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lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

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Seria Maomé o ultimo profeta? O Alcorão diz que não (36d)

18 fevereiro, 2021 by José Atento 1 comentário

O islamismo apregoa que Maomé é o ultimo profeta, o chamado selo dos profetas. Segundo o islamismo, após Maomé, não existiu nenhum outro profeta. Qualquer muçulmano irá defender este ponto-de-vista.

Mas aí, lemos no Alcorão 14:4, que Alá envia, para cada povo, um profeta para tornar a sua mensagem clara no idioma daquele povo!

Links para vídeo: Bitchute, Rumble, Library, 3Speak, YouTube

Nós enviamos                         qualquer                  Mensageiro       
exceto                                com a linguagem          (de) seu povo      
para que ele possa deixar claro       para eles.
(Fonte)

Então, segundo o Alcorão, Alá envia profetas para cada idioma!

Mas, Maomé morreu no ano 632. E muitos dos idiomas usados atualmente foram formados muito tempo depois. Por exemplo:

Italiano, teve suas bases estabelecidas com a Divina Comédia, de Dante Alighieri (1265-1321), em 1320.
Espanhol, tem como marco a Gramática de la Lengua Castellana, escrita por Antonio de Nebrija (1444-1522), e presenteado à Rainha Isabela, em 1492.
Português, o ano de 1516 é considerado como a data do português moderno com publicação da obra Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende (1470-1536).
Inglês, na época William Shakespeare (1564-1616), o idioma tornou-se claramente reconhecido como inglês moderno.
Russo, a data do russo moderno está atralada ao trabalho literário de Alexander Pushkin (1799-1837).
Urdu, a língua oficial do Paquistão, foi apenas estabelecida como idioma no século XX.

A pergunta que se faz é a seguinte: onde estão os profetas enviados por Alá para os povos que falam italiano, espanhol, portugês, inglês, russo e urdu? O Alcorão 14:4 afirma que Alá envia para cada povo um profeta para ensinar no seu idioma, para tornar este ensinamento claro e elucidado. Mas, se isso fosse verdade, então, Maomé não seria mais o ultimo profeta enviado por Alá? E se isso não acontecer, o Alcorão está errado!

Este é mais um dilema islâmico!

E aí, lemos no Alcorão 12:2, que Alá enviou um Alcorão em árabe para que vocês possam compreender.

Na verdade,              nós, Nós o enviamos,         (como) um Alcorão em árabe
(como) um Alcorão em árabe      para que você possa        compreender.
(Fonte)

Isso significa que o Alcorão é para quem fala árabe (ou quem entende o árabe falado, já que a palavra alcorão significa “a recitação”).

Agora ficou tudo muito confuso. Será que Alá achava que o idioma árabe seria o ultimo idioma a surgir na história, tornando Maomé deste modo o “ultimo profeta”?

Alá não sabia o que iria acontecer no futuro?

Mas aí algum apologista islâmico poderia dizer que:

Mas José, a surata 14:4 menciona um “mensageiro” e não um “profeta”, e mensageiro pode ser qualquer um.

Não, cara pálida. A palavra árabe usada é rasulin, palavra usada para designar um Mensageiro de Alá, ou seja, um profeta. Além do mais, a explicação oferecida por ibn Kathir no seu tafsir (exegese) é bem clara: “Isso vem da sabedoria de Alá com Sua criação, cada Profeta que Ele enviou a um povo falava sua língua e todos esses Profetas foram enviados apenas para seu povo.”  (Ibn Kathir diz, na sequência que Maomé foi enviado para todos os povos

De modo que é um profeta para cada idioma.

Um outro apologista islâmico ou membro de alguma “equipe da dáua (dawa)” (ou seja, aqueles dedicados a converterem os “infiéis” para o islamismo), diria:

Mas José, Maomé foi enviado para todos (ref. Alcorão 7:158), por isso ele é o ultimo profeta, trazendo um Alcorão em uma “linguagem clara e inequívoca” (como diz uma tradução para o português do Alcorão 12:2). Ou citando ibn Kathir (sobre o Alcorão 14:4), Alá enviou Mensageiros … “falando sua língua, para que sejam capazes de entender a Mensagem com a qual os Mensageiros foram enviados.”  

OK. Vamos então analisar esta alegação de que a mensagem é clara e inequívoca. O Alcorão está escrito em árabe arcaico, existindo diversas versões em árabe. Mas vamos deixar esta questão das diversas versões do Alcorão em árabe para outra oportunidade.

É comum ouvir muçulmanos dizendo que “para compreender o Alcorão é necessário saber árabe.” Bem, este argumento já destrói a idéia de que a mensagem é clara e inequívoca. Isso não faz sentido. Ou a mensagem é universalmente compreensível ou não.

Além do mais, quem tem tempo de aprender árabe a ponto de poder ler o Alcorão como um nativo árabe?

A maioria dos muçulmanos não fala e nem lê árabe, portanto, ficam à mercê dos clérigos muçulmanos, xeiques e imames.

Buscam-se, então, versões do Alcorão traduzidas para diversos idiomas, com o risco da tradução alterar o sentido, ou, o pior, alterar propositadamente o sentido para esconder as passagens mais desconfortáveis.

Em resumo

(1)

O Alcorão diz que Alá envia, para cada povo, um profeta falando no idioma daquele povo!

O islamismo afirma que Maomé é o ultimo profeta.

Mas, desde a morte de Maomé, vários idiomas surgiram.

Logo, ou o Alcorão está errado ou Maomé não é o ultimo profeta.

(2)

O Alcorão diz que Maomé é um profeta para toda a humanidade.

O Alcorão diz que a recitação (o alcorão) está em árabe para que todos compreendam claramente e sem terem dúvidas.

Mas apenas 4% da população do mundo fala árabe.

Logo, a afirmação de Alá de que o Alcorão foi “revelado” em árabe para facilitar a sua compreensão clara contradiz com a realidade! (Nem hoje, nem nunca – parece mais que Alá quer é confundir as pessoas).

E isso sem entrar em alguns assuntos relacionados:

– Existem várias versões diferentes do Alcorão em árabe.
– As traduções do Alcorão variam profundamente entre sí, ou seja, causam mais dúvidas do que esclarecimentos.
– Muitas traduções alteram propositalmente o texto, escondendo as partes mais polêmicas, violentas e que se opõem à humanidade e direitos humanos. 
– Por não compreenderem árabe, a maioria dos muçulmanos se torna submissa, não a Alá, mas aos clérigos, xeiques e imames.

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Jihad Islâmica contra a França (30e)

17 fevereiro, 2021 by José Atento Deixe um comentário

A região compreendida hoje pela França foi uma das primeiras regiões do mundo a sentirem a força da jihad islâmica, como todas as suas chacinas, pilhagens, estupros, sequestro de mulheres e escravização, incluindo a sexual. Esse assunto foi discutido no artigo Jihad contra a França (721-759).

Parece tanto tempo atrás, não é? Só que a mesma ideologia que motivou os “soldados sagrados islâmicos” no século VIII ainda motiva e inspira os jihadistas de hoje.

Neste mês de fevereiro de 2021, o parlamento francês está debatendo um projeto de lei contra o islamismo radical, que o presidente Macron chamou de separatismo islâmico, alertando sobre os perigos do islamismo político.

Este artigo transcreve o texto do vídeo 30(e) Nova onda da Jihad islâmica contra a França (disponível no Bitchute, Rumble, 3Speak e YouTube) que descreve acontecimentos mais recentes. O vídeo foi produzido em novembro de 2020.

https://www.bitchute.com/video/jTOPJNT78rie/

Degolamentos e assassinatos em nova onda da jihad islâmica contra a França

Muçulmanos tiram a máscara e mostram o verdadeiro islamismo. Segundo o ex-primeiro ministro da Malásia: “Muçulmanos têm o direito de matar milhões de franceses.”

Em 7 de janeiro de 2015, por volta das 11:30 da manhã, hora local da CET, dois irmãos muçulmanos, Saïd e Chérif Kouachi, forçaram seu caminho para os escritórios do jornal semanal satírico francês Charlie Hebdo em Paris. Armados com rifles e outras armas, eles mataram 12 pessoas e feriram outras 11. Os atiradores identificaram-se como pertencentes ao grupo terrorista Al-Qaeda na Península Arábica, que assumiu a responsabilidade pelo ataque.

O Charlie Hebdo faz sátira de todo mundo e todas as religiões. Nada escapa e não existe nada sagrado. Pessoas e grupos podem não gostar, e podem até mesmo processar o periódico (sabendo que irão perder na justiça), mas vida que segue. Apenas adeptos da “religião da paz” matam por causa de caricaturas.

Em setembro deste ano, começou o julgamento de diversos implicados no atentado. Para marcar o evento, o Charlie Hebdo republicou as caricaturas de Maomé, o que levou maometanos a expressam toda a sua loucura em quebra-quebra ao redor do mundo, incluindo Irã, Indonésia, Paquistão, Iêmen, Nigéria e na própria França. Na oportunidade, o presidente da França, Emmanuel Macron, se recusou a condenar a republicação das caricaturas, defendendo o ‘direito de blasfemar.’ Mas ele foi além, ele jurou reprimir o ‘separatismo islâmico’, e disse que o Islã está em crise.

(Macron está errado. Este é o verdadeiro islamismo, o islamismo de Maomé. Mas, continuando.)

A partir daí, começaram os assassinatos covardes a pessoas que não têm nada com a ver com isso. Primeiro, dois transeuntes foram gravemente esfaqueados próximo a antiga sede do Charlie Hebdo por um imigrante paquistanês de 18 anos de idade (NWorld). A família do paquistanês ficou super feliz pelo filho ter “defendido a honra do islã,” sendo parabenizado pela TV paquistanesa por seu filho ter realizado um feito maravilhoso, defendendo o profeta do islã.

E aí veio o degolamento do professor Samuel Paty por um refugiado da Chechênia, porque o professor, ao fazer uma atividade para reforçar o conceito de liberdade de expressão, mostrou caricaturas diversas, uma delas de Maomé. O professor foi degolado à luz do dia em frente à escola, como resultado de um complô que envolveu o assassino bem como pais de alunos muçulmanos e uma mesquita. 

Professor Samuel Paty

A reação dos franceses contra este complô islâmico para assassinar o professor Samuel Paty foi de revolta e as caricaturas do Charlie Hebdo, incluindo claro, as de Maomé, foram projetadas nas paredes de prédios do governo e em outdoors, como que para dizer: esse é o nosso país e quem manda aqui somos nós.

Dias atrás, um imigrante muçulmano tunisiano, Brahim Aoussaoui, de 21 anos, decapitou uma paroquiana idosa e um sacristão que preparava a Basílica de Notre Dame, na cidade de Nice, para a primeira missa do dia. Ele esfaqueou várias outras pessoas antes de esfaquear fatalmente uma terceira mulher, a brasileira Simone Barreto Silva, de 44 anos. Um segundo ataque do terrorismo islâmico ocorreu na cidade de Avignon, enquanto dois homens foram presos carregando facas perto de uma igreja em Sartrouville, e outro foi preso empunhado uma faca em Lyon. Enquanto isso, um guarda do consulado francês em Jidá, Arábia Saudita, foi esfaqueado e ferido por uma faca. Os ataques no dia em que os muçulmanos sunitas marcam o aniversário de Maomé.

E ontem, um padre cristão ortodoxo foi baleado na sua própria igreja.

Já pensou cristãos saindo matando inocentes no Natal para celebrar o nascimento de Jesus Cristo, ou budistas matando inocentes para comemorar o aniversário de Buda? Isso não acontece.

Macron colocou o exército na rua e policiamento nas igrejas, principalmente considerando que o Dia de Finados e o Dia de Todos os Santos, datas católicas importantes, se aproximam.

Líderes muçulmanos fizeram declarações afirmando que o islão é quem está sendo atacado, algo totalmente ilógico, mas que faz sentido se compreendermos a mente muçulmana, que é muito diferente da mente do resto do mundo (Daily Mail, Daily Mail).

