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lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Turquia

A jihad do presidente turco Erdogan e o novo califado: conquista traz a “justiça de Alá” às terras conquistadas (vídeo 26)

13 setembro, 2020 by José Atento Deixe um comentário

A Turquia pró-islâmica e neo-otomana de Recep Tayyip Erdogan está criando problemas com: Síria, Iraque, Líbano, Grécia, Bulgária, Chipre, Israel, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Líbia, Itália, França e Armênia. E por que isso? Porque Erdogan se comporta como um califa: quem discorda com ele é descrente (não-muçulmano), hipócrita (muçulmano falso) ou apóstata (ex-muçulmano), e todos merecem a “justiça de Alá”. Erdogan conhece bem as prescrições da lei islâmica Sharia e as segue com orgulho.

Bitchute: https://www.bitchute.com/video/zvR6iyg98c5B/
3Speak: https://3speak.co/watch?v=infielatento/vdfmlenn
YouTube: https://youtu.be/DsYTrQIqS0g

A trajetória política de Erdogan, atual presidente (na prática, vitalício) da Turquia, é meteórica. Ele começou sua carreira como um “islamista suave” no partido islamista do Bem-Estar, sendo eleito prefeito de Istanbul em 1994. Em 1998, foi sentenciado, acusado de incitar ódio religioso e o partido islamista foi banido. Em 2001, fundou o partido AKP, que o levou a sucessos eleitorais consecutivos. Erdogan está no poder desde 2003, como primeiro-ministro e atualmente como presidente, após alterar a constituição do país. A tentativa de golpe em 2016 foi a desculpa que ele precisava para prender opositores, incluindo militares, jornalistas, professores e juizes, e se consolidar no poder.

Duas de suas frases mais famosas são “a democracia é como um trem (comboio): quando se chega ao destino desejado, saímos dela” e “as mesquitas são nossos quartéis, suas cúpulas nossos capacetes, seus minaretes nossas baionetas e os fiéis nossos soldados.“

As ambições islâmicas de Erdoğan vem causando um grande impacto na economia turca, desde sanções econômicas a decréscimo no turismo, uma grande fonte de renda da Turquia. Mas, ao invés de mudar o rumo, Erdogan vem se tornando cada vez mais radical.  

O papel do Califa segundo a lei islâmica

Os livros islâmicos definem Jihad como: “a guerra contra não-muçulmanos para estabelecer a religião.” (o9.0). Jihad não é apenas um dever individual do muçulmano, mas é também o principal dever do chefe de Estado muçulmano (o Califa):

“Ao califa  muçulmano é confiado a tarefa de levar o seu povo para a guerra e o comando ofensivo e agressivo da Jihad. Ele deve organizar a Jihad contra qualquer governo não-muçulmano que impeça a dawah (pregação para espalhar o Islão) em sua terra.” (o25.0 – o25.9).

Sharia o25.9 diz:

“(Quando o califa nomeia um governante em uma região, o dever deste governante inclui) se a área tiver uma fronteira vizinha às terras inimigas, (ele irá) empreender a Jihad contra os inimigos, dividindo os despojos da batalha entre os combatentes e deixando de lado um quinto para destinatários merecedores. “

Também:

“O Califa faz guerra contra os judeus, cristãos e zoroastas até se tornarem muçulmanos ou então até aceitarem pagar o imposto do não-muçulmano, desde que eles tenham primeiro sido convidados para entrarem no Islã ou paguem a Jizya, o imposto dos não-muçulmanos, (de acordo com a palavra de Alá Altíssimo – 9: 29). “

(Depois, leia o artigo O Califa, a Organização da Cooperação Islâmica e o Califado Moderno)

O islamismo divide o mundo entre a Casa da Submissão (Dar al-Islam) e a Casa da Guerra (Dar al-Harb) – toda terra que tenha sido ocupada pelo Islão pertence ao Islão para sempre, e, se perdida, deve ser reocupada

Um dos conceitos mais grotescos do islamismo é a divisão entre os territórios governados pela lei islâmica (Sharia), a chamada Casa da Submissão (Dar al-Islam), onde todos se submetem à lei de Alá, e os territórios que se recusam a se submeter ao islamismo (governados por qualquer outro sistema político), a Casa da Guerra (Dar al-Harb), contra os quais deve-se lutar a Jihad (guerra para impor o sistema político-religioso do islamismo, que ele chamam de din), pelo meio que for possível (propaganda, dissimulação, ameaça, violência ou guerra).

Erdogan sabe o que está fazendo

No dia 26 de agosto deste ano (2020), Erdoğan fez um discurso no Parque Nacional de Manzikert, na Turquia, em um evento que comemorava o 949º aniversário da Batalha de Manziquerta (Manzikert) – uma das causas das Cruzadas. As suas palavras confirmam que ele sabe perfeitamente qual deve ser o papel de um califa, papel este que ele deseja ocupar.

Ele disse que, para a Turquia, conquista não é ocupação ou saque. Conquista significa remover a opressão e trazer a justiça de Alá para a região conquistada. Erdogan disse que a Turquia irá reivindicar seus direitos nos mares Mediterrâneo, Egeu e Negro, e que fará o que for necessário do ponto-de-vista econômico, político ou militar. Ele convidou os outros países a se colocarem em ordem e a se afastarem dos erros que abrirão o caminho para sua destruição. Ele afirmou que a Turquia nunca cederá seu território, e que sua paciência, capacidade ou coragem não são para serem testadas. Ele acrescentou: “Se alguém quiser se colocar contra nós e pagar o preço, que venha.”

Defesa e promoção da Irmandade Muçulmana

Após o desastroso governo da Irmandade Muçulmana no Egito em 2013, milhares de seus membros encontraram refúgio na Turquia de Erdogan. Estima-se que dois terços dos cerca de 30.000 egípcios que vivem na Turquia sejam leais a Irmandade Muçulmana. A Turquia hospeda dezenas das figuras mais poderosas e influentes do movimento, tais como Medhat Al Haddad, acusado pelo governo egípcio “de chefiar o comitê financeiro do movimento na Turquia.”

Os membros da Irmandade Muçulmana abraçaram o presidente turco como um “mentor político e aliado próximo”, com principais oradores do movimento descrevendo Erdoğan como um “sultão” e a Turquia como a casa do “califado.”

Este apoio turco se extende aos movimentos derivados da Irmandade Muçulmana, tais como o Hamas, e grupos jihadistas que operam na Síria e na Líbia.

Invasão da Síria e tentativa de influir no Líbano

Síria
Em outubro de 2019, a Turquia invadiu o norte da Síria. A Turquia já vinha tendo um papel importante na guerra civil síria ao apoiar tanto o Estado Islâmico quanto os demais grupos sunitas ligados a Al-Qaeda. Este apoio envolvia desde o tráfico de armas até mesmo apoio logístico à partir do território turco. Isso sem falar nos ataques turcos contra grupos curdos, exatamente quem mais lutava contra o Estado Islâmico. Erdogan enquadrou a ofensiva militar turca como guerra religiosa (Jihad). Mas a presença da Rússia não permitiu que os objetivos turcos fossem alcançados. No entanto, a Turquia estabeleceu uma cabeça de ponte dentro da Síria em torno da cidade de Idlib, e a famosa mão-de-ferro turca desabou sobre os cristãos, curdos, iázides e quaisquer outros que se colocam sob seu caminho. “Os crimes cometidos contra iázides [na Síria] incluem conversão forçada ao Islã, estupro de mulheres e meninas, humilhação e tortura, encarceramento arbitrário e deslocamento forçado”. – Yazda.org, 29 de maio de 2020.

Líbano
Depois que o Hezbollah apoiado pelo Irã, um grupo com amplo apoio da comunidade xiita libanesa, ganhou a maioria nas eleições gerais, os países árabes sunitas do Golfo “pareciam ter mais ou menos cedido” o Líbano a Teerã, de acordo com Spyer, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Jerusalém. O governo turco busca preencher o vácuo deixado pela Arábia Saudita e seus aliados do Golfo, alavancando tanto “suas credenciais islâmicas sunitas para atrair populações árabes sunitas e, quando relevante, sua etnia turca para atrair populações turcas remanescentes” no Líbano, notadamente ao redor de Trípoli. Existe também uma “incrível quantidade” de armas turcas fluindo para o norte do Líbano.

Ataques contra a soberania da Grécia e do Chipre

Antes da pandemia provocada pelo COVID-19, Erdogan, que vinha regularmente intimidando a União Européia com a ameaça de “abrir os portões” para a imigração islâmica em massa, passou da ameaça à ação. Ele começou a instigar uma jihad demográfica turca contra a Europa, oferecendo todo o apoio e incentivo para que os refugiados muçulmanos que vivem na Turquia entrassem na Europa através da fronteira com a Grécia e Bulgária. Só que dessa vez, tanto a Grécia quanto a Bulgária fecharam sua fronteiras, com o apoio de diversos países europeus. Esta crise, mesmo adiada pela pandemia, continua latente e ocorrendo em pequena escala.

