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lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Islamização do Cristianismo

Especialista árabe desmascara o aliado muçulmano do Papa Francisco

6 fevereiro, 2021 by José Atento Deixe um comentário

Este artigo trata de algo curioso e comum: o jogo duplo que autoridades e pregadores islâmicos fazem, de esconder o verdadeiro islamismo, de usar dois discursos dependendo da audiência. Para os não muçulmanos, principalmente nos países da Europa, Canadá, EUA, Austrália e América do Sul (inclusive o Brasil), usar chavões, do tipo Alá e Maomé são bondosos, inclusivos, e amam a todos, inclusive os káfirs (não muçulmanos), que o islamismo significa paz, como que numa canção de ninar para por os káfirs a dormir ou deixá-los sem ação. Para os muçulmanos, falar a verdade e reforçar a doutrina como sedimentada nas escolas de jurisprudência islâmica. Esse jogo duplo é inclusive recomendado, por exemplo, o livro Metodologia da Dawah* diz específicamente para os muçulmanos não contarem aos não muçulmanos toda a verdade sobre o Islã. Esse conceito teológico tem um nome: taquia.

* Dawah = tentativa de converter outros ao Islã.

Vamos então ao artigo.

Em entrevista para Church Militant, o historiador Raymond Ibrahim expõe a “dupla face” do parceiro de diálogo muçulmano do Papa Francisco, e o fracasso do Pacto da Fraternidade Humana, promovido pelo pontífice,  em deter a crescente perseguição aos cristãos no mundo islâmico.

Nesta entrevista, o Grão-imame do complexo al-Azhar, no Egito, Xeique Ahmed al-Tayyeb, foi criticado por “contradizer repetidamente todos os sentimentos contidos no documento que ele assinou com o papa” no dia 4 de fevereiro de 2019. Esta data foi transformada no Dia Internacional da Fraternidade Humana  – um dia agora definido pela Assembleia Geral das Nações Unidas como um evento anual. Este ano, a data foi celebrada virtualmente e conduzida pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o governante dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed.

Em sua audiência pública na quarta-feira, Francisco disse  estar satisfeito com o fato de “as nações de todo o mundo estarem se unindo a esta celebração, que visa promover o diálogo inter-religioso e intercultural”.

Ibrahim denunciou a “linguagem dupla” do Xeique al-Tayyeb, contrastando o que ele diz em árabe, para a mídia árabe, com o seu “diálogo” com líderes ocidentais ingênuos que estão muito ansiosos em acreditar no que eles querem ouvir.

“Por exemplo, o Documento sobre a Fraternidade Humana assinado por al-Tayyeb insiste enfaticamente na liberdade religiosa, afirmando que ‘o fato das pessoas serem forçadas a aderir a uma determinada religião ou cultura deve ser rejeitado’”, observou Ibrahim.

Em artigo de 2016, o Xeique al-Tayyeb cita “aqueles que conhecem a lei islâmica [al-fuqah] e os imames das quatro escolas de jurisprudência” para dizer que apóstatas (os ex-muçulmanos) deveriam ser punidos. Para enfatizar a sua afirmação, ele citou um  hadice (dizeres e feitos de Maomé), dizendo: “Quem mudar a sua religião islâmica, mate-o.”

Não existe fraternidade humana alguma nisso.

O Xeique al-Tayyeb também ignora a  perseguição e deslocamento dos cristãos coptas – seus próprios compatriotas egípcios. Em vez disso, ele afirma que “os coptas têm vivido em segurança no Egito por mais de 14 séculos, e não há necessidade de toda essa preocupação artificial com eles”, acrescentando que “o verdadeiro terrorismo foi criado pelo Ocidente”.

Al-Tayyeb ignora o fato de que turbas muçulmanas atacam cristãos “a cada dois ou três dias.” Alguns exemplos incluem o incêndio de igrejas e lares cristãos, o assassinato a sangue frio de um homem copta defendendo seu neto dos valentões muçulmanos, e o despojamento, espancamento e desfile nú de uma cristã de 70 anos.