Supremacismo islâmico

O raciocínio sobre o qual o supremacismo islâmico se baseia é que o islão existe para dominar e não para ser dominado (Alcorão 9:33), e que os muçulmanos são as melhores criaturas (Alcorão 3:111) ao passo que os kufar (os não muçulmanos) são as criaturas mais perversas (Alcorão 98:6, 8:55). E para fazer valer estes versos, os muçulmanos, ao longo dos tempos, tem se valido de subterfúgios ou alterado a história.

O islão se vê como intocável, como a religião que surgiu para substituir todas as outras, com revelações feitas por um profeta que é o selo dos profetas, ou seja, o último e maior de todos, com o propósito de impor a justiça de Alá, através da lei islâmica Sharia, sobre o mundo inteiro. Veja bem que o rigor é religioso, mas o objetivo é político, ou seja, a implementação de uma lei cujas regras são imutáveis, já que foram determinadas pela própria divindade da religião, o Deus único e maior que todos os outros (Allahu Akbar), Alá.

Por se considera como a religião que suplanta todas as demais, o islamismo se acha no direito de criticar todas as demais, mas o islamismo não pode ser criticado. Qualquer crítica ao islamismo, é uma crítica direta a Alá e ao seu único profeta, Maomé, considerado por Alá no Alcorão como o exemplo de conduta, o homem perfeito. Criticar o islamismo é crime capital.

E a lei islâmica define ser obrigação dos muçulmanos de propagar a religião por qualquer meio, seja pela oratória, seja pela escrita, seja por meios jurídicos, seja por meios demográficos, ou mesmo por meios violentos.   

Vejamos alguns poucos exemplos de ofensas dirigidas aos não muçulmanos, às mulheres e para aqueles que deixam de ser muçulmanos:

O Alcorão 48:29 diz que aqueles que seguem Maomé são cruéis com os não muçulmanos, mas gentis entre sí.

O Alcorão 98:6 diz que cristãos e judeus são os piores dentre todos os seres criados (pior mesmo que baratas ou vermes).

O Alcorão 8:12 diz que os não muçulmanos podem ser aterrorizados, podem ser degolados ou terem seus dedos decepados.

O Alcorão 4:34 diz que maridos podem bater nas esposas.

Vários versos do Alcorão, bem como afirmações de Maomé, dizem que ex-muçulmanos devem ser mortos.

Cruéis com os não muçulmanos? Cristãos e judeus os mais repugnantes dos seres criados? Não muçulmanos podem ser aterrorizados? Maridos podem bater nas esposas? Executar ex-muçulmanos? Ei, isso tudo é extremamente ofensivo e claramente promove o ódio! O islão é uma ofensa! Isso é claro.

Não na mente muçulmana. Na mente muçulmana, resistir ao islamismo é uma ofensa. Dizer que estes versos são extremamente ofensivos e promovem o ódio é ofender o islão e os muçulmanos. Se você fizer isso no Brasil você corre o risco de ser processado por alguma instituição jurídica islâmica. Se você fizer isso em algum país de maioria muçulmana, você vai ser preso ou morto pelo governo (bem, você também pode ser morto por algum jihadista na França).

E, para piorar, ainda existe a complacência, e mesmo, apoio por parte dos globalistas e dos tortuosos socialistas do século 21. Vá você alterar o Alcorão 98:6 dizendo que os muçulmanos são os piores dentre todos os seres criados para ver o que acontece, se não irão logo te chamar de racista e islamofóbico.

O problema da Europa Ocidental, Canadá, EUA, Austrália, foi ter caído na rede furado do multiculturalismo. Em termos concretos, todos eles importaram um problema que nunca tiveram. Sim, existiam outros problemas, mas o problema do supremacismo islâmico e da jihad, promovida por populações residentes nos seus países, é uma ferida auto infligida.

E nós aqui no Brasil, vamos fazer o que? Fechar os olhos? Imitar os “países desenvolvidos” e importarmos para dentro do Brasil este mesmo problema? Já temos problemas demais. Não precisamos mais deste!!!

(Depois, leia este artigo escrito em 2017: Nova Lei de Migração elimina as fronteiras do Brasil, tornando-o na “Casa da Mãe Joana”)

Vamos terminar mencionando o ex-primeiro-ministro da Malásia, que, claro, se chama Muhammad (Maomé). Ele disse que “Muçulmanos têm o direito de matar milhões de franceses” e o direito de punir os franceses. O boicote (contra a França) não pode compensar as injustiças cometidas pelos franceses em todos esses anos.”

Mas, dentro desta ótica, os franceses têm o direito de punir os muçulmanos. Afinal, a França foi invadida pela Jihad islâmica, pela primeira vez, no ano 721. Os adeptos da “religião da paz” marcharam com seus exércitos 7.500 km pelo Norte da África, cruzaram o Estreito de Gibraltar, marcharam pela Espanha, cruzaram os Pirineus, e atacaram a França. E esta marcha não foi pacífica, para compartilhar a ilusória “sabedoria do Alcorão”, mas sim marcada por guerras, destruição, pilhagem, estupro, e escravidão dos povos conquistados ao longo do caminho. E depois disso, e por vários séculos, a vilas costeiras da França seriam continuamente atacadas por piratas muçulmanos em busca de escravas brancas para satisfazer a demanda oriunda dos haréns islâmicos.

Deste modo, se fossemos seguir a ótica distorcia do ex-primeiro-ministro da Malásia, os franceses teriam o direito de matar milhões de muçulmanos. Mas se algum político ocidental falasse algo parecido, ele seria logo taxado de racista e islamofóbico pelo globalismo corporativo, pela esquerda pró-islâmica, intelectuais, professores universitários da área de humanas e até mesmo pelo papa.

E, para terminar, veja o que diz o eminente exegeta ibn Taymiyyah, considerado como um dos xeiques al-Islam, no seu livro The Unsheathed Sword against the one who insults the Messenger, que poderia ser traduzido como A Espada em punho contra aquele que insulta o mensageiro.

  • Qualquer um que insultar o Profeta deve ser morto, seja ele muçulmano ou descrente (p. 13)
  • Matar está prescrito para ele (aquele que insultar o Profeta) e não é permitido prendê-lo ou mostrar favoritismo a ele ou pagar resgate (p. 62)
  • Qualquer muçulmano ou não muçulmano (que insultar o Profeta) deve ser morto e não se busca o seu arrependimento (p. 73)
The Unsheathed Sword against the one who insults the Messenger

O como a lei islâmica Sharia define insulto? Ela define insulto como sendo aquilo que o muçulmano não gosta, ou seja, é algo subjetivo e depende do sentimento do muçulmano e não de alguma razão lógica.

Não sou eu quem digo isso, é a própria Sharia.

Arquivado em: Eurábia, Islamização do Ocidente, Jihad (atentados), Muçulmanos querem Sharia, Vídeos (série) Marcados com as tags: Eurábia, França, Islamização, Jihad - Atentados, Jihad contra a França, muçulmanos querem sharia, vídeos, vídeos (série)

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Paquistão: Cantora cristã agredida em hospital por médicos e enfermeiras, acusada de blasfêmia e presa por rezar para Jesus (37e)

14 fevereiro, 2021 by José Atento Deixe um comentário

O Paquistão é reconhecido como com o país onde o radicalismo Islâmico cresce de modo acelerado. Existe neste país uma lei da blasfêmia draconiana, na qual minorias religiosas, incluindo cristão se hindus, são perseguidos por expressarem a sua fé publicamente. A lei da blasfêmia estabelece que toda e qualquer crítica a Maomé, ao islamismo e a Sharia é crime, que pode ser punido com a execução do suposto culpado. o mesmo, é claro, não existe com respeito à blasfêmia contra o hinduísmo ou contra o cristianismo. É uma lei de blasfêmia islâmica apenas.

Links para o vídeo: Rumble, Bitchute.

Diversas pessoas vêm sendo presas, acusadas de blasfêmia. Apesar de não ter havido nenhuma execução por parte do governo, diversos cristãos e hindus foram linchados e mortos por multidões de muçulmanos, que os acusavam de blasfêmia. Ou então são presos sob acusações forjadas como uma forma de acerto de contas por problemas que não tem nada a ver com religião. A nível de governo, diversas pessoas têm sido presas, e mantidas na prisão por diversos anos, aguardando as diversas fases do julgamento. Ou seja, mesmo não sendo condenadas, elas sofrem uma pena de prisão de qualquer modo. O caso mais famoso é o de Asia Bibi, que ficou presa por 10 anos, perdendo deste modo, não só a sua liberdade durante esse período, mas também deixando de participar do crescimento das suas duas filhas pequenas, na época mais importante das suas vidas.

Agora, no mais novo capítulo desta saga maligna, a cantora cristã e enfermeira Tabitha Gill foi agredida por muçulmanos, acusada de blasfêmia, por rezar pelos enfermos. Tabitha é enfermeira no Hospital e Maternidade Subhraj, em Karachi, há nove anos. Ela foi falsamente acusada de blasfêmia por uma colega muçulmana. Na verdade, como enfermeira-chefe, Tabitha havia implementado uma regra que impede que os funcionários recebam dinheiro de pessoas que usam os serviços do hospital. Depois de ver uma colega de trabalho muçulmana quebrando a ordem, Tabitha falou com ela sobre a sua violação. A resposta foi acusar Tabitha de blasfêmia.

O mais incrível é que todo o incidente foi gravado em vídeo e está amplamente disponível no YouTube, Ramble, e outras mídias. Os vídeos mostram um grupo de pessoas no hospital batendo em Tabitha. Várias mulheres podem ser vistas em torno dela, batendo ou mesmo tentando atingi-la com um objeto parecido com um pedaço de pau. Um homem na multidão enfurecida pode ser visto tentando pular por uma janela para chegar até a mulher antes que eles ganhem acesso ao quarto em que ela está. Outras mulheres muçulmanas religiosas entraram na sala e bateram nela, gritando com ela enquanto esbofeteavam e batiam nela. Também existem alegações de que Tabitha foi amarrada pela multidão enfurecida, torturada e trancada em um quarto antes de ser levada para a delegacia.

A jornalista Naila Inayat tuitou explicando que Tabitha Gill foi espancada por funcionários do hospital que alegaram que ela havia feito comentários depreciativos. A polícia rejeitou a acusação inicial dizendo que tudo não passava de vingança. Mas, a polícia decidiu registrar o caso como blasfêmia, depois que uma multidão cercou a delegacia. Os policiais estavam defendendo as suas vidas, já que vários policiais, advogados, e mesmo o governador de um estado, já foram assassinados por defenderem cristãos acusados de blasfêmia.

É triste que um hospital, uma instituição aonde as pessoas vão para serem curadas, tenha se tornado o lugar onde os cristãos agora serão feridos. E isso em Karachi, uma grande cidade supostamente cosmopolita.

Vale repetir que o Paquistão tem leis estritas contra a blasfêmia que levam à pena de morte para quem insultar o profeta Maomé, o Islã, o Alcorão ou certas pessoas sagradas, como os seguidores mais próximos de Maomé que se tornaram califas. Uma esmagadora percentagem de 98 por cento da população segue o Islão e os críticos da lei da blasfêmia dizem que a lei torna os membros de outros grupos religiosos, notadamente hindus e cristãos, como alvos fáceis. Grupos nacionais e internacionais de direitos humanos dizem que as acusações de blasfêmia têm sido frequentemente usadas para intimidar minorias e acertar contas pessoais.

Agora você veja, coisas deste tipo acontecem em países de maioria populacional muçulmana. Mas, mesmo no Brasil nós não estamos seguros. Vem existindo casos de grupos islâmicos brasileiros de processar os poucos que discutem criticamente o islamismo, acusando-os de crime de ódio ou racismo. Como se criticar uma religião fosse algo odioso, o como se uma religião representasse alguma raça.

A propósito, você se lembra quando uma delegação paquistanesa viajou pelo interior do Brasil pregando o islamismo, livre e desimpedida? Agora, imagine uma delegação cristã ir pregar o cristianismo no interior do Paquistão, para ver que acontece.

Pergunta: onde está mesmo a “religião da paz”?
Resposta: paz só existe quando TODOS se submetem ao islamismo de Maomé regulado na lei islâmica Sharia.

Esta notícia termina com um vídeo da cantora cristã Tabitha Gill, a mesma que está apodrecendo em uma prisão do Paquistão, acusada por um crime inexistente.