Mas o atrito com a Grécia se ampliou no campo da fronteira marítima, com a Turquia fazendo novas reivindicações de mar territorial e direitos de exploração mineral, notadamente petróleo e gás, que entram em conflito direto com a Grécia e o Chipre. A retórica se tornou em ação, com a Turquia enviando o seu navio de pesquisa geofísico escoltado por navios de guerra para fazer pesquisa em uma região a oeste do Chipre de soberania grega e cipriota. A Grécia respondeu enviando seus próprios navios de guerra, em um comboio naval que inclui um navio de guerra e dois caças da França. https://youtu.be/MYRHQUZlRA0

Sim, a França entrou na história devido à intervenção militar turca na Líbia (veja abaixo). Além do mais, Grécia e Chipre vêm forjando acordos para a exploração e distribuição do gás com a Itália, Egito e Israel, além de pedir uma ação da União Européia para resolver o conflito. Sete países da União Européia já estão pedindo que sanções econômicas sejam impostas sobre a Turquia. E os EUA se posicionam ao lado do Chipre.

Mapa mostra a delimitação das zonas de exploração esclusiva (linha azul clara), a área reinvindicada pela Turquia e a zona de exploração de óleo e gás. Note que a área reinvidicada pela Turquia cria uma ligação marítima direta entre Turquia e Líbia, algo importante no apoio da Turquia à Irmandade Muçulmana na guerra civil líbia

Na visão neo-otomana e pan-islamista de Erdogan, tando a Grécia (um tumor malígno), quanto Chipre, Síria, Líbano e Egito eram domínios do Império Otomano, e a parte do Mar Mediterrâneo que estes países contornam também era controlada pelos turcos-otomanos. Nada mais natural do que considerar os recusos minerais nela existentes como turcos … e ameaçar a Grécia. O Neo-Otomanismo turco concentra-se no renascimento de uma “grande Turquia” que renova um modelo civilizacional clássico do legado do Império Otomano ancorado pelo poder econômico, militar e político.

A Turquia é uma potência colonialista que ocupa o norte do Chipre desde 1974. O governo turco não reconhece a República de Chipre como um estado e reivindica 44% da zona econômica exclusiva cipriota (ZEE) como sua. Outra seção considerável dessa zona é reivindicada pela chamada “República Turca do Norte de Chipre” instalada no norte da ilha ocupada pela Turquia, e, claro, apenas reconhecida como um país pela própria Turquia.

Algo curioso é que a retórica jihadista de Erdogan inclui a escolha dos nomes dos navios de exploração de gás da Turquia. O nome do principal navio que a Turquia está usando para “levantamentos” sísmicos da plataforma continental grega é Oruç Reis, (1474-1518), um almirante do Império Otomano que costumava invadir as costas da Itália e as ilhas do Mediterrâneo que ainda eram controlados por poderes cristãos. Outros navios de exploração e perfuração que a Turquia usa ou planeja usar nas águas territoriais da Grécia têm o nome de sultões otomanos que alvejaram Chipre e a Grécia em sangrentas invasões militares. Isso inclui o navio de perfuração Fatih “o conquistador” ou Sultão Otomano Maomé II, que invadiu Constantinopla em 1453; o navio de perfuração Yavuz, “o decidido”, ou Sultão Selim I, que chefiou o Império Otomano durante a invasão de Chipre em 1571; e Kanuni , “o legislador” ou Sultão Suleiman, que invadiu partes da Europa oriental, bem como a ilha grega de Rodes.

Intervenção turca na Líbia e antagonismo com o Egito e a França

A Líbia está em estado de guerra civil desde que a aliança inglória da OTAN com grupos jihadistas removeu e assassinou o ditador líbio Muammar Gaddafi em 2011 (lembrem-se do papel que o então presidente Obama e a secretária-de-estado Hillary Clinton tiveram apoiando a Irmandade Muçulmana para derrubarem Gaddafi). Duas forças emergiram do caos inicial, o Governo de Acordo Nacional (GNA) apoiado pela Turquia em coalizão com a Irmandade Muçulmana, que controla a capital, Trípoli, e o Exército Nacional da Líbia (LNA) liderado pelo marechal de campo líbio Khalifa Haftar, que controla cerca de 80% do país e tem o apoio do parlamento líbio com sede em Tobruk, bem como um base de aopio internacional mais ampla da França, Egito, Rússia, Israel e Emirados Árabes Unidos. A guerra civil estava para terminar com a vitória do LNA, mas uma intervenção mais explícita da Turquia, com armas e mercenários jihadistas sírios (entre 3.500 e 3.800), deu uma sobre-vida ao Acordo Nacional. Agora, o Egito ameaça enviar tropas e a França critica a situação do bloqueio naval para evitar que navios turcos transportem equipamento militar e pessoal para a Líbia.

Área controlada pelo GNA (azul), LNA (rosa) e grupos tribais (verde)

(Depois leia o artigo Turquia: fornecendo as armas usadas no genocídio de cristãos na Nigéria?)

Antagonismo crescente contra Israel

Após cumprir com sua promessa de transformar a Catedral de Hagia Sofia novamente em mesquita, Erdogan prometeu ‘libertar Al-Aqsa’ (ou seja, Jerusalém). Não se deve minimizar a promessa de um jihadista que luta pela causa de Alá. Em um vídeo recente, mercenários sírios apoiados pela Turquia lutando na Líbia, são vistos dizendo: “Estamos apenas começando. O alvo será Gaza.” A rejeição da Turquia contrária ao acordo diplomático e comercial entre Israel e Emirados foi tão forte quanto a do Irã.

Apoio ao Azerbaijão em conflito contra a Armênia

Desde 12 de julho, o Azerbaijão, país muçulmano de etnia turcomana, lançou uma série de ataques transfronteiriços contra a região de Tavush, no norte da Armênia, em escaramuças que resultaram na morte de pelo menos quatro soldados armênios e 12 do Azerbaijão. O Azerbaijão ameaçou lançar ataques com mísseis contra a usina nuclear Metsamor da Armênia em 16 de julho. A Turquia se tornou parte do conflito ao oferecer assistência militar ao Azerbaijão, incluindo mísseis e drones, enviar mercenários sírios (de Afrin e Ezaz), e fechar seu espaço aéreo para aviões alemães resgatarem força de paz na Armênia. O ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, disse em 16 de julho que os armênios “certamente pagarão pelo que fizeram” ao principal aliado regional de seu país. Mas o talvez sonho turco-otomano de Erdogan de concluir com o genocídio armênio recebeu um tranco com o anúncio de exercícios militares das tropas russas estacionadas na Armênia. A Armênia hospeda até 5.000 soldados russos como parte de sua aliança militar com a Rússia. Sucessivos governos armênios consideram a presença militar russa um impedimento crucial contra a possível intervenção militar da Turquia no conflito fronteiriço com o Azerbaijão sobre a região de Nagorno-Karabakh.

Destruição de igrejas

A conversão da Catedral de Hagia Sofia, de museu em mesquita, foi um sinal claro da crescente islamização da sociedade turca por parte do governo. Mas o que aconteceu com Hagia Sofia é apenas um dentre inúmeros eventos semelhantes que vem ocorrendo. Dentre deste período curto outras dez igrejas com o mesmo nome (Hagia Sofia) foram igualmente transformadas de museus em mesquitas (uma delas, em Iznik, onde ocorreu o Segundo Conselho Ecumênio de Nicéia, no ano 787). A igreja-museu de Chora, em Istanbul, também se tornou em uma mesquita, e a igreja de Hagia Sofia, na cidade de Bursa, foi demolida.

Destruir símbolos religiosos dos outros vem do exemplo de Maomé (leia sobre isso em Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de “ídolos” após a ocupação de Meca).

Palavras finais

Veja bem, existe muito mal no mundo. Guerra, intervencionismo, invasão, imperialismo, colonialismo, o que seja, têm sido parte lamentável da história da humanidade. Contudo, apenas o islamismo os tornou como parte integral da religião (din) dentro do conceito (compulsório) da jihad islâmica, algo considerado como sagrado pois vem do Alcorão e das tradições de Maomé, e postas em prática desde Maomé até os dias de hoje. Isso se torna claro na afirmação de Erdogan: conquista não é ocupação ou saque. Conquista significa remover a opressão e trazer a justiça de Alá para a região conquistada.

Erdogan não é louco. Ele é apenas mais um maometano fervoroso que está pondo em prática aquilo que o islamismo determina.

Erdogan e sua esposa saúdam a multidão frente a atores vestidos de janízaros, a temida tropa de elite do Império Otomano, formada por meninos pequenos tomados de famílias cristãs e treinados para se tornarem muçulmanos jihadistas fanáticos

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1480: Os 800 de Otranto (como os turcos imitaram Maomé na bota itálica – vídeo 24)

21 agosto, 2020 by José Atento Deixe um comentário

No dia 14 de agosto de 1480, 814 homens, defensores de Otranto, foram ritualisticamente decapitados, pelos invasores turco-otomanos, por se recusarem a se converter ao islamismo (como feito por Maomé 700 anos antes). Eles são conhecidos como os Mártires de Otranto, e seus crânios são expostos até hoje na catedral da cidade. A heróica defesa de Otranto causou um atraso nos planos dos turcos, resultando na sua expulsão da bota itálica um ano depois.

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3Speak:
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Otranto é uma cidade localizada na ponta sudeste da Itália, de fronte ao Estreito de Otranto, que conecta o Mar Adriático com o Mar Jônico e separa a Itália da Albânia.

Desde a queda de Constantinopla, em 1454, considerava-se apenas uma questão de tempo até que os turcos otomanos invadissem a Itália. São Francisco de Paula reconheceu o perigo iminente para a cidade e seus cidadãos cristãos. Ele predisse: “Ó, cidadãos infelizes, quantos cadáveres vejo cobrindo as ruas? Quanto sangue cristão vejo entre vocês?”