Não existe fraternidade humana alguma nisso.

Coptas protestam contra a perseguição de cristãos no Egito

Segundo Ibrahim, longe de defender as minorias cristãs do Egito, como requer o espírito do document que ele assinou com o Papa Francisco, al-Tayyeb confirmou que eles são infiéis (káfir), termo este que carrega uma carga tremendamente negativa, algo equivalente a um palavrão ofensivo. Al-Tayyeb sabe que rotulá-los como tal valida toda a animosidade que eles experimentam no Egito, já que o inimigo mortal do muçulmano é o infiel.

Ibrahim também citou outros comentaristas muçulmanos no Egito que observaram como al-Tayyeb se recusou a denunciar os jihadistas do Estado Islâmico (ISIS) como “não islâmicos”, apesar da posição dogmática de al-Azhar sobre “infiéis” e “apóstatas”.

A assinatura de Al-Tayyeb no Pacto da Fraternidade Humana “não parece valer muito – certamente não a fanfarra em torno dela”, observou o acadêmico. “Se al-Tayyeb é um lobo em pele de cordeiro, o Papa Francisco é um pastor sonhador conduzindo – propositalmente ou não – seu rebanho para o matadouro.”

“Já passou da hora de ele parar de brincar de ‘pomba inofensiva’ e se tornar ‘sábio como uma serpente’ – pelo menos para o bem de milhões de cristãos perseguidos sob o Islã”, Ibrahim insistiu.

O Egito é o lar da maior comunidade cristã do Oriente Médio. Oficialmente, cerca de 10% da população de 95 milhões são cristãos, embora muitos acreditem que o número seja significativamente maior.

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Igreja Católica Polonesa celebra o ‘Dia do Islã’ buscando ‘superar preconceitos’

4 fevereiro, 2021 by José Atento Deixe um comentário

Segundo o bispo Henryk Ciereszko, a celebração anual do “Dia do Islã” pela Igreja Católica Polonesa ajudaria “a superar a aversão e os preconceitos, a apontar o que une muçulmanos e cristãos”.

Segundo artigo da Catholic News Agency, Ciereszko é o bispo auxiliar de Białystok e delegado dos bispos poloneses para o diálogo católico-muçulmano. Ciereszko observou que o lema do evento deste ano é “Cristãos e muçulmanos: protegendo locais de culto juntos”.

Ainda segundo o bispo, a data “enfatiza a importância e o papel desses lugares, as igrejas católicas e as mesquitas muçulmanas, onde Deus é adorado, orações são recitadas e um encontro com Deus é vivenciado”

O “Dia do Islã” ocorreu em 26 de janeiro. Este foi o 21º ano em que a Igreja Católica polonesa marca o dia, comemorado pela primeira vez em 2001.  Estima-se existirem 3 mil muçulmanos na Polônia.

O programa incluiu a leitura de saudações de líderes católicos e muçulmanos, leitura de passagens da Bíblia e do Alcorão, bem como a recitação de orações por um imã e um bispo.

O “Dia do Islã” incluiu leitra de passagens do Alcorão? Eu aposto que as passagens abaixo foram omitidas.

Jesus não é o Filho de Deus e a fé na Trindade é “excesso”: “Ó Povo do Livro! Não exagere em sua religião, nem diga nada a respeito de Alá, exceto a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, era apenas um mensageiro de Alá, e sua palavra que ele transmitiu a Maria, e um espírito dele. Portanto, acredite em Alá e em Seus mensageiros, e não diga ‘Três’. Pare! É melhor para você! Alá é apenas Um Alá. Está muito longe de sua majestade transcendente que ele tenha um filho. Dele é tudo o que está nos céus e tudo o que está na terra. E Alá é suficiente como Defensor.” – Alcorão 4: 171

E: “Não é adequado a Alá que ele gere um filho. Glória a ele! Quando Ele determina um assunto, ele apenas diz a ele, ‘Seja’, e é.” – Alcorão 19:35