Cantora Tabhita Gill
Shaloom Elisha Gospel TV SEGTV

Canal do YouTube com vídeos de Tabhita Gill cantando
https://www.youtube.com/channel/UCj-afAxZH3JFZCli0ufUJYQ/videos

Referências
Christian Nurse charged with Blasphemy after mob surrounds Police station

Christian nurse is ‘tied up and tortured by mob at Pakistani hospital after Muslim colleague falsely accused her of blasphemy’

Vídeos
Sister Tabitha praying for the sick in the hospital became a crime for her | Geet 2021 | ARK TV

Christian nurse ‘tortured after being falsely accused of blasphemy’

Government of Pakistan’s response | Tabitha Gill | What happened with Tabitha | ARK TV

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A Terceira Jihad (o filme)

7 fevereiro, 2021 by José Atento Deixe um comentário

A Terceira Jihad (The Third Jihad, 2008), um filme do Clarion Project, explora a ascensão do extremismo islâmico nos Estados Unidos. O filme revela como extremistas islâmicos, movidos por uma rejeição de motivação religiosa dos valores, cultura e religião ocidentais, estão se engajando em uma estratégia complexa para superar o mundo ocidental. Em contraste com o uso da “jihad violenta” e do terror para instilar medo nos “descrentes”, A Terceira Jihad introduz o conceito de “jihad cultural” como um meio de se infiltrar e minar a sociedade ocidental por dentro.

Narrado pelo Dr. M. Zuhdi Jasser, um devoto muçulmano-americano que serviu como oficial na marinha dos Estados Unidos e também como médico no Congresso dos Estados Unidos.

Se você acha que a ameaça do Islã radical diminuiu, veja este filme.

Dennis Praeger, apresentador de rádio

Este filme está reproduzido abaixo com legendas em português, copiado do canal Observatório para Análise do Islamismo (YouTube) e reproduzido por nós em diversas outras plataformas nestes links:

listar os links:

  • https://rumble.com/vdnf7f-a-terceira-jihad-2008.html

Ano produção: 2008
Dirigido por: Wayne Kopping e Erik Werth
Estreia: 2008 (Mundial)
Duração: 72 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
Gênero: Documentário

Link para a página do Clarion Project: https://clarionproject.org/films/thethirdjihad/

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Esclarecendo “Cadija, a rica e poderosa mulher que foi chave no nascimento do Islamismo” (33h)

30 dezembro, 2020 by José Atento 4 Comentários

Este artigo trata de Cadija, a primeira esposa de Maomé. Cadija era uma quarentona viúva, rica e influente. Ela escolheu um jovem primo, pobre, e 15 anos mais novo que ela para se casar e preencher suas noites vazias. Eles se casaram 5 anos antes de Maomé começar a receber as primeiras “revelações.” O dinheiro e influência de Cadija seriam fundamentais para Maomé propagar a nova religião que ele inventava. Cadija morreu 2 anos antes de Maomé se mudar de Meca para Medina, quando ele passou de pregador (fracassado) para Senhor da Guerra (vitorioso). Será que Cadija aprovaria esta transformação de Maomé? Será que se Cadija fosse viva, ela teria mantido Maomé sob suas rédeas, impedindo-o de cometer todas as atrocidades que ele cometeu a partir de Medina?

“Cadija, a rica e poderosa mulher que foi chave no nascimento do Islamismo” é o título de um artigo publicado em 15 de dezembro deste ano pela BBC Brasil. O artigo, de autoria Margarita Rodríguez, e que trata da primeira esposa de Maomé, Cadija (Khadija), é, em geral, correto. Porém, ele é recheado de afirmações e narrativas que representam mais a visão romantizada daquilo que muçulmanos modernos gostam de sonhar, do que o que existe escrito de verdade nas fontes primárias do islamismo.

Por exemplo, muçulmanos citados no artigo dizem que as mulheres de hoje aspiram fazer o que Cadija fez, que o Islã deu mais direitos e destaques às mulheres da época, ou que Cadija e Aixa (Aisha) (a esposa pré-pubere de Maomé) não reconheceriam o islamismo de hoje. Seriam estas afirmações sonho ou realidade?

(Leia depois um resumo dos “direitos da mulher” sob o islamismo)

Neste artigo, eu busco distinguir entre aquilo que sabemos a partir das fontes primárias e aquilo que muçulmanos romantizam, dentro do seu esforço de atrair e converter os outros ao islamismo (processo que eles chamam de dawa – “dáua”), e iludir os outros com a idéia lúdicra de que o islamismo é feminista e progressista.

Primeiro, eu irei apresentar a Cadija que conhecemos a partir das fontes primárias islâmicas. Depois, eu irei destacar o que o artigo em questão romantiza e inventa.

Sem Cadija, Momé nunca teria se tornado um profeta.

Fonte de conhecimento sobre Maomé e seus contemporâneos

Em primeiro lugar, é preciso compreendermos que tudo o que sabemos sobre Maomé, e as pessoas que viveram ao seu redor durante a sua vida, vem de escritos feitos 200 anos após a sua morte. Não existe relato histórico contemporâneo a Maomé oriundo de fontes islâmicas.

Tudo o que sabemos sobre Maomé vem da biografia de Maomé (Sira) e das coleções de dizeres e feitos de Maomé, os chamados hadices. A sira e os hadices formam as Tradições do Profeta (Sunna).

A primeira biografia de Maomé foi escrita por ibn Ishaq mais de 100 anos após a morte de Maomé, mas este texto foi perdido. Contudo, ibn Hisham, reescreveu esta obra mais tarde, obra esta que recebe o nome de Sirat Rassul Allah (A vida do Mensageiro de Alá). Os hadices começaram a ser compilados a partir de 200 anos após a morte de Maomé.

É como se os primeiros livros sobre a Guerra do Paraguai começassem a ser escritos hoje, baseados apenas em narrativas orais.

Lembre-se: o Alcorão não descreve nada sobre a vida de Maomé.

O que sabemos sobre Cadija

Se fizermos uma busca com a palavra “Khadija” no site sunnah.com, iremos encontrar mais de 50 referências a ela nos hadices. Muitas destas referências são repetições do mesmo acontecimento, e não estão em ordem cronológica (os hadices são agrupado por tema – veja lista no final do artigo). A Biografia (Sira) contém algumas referências a Cadija, e em ordem cronológica.

Então, o que a Sunna (tradições) do Profeta nos dizem sobre Cadija é o seguinte.

Cadija (Khadija bint Khuwaylid) era prima de Maomé. Viúva, ela herdou do marido um comércio de bens transportados por caravanas de camelos, e foi bem sucedida nos negócios. Era uma mulher independente (uma característica da sociedade pré-islâmica – como indicado por diversas referências), “uma mulher negociante de dignidade e riqueza” e “todos os seus parentes estavam ansiosos para obter a posse de sua riqueza, se fosse possível” (Ishaq, p. 82).

Cadija era quinze anos mais velha que Maomé. Ela o contratou como caixeiro viajante para comerciar na Síria. No retorno, o bem-sucedido Maomé recebeu a proposta de casamento de Cadija, já que Maomé era uma pessoa de “bom caráter e veracidade” (Ishaq, p. 82).

Na minha ótica, me parece que este casamento era vantajoso para os dois lados. Cadija deixaria de ser assediada pelos seus parentes e teria um marido 15 anos mais novo e economicamente dependente dela, logo, controlável. Quanto a Maomé, como se diz, “ganhou na loteria.”

O tio de Maomé, Abdul Mutalib, formalizou o pedido de casamento ao pai de Cadija, Khuwaylid b. Asad, e Maomé e Cadija se casaram (Ishaq, p. 183). Maomé tinha 25 anos de idade. Cadija tinha 40 anos de idade.

Eles tiveram sete filhos, três homens (al-Qasim, al-Tayyib e al-Tahir) e quatro filhas (Zaynab, Ruqayya, Umm Kulthum e Fatima) (Ishaq, 121, p. 83). Nenhum deles sobreviveu a Maomé, sendo que Fatima faleceu no mesmo ano que Maomé (632).

Aqui um parênteses. É duvidoso que Cadija tenha tido sete filhos com Maomé devido à sua idade avançada. Os xiitas defendem que ela teve apenas uma filha com Maomé: Fátima, a esposa do quarto califa, Ali, de onde surgiu a divisão entre sunismo e xiismo. Segundo os xiitas, Zaynab e Ruqayya seriam filhas de Cadija, de um casamento anterior.

Após se casar com Cadija, e sem ter mais compromisso com o trabalho, ou a necessidade dele, Maomé passa a se dedicar ao seu passatempo preferido: visitar as colinas e grutas em torno de Meca. “Ele ama solidão mais do que qualquer outra coisa” (Ishaq, 151, p. 105). Ele começa a ter sonhos e visões, sem identificar a sua fonte, até ter uma experiência aterradora quando uma “entidade espiritual” o sufoca diversas vezes. Estas “experiências espirituais” atormentam Maomé a tal ponto dele achar estar possuído por um demônio e tentar suicídio diversas vezes (Ishaq, p. 106, Sahih Bukhari hadice 6982).

No artigo da BBC Brasil, uma acadêmica muçulmana diz que Cadija era uma intelectual. Veja no parágrafo abaixo como a grande intelectual Cadija convence Maomé (o símbolo da perfeição islâmica) de que a “entidade espiritual” que o atormentava era um anjo.

Maomé veio aterrorizado e escondeu sua cabeça por entre as pernas de Cadija, dizendo “cubra-me.” Cadija mandou Maomé se levantar e se sentar na sua perna direita, na sua perna esquerda e no seu colo. Nas três situações ela perguntou a Maomé se ele via a “entidade”, no que Maomé disse “sim.” Então, Cadija retirou seu manto revelando a forma do seu corpo e o seu cabelo. Ela perguntou a Maomé, “você pode vê-lo?”, no que Maomé respondeu, “Não.” Cadija concluiu dizendo “Ó filho do meu tio, alegre-se e tenha bom coração, por Alá ele é um anjo, não um satanás” (Ishaq, p. 107).

(quer dizer que anjos fogem da mulher que mostrar o seu cabelo ou a forma do seu corpo?)

Mais tarde, um tio de Cadija, Waraqa, um politeísta recém-converso ao cristianismo, convenceu Maomé que o anjo era “o grande Namus, ou seja, Gabriel” (Ishaq, p. 107).

Começava, então, a carreira profética de Maomé em Meca, impulsionada pela riqueza e conexões familiares de Cadija.

O que teria acontecido se a “intelectual Cadija” tivesse realmente usado o seu intelecto e tentado ajudar o seu marido a se curar dos seus distúrbios mentais?

Cadija morre no ano 620. Dois anos mais tarde, um Maomé empobrecido e profeta fracassado se muda para Iatribe (atual Medina) onde se transforma em um Senhor da Guerra e inventor do conceito da Jihad islâmica: “guerra para espalhar a religião.”

O que Cadija pensaria sobre o “Maomé de Medina”?

Segundo a tradição islâmica, Cadija morreu dois anos antes de Maomé ter se mudado para Medina, se tornado um Senhor da Guerra. Em Medina, Maomé foi ladrão de caravanas, ladrão das aldeias ao redor de Meca, assassino e genocida, mercador de escravos e pirata, torturador, estuprador, espancador de esposas, pedófilo, pervertido sexual, e terrorista.

Será que Cadija iria aprovar tudo isso? Será que ela não ficaria horrorizada pela transformação do seu marido? Será que ela não iria gritar “Maomé, eu não te apoiei para você sair matando inocentes!”

Será que Cadija, mulher independente, iria aceitar a instituição da poligamia como direito sagrado dos homens?

Será que Cadija aceitaria a instituição da concubinagem (escravidão sexual) como direito sagrado dos homens?

Ou seja, será que Cadija, uma mulher independente, aceitaria se submeter ao islamismo que surgiu após a sua morte?

Veja bem, Cadija conhecia as “revelações de Meca”, que apenas condenavam ao fogo do inferno quem rejeitava Maomé. Será que ela iria concordar com as “revelações de Medina” que condenavam à morte quem rejeitava Maomé?