A invasão do então Reino de Nápoles aconteceu no dia 28 de julho de 1480, quando 18.000 soldados turcos, sob o comando de Gedik Ahmed Pasha, invadiram o porto de Otranto. Os turcos ofereceram condições de rendição aos cidadãos, na esperança de conquistar este ponto-de-apoio na Itália sem resistência, e iniciar a conquista da costa adriática.

O sultão Maomé II havia dito ao Papa Sisto IV que ele levaria seu cavalo para comer capim sobre o túmulo de São Pedro. O Papa Sisto, reconhecendo a gravidade da ameaça, exclamou: “povo da Itália, se quiserem continuar se chamando de cristãos, defendam-se!” 

Os habitantes de Otranto, e arredores, eram, em sua maioria, pescadores. Eles não eram soldados. Eles não tinham artilharia. Um número estimado em 20 mil, incluindo mulheres, crianças e idosos. Mas, por comum acordo, eles decidiram defender a cidade, lançando-se ao combate contra as forças turcas, agrupando-se por trás das muralhas do Castelo de Otranto.

Castelo de Otranto

A temida artilharia turca bombardeava as muralhas de defesa, mas os cidadãos consertavam rapidamente os estragos. Os turcos enfrentavam cidadãos destemidos, determinados a defender as muralhas com óleo fervente, sem armas apropriadas, e às, vezes, usando as próprias mãos. 

Os cidadãos de Otranto frustraram o plano do Sultão de uma vitória rápida, dando ao resto da Itália duas semanas de tempo precioso para organizar e preparar suas defesas para repelir os invasores. Mas, em 12 de agosto, os turcos romperam as muralhas e começaram a abrir caminho pela cidade. Ao chegar à catedral, encontraram o arcebispo Stefano Agricolo “cerimonialmente vestido e com um crucifixo nas mãos” esperando-os com o conde Francesco Largo. O arcebispo foi decapitado diante do altar, seus companheiros foram serrados ao meio e os padres que os acompanhavam foram todos assassinados. Depois de profanar a Catedral e a tranformar em mesquita, os turcos reuniram as mulheres e crianças mais velhas, levadas para as terras controladas pelo Império Otomano para serem vendidas como escravas.

Escravizar mulheres presas em conflito, inclusive usando-as como escravas sexuais, é haram (permitido) pois é prescrito no Alcorão (as mulheres que sua “mão direita possuir” são aquelas conquistadas como espólio de guerra – Alcorão 4:3, 4:24, 33:50 e 70:30) e faz parte da Suna (tradições de Maomé), pois foi algo feito repetidas vezes pelo próprio Maomé e seus seguidores (Sahih Bukhari 4138 (Book 64, Hadith 182), 7409 (Livro 97, Hadice 38), 5207 (Book 67, Hadith 141), 5208, 5209 (Book 67, Hadith 142); 5210 (Book 67, Hadith 143), 6603 (Livro 82, Hadice 9), 2229 (Livro 34, Hadice 176), 2542 (Livro 49, Hadice 26), 7409 (Livro 97, Hadice 38); Sahih Muslim 1439 a, Book 16, Hadith 159, 1440 c, Book 16, Hadith 164, 1438 f, Book 16, Hadith 152, 1438 g, Book 16, Hadith 153, 1456a, Livro 17, Hadice 41, 1456d, Livro 17, Hadice 43, Sunan an-Nasai, Vol. 4, hadice 3411).

Então, o apóstolo enviou Sa’d bin Zayd al-Ansari irmão de Abdul-Ashhal com algumas das mulheres escravas dos Banu Qurayza para Najd e ele as vendeu por cavalos e armas.

Ishaq, 693 (pág. 466)

Oitocentos homens saudáveis, com idades acima dos 15 anos, ​​foram ordenados a se converterem ao Islão ou serem mortos. Os turcos precisavam de mais soldados. Diz-se que um alfaiate chamado Antonio Primaldi proclamou “Agora é hora de lutarmos para salvar nossas almas para o Senhor. E já que ele morreu na cruz por nós, é apropriado que morramos por ele!” Os demais presos, gritaram, mostrando a sua concordância.

Em 14 de agosto, os oitocentos foram conduzidos ao Morro de Minerva, para serem executados. Primaldi foi escolhido para ser o primeiro a ser decapitado. Uma lenda diz que o corpo degolado de Antônio Primaldi permaneceu ereto, apesar dos esforços em jogá-lo no chão, até que o último homem tivesse sido degolado. Um dos carrascos, um turco chamado Barlabei, ficou tão impressionado com esse prodígio que se converteu ao cristianismo, e sendo também executado, mas por empalamento.

A resolução dos turcos em degolar 800 cristãos é uma imitação do que Maomé fez após a Batalha da Trincheira. Naquela ocasião, judeus da tribo Banu Qurayza se recusaram a lutar por Maomé, sendo degolados ritualisticamente após a batalha. Maomé cavou trincheiras no mercado de Medina e as usou como vala comum dos entre 600 a 900 judeus degolados, homens (todos aqueles que tinham pêlos pubianos), em uma única noite (ibn Ishaq,  pag. 461-466).

Então o apóstolo foi ao mercado de Medina (que ainda é mercado hoje) e cavou trincheiras. Então ele mandou buscá-los e decepou-lhes as cabeças naquelas trincheiras à medida que eram trazidos para ele em lotes … Haviam 600 ou 700 no total, embora alguns calculassem o número em até 800 ou 900.

ibn Ishaq, 690 (pág. 464)

O Alcorão 33:26-27 trata deste evento medonho, justificando desde o roubo das posses dos descrentes, escravização das suas mulheres e crianças, e degolamento dos homens.

E Ele trouxe aqueles do Povo das Escrituras que os apoiavam para baixo de suas fortalezas, e lançou pânico em seus corações. Alguns vocês mataram e alguns outros vocês escravizaram. E Ele fez com que você herdasse suas terras, suas casas e suas riquezas, e terras que não pisaram. Alá é capaz de fazer todas as coisas.

Quran 33:26-27

Tendo então, um ponto-de-apoio, os turcos, começaram sua campanha militar, atacando e pilhando Vieste, em agosto, e Brindisi, Lecce e Taranto, em outubro.

Entre agosto e setembro de 1480, o rei Fernando de Nápoles, com a ajuda de seu primo Ferdinando, o católico, e do Reino da Sicília, tentou sem sucesso reconquistar Otranto. Vendo os turcos como uma ameaça, Alfonso de Aragão deixou suas batalhas com os florentinos para liderar uma campanha para libertar Otranto dos otomanos. A cidade seria finalmente sitiada pelas tropas de Alfonso, apoiadas por um exército húngaro liderado pelo rei Matias Corvinus, em 1 de maio de 1481.

Então, ocorreu uma guinada da sorte. O sultão e califa, Maomé II, que organizava a nova campanha para conquistar a Itália, faleceu repentinamente no dia 3 de maio. Sem reforços, os turcos em Otranto finalmente renderam-se em agosto, deixando a cidade em setembro, terminando uma ocupação de 13 meses.

Foi então que os crânios dos 800 mártires foram recuperados do Morro de Minerva, e colocados em um relicário na catedral da cidade, onde ainda podem ser contemplados por trás de janelas de vidro.

Os 800 de Otranto (na verdade, 814) foram beatificados em 1771 pelo papa Clemente XIV, e canonizados pelo papa Francisco, em 2013.

A população de Otranto foi dizimada, de 20 mil para 8 mil. Receio provocado por novos ataques ao longo dos séculos seguintes levaram a muitos habitatnes deixarem a cidade. É interessante constatar que Otranto nunca recuperou o mesmo nível populacional de 5 séculos atrás, mesmo na atualidade.

Otranto ainda seria atacada por piratas turcos, liderados pelo corsário Barbarossa (que os turcos chamam de almirante), em 1537, sendo posteriormente expulsos da cidade. As incursões turco-otomanas nas costas sul e oeste da Itália continuaram no século XVII. Pozzuoli e Castellamare na baía de Nápoles foram atacados em 1548; Ischia em 1544; Reggio na Calábria em 1594 (catedral destruída); e Vieste, Vasto e Manfredonia foram invadidos e saqueados em 1554, 1560 e 1620, respectivamente. As incursões de piratas muçulmanos visando escravizar a população cristã italiana somente seria estancada no sécuo XIX, devido ao avanço do colonialismo europeu no norte da África e a derrocada do império otomano.

É como relatado pela escritora italiana Oriana Fallaci, que retratou o temor da população italiana, vivendo no litoral, de ser sequestrada e escravizada pelos turcos, reproduzindo o grito de uma menina aterrorizada ao ver um barco escrovocrata turco no horizonte: “Mamma, i turchi!”

A canção e o folclore napolitanos permitem um entendimento de que a escravidão era um medo genuíno entre a população italiana. A Itália era o foco principal dos saqueadores islâmicos em busca de escravos, pois ela estava em uma situação muito mais precária do que outras áreas da Europa Mediterrânea devido à sua extensa linha costeira, coleção de ilhas e, o mais importante, pelo menos no sul, a precariedade de poder naval ou militar. O sul da Itália e seus habitantes não tinham proteção contra os saqueadores otomanos.

A Itália de hoje tornou-se frágil novamente, desta vez não por incursões para sequestrar seus cidadãos tornando-os escravos no mundo islâmico, mas sim com a invasão contínua de muçulmanos (levados para a Itália por navios de NGOs com o apoio tácito da União Européia) visando torna-la uma abd-ullah, escrava de Alá, escrava do Islão, na própria Itália.