Jesus não foi crucificado: “E por terem dito: Matamos o Messias, Jesus filho de Maria, o mensageiro de Alá – eles não o mataram nem o crucificaram, mas assim lhes pareceu; e aqueles que discordam a respeito dela estão em dúvida sobre ela; eles não têm conhecimento disso, exceto a busca de uma conjectura; eles não o mataram com certeza.” – Alcorão 4: 157

Aqueles que acreditam na divindade de Cristo são incrédulos: “Certamente descreram aqueles que dizem que Alá é o Cristo, o filho de Maria”. – Alcorão 5:17 (cf. 5:72)

Os cristãos se esqueceram de parte das revelações divinas que receberam: “Também daqueles que se dizem cristãos, fizemos um pacto, mas eles esqueceram boa parte da mensagem que lhes foi enviada: por isso os afastamos, com inimizade e ódio entre um e outro, até o dia do julgamento. E em breve Alá mostrará a eles o que eles fizeram.” – Alcorão 5:14

Aqueles que acreditam que Jesus é o Filho de Deus são amaldiçoados: “Os judeus chamam Esdras de filho de Alá, e os cristãos chamam Cristo de filho de Alá. Isso é uma palavra de sua boca; eles apenas imitam o que os descrentes de antigamente costumavam dizer. A maldição de Alá caia sobre eles: como estão iludidos e afastados da verdade!”- Alcorão 9:30

Os cristãos que não aceitaram Maomé e o Alcorão são os mais vis dos seres criados: “Nem os que receberam as Escrituras se dividiram até depois de terem chegado a eles evidências claras. E eles não foram ordenados, exceto para adorar a Alá, sinceros a Ele na religião, inclinados para a verdade, e para estabelecer a oração e doar zakat. E essa é a religião correta. Na verdade, aqueles que descreram entre o Povo do Livro e os politeístas estarão no fogo do Inferno, habitando nele eternamente. Esses são os mais vis dos seres criados.” – Alcorão 98:6

Os muçulmanos devem lutar e subjugar os cristãos: “Lute contra aqueles que não acreditam em Alá nem no Último Dia, nem mantenha o que foi proibido por Alá e Seu Mensageiro, nem reconheça a religião da Verdade, do Povo do Livro, até eles pagam a Jizya com submissão voluntária e se sentem subjugados.” – Alcorão 9:29

Com certeza, nenhuma menção foi feita sobre os cristãos perseguidos e mortos nos países de maioria muçulmana.

“Deixe-os; eles são guias cegos. E se um cego conduz um cego, ambos cairão na cova.” (Mateus 15:14)

O Concílio Vaticano II, ocorrido na década de 1969, cometeu um gravíssimo erro ao declarar que “cristãos e muçulmanos eram movidos pela mesma crença em um Deus único.” Sim, um Deus único, mas totalmente diferente. O Deus do Alcorão manda subjugar e matar os cristãos e matar todos os demais que não sejam muçulmanos.

Uma mesquita em Gdańsk, Polônia. 
Crédito: altotemi via Flickr (CC BY-SA 2.0).

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Jesus condena Ramadã; Vaticano o apoia (vídeo 15)

19 maio, 2020 by José Atento 1 comentário

Em Mateus 6, Jesus condena práticas religiosas que visam impressionar outras pessoas – atos de retidão que são apenas para aparecer. O capítulo começa no seu versículo primeiro:

https://www.bitchute.com/video/FRNC7vbJBp6u/

“Guardem-se de fazer as suas boas obras diante dos homens, para serem vistos por eles; fazendo assim, não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus”

Jesus fala específicamente sobre o Jejum deste modo.

Mateus 6, versículos 16 a 18:

“E quando você jejuar, não pareça sombrio como os hipócritas, que desfiguram seus rostos para que seu jejum seja visto por outros. Em verdade, eu lhes digo, eles receberam sua recompensa. Quando você jejuar, perfume a sua cabeça e lavem seu rosto. Assim, seu jejum não será visto pelos outros, mas pelo seu Pai, que vê tudo em segredo. E seu Pai, que vê em segredo, recompensará você.”