(Leia sobre a vida de Maomé em Maomé e islamismo para alunos do ENEM.

Um pouco sobre as afirmações aleatórias e sem base do artigo da BBC Brasil

“Até as mulheres de hoje aspirariam fazer o que Cadija fez há 1.400 anos.”

O que exatamente? Tomarem conta do seu próprio nariz? As mulheres de hoje já fazem isso. Apenas a lei islâmica Sharia possui provisões para o controle das mulheres. Tem dúvida? Leia aqui.

Cadija “jurou que não se casaria novamente”

Essa afirmação não faz parte da Sunna. Isso é invenção.

“Era um casamento monogâmico em uma época em que a maioria dos homens tinha várias esposas.”

É engraçado ver muçulmanos fazerem duas afirmações contraditórias com respeito a Arábia pré-islâmica. Por um lado, eles dizem que as recém-nascidas do sexo feminino eram enterradas vivas. Por outro lado, eles dizem que a poligamia é consequência de se existir muitas mulheres.

Decidam-se!

De qualquer modo, o que historiadores nos dizem hoje é que a sociedade árabe pré-islâmica era predominantemente monogâmica.

“Aprender sobre a história de Cadija é fundamental para quebrar o mito de que nas primeiras comunidades muçulmanas as mulheres ficavam confinadas em casa.”

O único mito que existe é o propagado por apologistas muçulmanos de que o islamismo melhorou o tratamento das mulheres. Como testemunhado por Aixa, a esposa pré-púbere de Maomé:

Não vi nenhuma mulher sofrendo tanto quanto as mulheres crentes. Veja, a pele dela está mais verde que a sua roupa.

Sahih Bukhari 5825

O interessante é que Maomé não criticou o marido por bater na esposa até sua pele ficar verde. A propósito, este hadice define que uma mulher somente pode reatar com o ex-marido se tiver sexo com um outro homem antes.

“O Islã deu mais direitos e destaque às mulheres da época.”

Sim, muito destaque. Cobindo-se da cabeça aos pés com mantos negros. Elas podem ser vistas de longe, com muito destaque.

Profeta! Diga a suas esposas e filhas, e todas as mulheres muçulmanas, para usarem capas e véus cobrindo todo o seu corpo (cobrindo-se totalmente exceto para um ou dois olhos para ver o caminho). Isso vai ser melhor. Elas não vão se aborrecer e nem serem molestadas.

Alcorão 33:59

Narrado por Aixa, O Apóstolo de Alá … disse: “Ó Asma’, quando uma mulher atinge a idade de menstruação, não é adequado que ela mostre as suas partes do corpo, exceto isto e isto, e ele apontou para o rosto e para as mãos.”

Abu Dawud (34: 4104)
“O islamismo dá destaque às mulheres”

O que os hadices falam sobre Cadija

Cadija era prima de Maomé (Muslim 160b)

Cadija consola Maomé, convencendo-o que a “entidade espiritual” que o atormenta é um anjo, e que ele é um profeta (Bukhari 3, Bukhari 3392, Bukhari 4922, Bukhari 4953, Bukhari 4957, Bukhari 6982, Muslim 160a, Muslim 160b, Muslim 160c, Muslim 161d)

Maomé não se casou com ninguém até que Cadija morresse (Muslim 2436)

Cadija morreu três anos antes da Hégira (Bukhari 3896, Muslim 2435a)

Maomé ajudava os amigos de Cadija (Al-Adab Al-Mufrad 232)

Aixa tinha inveja de Cadija (Bukhari 3816, Bukhari 3817, Bukhari 3818, Bukhari 3821, Bukhari 7484, Bukhari 5229, Bukhari 6004, Muslim 2435a, Muslim 2435b, Muslim 2435d, Muslim 2437, Jami` at-Tirmidhi 2017, Jami` at-Tirmidhi Vol. 1, Book 46, Hadith 3875, Jami` at-Tirmidhi Vol. 1, Book 46, Hadith 3876, Riyad as-Salihin 344, Sunan ibn Majah Book 9, Hadith 153)

Melhores dentre as mulheres são Maria (filha de Imram) e Cadija (Bukhari 3432, Bukhari 3815, Muslim 2430, Jami` at-Tirmidhi Vol. 1, Book 46, Hadith 3877) ou Maria (filha de Imram), Cadija, Fatima e Asiya (Jami` at-Tirmidhi Vol. 1, Book 46, Hadith 3878)

Cadija está no paraíso (Bukhari 1791, 1792, Bukhari 3819, Bukhari 3820, Bukhari 7497, Muslim 2433a, Muslim 2432, Muslim 2434, Muslim 2435a, Riyad as-Salihin 707)

Destino de Waraqa e dos filhos de Maomé (Jami` at-Tirmidhi Vol. 4, Book 8, Hadith 2288, Sunan Ibn Majah Book 6, Hadith 80, Mishkat al-Masabih 117)

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Vida de Maomé e islamismo para alunos do ENEM (vídeo 29)

14 novembro, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Este artigo (e vídeo) apresenta um resumo da vida de Maomé, ressaltando aspectos importantíssimos e que são pouco mencionados por serem considerados como politicamente corretos (apesar de serem descritos nas fontes islâmicas primárias – exatamente aquelas que embasam a lei islâmica Sharia). Ao lê-lo (ou assistí-lo), você vai compreender de onde vem o exemplo de muitas ações reprováveis feitas ao redor do mundo.

Links para o vídeo: Bitchute, 3Speak, Rumble.

O Alcorão não fala nada sobre a vida de Maomé, quem foi ele ou o que ele fez. O Alcorão apenas diz, várias vezes, que Muhammad, que significa “o elogiado”, é o exemplo de conduta a ser seguido (sem definir claramente quem “o elogiado” é). Muhammad, que nós traduzimos como Maomé, não é um nome próprio, mas sim um adjetivo.

Tudo o que sabemos sobre a vida de Maomé foi escrito a partir de 200 anos após a sua suposta morte.

Os livros fundacionais do islamismo que descrevem a vida de Maomé, seus feitos e dizeres, são a Sira (biografia) escrita por ibn Hishan a partir dos escritos de ibn Ishaq e a coleção de hadices (feitos e dizeres de Maomé) escritos por al-Bukhari e Muslim. A partir de então, a história do islamismo foi escrita (por al-Tabari) bem como novas coleções de hadices surgiram. A codificação em forma legal foi feita entre os séculos IX e XII. Em resumo, o islamismo é o Alcorão, a Suna (tradições de Maomé) contidas na Sira (biografia) e hadices (feitos e dizeres) e codificados legalmente na lei islâmica Sharia.

A versão sanitizada da vida de Maomé é a seguinte. Ele nasceu em Meca, no ano 570, tornando-se órfão de pai e mãe logo cedo. Foi criado por um tio e, quando jovem, trabalhou tomando conta dos camelos de sua prima Kadija, viúva de um mercador. Mesmo 15 anos mais velha do que Maomé, Kadija propôs casamento. Já beirando a sua meia-idade, Maomé recebeu revelações do anjo Gabriel, em 610, e, em 613, começou a pregar em Meca sem sucesso, mudando-se para Iatribe, atual Medina, no ano 622. Em Medina, Maomé foi aceito como profeta e sua pregação, amplamente aceita, espalhou o islamismo na Península Arábica. Maomé morreu em 632. As revelações foram mais tarde escritas no Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, que possui 114 Suratas (Capítulos), e é ligeiramente menor, em tamanho, do que o Novo Testamento.

Esta versão sanitizada esconde ações de Maomé narradas, em detalhes, nas fontes fundacionais islâmicas. Elas dizem que Maomé foi:

  1. Ladrão de caravanas
  2. Ladrão das aldeias ao redor de Meca
  3. Assassino e genocida
  4. Mercador de escravos e pirata
  5. Torturador
  6. Estuprador
  7. Espancador de esposas
  8. Pedófilo
  9. Pervertido sexual
  10. Terrorista

Lembre-se: Maomé é o exemplo de conduta. O importante exegeta islâmico Ibn Khathir chega a dizer que Maomé é o homem perfeito!

1 Ladrão de caravanas (roubar dos não muçulmanos é legal e bom)

Ao se mudar para Medina, Maomé poderia ter escolhido viver uma vida decente e honesta. Ao invés disso, Maomé formou uma milícia e tornou-se um senhor da guerra. Maomé, o único porta-voz do misericordioso Alá, queria se vingar de Meca, que não o aceitou como profeta, notadamente os membros da sua tribo, os Coraixitas. Ele, e seus seguidores, começaram a roubar as caravanas que faziam comércio entre Meca e a província romana da Síria (lembre-se: o Império Romano do Oriente ainda existia, e à todo o vapor). No processo, claro, Maomé e seus seguidores se enriqueceram com os frutos do roubo. A coisa chegou a um nível tão insuportável que os habitantes de Meca tiveram que formar expedições para por um fim ao roubo das caravanas. Três batalhas (na verdade, escaramuças) foram travadas entre Maomé e seus milicianos, e os habitantes de Meca: a Batalha de Badr (em 624), a Batalha de Uhud (em 625) e a Batalha da Trincheira (em 627).

Veja link para artigo sobre a Batalha de Badr na descrição deste video.

O oitavo capítulo do Alcorão é chamado (pelo nome sugestivo) de Os Espólios de Guerra. Nele, Alá determina que roubar é bom e justo, e define como a pilhagem deve ser dividida: um quinto dela pertence ao profeta.

2 Ladrão das aldeias ao redor de Meca (roubar e matar não muçulmanos é legal e bom)

A coleta ilícita dos bens alheios não se limitou ao roubo de caravanas. Maomé ampliou o seu alcance em termos de acúmulo de riqueza bem como aumento no número de seguidores e membros da sua milícia (que, com os anos, atingiu o nível de um exército) com o ataque repentino e não anunciado das tribos árabes que existiam ao redor de Meca. Estas operações militares eram feitas logo ao amanhecer e têm um nome específico até mesmo em portugês: razia – incursão árabe em território inimigo, que visa a destruição e o saque (Priberam.org – consultado em 19-10-2020).

Maomé usou o mesmo modo usado por Átila, o Huno, e, séculos mais tarde, por Genghis Khan: matar os líderes da tribo (da forma mais violenta e gráfico possível), escravizar suas famílias, roubar suas posses, e então perguntar para os homens restantes se eles desejam a morte ou preferem se juntar ao exército de Maomé, ou seja, se tornarem muçulmanos.

Por exemplo, veja o ataque que ele ordenou contra a tribo Bani Fazara. A líder da tribo, uma mulher idosa chamada Umm Qirfa, foi capturada e executada, tendo cada perna amarrada a um camelo diferente, conduzidos em direções opostas, “até ela se dividir em duas” (ibn Ishaq, p. 664, seção 980). Ao retornar a Medina, Maomé circulou pela cidade mostrando a cabeça decepada de Umm Qirfa enfiada na ponta de uma lança. Maomé roubou seus bens e escravizou as mulheres e crianças da sua família.

Leia artigo sobre Umm Qirfa neste link.

Ibn Ishaq apresenta um resumo dos ataques e expedições de Maomé (p. 659, seção 973) relatando que Maomé liderou pessoalmente 27 ataques e expedições, tendo lutado em nove deles: Badr; Uhud, al-Kandaq, Qurayza, al-Mustaliq, Khubar, a ocupação (de Meca), Hunayn, e al-Ta-if. (p. 660).

No total, foram 55 ataques perpetrados pelos muçulmanos sob as ordens de Maomé, em um período de 10 anos, uma média de um ataque a cada dois meses! E ainda tem gente que chama isso de religião da paz.

Maomé morreu no ano 632, riquíssimo com os frutos da pilhagem.