Relíquias dos Mártires de Otrante, Catedral de Otranto

Referências

  1. Robert C. Davis, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, The Barbary Coast, and Italy, 1500-1800 (Early Modern History: Society and Culture), Palgrave Macmillan, 2003.
  2. Paul Baepler, White Slaves, African Masters, The University of Chicago Press, 1999.
  3. Oriana Fallaci, The Force of Reason, Rizzoli, 2006.
  4. Guillaume, Alfred, The Life of Muhammad: A Translation of Ibn Ishaq’s Sirat Rasul Allah. Oxford University Press, 1955. ISBN 0-1963-6033-1.
  5. Elizabeth Lev, Os 800 Mártires de Otranto, Zenith, 2009.
  6. Matthew Buson, How the 800 martyrs of Otranto saved Rome, Catholic Answers, 2008.
  7. Raymond Ibrahim, When Turkey’s ‘Hero’ Beheaded 800 Christians for Refusing Islam, PJMedia, 2020.

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Quando os britânicos traíram os gregos (e russos) e mantiveram Hagia Sofia sob controle turco

25 julho, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Você sabia que a bandeira grega chegou a tremular em Constantinopla ao final da Primeira Grande Guerra Mundial, e que a região da Trácia Oriental (a parte européia da atual Turquia), incluindo Constantinopla e a Catedral de Hagia Sofia, retornaria ao controle grego? Bem, isso não aconteceu porque o Reino Unido não cumpriu com o seu lado do acordo, temerosos com a reação dos muçulmanos súditos do Império Britânico. Ante disso, porém, em 1878, a esquadra britânica impediu os russo de reconquistar Istanbul (Constantinopla).

O texto abaixo é extraído do artigo Η Αγια Σοφιά χωρίς μιναρέδες και με χριστιανικό σταυρό στον τρούλο, σε ελληνικό χαρτονόμισμα του 1923 (A Hagia Sophia sem minaretes e com uma cruz cristã na cúpula, na nota grega de 1923).

A nota de quinhentos dracmas com uma representação da Hagia Sophia foi projetada em 1921 pela American Banknote Company e entregue em 1923.

No final da Primeira Guerra Mundial, em 30 de outubro de 1918, foi assinado o primeiro armistício da guerra, o Armistício de Mudros, entre o Almirante Inglês Calthorp, procurador dos Aliados da Tríplice Entente, por um lado, e o Império Otomano, por outro. A Grécia estava do lado dos vencedores.

Os encouraçados Georgios Averoff e Kilkis navegaram para Constantinopla e ali ergueram a bandeira grega como uma das forças vitoriosas da Grande Guerra, visando a realização da Grande Ideia. Esses eventos se tornam uma ocasião para expressões emocionais de entusiasmo por toda a população grega de Istambul, naquele tempo, ainda numerosa.

Uma revelação importante foi feita pelo jornal turco Zaman de que, após a ocupação de Istambul pelas tropas aliadas da Tríplice Entente, em 13 de novembro de 1918, os britânicos pretendiam devolver Hagia Sophia aos cristãos da cidade, mas no último momento eles se retiraram.

Percebe-se que se isso acontecesse e se a cruz dominasse novamente a majestosa cúpula de Hagia Sophia, este seria um evento de grande significado histórico, simbólico e psicológico e afetaria decisivamente o retorno final da cidade às mãos dos gregos.

O reaparecimento da cruz na cúpula de Hagia Sophia seria um dos maiores golpes históricos sobre os turcos e provocaria a evacuação da cidade do elemento islâmico, como estimavam as tropas aliadas na época, segundo o jornal turco.

E quando tudo parecia pronto e os planos para a reconversão de Hagia Sophia em uma igreja cristã já haviam sido feitos, houve uma reação das tropas muçulmanas do Império Britânico e foram feitas algumas ameaças de que, se isso acontecesse, os muçulmanos na Índia se revoltariam, o mesmo podendo ocorrer em outras áreas do Império Britânico, onde este dominava populações muçulmanas.

Segundo Zaman, os primeiros pensamentos do então primeiro-ministro britânico Lloyd George, após a ocupação de Constantinopla pelas tropas da Tríplice Entente, em novembro de 1918, foram a entrega imediata de Hagia Sophia aos cristãos. Com essa ação, como estimou o primeiro-ministro britânico, haveria uma grande tendência dos muçulmanos a fugirem para a Ásia Menor, pois parece que a cidade finalmente voltaria às mãos dos cristãos e retornaria ao seu nome original, ou seja, Constantinopla.

Quanto ao califado muçulmano que até então tinha sede em Istambul, eles seriam transferidos para Bursa ou Konya e, assim, grande parte do sacerdócio muçulmano deixaria a cidade. Por outro lado, de acordo com fontes britânicas da época, já havia centenas de mesquitas em Istambul, portanto, alterar o status de Hagia Sophia e convertê-la em uma igreja cristã não afetaria os deveres religiosos dos muçulmanos que permanecessem na cidade.

Mas, começou a haver discordância sobre quem a Hagia Sophia seria entregue. Obviamente, a primeira prioridade foi dada aos gregos da cidade, conforme relatado por fontes britânicas, pois Hagia Sophia foi o símbolo da ortodoxia grega por mil anos e agora o Patriarcado Ortodoxo Grego a reivindicava com seriedade. No entanto, existiam reivindicações do lado russo desde 1915, pelo historiador russo Trubetskoy com referências relevantes ao conhecido escritor russo Dostoyevski.

Mas nada disso aconteceu por causa de mudanças de planos vindos de Londres, o centro do então grande Império Britânico, que, naquela época, governava a maior parte do mundo islâmico e até ocupava as grandes cidades sagradas dos muçulmanos, ou seja, Meca e Medina.

A questão ficou sem resolução até a catástrofe da destruição da Ásia Menor e a ocupação de Istanbul pelas tropas de Mustafa Kemal Atatürk, em 6 de outubro de 1924. Assim, uma oportunidade única foi perdida para o cristianismo, mas também para o helenismo, que retornaria a este templo histórico após quatro séculos e meio de ocupação islâmica.

Constantinopla e Hagia Sofia

No entanto, Hagia Sophia não permaneceu como mesquita, pois Kemal Atatürk, segundo o jornal turco, aceitou os planos britânicos de transformá-la em museu. A lógica era que esse templo histórico se tornasse, como ele fez, uma atração mundial que a cada ano concederia à economia turca milhões de dólares em troca de visitantes vindos de todo o mundo para admirar esta obra-prima da ortodoxia grega. O Tratado de Lausanne (23 de julho de 1923) já havia imposto um regime greco-turco completamente diferente, tanto territorialmente quanto em termos de população.

Quanto à nota de quinhentas dracmas apresentando Hagia Sophia sem minaretes e com uma cruz cristã na cúpula, nunca foi emitida devido a inflação (de acordo com a justificativa oficial) e, portanto, possui um caráter honorário, permanecendo assim uma nota rara para colecionadores.

Aqui termina o artigo, e começa o meu comentário final, sobre a guerra russo-turca de 1877-1878.

O evento narrado acima não foi o único evento histórico no qual os britânicos ajudaram os turcos. Um evento famoso foi a Guerra da Criméia (1853-1856), quando o Reino Unido, aliado com a França e com os turcos-otomanos, lutaram contra a Rússia. Mas existe outro evento, não tão conhecido, durante a guerra russo-turca de 1877-1878, quando a esquadra inglesa veio em ajuda aos turcos para impedir que as tropas russas reconquistassem Constantinopla, e ocupassem os estreitos de Bósforos e Dardanelos. (Não existem princípios em geopolítica)

Só para servir de ilustração, este é o mapa da campanha da guerra russo-turca de 1877-1878. Veja que o exército russo já havia conquistado a Trácia Oriental (a parte européia da atual Turquia) e estava nos arredores de Istanbul (seta vermelha no canto inferior esquerdo do mapa). Mas, aí, os britânicos resolveram impedir a vitória final dos russos, salvando o Império Otomano.

Teatro de operações da guerra russo-turca de 1877-1878 (fonte)

“Em resposta à proximidade da Rússia com o estreito de Marmara, os britânicos, contra a vontade do sultão turco-otomano, intervieram na guerra. Uma grande força-tarefa representando a supremacia naval britânica entrou no estreito de Marmara e ancorou à vista do palácio real [em Istanbul] e do exército russo. Os britânicos salvaram o Império Otomano mais uma vez. Frenta à perspectiva de uma entrada britânica na guerra, os russos decidiram resolver a disputa através do Tratado de Santo Estéfano.”

Para vocês verem o quão perto os russos estavam de conquistar Istanbul em 1978, que turcos chegaram a se refugiar na então mesquita de Hagia Sofia, como ilustrado na figura abaixo.

M. Tancoigny – Refugiados turcos dentro da Hagia Sophia, em Istambul, durante a Guerra Russo-Turca de 1877 a 1878 (fonte)

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Catedral de Hagia Sofia foi transformada em mesquita, novamente (vídeo 21)

11 julho, 2020 by José Atento 1 comentário

Tratamos sobre a situação da grande Catedral de Hagia Sofia, preservada como um museu, em dois artigos anteriores: Catedral de Hagia Sofia: maravilha arquitetônica da civilização ocidental e Hagia Sofia: Será que a maior igreja vai se tornar uma mega-mesquita novamente?. Agora, ela foi transformada em mesquita novamente. É o que tratamos no artigo abaixo, bem como no vídeo. Compatilhe.