Observe, Jesus condena o jejum feito para ser visto por outros. Se você está jejuando para ganhar reputação de ser pio e religioso, Jesus diz que seu jejum é inútil.

Imagine uma religião que exige, como um dos seus cinco pilares da prática ortodoxa, um mês inteiro de jejum público. Não um jejum em segredo. Mas um jejum que todo mundo vê, sabe e conversa sobre ele. Você é elogiado se o faz jejum e repreendido se você não faz. Você literalmente anuncia para o mundo inteiro que você está jejuando. Isso já seria ruim o suficiente.

Mas imagine o que Jesus pensaria sobre um jejum público, se você nem está jejuando? Imagine o nível de desprezo que Jesus teria para uma prática religiosa de jejum público se nem jejum existe. Em outras palavras, imagine uma religião que incentive as pessoas a fingirem que estão jejuando e elogiando um ao outro por jejuar, mesmo que eles estejam realmente devorando-se comida várias vezes por dia.

Eles não estão jejuando, estão se banqueteando. Eles estão festejando enquanto proclamam publicamente que eles estão jejuando. Jesus tinha total desprezo a prática de atos de retidão feitos para serem vistos pelos outros. O que ele pensaria de pessoas que não fazem ações de retidão, mas que alegam que estão fazendo, para serem vistos como pessoas justas?

O Ramadã é um mês de festa que, por algum motivo, é chamado de jejum. Muçulmanos se locupletam de comida à noite, depois enchem a pança de comida no início da manhã, para depois dormir o dia inteiro. Eles acordam à noite e devoram comida novamente. Então eles repetem a comilança no início da manhã e, novamente, dormem o dia todo. Eles chamam esse ciclo de compulsão alimentar, e sono de um mês, de “jejum”. Ninguém na história do mundo considera jejum quando se está se banqueteando.

Mas isso é o Islã.

A população muçulmana passa um mês a cada ano comendo compulsivamente, enquanto finge que comer compulsivamente equivale a jejuar.

Muçulmanos são elogiados por jejuar enquanto estão se banqueteando. Jesus condenou a prática de atos de retidão para serem visto por outros. Ele chama pessoas que agem deste jeiro de “hipócritas”. Eu acho que é seguro dizer que quando um religião encoraja a prática de atos de retidão para ser vista pelos outros, Jesus chamaria isso uma “religião da hipocrisia”.

Mas, qual a posição do Vaticano, que, queira ou não, é visto como o principal centro do cristianismo? Não é a de condenar a prática como Jesus fez. Ao contrário, o Vaticano conclama católicos a participarem dela!

O site Church Militant relata:

O Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso está incentivando os cristãos a participarem da refeição “ritual” iftar islâmica por ocasião do festival muçulmano do Ramadã. Em uma saudação do Ramadã aos “irmãos e irmãs muçulmanos” na sexta-feira, o dicastério do Vaticano convocou cristãos e muçulmanos a “protegerem juntos” mesquitas e igrejas e citou o profeta Isaías 56:7 afirmando que “um local de culto de qualquer religião é, portanto, ‘uma casa de oração.'”

Um estudioso bíblico de Roma, que falou com o Church Militant sob condição de anonimato, criticou a Santa Sé “por distorcer as Escrituras como o diabo fez no Monte da Tentação”.

“O verso de Isaías no Antigo Testamento, ‘pois minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’, citado na declaração do Vaticano, é citado por Jesus nos Evangelhos. Jesus acrescenta as palavras: ‘mas você o transformou em um covil de ladrões’.”

“Tanto Isaías como Jesus estão se referindo ao Templo de Jerusalém como o lugar que seria aberto a todas as nações como uma casa de oração. Jesus proclama que ele próprio é o novo templo e somente através dele podemos ter a salvação.”

Mas parece que o Vaticano se esqueceu disso.