Expedições lideradas por Maomé, ano (e página em ibn Ishaq):

  1. Waddan (al-Abwa), 623 (p. 281)
  2. Buwat, 623 (p. 285)
  3. al-Ushayra, 623 (p. 285)
  4. Primeira luta em Badr (contra Kurz b. Jabir), 624 (p. 289)
  5. Batalha em Badr (contra os chefes dos coraixitas), 624 (p. 289)
  6. B. Sulaym, 624 (p.360)
  7. al-Sawig, 624 (p. 361)
  8. Ghatfan (Dhu Amarr, 624 (p. 362)
  9. Bahran (al-Furu), 624 (p. 362)
  10. Uhud, 625 (p. 370)
  11. Humra-ul-Asad, 625 (p. 426)
  12. Banu Nadir, 625 (p. 437)
  13. Dhatur-Riqa, 625 (p. 445)
  14. Última expedição a Badr, 626 (p. 447)
  15. Dumatul-Jandal, 626 (p. 449)
  16. Al-Kandaq, 626 (p. 660),
  17. Banu Curaiza, 625 (p. 461-464)
  18. Banu Lihyan, 627 (p. 485)
  19. Dhu Qarad, 627 (p. 486)
  20. Banu al-Mustaliq, 627 (p. 490)
  21. Al-Hudaybiya, 627 (p. 499)
  22. Kaibar, 627 (p. 510)
  23. Peregrinaçao, 627, p.530)
  24. Conquista de Meca, 630, (p. 540)
  25. Hunayn, 630 (p. 566)
  26. Al-Taif, 630 (p. 587)
  27. Tabuk, 630 (p. 602)
    The Life of Muhammad, a translation of Ishaq’s Sirat Rasul Allah, with Introduction and Notes by A. Guillaume, Oxford University Press, 2007.

3 Assassino e genocida

Por que até hoje vemos fervorosos muçulmanos assassinando pessoas por mostrarem coisas irrelevantes tais como compartilharem uma caricatura de Maomé ou discordarem dos preceitos islâmicos? Porque Maomé assassinou todos aqueles que o criticaram.

Ninguém escapava da fúria de Maomé, sendo que mulheres, homens, jovens e velhos, se falassem algo que Maomé considerasse como ofensivo, seriam assassinados por seus seguidores.

Quando Maomé se dirigia a seus seguidores dizendo “quem irá me livrar daquele fulano?”, o fulano já sabia que iria ser assassinado por algum seguidor de Maomé, fosse do jeito que fosse, usando-se de todos os subterfúgios, inclusive mentindo, como no assassinato de Abu Afak, ou matando uma mulher enquanto ela dormia rodeada por seus filhos, inclusive um que tinha adormecido enquanto amamentava, como no caso de Asma bint Marwan.  (Ibn Ishaq, p. 675 e 676)

As fontes islâmicas narram o assassinato de 41 pessoas em um período de 6 anos.

Igualmente assassinados foram aqueles que resolveram deixar de ser muçulmanos. Maomé não tolera ex-muçulmanos, tendo dito “quem deixar a fé (islâmica), mate-o.” É por isso que ex-muçulmanos são perseguidos, seja pela sua família, seja pelo governo do país de maioria muçulmana. Segundo a lei islâmica Sharia, é crime capital se tornar ex-muçulmano. Bukhari 6878 Livro 87 Hadice 17

Além disso, Maomé foi capaz de mandar matar grupos inteiros de pessoas, ou através de execução sumárias ou como consequência de suas razias, como no caso dos homens da tribo judáica Banu Curaiza, quando um total entre 600 a 900 (dependendo da fonte) foram degolados em uma única noite e seus corpos atirados em uma vala comum (prática imitada por jihadistas desde então e até os dias de hoje). Ibn Ishaq, p. 461-464

Todas as tribos judáicas que viviam em Medina antes da chegada de Maomé foram exterminadas em um período de apenas 2 anos.

Veja link para artigos sobre alguns dos assassinatos cometidos sob as ordens de Maomé aqui, e aqui.

4 Mercador de escravos e pirata

Maomé vendia as mulheres e crianças, feitas como reféns após suas incursões militares contra as tribos árabes e judáicas, nos mercados de escravos, trocando-as por cavalos e armas. Ibn Ishaq, 693  

Alá disse: ‘Um profeta deve matar antes de coletar os cativos. Um inimigo massacrado é expulso da terra. Maomé, você ansiava pelos desejos deste mundo, seus bens e o resgate que os cativos trariam. Mas Alá deseja matá-los para manifestar a religião.’ (Ibn Ishaq, seção 327)

5 Torturador

Maomé torturou oito homens da tribo uraina. Eles abraçaram o islamismo mas não se adaptaram ao clima de Medina. Maomé sugeriu ordenou que eles deveriam receber alguns camelos leiteiros e um pastor, e ordenou que eles saíssem de Medina e bebessem o leite e a urina dos camelos (como remédio). Então eles partiram e quando alcançaram um lugar chamado Al-Harra, eles voltaram ao paganismo, mataram o pastor dos camelos de Maomé, e expulsaram os camelos. Quando esta notícia chegou a Maomé, ele enviou algumas pessoas em sua perseguição. Eles foram capturados e levados ao Profeta, que ordenou que seus olhos foram marcados com pedaços de ferro, suas mãos e pernas fossem cortadas, e eles foram deixados no deserto, cegos, até morrerem de sede.   (Sahih Bukhari 233; Livro 4, Hadice 100)

Após conquistar a tribo judáica Banu Nadir no oásis de Kaibar, atacando-os à traição e sem aviso, e matando os homens desarmados, Maomé torturou Kinana, o chefe da tribo, para saber onde ele tinha escondido o tesouro. Ao final da sessão de tortura, sem ter a informação que o tornaria mais rico, Maomé mandou acender uma fogueira no peito de Kinana, degolando-o em seguida. Ibn Ishaq, p. 515

Leia artigo sobre Maomé torturador neste link.

6 Estuprador

Maomé praticou a escravidão sexual.

Sunan an-Nasai, Vol. 4, hadice 3411: “Foi narrado por Anas, que o Mensageiro de Alá teve uma escrava com quem ele tinha relações sexuais …“

E quem foi ela? Era Maria, uma mulher egípcia, dada de presente para Maomé por um líder do Egito. Maomé aceitou o presente, ou seja, ele aceitou uma mulher como objeto (e ainda existem incautos que afirmam que Maomé era um feminista). Como Maomé era um predador sexual, ele começou a estuprá-la. Maomé estuprava Maria na cama da sua esposa Hafsa (uma das 11 esposas do seu harem). Isso criou uma revolta no harém de Maomé até que Alá (o alter-ego de Maomé) enviou um verso corânico dizendo que Maomé poderia ter sexo com quem ele quisesse. (Alcorão 33:50-52)

E existem ainda as mulheres que foram feitas como reféns de Maomé após as suas razias: Juwairiya, Safiyah e Rayhanah, com idades variando entre 15 e 17 anos (Maomé tinha mais de 50 anos de idade). Maomé massacrou suas tribos, matando seus familiares e maridos de dia, levando-as para sua cama à noite (Bukhari 2541, Livro 49, Hadice 25; Sahih Muslim 1730a, Livro 32, Hadice 1(19.4292); Ibn Ishaq, 766; Ibn Ishaq, 466).

Maomé permitiu que seus seguidores estuprassem mulheres infiéis presas após as suas incursões militares. A ver isso acontecendo, Maomé não condenou o comportamento dos seus seguidores. Ao contrário, ele  o incentivou como um direito (Bukhari 4138 (Book 64, Hadith 182). Do mesmo modo, Maomé não condenou a escravidão sexual, mas a praticou. E isso se solidificou no Alcorão, que permite o estupro de mulheres não muçulmanas (Alcorão 4:3, 4:24, 33:50, 70:30).

Leia artigo sobre estupro e escravidão sexual.

7 Espancador de esposas

Em uma certa noite, Maomé dormia com Aisha, sua esposa-criança. No meio da noite ele saiu de casa e Aisha o seguiu sem ele saber. Ao voltar, ela teve que correr para chegar antes dele e fingir estar dormindo. Mas Maomé percebeu algo errado pois ela estava ofegante. Ela então contou que tinha o seguido para vigia-lo e ele não gostou disso. Segundo Aisha, “Ele me bateu no peito, o que me causou dor.” Então Maomé disse: “Você achou que Alá e Seu Apóstolo tratariam injustamente com você?” Maomé apenas pôs em prática o que Alá ordenou: disciplinar as esposas batendo nelas (Alcorão 4:34; Sahih Muslim 2127).

Leia artigo sobre como educar esposas do modo islâmico, e artigo contendo os direitos das mulheres no islamismo.

8 Pedófilo

Maomé tinha certa predileção por crianças, meninas e meninos.

Maomé se casou com Aisha quando ela tinha 6 anos de idade, e consumiu o casamento (ou seja, teve relações sexuais com ela) quando ela tinha 9 anos de idade. Maomé tinha 53 anos (al-Tabari. History of al-Tabari, Vol 6: Muhammad at Mecca. Translated by Ismail K Poonawala. p. 131., Sahih Bukhari 3896; Muslim 8, 3309, Ishaq 792).

Maomé gostava de chupar a língua de garotinhos (Al-Adab al-Mufrad 1183).

9 Pervertido sexual

A vida sexual de Maomé daria assunto para uma séria completa de filmes pornôs (só não fazem por medo de perderem a cabeça).

Já vimos que Maomé capturou e estuprou mulheres e manteve mulheres como escravas sexuais. Maomé fez sexo com 61 mulheres: muitas estupradas.  Não existe sexo consensual entre uma criança e um adulto. Não existe sexo consensual entre um senhor e as suas escravas sexuais. Não não existe sexo consensual entre uma mulher tomada como prisioneira ou refém e conquistador. Todos esses atos sexuais são estupros.

Maomé teve um total de 19 esposas e escravas sexuais.

Ah, já ia me esquecendo, Maomé também cometeu incesto. 

Zaynab, era a bela esposa do filho adotivo de Maomé, Zayd.

Um dia, Maomé entrou na casa do seu filho adotivo Zaid. Zaid não estava em casa, e um vento leve levantou o cortina dos aposentos da sua nora, Zainab, que estava despida. Maomé ficou excitado ao ver a beleza de Zainab, e ela percebeu isso, tanto é que ela comentou este fato com o seu marido. Ao saber disso, Zaid correu para a casa do seu pai adotivo, Maomé, e ofereceu Zainab para ele. Maomé se preocupou sobre como os seus seguidores aceitariam isto. Mas aí, veio uma “revelação” de Alá que satisfez por completo os desejos sexuais de Maomé (Alcorão 33:37). Maomé se casou com Zainab, sem que Zaid tenha se divorciado dela. (Ibn Ishaq, 215, 495)

Em termos sexuais, Alá permitiu que Maomé fizesse tudo o que ele queria. Bastante útil esse negócio de ser o porta-voz de Alá, não é mesmo? 

Segundo Maomé, Alá tornou lícitas, para ele as suas esposas e as suas escravas, as filhas de seus tios e tias paternas, as filhas de seus tios e tias maternas, bem como toda a mulher fiel que se dedicar ao ele, sendo este um privilégio exclusivo de Maomé. Segundo Maomé, Alá disse que Maomé pode abandonar, as mulheres que ele desejar e tomar as que o agradarem; e se Maomé desejar tomar de novo a qualquer delas que ele tiver abandonado, não haverá culpa alguma. Alá é Indulgente, Misericordioso, Tolerante, Sapientíssimo. (Alcorão 33:50-52)

O deus Alá foi um tremendo amigo do peito de Maomé.  Alá sempre dizia para Maomé o que Maomé queria ouvir.

Leia artigo sobre a relação incestuosa de Maomé com sua Nora e as consequências disso na lei islâmica Sharia.

10 Terrorista

O que já tratamos sobre as peripécias do criador da religião da paz, de como ele roubou caravanas, atacou tribos sem aviso (matando os chefes, roubando seus bens, escravizando suas famílias, e forçando os demais a se tornarem seguidores de Maomé ou serem mortos), e exterminou todas as tribos judáicas de Medina. Isso já é mostra suficiente que Maomé foi um terrorista. Mas, ele próprio confessou isso no final da sua vida, ao dizer:

‘Eu fui feito vitorioso com o terror (lançado nos corações do inimigo)’

Bukhari 2957

Veja bem, dentre todos os ícones de todas as maiores religiões da história, Maomé foi o único que impôs a religião que ele propagava (a religião de Alá) na base da força, do terrorismo, e da intimidação.