Links para vídeo: https://www.bitchute.com/video/nLnIHy3MVWoY/, https://youtu.be/pthol9thEp0, https://3speak.online/watch?v=infielatento/ayueywhl e https://d.tube/#!/v/joseatento00/QmcnWn47MF35Y3D6uvo289f3HC4EaxwxogDgjCCkUr4pBM

Algo muito sério aconteceu ontem e que pode ter repercussões importantes no futuro próximo. O governo turco tornou em mesquita a Catedral da Santa Sabedoria (Hagia Sofia), em Istanbul (ex-Constantinopla). A Catedral era mantida como um museu, e patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO, desde 1935. Mas o governo neo-islâmico do presidente, e candidato da califa, Erdogan, deseja re-editar a glória do império otomano (promotor de tantas guerras santas ‘jihads’ e tanto sofrimento por 5 séculos – invasões que são o vetor da bagunça que são os Balcãs até hoje).

O Imperador Justiniano, o Grande, dedicou a Igreja de Hagia Sophia à Santa Sabedoria de Deus, ou seja, Jesus Cristo, em 537. Quase mil anos depois, em 1453, o sultão Maomé II conquistou Constantinopla e converteu a basílica em uma mesquita. Em 1934, o Presidente Kemal Atatürk, fundador da República da Turquia, transformou a mesquita em um museu como parte de suas reformas secularistas.

Mas o espírito secularista de Atatürk está sendo enterrado.

Mustafa Destici, líder do Partido da Grande Unidade (BBP), disse a repórteres que Hagia Sophia “é um símbolo de conquista”. Disse Destici: “Em nossa opinião, a reabertura de Hagia Sophia, longe de ser apenas uma necessidade de reivindicar uma relíquia de conquista, é uma questão de soberania e independência.”

O presidente Erdoğan disse, na televisão turca: “A surata 48 Al-Fath será recitada e as orações [islâmicas] serão realizadas na Hagia Sofia como parte do festival de conquista.” Esta surata diz: “De fato, nós lhe demos, ó Maomé, uma conquista clara.” Isso é uma declaração triunfal de propriedade sobre território conquistado.”

Esta decisão encontra uma forte reação contrária por parte dos países que abraçam o cristianismo ortodoxo, dentre eles a Rússia, a Grécia e a porção independente do Chipre, mas não esperem algo do cristianismo católico que irá ignorar ou minimizar o assunto (para não prejudicar o diálogo inter-religioso com o islamismo – ou seja, submissão ao mesmo). Aliás, a ação da Turquia de converter Hagia Sofia em uma mesquita mostra a inutilidade da declaração conjunta do Papa Francisco com o Grão-Imame de Al-Azhar. O Papa Francisco certamente respeita o Islã e os Muçulmanos, mas esse respeito não é mútuo e nunca seria mútuo, pois o Alcorão 98:6 descreve cristãos que se recusam a aceitar o Islã – ‘os incrédulos entre o Povo do Livro’ – como ‘o mais vil dos seres criados.’

Não esperem reação contrária, também, do cristianismo protestante. Talvez cristãos evangélicos reajam contra e critiquem a decisão. Quanto à esquerda marxista, e o globalismo corporativo que ela apoia, bem para ela, tudo o que enfraquece o cristianismo e/ou a civilização ocidental é bem-vindo. Por exemplo, o Google Maps já apresenta a Hagia Sofia como uma mesquita. Eles são rápidos para satisfazerem os seus senhores.

Os Estados Unidos pediram à Turquia que mantenha a “complexa história multirreligiosa” do Patrimônio Mundial da UNESCO e o Metropolita Ortodoxo Russo, Hilarion Alfeyev, de Volokolamsk, alertou que qualquer tentativa de alterar o status do museu de Hagia Sophia levará a “violar frágeis saldos inter-confessionais”.

O mundo islâmico, claro, está em festa.

O interessante é que existem profecias de santos da igreja ortodoxa (por exemplo, anciões Paisios do Monte Athos, e José de Vatopedi) que ligam o retorno de Hagia Sofia como mesquita a destruição da Turquia, pelas mãos da Rússia, após ataque turco contra a Grécia. Segundo estas profecias, os europeus não irão aceitar o controle russo dos estreitos de Bósforos e Dardanelos, que seriam entregues para controle dos gregos, que retornariam para suas terras. Armênios e curdos ocupariam o restante da Anatólia, finalmente livre a ocupação turca.

Bem, independente de tudo, vamos ver como se desenrola este novo tapa do islamismo no rosto da humanidade. Lembre-se. Segundo o Islã, o Islã existe para dominar, e não ser dominado. Será que Erdogan vai realizar sua promessa de ‘libertar Al-Aqsa’ (ou seja, Jerusalém) depois de transformar Hagia Sofia em mesquita?

Desenho mostrando os maravilhosos mosaicos da Catedral de Hagia Sofia sendo cobertos por argamassa após Constantinopla ter caído para os turcos-otomanos

Atualizações — mais notícias

Mundo Árabe elogia a decisão turca de reconverter Hagia Sophia em uma mesquita: “Hagia Sophia pertence a todos os muçulmanos”
Expressões de satisfação vieram de importantes figuras, tais como o pregador da mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém, o Grão-Mufti de Omã, o porta-voz da Irmandade Muçulmana, e a União do Magrebe Árabe. (Eurasia Times)

Turquia: imã empunha espada durante primeira oração de sexta-feira na Hagia Sofia (Ayasofya), recentemente transformada em mesquita
O imã deu seu sermão com uma espada que marca a conquista islâmica de Constantinopla e a supremacia do Islã. Erdogan estava lá. A Turquia está voltando à barbárie.

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Jihad demográfica turca contra a Europa (video 8)

5 março, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Sendo derrotado na invasão à Síria, presidente turco “Sultão Erdogan” manda milhares de jihadistas (homens em idade de serviço militar) invadirem a Europa.

https://youtu.be/uf14p2OUuaE and https://www.bitchute.com/video/sL6KFiaFhGqo/

Erdogan invadiu a Síria lutando com a Al Qaeda contra o governo sírio. Mas ele se esqueceu que a Rússia é aliada da Síria. As tropas turcas, e seus aliados, começaram a ser derrotadas, apesar das notícias na Turquia falarem de “vitórias espetaculares.”

Erdogan pediu ajuda à OTAN alegando que a Turquia estava sendo atacada, sem mencionar o importante detalhe que ele invadiu a Síria, e os sírios estão se defendendo. A Turquia exigiu três bilhões de dólares e apoio para a ocupação da Síria. A OTAN disse: não.

Então, Erdogan resolveu retaliar contra a Europa, liberando as centenas de milhares de jihadistas que acampam na Turquia para invadirem a Europa através da Grécia e Bulgária. Mas deste vez, tanto Grécia quanto Bulgária colocaram seus exércitos para impedir a invasão, com o apoio dos governos europeus e, surpresa, da própria União Européia!

Erdogan enquadrou a ofensiva militar turca como guerra religiosa (Jihad). Em discurso, ele recitou um poema que descreve o exército turco como o último exército do Islã que morre por Alá. Ele prometeu que Alá apoia a Turquia, e todos verão como o exército é capaz.

A Grécia fechou suas fronteiras, enviou o exército, helicópteros e navios de guerra navais para defender a Europa destes invasores estrangeiros enviados pelo regime turco. Governo grego interrompe mais de 9.600 tentativas de migrantes de entrar ilegalmente na Grécia no fim de semana; situação na fronteira deve piorar à medida que mais de 13.000 estão em marcha. Guardas de fronteira gregos utilizam gás lacrimogêneo na fronteira terrestre da Turquia para defender a Europa dos invasores estrangeiros. A Grécia suspendeu a conceção de asilo por um mês.

Os europeus estão chamando a Grécia de “o escudo da Europa.”

Mas a Turquia continua a intensificar o ataque às fronteiras. Erdogan disse: Em breve “o número de pessoas que marcará para uma fronteira com a Grécia ficará expresso em milhões.” 150 mil migrantes ilegais (jihadistas) estão preparados para desembarcar na ilha grega de Lesbos.

E tudo isso quando a população das ilhas gregas está se revoltando contra a construção contínua de “campos de refugiados” que destroem o turismo e o modo de subsistência da população grega, e igrejas ortodoxas são depredadas pelos jihadistas refugiados.

Trabalhadores de ONGs estão fugindo das Ilhas Gregas após população retaliar contra eles.

A polícia grega diz que pegou trabalhadores de ONGs se comunicando diretamente com coiotes na costa turca e participando ativamente do tráfico de pessoas. Obviamente, isso já dura anos e muitos funcionários de ONGs foram acusados de crimes na Itália e na Grécia por tráfico de pessoas.

Enquanto isso, as autoridades gregas semearam as mídias sociais alegando que as balsas estavam chegando a Lesbos para levar estrangeiros ilegais para o continente. Quando os estrangeiros ilegais, a maioria dos quais com smartphones, apareceram cercados pela polícia de choque. Eles foram colocados em um navio naval para transporte a um centro de detenção fechado, em vez de um centro de asilo aberto.

A Grécia diz que eles não terão permissão de sair, não poderão pedir asilo e todos serão deportados o mais rápido possível. O estrangeiro ilegal é oriundo de um grande número de países diferentes.

A Estônia enviou dois navios da guarda costeira e vinte guardas de fronteira para a Grécia. O primeiro-ministro da Dinamarca também prometeu enviar ajuda à patrulha da fronteira grega. E os paises do Grupo de Visegard (Polonia, Rep. Tcheca, Eslováquia e Hungria) também prometem ajuda para a Grécia e Bulgária.

