (e substituído) por cinco amamentações de peito e o Apóstolo de Alá morreu e foi antes desse tempo (encontrado) no Alcorão sagrado (e recitado pelos muçulmanos). (Sahih Muslim 1452a; Livro 008, Número 3421)
Amra relatou que ouviu A’sha discutindo a amamentação que (torna o casamento) ilegal; e ela (‘A’isha) disse: Foram revelados no Alcorão Sagrado dez amamentações de peito claras, e depois cinco de peito (amamentações). (Sahih Muslim 1452b, Livro 008, Número 3422)
Veja bem. Existia um versículo que dizia que eram precisas dez amamentações de peito, substituído por um outro versículo especificando cinco amamentações de peito. E ele era recitado pelos muçulmanos. Tais versículo não existem no Alcorão atual.
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Nenhum muçulmano pode nos dizer qual é a redação precisa dos textos, uma vez que nenhum vestígio deles sobreviveu. Essas narrações acabam sendo bastante embaraçosas para os muçulmanos, pois não é apenas o versículo revogado que desapareceu, mas até mesmo o versículo que o revogou também desapareceu!
Devemos, portanto, perguntar: o que aconteceu com todas as cópias que continham essas conjunções? Por que os códices que incluíam esses versículos não foram preservados? Eles simplesmente desapareceram ou foram destruídos? Se eles foram destruídos, quem exatamente os destruiu e por qual motivo?
O simples fato da questão é que essas narrativas de Aisha provam que Alá não preservou as injunções que permitem que as mulheres amamentem homens adultos. No mínimo, Alá deveria ter mantido o texto revogatório intacto para que outros pudessem lê-lo por si mesmos, especialmente considerando que Aisha testemunhou enfaticamente que esses mandamentos foram encontrados na própria escritura islâmica e estavam sendo recitados pelos muçulmanos.
Isso leva ao próximo ponto.
É óbvio do porquê a história do animal domesticado devorando uma parte do Alcorão não foi incluída em todas as versões do relato de Aisha. A narração de Aisha levanta um grande problema para a suposta preservação perfeita do Alcorão. Em outras palavras, os muçulmanos não rejeitaram essa tradição por causa de sua falta de veracidade histórica. Em vez disso, ela foi escondida porque mostra que as escrituras islâmicas não foram preservadas completamente, pois existem comandos e injunções que há muito desapareceram sem deixar vestígios.
Portanto, ao contrário das objeções de muçulmanos, declarações de Aisha mostram que a divindade muçulmana falhou em preservar sua suposta revelação, o que, por sua vez, significa que a seguinte declaração do Alcorão (15:9),
Em verdade, fomos Nós que enviamos o Dhikr (ou seja, o Alcorão) e, certamente, Nós o guardaremos (da corrupção),
é descaradamente falsa.
Como tal, Alá não pode ser Deus, a escritura muçulmana não pode ser a palavra revelada do verdadeiro Deus, e Maomé, sem sombra de dúvidas, não poderia ter sido um verdadeiro profeta.
Maomé, porém, foi um tremendo depravado… e com as bênçãos do seu alter ego Alá.
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