Já demos diversos exemplos anteriormente, e vamos concluir este video com mais um. O líder de uma cidade conquistada, Abu Sufyan, foi levado a Maomé, que disse: “Não é hora de você reconhecer que sou o apóstolo de Alá?” Quando Abu Sufyan expressou dúvida, um de seus captores muçulmanos lhe disse: “Submeta-se e testemunhe que não há deus além de ‘Alá’ e que Maomé é o apóstolo de Alá antes que você perca a sua cabeça”. Desnecessário dizer que Abu Sufyan se tornou um muçulmano bom e obediente. (ibn Ishaq p. 547)

Então é isso, pessoal. Um resumo da vida de Maomé segundo as escrituras islâmicas.

Bons estudos. E boa sorte na prova.

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Lindinhas do Netfilx, Maomé e a pedofilia islâmica (vídeo 28)

4 outubro, 2020 by José Atento Deixe um comentário

A pedofilia islâmica está no Alcorão e faz parte das tradições de Maomé.

YouTube: https://youtu.be/qAx_zvyaERQ

Você certamente está à par da recente polêmica sobre um filme da NETFLIX chamado “Lindinhas” (tradução do título em inglês “Cuties”) que se diz condenar a pedofilia, mas que é proibido para menores de 18 anos, ou seja, apenas pedófilos adultos podem assití-lo. O filme versa sobre meninas de 11 anos que se apresentam de modo sexualizado, tocando suas partes, e dançando estilo discoteca da Prado Júnior (para quem não sabe, a Prado Júnior é uma avenida no Rio famosa por sua vida noturna e casas de sex strip no final do século passado).  Quem assistiu o filme diz que ele é muito pior do que se pensava. 

Em geral, o filme foi condenado por pedofilia. Mas condenar pedofilia varia de acordo com quem a pratica ou a promove. Neste caso, muitas das pessoas, grupos ou entidades que condenam o filme Lindinhas, se recusaria a condenar Maomé ou o islamismo no tocante à pedofilia, apesar de Maomé ter sido um pedófilo e o islamismo promover a pedofilia. É mais provável que estas pessoas, grupos ou entidades se recusem a condenar Maomé ou o islamismo, e acusem os outros de serem islamofóbicos por denunciarem o abuso sexual de meninas pequenas promovido pelo islamismo.

Vejamos o que diz a mais importante coleção canônica de hadices, os dizeres e feitos do profeta islâmico Maomé, para tirar a prova dos nove.

Existem muitos hadices que tratam disso, mas vamos pegar Sahih al Bukhari, hadice 5133, para simplificar.

Capítulo 39 – Dar os filhos pequenos em casamento (é permitido).

Repararam o título do capítulo? Dar os filhos pequenos, filhos pequenos, não adultos, é permitido. Por que?

Em virtude da afirmação de Alá:
“… e para aquelas que não têm escoamento (mensal) (ou seja, ainda são imaturas) …” (V. 65: 4)

Por que é permitido casar sua propria filha ainda pequena? Porque o Alcorão diz ser permitido o casamento de uma menina que ainda não tenha menstruado!

E a ‘Idda para a menina antes da puberdade é de três meses (no versículo acima)

Idda é o período que o marido deve esperar para divorciar sua esposa se ele tiver tido relação sexual com ela.

Então, o Alcorão está definindo regras para o divórcio de meninas que ainda nem chegaram à idade de menstruação (meninas pré-púbere).

E para provar que se casar e ter relações sexuais com meninas que ainda não alcançaram a idade de menstruação, al-Bukhari apresenta este hadice, que trata de uma ação do profeta islâmico Maomé:

5133 Narrou `Aisha que o Profeta escreveu o contrato de casamento com ela quando ela tinha seis anos de idade e ele consumou seu casamento quando ela tinha nove anos, e então ela permaneceu com ele por nove anos (ou seja, até sua morte).

Hadice Sahih (autêntico) de al-Bukhari

Maomé tinha 52 anos quando ele consumou o casamento com Aisha, ou seja, um homem de 52 anos de idade teve relações sexuais com uma menina de 9 anos de idade.

Alá, na surata 33:21 do Alcorão, diz que Maomé é o mais perfeito modelo de conduta para os homens. Mas Maomé teve relações sexuais com uma menina pré-púbere. Como reconciliar isso?

Maomé sexualizou garotinhas? Sim.

O Alcorão sexualizar garotinhas? Sim.

É errado sexualizar garotinhas? É errado condenar o islamismo por sexualizar garotinhas? Sim ou não? Ou será que condenar o islamismo por sexualizar garotinhas é ser islamofóbico?

 Garotinhas, inclusive muitas que ainda nem menstruaram, são dadas em casamento ao redor do mundo muçulmano. E vão continuar sendo dadas pois está no Alcorão é segue o exemplo do profeta islâmico Maomé. E não adianta falar em “reformar o Islã” pois uma reforma islâmica, ou seja, um retorno às origens, vai conduzir ao mesmo lugar.

Muitos daqueles que não são muçulmanos tendem a se calar quanto isso para não serem chamados de islamofóbicos. E muitos dentre os muçulmanos fazem uma verdadeira distorção mental para justificar isso, por exemplo, afirmando que Maomé, o homem perfeito e o selo dos profetas, estava apenas seguindo as normas da Arábia do século VII, ou que as garotinhas do deserto naquela época se desenvolviam mais rapido, ou que Aisha tinha 18 anos quando Maomé a possuiu, ou que isso é a vontade de Alá que sabe tudo. Mas isso não muda nada, pois volta-se sempre ao Alcorão 65: 4, que permite sexo com garotinhas que ainda não menstruaram. 

O vídeo traz a opinião de um xeique árabe e de um xeique americano, que confirmam não existir limite de idade para casamento na lei islâmica Sharia e que Maomé se casou mesmo com Aisha quando ela ainda era uma garotinha.

A questão não é apenas o problema físico ou mental que a garotinha sofre ao sentir o peso penetrante de um adulto com a idade de ser seu pai ou seu avô sobre ela, mas também a dificuldade quase instransponível dela ter uma educação.

O vídeo também trás a opinião de um xeique paquistanês que diz que o correto é o pai casar a filha o quanto antes (dá-la para o seu verdadeiro dono) e que o marido (o dono dela) seria então responsável pela sua educação.

A propósito. O filme Lindinhas foi dirigido por uma feminista muçulmana. Não é de admirar o resultado. 

Na descrição do vídeo, eu listo o link para alguns artigos que tratam da pedofilia, algo religiosamente sancionado no islamismo. Eles se encontram abaixo.

Mufa’khathat: abuso sexual de menores: https://infielatento.org/2016/10/mufakhathat-abuso-sexual-de-menores.html

Pedofilia (casamento sem limite de idade): https://infielatento.org/2016/03/pedofilia-nao-existe-limite-de-idade-para-casamento-no-islao.html

Pedofilia (sobre o caso do diplomata iraniano): https://infielatento.org/2012/04/bela-tradicao-shiita-o-que-pode-se.html

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A jihad do presidente turco Erdogan e o novo califado: conquista traz a “justiça de Alá” às terras conquistadas (vídeo 26)

13 setembro, 2020 by José Atento Deixe um comentário

A Turquia pró-islâmica e neo-otomana de Recep Tayyip Erdogan está criando problemas com: Síria, Iraque, Líbano, Grécia, Bulgária, Chipre, Israel, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Líbia, Itália, França e Armênia. E por que isso? Porque Erdogan se comporta como um califa: quem discorda com ele é descrente (não-muçulmano), hipócrita (muçulmano falso) ou apóstata (ex-muçulmano), e todos merecem a “justiça de Alá”. Erdogan conhece bem as prescrições da lei islâmica Sharia e as segue com orgulho.

Bitchute: https://www.bitchute.com/video/zvR6iyg98c5B/
3Speak: https://3speak.co/watch?v=infielatento/vdfmlenn
YouTube: https://youtu.be/DsYTrQIqS0g

A trajetória política de Erdogan, atual presidente (na prática, vitalício) da Turquia, é meteórica. Ele começou sua carreira como um “islamista suave” no partido islamista do Bem-Estar, sendo eleito prefeito de Istanbul em 1994. Em 1998, foi sentenciado, acusado de incitar ódio religioso e o partido islamista foi banido. Em 2001, fundou o partido AKP, que o levou a sucessos eleitorais consecutivos. Erdogan está no poder desde 2003, como primeiro-ministro e atualmente como presidente, após alterar a constituição do país. A tentativa de golpe em 2016 foi a desculpa que ele precisava para prender opositores, incluindo militares, jornalistas, professores e juizes, e se consolidar no poder.

Duas de suas frases mais famosas são “a democracia é como um trem (comboio): quando se chega ao destino desejado, saímos dela” e “as mesquitas são nossos quartéis, suas cúpulas nossos capacetes, seus minaretes nossas baionetas e os fiéis nossos soldados.“

As ambições islâmicas de Erdoğan vem causando um grande impacto na economia turca, desde sanções econômicas a decréscimo no turismo, uma grande fonte de renda da Turquia. Mas, ao invés de mudar o rumo, Erdogan vem se tornando cada vez mais radical.  

O papel do Califa segundo a lei islâmica

Os livros islâmicos definem Jihad como: “a guerra contra não-muçulmanos para estabelecer a religião.” (o9.0). Jihad não é apenas um dever individual do muçulmano, mas é também o principal dever do chefe de Estado muçulmano (o Califa):

“Ao califa  muçulmano é confiado a tarefa de levar o seu povo para a guerra e o comando ofensivo e agressivo da Jihad. Ele deve organizar a Jihad contra qualquer governo não-muçulmano que impeça a dawah (pregação para espalhar o Islão) em sua terra.” (o25.0 – o25.9).

Sharia o25.9 diz:

“(Quando o califa nomeia um governante em uma região, o dever deste governante inclui) se a área tiver uma fronteira vizinha às terras inimigas, (ele irá) empreender a Jihad contra os inimigos, dividindo os despojos da batalha entre os combatentes e deixando de lado um quinto para destinatários merecedores. “

Também:

“O Califa faz guerra contra os judeus, cristãos e zoroastas até se tornarem muçulmanos ou então até aceitarem pagar o imposto do não-muçulmano, desde que eles tenham primeiro sido convidados para entrarem no Islã ou paguem a Jizya, o imposto dos não-muçulmanos, (de acordo com a palavra de Alá Altíssimo – 9: 29). “

(Depois, leia o artigo O Califa, a Organização da Cooperação Islâmica e o Califado Moderno)

O islamismo divide o mundo entre a Casa da Submissão (Dar al-Islam) e a Casa da Guerra (Dar al-Harb) – toda terra que tenha sido ocupada pelo Islão pertence ao Islão para sempre, e, se perdida, deve ser reocupada

Um dos conceitos mais grotescos do islamismo é a divisão entre os territórios governados pela lei islâmica (Sharia), a chamada Casa da Submissão (Dar al-Islam), onde todos se submetem à lei de Alá, e os territórios que se recusam a se submeter ao islamismo (governados por qualquer outro sistema político), a Casa da Guerra (Dar al-Harb), contra os quais deve-se lutar a Jihad (guerra para impor o sistema político-religioso do islamismo, que ele chamam de din), pelo meio que for possível (propaganda, dissimulação, ameaça, violência ou guerra).

Erdogan sabe o que está fazendo

No dia 26 de agosto deste ano (2020), Erdoğan fez um discurso no Parque Nacional de Manzikert, na Turquia, em um evento que comemorava o 949º aniversário da Batalha de Manziquerta (Manzikert) – uma das causas das Cruzadas. As suas palavras confirmam que ele sabe perfeitamente qual deve ser o papel de um califa, papel este que ele deseja ocupar.

Ele disse que, para a Turquia, conquista não é ocupação ou saque. Conquista significa remover a opressão e trazer a justiça de Alá para a região conquistada. Erdogan disse que a Turquia irá reivindicar seus direitos nos mares Mediterrâneo, Egeu e Negro, e que fará o que for necessário do ponto-de-vista econômico, político ou militar. Ele convidou os outros países a se colocarem em ordem e a se afastarem dos erros que abrirão o caminho para sua destruição. Ele afirmou que a Turquia nunca cederá seu território, e que sua paciência, capacidade ou coragem não são para serem testadas. Ele acrescentou: “Se alguém quiser se colocar contra nós e pagar o preço, que venha.”