Enquanto isso, no Parlamento turco, a pancadaria comeu generalizada. O AKP é um partido nacionalista turco de linha dura, o partido do Erdogan. Seus aliados no parlamento são o Partido do Movimento Nacional ainda mais radical [MHP] e o BBP islâmico. Eles cercaram membros do CHP centrista e brigas começaram. Aparentemente, o estopim da briga foi o Erdogan ter sido chamado de demônio, algo profundamente ofensivo para satanás, que é um anjo perto do Erdogan.

A invasão destes refujihadistas é totalmente apoiada pelo governo turco, sendo que Erdogan enviou a sua tropa de elite, a Polícia de Operações Especiais, uma força militarizada que também participa das forças armadas turcas na ocupação de Rojava e Afrin. Eles transportam armamento pesado e usam veículos militares. Eles são agentes da segurança turca de alto nível e muito do seu trabalho é classificado. Já existe vídeo mostrando homens em uniformes policiais turcos regulares disparando cartuchos de gás lacrimogêneo nos guardas de fronteira gregos. O objetivo destas operações policiais especiais na fronteira grega é o de garantir que as autoridades gregas não mandem os imigrantes de volta.

Isso parece ser um ato de guerra contra a Grécia.

Mais vídeos surgem mostrando valentões turcos revoltando-se em guetos de imigrantes econômicos, e gritando para eless irem para a fronteira, em uma campanha de intimidação.

E vamos deixar o registro de que a Turquia também está metida na guerra civil da Líbia, apoiando grupos jihadistas.

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Turquia: fornecendo as armas usadas no genocídio de cristãos na Nigéria?

6 novembro, 2019 by José Atento Deixe um comentário

por Raymond Ibrahim, 3 de novembro de 2019, Gatestone Institute

  • A essência de sua breve conversa em turco, de acordo com a transcrição em árabe, é que as armas estavam sendo transferidas da Turquia para a Nigéria – e que havia a preocupação de que as armas matassem não apenas cristãos, mas muçulmanos.
  • De acordo com [o apresentador do TenTV egípcio Nasha’t] al-Deyhi, esta é uma prova positiva de que é a Turquia que fornece ao Boko Haram suas armas – incluindo armas sofisticadas – cuja fonte há muito intriga os observadores.
  • Parece que o patrocínio de Erdogan ao terrorismo não se limita às nações vizinhas do Oriente Médio; pode ter alcançado profundamente a África. Uma investigação séria com possíveis sanções está em ordem.
Teria a Turquia usado sua companhia aérea nacional para enviar armas para a Nigéria? (Fonte da imagem: Raimond Spekking / CC BY-SA 4.0 via Wikimedia Commons)

Sobre o papel cada vez mais suspeito da Turquia no apoio aos jihadistas – mais recentemente, o líder assassinado do ISIS Abu Bakr al-Baghdadi foi encontrado escondido no ” último refúgio ” da Síria para os rebeldes jihadistas, a apenas cinco quilômetros da fronteira da Turquia – um dos menos mencionados é a aparente aliança da Turquia com o “outro” ISIS, na Nigéria, o Boko Haram.

Em um episódio recente de bi’l waraqa wa’l qalam (“With Paper and Pen”), um programa de notícias egípcio exibido na TenTV, seu apresentador, Nasha’t al-Deyhi, disse:

“As informações vazadas confirmam que a Turquia é um estado terrorista; apoia terroristas – inclusive com armas. Apoia terroristas com armas. Desta vez, porém, não na Síria … O vazamento de hoje confirma sem dúvida que Erdogan, seu estado, seu governo, e seu partido, está transferindo armas da Turquia para – isto é um choque, para onde você pode perguntar – para a Nigéria; e para quem? – para a organização Boko Haram.”

Em seguida, ele tocou um áudio interceptado do que disse ser Mustafa Varank (atualmente Ministro da Indústria e Tecnologia da Turquia) e Mehmet Karatas (gerente da Turkish Airlines, parcialmente estatal).

A essência de sua breve conversa em turco, de acordo com a transcrição em árabe, é que as armas estavam sendo transferidas da Turquia para a Nigéria – e que havia a preocupação de que as armas matassem não apenas cristãos, mas muçulmanos.

(Esse clipe de áudio parece ser a mesma gravação vazada que foi noticiada pela mídia internacional em 2014. Varank atuou como consultor sênior do Recep Tayyip Erdogan entre 2011 e 2018)

De acordo com al-Deyhi, a gravação é uma prova positiva de que é a Turquia que fornece ao Boko Haram suas armas – incluindo armas sofisticadas – cuja fonte há muito intriga os observadores. Ele também se ofereceu para enviar o áudio com traduções para o governo nigeriano e, aparentemente, qualquer outra pessoa interessada.

O Boko Haram é uma organização terrorista islâmica centrada na Nigéria e se espalhando por todo o oeste da África. Há muito que se engaja nos tipos de atrocidades pelas quais o ISIS é conhecido – massacre, atentados à igrejas, seqüestros, estupros, conversões forçadas – começando anos antes da fundação do ISIS. Como a Nigéria é aproximadamente metade cristã e metade muçulmana, o principal objetivo do Boko Haram tem sido os cristãos. O Boko Haram e outros muçulmanos – particularmente os membros da tribo Fulani, cujos sofisticados armamentos também intrigam os observadores ocidentais – têm massacrado os cristãos ao ponto de genocídio.

Quanto à questão da distinção entre cristãos e muçulmanos na Nigéria, a lei islâmica deixa claro que os muçulmanos, ao empreenderem a jihad, devem ter cuidado para não matar outros muçulmanos . Por exemplo, de acordo com um relatório de 2012 , depois que o Boko Haram invadiu uma faculdade na Nigéria, eles “separaram os estudantes cristãos dos estudantes muçulmanos, dirigiram-se a cada vítima pelo nome, os interrogaram e depois começaram a atirar ou cortar a garganta”, matando até 30 cristãos.

Alguns ativistas nigerianos já agiram sobre essa informação, trazendo-a à atenção dos legisladores americanos. De acordo com uma notícia nigeriana  de 11 de outubro de 2019, relatada por Steve Oko:

“Emmanuel Ogebe, advogado e ativista de direitos dos EUA, apresentou uma petição aos Estados Unidos da América por suposto fornecimento de armas à organização terrorista Boko Haram pela Turquia.

Segundo Ogebe, o presidente Edorgan [sic] da Turquia é um dos que fornecem armas ao Boko Haram.

Em uma petição enviada ao Congresso dos EUA por meio de um representante do Congresso dos EUA, Chris Smith, o advogado alegou que uma aeronave turca foi direcionada para transportar armas na Nigéria para o Boko Haram.“

De acordo com a petição disponibilizada à Wawa News Global, as discussões entre o gerente da companhia aérea e os funcionários do governo foram interceptadas pela Inteligência Egípcia.

Em sua carta ao congressista Smith, Ogebe escreve:

“Um programa de TV egípcio chamou novamente a atenção para uma preocupação que levantei ao depor perante seu comitê de evidências de que a Turkish Airlines voa clandestinamente para a Nigéria. Como uma empresa que opera nos EUA, mais uma vez peço um exame, investigação e sanções adequados, conforme necessário. Ao nos aproximarmos do sexto aniversário da designação do Boko Haram pela FTO [organização terrorista estrangeira], é importante que essas sanções sejam aplicadas especialmente porque o atual ataque da Turquia contra os curdos poderia potencialmente recalibrar o ISIS, que já tem uma falange da África Ocidental na Nigéria.“

Erdogan transformou “a Turquia em um refúgio seguro para terroristas do Hamas e um centro financeiro para canalizar dinheiro para subsidiar ataques terroristas”, segundo o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon.

“Enquanto ele [Erdogan] estava ocupado matando aqueles que ajudaram a manter o mundo a salvo da ameaça do ISIS, ele permitiu que os membros do ISIS saíssem da prisão e sujeitassem o mundo a futuros ataques”.

Agora, no entanto, parece que o patrocínio de Erdogan ao terrorismo pode não estar limitado às nações vizinhas do Oriente Médio; pode ter atingido profundamente a África. Uma investigação séria com possíveis sanções está em ordem.

Raymond Ibrahim , autor do novo livro, Espada e Cimitarra, Quatorze Séculos de Guerra entre o Islã e o Ocidente , é um Distinguished Senior Fellow no Gatestone Institute, um Shillman Fellow no David Horowitz Freedom Center e Judith Rosen Friedman Fellow na Fórum do Oriente Médio.

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Invasão turca da Síria: genocídio cristão e Jihad Demográfica

10 outubro, 2019 by José Atento Deixe um comentário

As intenções do governo islamista turco do presidente Recep Erdogan é a de tornar inviável um estado curdo no norte da Síria. Para tal ele irá invadir uma faixa da fronteira com a Síria controlada pelos curdos, “limpar a área” dos indesejados (curdos, cristãos e iázides) e relocar 1,5 milhão de refugiados sírios (muçulmanos sunitas) nesta região.

Esse deslocamento forçado e repulsão de refugiados é um crime contra a humanidade e uma violação das convenções da ONU sobre refugiados. Isso “reassentaria” os refugiados árabes sírios em uma região que não era seu antigo lar. Mas para a Turquia, o que interessa é tornar os curdos, cristãos e iazides que não forem mortos em minoria populacional.

