Desde o massacre dos israelenses de Sete de Outubro de 2023, a maioria das universidades nos EUA foram ocupadas por militantes islâmicos e socialistas simpatizantes do Hamas, inicialmente celebrando a matança, posteriormente clamando por um cessar-fogo que salvasse o Hamas da ira israelense. No processo, alunos e professores judeus foram perseguidos de todos os modos sem que as administrações universitárias fizessem nada para protegê-los. Claro, muitos dos administradores são socialistas simpatizantes do Hamas. Além disso, muitas das manifestações eram evidentemente anti-americanas.
Eis que Donald Trump tomou posse da presidência dos EUA e tudo mudou. Trump mandou que o ministério da justiça começasse a identificar, cancelar o visto e deportar os estudantes estrangeiros que estivessem organizando ou participando das manifestações. Estes estudantes começaram a ser tratados como aquilo que são: elementos operadores do Hamas dentro dos EUA. E o Hamas é considerado como organização terrorista pelos EUA.
Em entrevista, o secretário de estado Marco Rubio declarou que mais de 300 vistos de estudantes estrangeiros já foram revogados. Outros estão recebendo emails do governo os convidando a se auto-deportarem, o que já vem acontecendo. Veja as palavras de Marco Rúbio:
Deixe-me ser bem claro. Se você for solicitar um visto agora mesmo, em qualquer lugar do mundo — deixe-me apenas enviar esta mensagem — se você solicitar um visto para entrar nos Estados Unidos e ser um estudante, e nos disser que a razão pela qual você está vindo para os Estados Unidos não é apenas porque você quer escrever artigos, mas porque você quer participar de movimentos que estão envolvidos em fazer coisas como vandalizar universidades, assediar estudantes, tomar prédios, criar confusão — nós não vamos lhe dar um visto. Se você mentir para nós, e conseguir um visto, e então entrar nos Estados Unidos, e com esse visto participar desse tipo de atividade, nós vamos tirar seu visto. E uma vez que você perdeu seu visto, você não está mais legalmente nos Estados Unidos.
E nós temos o direito, como todos os países do mundo têm o direito de removê-lo do nosso país. Então, é simples assim. Eu acho que é loucura. Acho estúpido qualquer país do mundo receber pessoas em seu país que vão para suas universidades como visitantes — são visitantes! — e dizer que estou indo para suas universidades para começar um motim. Estou indo para suas universidades para tomar conta de uma biblioteca e assediar as pessoas. Não importa em qual movimento você esteja envolvido. Por que qualquer país do mundo permitiria que as pessoas entrassem e perturbassem… nós lhe demos um visto para entrar, estudar e obter um diploma, não para se tornar um ativista social que destrói nossos campi universitários. E se lhe demos um visto e então você decide fazer isso, nós o tiraremos. Eu encorajo todos os países a fazerem isso, a propósito, porque acho loucura convidar estudantes para seu país que estão entrando em seu campus e desestabilizando-o. Nós simplesmente não vamos aceitar isso.
Então, revogaremos seu visto e, uma vez revogado, você estará ilegalmente no país e terá que sair. Cada país do mundo tem o direito de decidir quem entra como visitante e quem não entra. Se você me convidar para sua casa porque você diz, ‘Eu quero ir à sua casa para jantar,’ e eu for à sua casa e começar a colocar lama no seu sofá e pintar sua cozinha com spray, aposto que você vai me expulsar. Bem, nós faremos a mesma coisa se você entrar nos Estados Unidos como visitante e criar um tumulto para nós. Nós não queremos isso. Nós não queremos isso em nosso país. Volte e faça isso em seu país, mas você não vai fazer isso em nosso país.

Até o momento da redacão deste artigo eu pude identificar como os casos de maior repercussão o do ex-aluno da Universidade Columbia Mahmoud Khalil, que omitiu seus laços com a UNRWA no pedido do seu green card, bem como seu envolvimento no grupo Columbia University Apartheid Divest. O outro caso foi o da professora assistente e médica da Universidade Brown, Dra. Rasha Alawieh, deportada de Boston para o Líbano depois que agentes federais encontraram fotos do ex-líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do líder supremo do Irã em seu celular.
O professor de direito da Universidade Cornell, William Jacobson disse em entrevista que quando alguém está nos EUA por imigração, seja um visto ou um green card, está pessoa está sujeita a um conjunto de regras diferentes. Ela não tem o direito de estar nos EUA a menos que cumpra estas regras, ao contrário dos cidadãos americanos. O governo possui um papel chave, um interesse, e um direto de manter fora pessoas que dão apoio ao terrorismo. Não há motivo para que os americanos, como país, deixem entrar pessoas que venham com o intuito de não apenas defender a derrota do governo, defender a destruição da sociedade americana, mas também se engajar e organizar conduta violenta. Segundo ele, essa não é uma questão de liberdade de expressão.
Uma situação emblemática é a da prestigiosa Universidade Columbia, de Nova York, um dos focos da atividade de militantes do Hamas. O presidente Trump congelou uma contribuição de 400 milhões de dólares, sob condições de que a universidade banisse o uso de máscaras pelos manifestantes. A presidente interina Katrina Armstrong disse ao governo Trump que implementaria tal proibição, enquanto prometia reservadamente aos professores que não faria isso. O conselho de administração a demitiu.
Para finalizar. Eu acho muito difícil chamar de estudante aqueles que passam a maior parte do seu tempo organizando e participando de manifestações, ou passando dias acampado nos gramados das universidades, ao invés de frequentar as salas de aula, laboratórios e bibliotecas.
\EUA-revoga-visto-de-estrangeiros-militantes-do-Hamas
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