Defesa e promoção da Irmandade Muçulmana

Após o desastroso governo da Irmandade Muçulmana no Egito em 2013, milhares de seus membros encontraram refúgio na Turquia de Erdogan. Estima-se que dois terços dos cerca de 30.000 egípcios que vivem na Turquia sejam leais a Irmandade Muçulmana. A Turquia hospeda dezenas das figuras mais poderosas e influentes do movimento, tais como Medhat Al Haddad, acusado pelo governo egípcio “de chefiar o comitê financeiro do movimento na Turquia.”

Os membros da Irmandade Muçulmana abraçaram o presidente turco como um “mentor político e aliado próximo”, com principais oradores do movimento descrevendo Erdoğan como um “sultão” e a Turquia como a casa do “califado.”

Este apoio turco se extende aos movimentos derivados da Irmandade Muçulmana, tais como o Hamas, e grupos jihadistas que operam na Síria e na Líbia.

Invasão da Síria e tentativa de influir no Líbano

Síria
Em outubro de 2019, a Turquia invadiu o norte da Síria. A Turquia já vinha tendo um papel importante na guerra civil síria ao apoiar tanto o Estado Islâmico quanto os demais grupos sunitas ligados a Al-Qaeda. Este apoio envolvia desde o tráfico de armas até mesmo apoio logístico à partir do território turco. Isso sem falar nos ataques turcos contra grupos curdos, exatamente quem mais lutava contra o Estado Islâmico. Erdogan enquadrou a ofensiva militar turca como guerra religiosa (Jihad). Mas a presença da Rússia não permitiu que os objetivos turcos fossem alcançados. No entanto, a Turquia estabeleceu uma cabeça de ponte dentro da Síria em torno da cidade de Idlib, e a famosa mão-de-ferro turca desabou sobre os cristãos, curdos, iázides e quaisquer outros que se colocam sob seu caminho. “Os crimes cometidos contra iázides [na Síria] incluem conversão forçada ao Islã, estupro de mulheres e meninas, humilhação e tortura, encarceramento arbitrário e deslocamento forçado”. – Yazda.org, 29 de maio de 2020.

Líbano
Depois que o Hezbollah apoiado pelo Irã, um grupo com amplo apoio da comunidade xiita libanesa, ganhou a maioria nas eleições gerais, os países árabes sunitas do Golfo “pareciam ter mais ou menos cedido” o Líbano a Teerã, de acordo com Spyer, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Jerusalém. O governo turco busca preencher o vácuo deixado pela Arábia Saudita e seus aliados do Golfo, alavancando tanto “suas credenciais islâmicas sunitas para atrair populações árabes sunitas e, quando relevante, sua etnia turca para atrair populações turcas remanescentes” no Líbano, notadamente ao redor de Trípoli. Existe também uma “incrível quantidade” de armas turcas fluindo para o norte do Líbano.

Ataques contra a soberania da Grécia e do Chipre

Antes da pandemia provocada pelo COVID-19, Erdogan, que vinha regularmente intimidando a União Européia com a ameaça de “abrir os portões” para a imigração islâmica em massa, passou da ameaça à ação. Ele começou a instigar uma jihad demográfica turca contra a Europa, oferecendo todo o apoio e incentivo para que os refugiados muçulmanos que vivem na Turquia entrassem na Europa através da fronteira com a Grécia e Bulgária. Só que dessa vez, tanto a Grécia quanto a Bulgária fecharam sua fronteiras, com o apoio de diversos países europeus. Esta crise, mesmo adiada pela pandemia, continua latente e ocorrendo em pequena escala.

Mas o atrito com a Grécia se ampliou no campo da fronteira marítima, com a Turquia fazendo novas reivindicações de mar territorial e direitos de exploração mineral, notadamente petróleo e gás, que entram em conflito direto com a Grécia e o Chipre. A retórica se tornou em ação, com a Turquia enviando o seu navio de pesquisa geofísico escoltado por navios de guerra para fazer pesquisa em uma região a oeste do Chipre de soberania grega e cipriota. A Grécia respondeu enviando seus próprios navios de guerra, em um comboio naval que inclui um navio de guerra e dois caças da França. https://youtu.be/MYRHQUZlRA0

Sim, a França entrou na história devido à intervenção militar turca na Líbia (veja abaixo). Além do mais, Grécia e Chipre vêm forjando acordos para a exploração e distribuição do gás com a Itália, Egito e Israel, além de pedir uma ação da União Européia para resolver o conflito. Sete países da União Européia já estão pedindo que sanções econômicas sejam impostas sobre a Turquia. E os EUA se posicionam ao lado do Chipre.

Mapa mostra a delimitação das zonas de exploração esclusiva (linha azul clara), a área reinvindicada pela Turquia e a zona de exploração de óleo e gás. Note que a área reinvidicada pela Turquia cria uma ligação marítima direta entre Turquia e Líbia, algo importante no apoio da Turquia à Irmandade Muçulmana na guerra civil líbia

Na visão neo-otomana e pan-islamista de Erdogan, tando a Grécia (um tumor malígno), quanto Chipre, Síria, Líbano e Egito eram domínios do Império Otomano, e a parte do Mar Mediterrâneo que estes países contornam também era controlada pelos turcos-otomanos. Nada mais natural do que considerar os recusos minerais nela existentes como turcos … e ameaçar a Grécia. O Neo-Otomanismo turco concentra-se no renascimento de uma “grande Turquia” que renova um modelo civilizacional clássico do legado do Império Otomano ancorado pelo poder econômico, militar e político.

A Turquia é uma potência colonialista que ocupa o norte do Chipre desde 1974. O governo turco não reconhece a República de Chipre como um estado e reivindica 44% da zona econômica exclusiva cipriota (ZEE) como sua. Outra seção considerável dessa zona é reivindicada pela chamada “República Turca do Norte de Chipre” instalada no norte da ilha ocupada pela Turquia, e, claro, apenas reconhecida como um país pela própria Turquia.

Algo curioso é que a retórica jihadista de Erdogan inclui a escolha dos nomes dos navios de exploração de gás da Turquia. O nome do principal navio que a Turquia está usando para “levantamentos” sísmicos da plataforma continental grega é Oruç Reis, (1474-1518), um almirante do Império Otomano que costumava invadir as costas da Itália e as ilhas do Mediterrâneo que ainda eram controlados por poderes cristãos. Outros navios de exploração e perfuração que a Turquia usa ou planeja usar nas águas territoriais da Grécia têm o nome de sultões otomanos que alvejaram Chipre e a Grécia em sangrentas invasões militares. Isso inclui o navio de perfuração Fatih “o conquistador” ou Sultão Otomano Maomé II, que invadiu Constantinopla em 1453; o navio de perfuração Yavuz, “o decidido”, ou Sultão Selim I, que chefiou o Império Otomano durante a invasão de Chipre em 1571; e Kanuni , “o legislador” ou Sultão Suleiman, que invadiu partes da Europa oriental, bem como a ilha grega de Rodes.

Intervenção turca na Líbia e antagonismo com o Egito e a França

A Líbia está em estado de guerra civil desde que a aliança inglória da OTAN com grupos jihadistas removeu e assassinou o ditador líbio Muammar Gaddafi em 2011 (lembrem-se do papel que o então presidente Obama e a secretária-de-estado Hillary Clinton tiveram apoiando a Irmandade Muçulmana para derrubarem Gaddafi). Duas forças emergiram do caos inicial, o Governo de Acordo Nacional (GNA) apoiado pela Turquia em coalizão com a Irmandade Muçulmana, que controla a capital, Trípoli, e o Exército Nacional da Líbia (LNA) liderado pelo marechal de campo líbio Khalifa Haftar, que controla cerca de 80% do país e tem o apoio do parlamento líbio com sede em Tobruk, bem como um base de aopio internacional mais ampla da França, Egito, Rússia, Israel e Emirados Árabes Unidos. A guerra civil estava para terminar com a vitória do LNA, mas uma intervenção mais explícita da Turquia, com armas e mercenários jihadistas sírios (entre 3.500 e 3.800), deu uma sobre-vida ao Acordo Nacional. Agora, o Egito ameaça enviar tropas e a França critica a situação do bloqueio naval para evitar que navios turcos transportem equipamento militar e pessoal para a Líbia.

Área controlada pelo GNA (azul), LNA (rosa) e grupos tribais (verde)

(Depois leia o artigo Turquia: fornecendo as armas usadas no genocídio de cristãos na Nigéria?)

Antagonismo crescente contra Israel

Após cumprir com sua promessa de transformar a Catedral de Hagia Sofia novamente em mesquita, Erdogan prometeu ‘libertar Al-Aqsa’ (ou seja, Jerusalém). Não se deve minimizar a promessa de um jihadista que luta pela causa de Alá. Em um vídeo recente, mercenários sírios apoiados pela Turquia lutando na Líbia, são vistos dizendo: “Estamos apenas começando. O alvo será Gaza.” A rejeição da Turquia contrária ao acordo diplomático e comercial entre Israel e Emirados foi tão forte quanto a do Irã.

Apoio ao Azerbaijão em conflito contra a Armênia

Desde 12 de julho, o Azerbaijão, país muçulmano de etnia turcomana, lançou uma série de ataques transfronteiriços contra a região de Tavush, no norte da Armênia, em escaramuças que resultaram na morte de pelo menos quatro soldados armênios e 12 do Azerbaijão. O Azerbaijão ameaçou lançar ataques com mísseis contra a usina nuclear Metsamor da Armênia em 16 de julho. A Turquia se tornou parte do conflito ao oferecer assistência militar ao Azerbaijão, incluindo mísseis e drones, enviar mercenários sírios (de Afrin e Ezaz), e fechar seu espaço aéreo para aviões alemães resgatarem força de paz na Armênia. O ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, disse em 16 de julho que os armênios “certamente pagarão pelo que fizeram” ao principal aliado regional de seu país. Mas o talvez sonho turco-otomano de Erdogan de concluir com o genocídio armênio recebeu um tranco com o anúncio de exercícios militares das tropas russas estacionadas na Armênia. A Armênia hospeda até 5.000 soldados russos como parte de sua aliança militar com a Rússia. Sucessivos governos armênios consideram a presença militar russa um impedimento crucial contra a possível intervenção militar da Turquia no conflito fronteiriço com o Azerbaijão sobre a região de Nagorno-Karabakh.

Destruição de igrejas

A conversão da Catedral de Hagia Sofia, de museu em mesquita, foi um sinal claro da crescente islamização da sociedade turca por parte do governo. Mas o que aconteceu com Hagia Sofia é apenas um dentre inúmeros eventos semelhantes que vem ocorrendo. Dentre deste período curto outras dez igrejas com o mesmo nome (Hagia Sofia) foram igualmente transformadas de museus em mesquitas (uma delas, em Iznik, onde ocorreu o Segundo Conselho Ecumênio de Nicéia, no ano 787). A igreja-museu de Chora, em Istanbul, também se tornou em uma mesquita, e a igreja de Hagia Sofia, na cidade de Bursa, foi demolida.

Destruir símbolos religiosos dos outros vem do exemplo de Maomé (leia sobre isso em Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de “ídolos” após a ocupação de Meca).

Palavras finais

Veja bem, existe muito mal no mundo. Guerra, intervencionismo, invasão, imperialismo, colonialismo, o que seja, têm sido parte lamentável da história da humanidade. Contudo, apenas o islamismo os tornou como parte integral da religião (din) dentro do conceito (compulsório) da jihad islâmica, algo considerado como sagrado pois vem do Alcorão e das tradições de Maomé, e postas em prática desde Maomé até os dias de hoje. Isso se torna claro na afirmação de Erdogan: conquista não é ocupação ou saque. Conquista significa remover a opressão e trazer a justiça de Alá para a região conquistada.

Erdogan não é louco. Ele é apenas mais um maometano fervoroso que está pondo em prática aquilo que o islamismo determina.