O objetivo final da jihad demográfica é de criar maioria muçulmana em uma região ou país, em detrimento da população local. É isso que está acontecendo na Europa Ocidental com a imigração islâmica em massa, porém lentamente (Lei dos números). Já o presidente turco Erdogan pretende fazer isso bem rapidamente e à força. Não esperem que a ONU venha a condenar isso. Afinal, a ONU é controlada pela Organização da Cooperação Islâmica, o grupo majoritário na ONU.

(Para minha surpresa, parece que tanto a Rússia quando o Irã estao de acordo com o que a Turquia começou a fazer – eu achava que essa invasão turca iria rachar a aliança Turquia-Rússia-Irã. Parece que não).

A única esperança é que o presidente dos EUA, Donald Trump, mude de idéia e não permita esta invasão. Mas talvez isso agora seja tarde demais, já que os EUA retiraram seus contingentes militares da região.

Alerta de genocídio: a Turquia está planejando genocídio e crimes contra a humanidade no nordeste da Síria – Dr. Gregory H. Stanton, Genocide Watch.

Azul: território controlado pelo governo sírio; Rosa: controle dos jihadistas anti-Síria; Amarelo: controle turco após invasão em 2018; Verde: área sob controle curdo; Verde com tracejado preto: área que Turquia planeja limpar de curdos, cristãos e iázides e assentar 1,5 milhões de muçulmanos sunitas refugiados na Turquia

Curdos, cristãos e iázides no nordeste da Síria correm um grave risco de genocídio pelos exércitos da Turquia e da Síria. O genocídio será apoiado pela Rússia e pelo Irã. A Turquia e o Irã têm populações minoritárias curdas consideráveis, que consideram ameaças à unidade étnica e nacional. 100.000 cristãos vivem na área que a Turquia invadirá. A Turquia e seu antecessor, o Império Otomano, têm uma história centenária de genocídio contra os cristãos.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, anunciou sua intenção de criar uma “zona tampão de trinta milhas” no nordeste da Síria, uma área agora controlada pelas Forças Democráticas Sírias e Curdas e Árabes. Ele conduziu uma ofensiva diplomática para obter promessas de não interferência da Rússia, Irã e EUA contra a invasão da Síria. A Turquia já colocou dezenas de milhares de soldados, tanques e artilharia pesada ao longo da fronteira síria. Quando o presidente Trump anunciou que as tropas americanas se retirariam da Síria em 2018, ele o fez após um telefonema de Erdoğan. Esse anúncio foi recebido por uma resolução bipartidária do Senado contra o abandono dos EUA dos aliados curdos no nordeste da Síria. 1000 tropas dos EUA permanecem lá. Após outra ligação com Erdoğan em outubro de 2019, o presidente Trump anunciou novamente uma retirada dos EUA do nordeste da Síria.

A Turquia iniciou a invasão do território curdo sírio em 20 de janeiro de 2018, quando o exército turco lançou operações militares transfronteiriças em Afrin, no noroeste da Síria, com o codinome “Operação Ramo de Oliveira”. A missão tinha como objetivo derrubar as unidades de proteção do povo curdo sírio (ou YPG) do distrito de Afrin.

A Turquia considera o YPG uma extensão do Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK), que exerce uma insurgência na Turquia desde 1984 para alcançar os direitos humanos curdos e a autonomia regional. O YPG nega ser uma extensão do PKK e está aliado aos Estados Unidos e outros países na luta contra o Estado Islâmico / Da’esh desde 2014. As Forças Armadas turcas conduziram sua invasão de Afrin sem se preocupar com as leis da guerra, lançando bombas e bombardeando cidades indiscriminadamente. Centenas de civis em torno de Afrin, incluindo cristãos, iázides e outras minorias religiosas deslocadas pela guerra síria e por Da’esh, foram mortos. As forças turcas intencionalmente atacaram civis, um crime de guerra, e deslocaram à força a maior parte da população de Afrin, um crime contra a humanidade. O governo turco caracterizou o YPG como uma “organização terrorista”, lançando sua invasão da Síria como uma operação antiterror. Também se referiu à agressão contra a Síria como “jihad”, ecoando a linguagem usada pelo ISIS. O termo “terrorista” é usado na Turquia como um termo para desumanizar os oponentes de Erdogan e legitimar a supressão dos direitos e liberdades humanos. Essa narrativa turca é usada como uma “justificativa de autodefesa” para massacres genocidas dos curdos.

A Turquia se tornou um estado policial. Desde a tentativa de golpe de 2015, o governo turco demitiu mais de 100.000 funcionários públicos e prendeu milhares de professores, instrutores, jornalistas, políticos e líderes da sociedade civil por serem suspeitos de apoiarem “o golpe”. Muitos desses detidos foram acusados ​​de terrorismo. O termo “terrorista” tem sido usado para justificar tortura e assassinato de oponentes de Erdogan.

A operação Afrin é semelhante a operações “antiterror” realizadas em cidades curdas no sudeste da Turquia por muitos anos. Em cidades como Cizre, tropas turcas deslocaram a população, impuseram toques de recolher severos, cortaram o fornecimento de água e eletricidade, mataram milhares de civis, destruíram igrejas e mesquitas, casas foram saqueadas e bombardeavam cidades deixando-as em escombros. Em Cizre – como em Afrin – os corpos das combatentes mortos foram mutilados, gravados em vídeo e compartilhados amplamente nas redes sociais pelos soldados turcos. Os militares turcos e as outras forças sob sua liderança, incluindo combatentes da Al Qaeda e Da’esh, declararam o controle total de Afrin em 25 de março de 2018. Eles adotaram uma política de “reassentamento demográfico” em Afrin, estabelecendo aldeias com turcos e árabes, famílias originárias de fora da área. Relatos da Afrin ocupada contam que dezenas de meninas e mulheres jovens foram sequestradas pelas forças turcas e jihadistas e submetidas a estupro sistemático.

A Turquia declarou sua intenção de “transferir” milhões de refugiados árabes sírios atualmente na Turquia para o nordeste curdo da Síria. Esse deslocamento forçado e repulsão de refugiados é um crime contra a humanidade e uma violação das convenções da ONU sobre refugiados. Isso “reassentaria” os refugiados árabes sírios em uma região que não era seu antigo lar. O objetivo da Turquia é deslocar à força um milhão de curdos na fronteira sul da Turquia e substituí-los por árabes sírios, assim como fizeram os turcos em Afrin. A Turquia pretende que essa mudança demográfica destrua a autonomia curda em “Rojava”, uma região curda autônoma do nordeste da Síria.

Erdoğan prometeu continuar a invasão turca mais a leste, para Manbij e Kobane, na Síria, bem como para as regiões de Sinjar e Nínive no Iraque, aparentando ser para destruir o PKK, mas na verdade para expulsar os curdos de todas as áreas fronteiriças da Síria com a Turquia. A agressão da Turquia a estados vizinhos ameaça a segurança a longo prazo de todas as populações curdas, cristãs e iázides da região. A intenção da Turquia é genocídio.

Comentário meu: os esporte dos turcos é matar cristãos. A invasão turca de terras cristãs começou há mais de mil anos, e parece não ter fim. Lembre-se que o território hoje ocupado pela Turquia é terra ocupada, conquistada através do extermínio contínuo de gregos, armênios e assírios ao longo dos últimos 10 séculos.

O islamismo é um exterminador de civilizações.

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Destruição das igrejas armênias pela Turquia – a história sendo apagada para que os turcos possam dizer “vejam só, a Asia Menor foi sempre nossa, Allahu Akbar.”

26 março, 2019 by José Atento 2 Comentários

De acordo com as Condições de Omar, contido na lei islâmica (Sharia), cristãos e judeus (chamados de “povo do livro” em referência à Bíblia) não podem construir, nas suas cidades ou arredores, novos mosteiros, igrejas, conventos, ou célula para monges, nem sequer consertá-las, de dia ou de noite, mesmo que eles caiam em ruinas. 

Este artigo exemplifica o fato que ocupação muçulmana leva a destruição da cultura local. 

Das mais de 2,5 mil igrejas que existiam antes do Genocídio Armênio (1915), apenas 6 igrejas estão em operação, mas nenhum monastério sobreviveu até hoje. No território conhecido desde o século 13 como “a possessão dos otomanos”, os armênios eram os povos indígenas, especialmente na área que hoje é chamada de Anatólia Oriental (leste da Turquia de hoje).

Igreja Armênia em Ani (Turquia)

Mas mesmo agora, depois de 800 anos, as ruínas de igrejas e monastérios armênios com inscrições e khachkars (cruzes de pedra) quebrados foram preservadas em alguns lugares.

Das outroras belas criações arquitetônicas permaneceu apenas pilhas de escombros e raras lembranças de pessoas idosas que ainda se lembram que os armênios costumavam viver nesta terra. Eles construíram templos, escolas, cidades, que mais tarde, na melhor das hipóteses, simplesmente mudariam de proprietário. Isso aconteceu com o ginásio de Kars, que ainda em funcionamento.

Em 1912-1913, em nome do Ministério do Interior do Império Otomano, o Patriarcado de Constantinopla da Igreja Apostólica Armênia deveria compilar uma lista das igrejas armênias no território do império.

De acordo com as estatísticas coletadas pelo arcebispo Magakia Ormanian, o número de igrejas armênias operando na Armênia Ocidental (sem contar a Cilícia histórica, Constantinopla e outras regiões) era de 2.200.

Mapa com a localização das Igrejas e Monastérios Armênios 
antes do Genocídio Armênio de 1915 na Turquia Otomana

A lista não inclui antigas igrejas cristãs destruídas nos últimos anos em todo o Império Otomano, bem como aquelas localizadas nas áreas remotas das Terras Altas da Arménia. Dos 2.200 templos descritos por Ormanian, 2.150 foram saqueados, danificados e destruídos durante o Genocídio Armênio de 1915.

Dr. Raymond Gevorgyan em sua obra “Les Arméniens dans l’Empire Otomano à Veloia do Genocídio”, publicada em 1992 em Paris e baseada em dados inéditos dos arquivos do Patriarcado de Constantinopla da Igreja Ortodoxa Armênia, referenciou 2.528 igrejas, 451 monastérios, e cerca de 2.000 escolas.

Até hoje, apenas 6 igrejas existentes e nenhum monastério foram preservados, como mencionamos no início. Das 6 igrejas existentes, 4 estão localizadas em Istambul, uma é a Igreja da Santa Cruz na Ilha Akhtamar no Lago Van, que foi renovada em 2007, e a última é a Igreja de St. Giragos em Diyarbakır (Tigranakert), que foi aberto há 2 anos.

No entanto, é um pouco difícil que elas estão em funcionamento – os templos são abertos para a liturgia apenas uma vez por ano. Os templos de Istambul estão em uma posição melhor nesse sentido.

Depois de 1928, o processo de mudar os topônimos (nomes de lugares geográficos) armênios locais começou na nova Turquia. O assentamento Mogk na província de Vaspurakan foi renomeado Müküs e depois Bahçesaray, Anzay tornou-se Görüşlü, Sevan foi renomeado Ortaca, Aren foi renomeado Golduzlu.

Hadjn se transformou em Saimbeyli em honra do organizador dos pogroms armênios no próprio Hadjn em 1920. Akhtamar Island foi renomeada Akdamar, Ani tornou-se Ani (que por coincidência significa “memória” em turco), o Monte Ararat Ağrı Dağı e vários monumentos sobreviventes foram apresentados sem referência à sua origem arménia.

Segundo a UNESCO, de 913 templos que permaneceram após o genocídio de 1915 na Turquia, em 1974, 464 haviam sido completamente destruídos, 252 estavam em ruínas e 197 haviam sido submetidos a restauração imediata sob ameaça de destruição. Hoje, a Turquia é membro da UNESCO, mas há uma enorme quantidade de evidências de que o governo turco ainda está destruindo a herança cultural armênia em seu território.

Em 18 de junho de 1987, o Conselho Europeu adotou uma resolução sobre o genocídio armênio, cujo parágrafo 6 diz: “O governo turco deve mostrar justiça à identidade, idioma, religião, cultura e monumentos históricos do povo armênio. O Conselho da Europa exige que os monumentos históricos e arquitetônicos preservados localizados na Turquia sejam restaurados ”.

De fato, a resolução ecoou as disposições do Tratado de Lausanne de 1923 sobre a preservação do patrimônio cultural e os direitos das minorias nacionais na Turquia. No entanto, 90 anos depois, nada foi feito – pelo contrário, o que poderia ter sido salvo foi destruído pelos habitantes locais com a conivência das autoridades e com o fluxo do tempo.

Mas mesmo hoje, em lugares inacessíveis, nas montanhas, há antigos mosteiros armênios em pé. Um exemplo é a recente “descoberta” do complexo Tsarakar, localizado no coração da província real de Ayrarat. E quem sabe quantos desses complexos de templos estão “escondidos” nas terras altas da Armênia.

Karine Ter-Sahakyan

Fonte. https://allinnet.info/world/demolition-of-armenian-churches-in-turkey/

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Turquia ataca cristãos na Síria. Iremos assistir calados a mais um novo genocídio?

23 janeiro, 2018 by José Atento Deixe um comentário

Um dos desfechos do conflito contra o Estado Islâmico foi o surgimento da Federação do Norte da Síria. Essa é a parte da Síria onde muçulmanos curdos e cristãos siríacos, árabes sunitas e iazides, lutaram pela liberdade. Eles se aliaram com os EUA e derrotaram o Estado Islâmico. A Federação tornou-se um imã para os refugiados que procuram liberdade e segurança para suas famílias.

Esta região foi um refúgio para cristãos e iázides que fugiam do genocídio perpetrado pelo Estado Islâmico.

E agora o regime islâmico do presidente turco, Tayyip Erdogan, está invadindo o enclave de Afrin (veja mapa abaixo). O Telegraph relata:

A Turquia anunciou na sexta-feira que prosseguirá com um assalto em grande escala a um enclave curdo no norte da Síria, apesar dos pedidos dos Estados Unidos disso não ser feito.

Ankara vem ameaçando por vários dias enviar suas forças para Afrin, um distrito sírio perto da fronteira turca controlada por forças curdas que estão aliadas com os EUA, mas que são inimigos mortais da Turquia.

As tropas turcas bombardearam a área na sexta-feira e disseram que estavam movendo unidades de comando perto da fronteira, além de mobilizar grupos rebeldes sírios pró-turcos para o ataque.

Os turcos estão usando seu exército regular junto com milícias jihadistas sírias (Al-Qaeda) para o ataque, tendo agrupados mais de 10 mil jihadistas sírios. Ou seja, mesmo que não ocorra invasão, os turcos irão apoiar uma guerra civil. Os turcos estão bombardeando áreas civis, ameaçando mulheres e crianças. Entre os mais aterrorizados com o ataque se encontra a crescente população de curdos que se converteram ao cristianismo e formaram uma igreja. As Igrejas curdas em Efrin e Kobane emitiram um apelo desesperado pedindo ajuda e assistência, temendo uma nova matança generalizada de civis, e a consequente escravização de mulheres e crianças (Stream).

A Associação Iázidi na Alemanha disse em comunicado na segunda-feira que as pessoas em Afrin estão sob ameaça de “grupos jihadistas” operando à sombra da ofensiva turca. Irfan Ortac, presidente do Comitê Central de Iázidis na Alemanha, disse à Associated Press que as aldeias onde Yazidis vivem estão sendo bombardeadas no ar, enquanto outras estão ameaçadas de uma ofensiva terrestre. Ele disse que pelo menos um iázidi foi morto e muitos foram deslocados pela luta (Kansascity)

O que se vê é um membro da OTAN, a Turquia, bombardeando e preparando-se para dar apoio ao ataque dos jihadistas contra minorias religiosas e étnicas indefesas que nunca o atacaram. Já existem relatos mesmo que o país está bombardeando campos de refugiados na Síria. Os EUA e a França expressaram sua oposição, mas talvez seja preciso ir mais longe na defesa da população do norte da Síria (Telegraph). A crise pode forçar os EUA a se envolverem diretamente no conflito (Financial Times).

O irônico é ver que jihadistas do chamado “exército livre da Síria”, que haviam sido treinados pelos EUA sob o governo Obama, estão agora aliados com a Turquia e contra os EUA. Mas isso não é novidade. Ano passado, comandos dos EUA tiveram que fugir quando membros “exército livre da Síria” os ameaçaram gritando (Telegraph):

“Cristãos e americanos não têm lugar entre nós”, grita um homem no vídeo. “Eles querem travar uma guerra cruzada para ocupar a Síria”.

Erdogan sonha em reerguer o Império Otomano. Nada mais natural do que tentar ocupar áreas da Síria, um antiga província deste império.

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Turquia neo-Otomana deseja pedaços da Grécia, Síria, Iraque e Chipre

29 outubro, 2016 by José Atento 5 Comentários

O presidente turco Recep Erdogan está no poder desde 2003. Antes disso, ele chegou a ser preso em 1999, por quatro meses (quando era prefeito de Istanbul), por suas posições anti-seculares e pró-islamistas. Ele ficou famoso com a afirmação:

As mesquitas são os nossos quartéis, suas cúpulas os nossos capacetes, seus minaretes nossas baionetas, e os fiéis os nossos soldados.

Ele, junto com o partido islamista que ele próprio fundou, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), vem seguindo uma linha metódica e gradual, visando substituir a visão secular de Ataturk por uma visão islamista. Ele não esconde os seus sonhos de re-editar o Império Otomano, mesmo que seja uma parte dele, bem como de re-restabelecer a Turquia como a sede do Califado Islâmico, extinguido por Ataturk em 1929.

Em discurso recente, Erdogan deixou bem claro o que pensa com respeito às suas aspirações territoriais. Ele criticou o Tratado de Laussane, que criou as fronteiras da Turquia atual. Ele acha que este tratado deixou a Turquia menor do que deveria. Ele se referiu especificamente às cidades de Alepo e Mosul, ambas motivo de lutas devido a guerra civil síria (Alepo) e devido ao conflito com o Estado Islâmico (Mosul). Isso não significa que a Turquia irá invadir estas cidades (pelo menos por enquanto), mas mostra o pensamento que se torna predominante no governo turco, e se torna mais uma fonte de incertezas em uma região conturbada. (AMN)   O mapa abaixo mostra o que foi estabelecido no chamado Pacto Nacional, assinado em 1920, e que mostra os territórios que o então moribundo império otomano considerava como o mínimo que ele deveria manter. O discurso atual de Erdogan é o de que é dever da Turquia defender as “minorias turcas” que ainda residem nestes territórios, bem como defender os “irmãos muçulmanos sunitas.” Este é o velho discurso dos invasores.   

Mapa da “Grande Turquia” englobando áreas hoje pertencentes a Grécia, Bulgária, Armênia, Síria e Iraque (não estão identificados no mapa a Ilha de Chipre e nem a Criméia)
Erdogan cercado por atores vestidos como guerreiros dos “16 impérios turcos”,  durante jantar oferecido ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, em 2015  

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