Erdogan e sua esposa saúdam a multidão frente a atores vestidos de janízaros, a temida tropa de elite do Império Otomano, formada por meninos pequenos tomados de famílias cristãs e treinados para se tornarem muçulmanos jihadistas fanáticos

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Famosa influenciadora brasileira sugere que Maomé não é muçulmano por ele ter estuprado mulheres (vídeo 25)

5 setembro, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Assista ao vídeo nos links:

  1. 3Speak: https://3speak.online/watch?v=infielatento/nfgtliel&utm_source=studio
  2. YouTube: https://youtu.be/LB6tSU_EPjo

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1480: Os 800 de Otranto (como os turcos imitaram Maomé na bota itálica – vídeo 24)

21 agosto, 2020 by José Atento Deixe um comentário

No dia 14 de agosto de 1480, 814 homens, defensores de Otranto, foram ritualisticamente decapitados, pelos invasores turco-otomanos, por se recusarem a se converter ao islamismo (como feito por Maomé 700 anos antes). Eles são conhecidos como os Mártires de Otranto, e seus crânios são expostos até hoje na catedral da cidade. A heróica defesa de Otranto causou um atraso nos planos dos turcos, resultando na sua expulsão da bota itálica um ano depois.

Bitchute: https://www.bitchute.com/video/GeGJcCa3eSlh/
3Speak:
YouTube: https://youtu.be/HCFdTdlc6mE

Otranto é uma cidade localizada na ponta sudeste da Itália, de fronte ao Estreito de Otranto, que conecta o Mar Adriático com o Mar Jônico e separa a Itália da Albânia.

Desde a queda de Constantinopla, em 1454, considerava-se apenas uma questão de tempo até que os turcos otomanos invadissem a Itália. São Francisco de Paula reconheceu o perigo iminente para a cidade e seus cidadãos cristãos. Ele predisse: “Ó, cidadãos infelizes, quantos cadáveres vejo cobrindo as ruas? Quanto sangue cristão vejo entre vocês?”

A invasão do então Reino de Nápoles aconteceu no dia 28 de julho de 1480, quando 18.000 soldados turcos, sob o comando de Gedik Ahmed Pasha, invadiram o porto de Otranto. Os turcos ofereceram condições de rendição aos cidadãos, na esperança de conquistar este ponto-de-apoio na Itália sem resistência, e iniciar a conquista da costa adriática.

O sultão Maomé II havia dito ao Papa Sisto IV que ele levaria seu cavalo para comer capim sobre o túmulo de São Pedro. O Papa Sisto, reconhecendo a gravidade da ameaça, exclamou: “povo da Itália, se quiserem continuar se chamando de cristãos, defendam-se!” 

Os habitantes de Otranto, e arredores, eram, em sua maioria, pescadores. Eles não eram soldados. Eles não tinham artilharia. Um número estimado em 20 mil, incluindo mulheres, crianças e idosos. Mas, por comum acordo, eles decidiram defender a cidade, lançando-se ao combate contra as forças turcas, agrupando-se por trás das muralhas do Castelo de Otranto.

Castelo de Otranto

A temida artilharia turca bombardeava as muralhas de defesa, mas os cidadãos consertavam rapidamente os estragos. Os turcos enfrentavam cidadãos destemidos, determinados a defender as muralhas com óleo fervente, sem armas apropriadas, e às, vezes, usando as próprias mãos. 

Os cidadãos de Otranto frustraram o plano do Sultão de uma vitória rápida, dando ao resto da Itália duas semanas de tempo precioso para organizar e preparar suas defesas para repelir os invasores. Mas, em 12 de agosto, os turcos romperam as muralhas e começaram a abrir caminho pela cidade. Ao chegar à catedral, encontraram o arcebispo Stefano Agricolo “cerimonialmente vestido e com um crucifixo nas mãos” esperando-os com o conde Francesco Largo. O arcebispo foi decapitado diante do altar, seus companheiros foram serrados ao meio e os padres que os acompanhavam foram todos assassinados. Depois de profanar a Catedral e a tranformar em mesquita, os turcos reuniram as mulheres e crianças mais velhas, levadas para as terras controladas pelo Império Otomano para serem vendidas como escravas.

Escravizar mulheres presas em conflito, inclusive usando-as como escravas sexuais, é haram (permitido) pois é prescrito no Alcorão (as mulheres que sua “mão direita possuir” são aquelas conquistadas como espólio de guerra – Alcorão 4:3, 4:24, 33:50 e 70:30) e faz parte da Suna (tradições de Maomé), pois foi algo feito repetidas vezes pelo próprio Maomé e seus seguidores (Sahih Bukhari 4138 (Book 64, Hadith 182), 7409 (Livro 97, Hadice 38), 5207 (Book 67, Hadith 141), 5208, 5209 (Book 67, Hadith 142); 5210 (Book 67, Hadith 143), 6603 (Livro 82, Hadice 9), 2229 (Livro 34, Hadice 176), 2542 (Livro 49, Hadice 26), 7409 (Livro 97, Hadice 38); Sahih Muslim 1439 a, Book 16, Hadith 159, 1440 c, Book 16, Hadith 164, 1438 f, Book 16, Hadith 152, 1438 g, Book 16, Hadith 153, 1456a, Livro 17, Hadice 41, 1456d, Livro 17, Hadice 43, Sunan an-Nasai, Vol. 4, hadice 3411).

Então, o apóstolo enviou Sa’d bin Zayd al-Ansari irmão de Abdul-Ashhal com algumas das mulheres escravas dos Banu Qurayza para Najd e ele as vendeu por cavalos e armas.

Ishaq, 693 (pág. 466)

Oitocentos homens saudáveis, com idades acima dos 15 anos, ​​foram ordenados a se converterem ao Islão ou serem mortos. Os turcos precisavam de mais soldados. Diz-se que um alfaiate chamado Antonio Primaldi proclamou “Agora é hora de lutarmos para salvar nossas almas para o Senhor. E já que ele morreu na cruz por nós, é apropriado que morramos por ele!” Os demais presos, gritaram, mostrando a sua concordância.

Em 14 de agosto, os oitocentos foram conduzidos ao Morro de Minerva, para serem executados. Primaldi foi escolhido para ser o primeiro a ser decapitado. Uma lenda diz que o corpo degolado de Antônio Primaldi permaneceu ereto, apesar dos esforços em jogá-lo no chão, até que o último homem tivesse sido degolado. Um dos carrascos, um turco chamado Barlabei, ficou tão impressionado com esse prodígio que se converteu ao cristianismo, e sendo também executado, mas por empalamento.

A resolução dos turcos em degolar 800 cristãos é uma imitação do que Maomé fez após a Batalha da Trincheira. Naquela ocasião, judeus da tribo Banu Qurayza se recusaram a lutar por Maomé, sendo degolados ritualisticamente após a batalha. Maomé cavou trincheiras no mercado de Medina e as usou como vala comum dos entre 600 a 900 judeus degolados, homens (todos aqueles que tinham pêlos pubianos), em uma única noite (ibn Ishaq,  pag. 461-466).

Então o apóstolo foi ao mercado de Medina (que ainda é mercado hoje) e cavou trincheiras. Então ele mandou buscá-los e decepou-lhes as cabeças naquelas trincheiras à medida que eram trazidos para ele em lotes … Haviam 600 ou 700 no total, embora alguns calculassem o número em até 800 ou 900.

ibn Ishaq, 690 (pág. 464)

O Alcorão 33:26-27 trata deste evento medonho, justificando desde o roubo das posses dos descrentes, escravização das suas mulheres e crianças, e degolamento dos homens.

E Ele trouxe aqueles do Povo das Escrituras que os apoiavam para baixo de suas fortalezas, e lançou pânico em seus corações. Alguns vocês mataram e alguns outros vocês escravizaram. E Ele fez com que você herdasse suas terras, suas casas e suas riquezas, e terras que não pisaram. Alá é capaz de fazer todas as coisas.

Quran 33:26-27

Tendo então, um ponto-de-apoio, os turcos, começaram sua campanha militar, atacando e pilhando Vieste, em agosto, e Brindisi, Lecce e Taranto, em outubro.

Entre agosto e setembro de 1480, o rei Fernando de Nápoles, com a ajuda de seu primo Ferdinando, o católico, e do Reino da Sicília, tentou sem sucesso reconquistar Otranto. Vendo os turcos como uma ameaça, Alfonso de Aragão deixou suas batalhas com os florentinos para liderar uma campanha para libertar Otranto dos otomanos. A cidade seria finalmente sitiada pelas tropas de Alfonso, apoiadas por um exército húngaro liderado pelo rei Matias Corvinus, em 1 de maio de 1481.

Então, ocorreu uma guinada da sorte. O sultão e califa, Maomé II, que organizava a nova campanha para conquistar a Itália, faleceu repentinamente no dia 3 de maio. Sem reforços, os turcos em Otranto finalmente renderam-se em agosto, deixando a cidade em setembro, terminando uma ocupação de 13 meses.

Foi então que os crânios dos 800 mártires foram recuperados do Morro de Minerva, e colocados em um relicário na catedral da cidade, onde ainda podem ser contemplados por trás de janelas de vidro.

Os 800 de Otranto (na verdade, 814) foram beatificados em 1771 pelo papa Clemente XIV, e canonizados pelo papa Francisco, em 2013.

A população de Otranto foi dizimada, de 20 mil para 8 mil. Receio provocado por novos ataques ao longo dos séculos seguintes levaram a muitos habitatnes deixarem a cidade. É interessante constatar que Otranto nunca recuperou o mesmo nível populacional de 5 séculos atrás, mesmo na atualidade.

Otranto ainda seria atacada por piratas turcos, liderados pelo corsário Barbarossa (que os turcos chamam de almirante), em 1537, sendo posteriormente expulsos da cidade. As incursões turco-otomanas nas costas sul e oeste da Itália continuaram no século XVII. Pozzuoli e Castellamare na baía de Nápoles foram atacados em 1548; Ischia em 1544; Reggio na Calábria em 1594 (catedral destruída); e Vieste, Vasto e Manfredonia foram invadidos e saqueados em 1554, 1560 e 1620, respectivamente. As incursões de piratas muçulmanos visando escravizar a população cristã italiana somente seria estancada no sécuo XIX, devido ao avanço do colonialismo europeu no norte da África e a derrocada do império otomano.

É como relatado pela escritora italiana Oriana Fallaci, que retratou o temor da população italiana, vivendo no litoral, de ser sequestrada e escravizada pelos turcos, reproduzindo o grito de uma menina aterrorizada ao ver um barco escrovocrata turco no horizonte: “Mamma, i turchi!”

A canção e o folclore napolitanos permitem um entendimento de que a escravidão era um medo genuíno entre a população italiana. A Itália era o foco principal dos saqueadores islâmicos em busca de escravos, pois ela estava em uma situação muito mais precária do que outras áreas da Europa Mediterrânea devido à sua extensa linha costeira, coleção de ilhas e, o mais importante, pelo menos no sul, a precariedade de poder naval ou militar. O sul da Itália e seus habitantes não tinham proteção contra os saqueadores otomanos.

A Itália de hoje tornou-se frágil novamente, desta vez não por incursões para sequestrar seus cidadãos tornando-os escravos no mundo islâmico, mas sim com a invasão contínua de muçulmanos (levados para a Itália por navios de NGOs com o apoio tácito da União Européia) visando torna-la uma abd-ullah, escrava de Alá, escrava do Islão, na própria Itália.

Relíquias dos Mártires de Otrante, Catedral de Otranto

Referências

  1. Robert C. Davis, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, The Barbary Coast, and Italy, 1500-1800 (Early Modern History: Society and Culture), Palgrave Macmillan, 2003.
  2. Paul Baepler, White Slaves, African Masters, The University of Chicago Press, 1999.
  3. Oriana Fallaci, The Force of Reason, Rizzoli, 2006.
  4. Guillaume, Alfred, The Life of Muhammad: A Translation of Ibn Ishaq’s Sirat Rasul Allah. Oxford University Press, 1955. ISBN 0-1963-6033-1.
  5. Elizabeth Lev, Os 800 Mártires de Otranto, Zenith, 2009.
  6. Matthew Buson, How the 800 martyrs of Otranto saved Rome, Catholic Answers, 2008.
  7. Raymond Ibrahim, When Turkey’s ‘Hero’ Beheaded 800 Christians for Refusing Islam, PJMedia, 2020.

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