Líderes judeus também ficaram indignados com o abuso do Antigo Testamento pelo Vaticano. O líder acadêmico israelense Yoram Hazony disse: “A visão atribuída a Isaías nesta declaração é simplesmente equivocada. Isaías não diz nada disso”. O Professor Hazony acrescentou que “a citação de Isaías está sendo usada com um sentido oposto aquilo que Isaías disse.”

Ao mesmo tempo, o papa Francisco, atendendo a um apelo do Comitê Superior da Fraternidade Humana, conclamou o “povo de todas as religiões a se unirem, orarem e jejuarem no dia 14 de maio.” Segundo ele, toda a humanidade deveria pedir a “Deus para ajudar a superar a pandemia de coronavírus.”

O amigo-do-peito do papa, Ahmed Al-Tayab, o Grão-imã da Universidade Al-Azhar (uma espécia de “Vaticano do mundo sunita”), no Egito, também respondeu positivamente a este chamado, conclamando pessoas de todo o mundo a orarem e fazerem obras de caridade pelo amor de Alá para acabar com essa pandemia.”

Entenderam o gancho? Enquanto que “lideranças cristãs” pedem ao mundo para rezarem para um deus genérico (e não o Deus Pai, Filho e Espírito Santo), os muçulmanos pedem para rezar para Alá.

O Vaticano se esqueceu de Jesus.

“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.”

1 João 2:22

As lideranças cristãs em geral, e as católicas em particular, na ânsia de se mostrarem para o mundo como pessoas tolerantes e inclusivas, estão escondendo Jesus, logo, negando-o.

Afinal, como vimos antes, Jesus condena o Ramadã. Jesus Cristo não se encaixa no esforço inter-religioso, logo, deve ser escondido (negado).

Um parêntese. O que é esse “Comitê Superior da Fraternidade Humana“? É o resultado do encontro do papa Francisco com o Grão-Imã de Al-Azhar, em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, em fevereiro de 2019. Os Emirados sediam este comitê, que tem o objetivo de aplicar os princípios e valores estipulados pelos documentos assinados pelo papa, que incluem a frase polêmica,e anti-bíblica, “a existência de diversas religiões é a vontade de Deus.”

O comitê procura atingir seus objetivos por meio da comunicação entre religiões, reunido líderes religiosos do mundo para ‘apoiar e difundir os valores de respeito mútuo e coexistência pacífica’.

Eles elogiam este chamado do Papa Francisco para jejuar no Ramadã como algo que pode ajudar a combater a islamofobia. Segundo eles, os islamófobos usaram o coronavírus para difamar os muçulmanos globalmente.

Enquanto isso, adolecentes cristãs continuam sendo raptadas, estupradas e forçadas a se converterem ao islamismo no Paquistão, Egito e Nigéria, e este comitê, a exemplo do Vaticano, permanece calado.

E o que Alá pensa sobre este “Comitê Superior da Fraternidade Humana”?

“De fato, aqueles que não creem (no Islã, em Alá e em Maomé) entre o povo da Escritura (cristãos e judeus) e os politeístas (todos os demais) estarão no fogo do inferno, permanecendo lá eternamente. Eles são as criaturas mais repugnantes dentre todos os seres criados.”

Alcorão 98:6

Um outro exemplo lamentável é CARDEAL COMEMORA O RAMADÃ EM CASA. O principal prelado da Grã-Bretanha, cardeal Vincent Nichols, presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e do País de Gales, está sendo criticado por “parecer negar a Cristo” depois de celebrar o “Ramadã em casa”, enquanto ao mesmo tempo diz aos católicos que seria um “escândalo” reabrir as igrejas durante a pandemia do Coronavírus.

Reagindo a esta notícia, autor Nick Donnelly disse ser correto que cristãos defendam os direitos humanos dos muçulmanos ou de quaisquer outros. Segundo ele, os cristãos fazem isso “independentemente do fato do Islã atacar explicitamente a Santíssima Trindade e a divindade de Jesus Cristo, negar Jesus é o Filho de Deus e insistir que Jesus não morreu durante a crucificação nem ressuscitou da morte. No entanto, essa expressão ativa de nosso amor aos nossos vizinhos é bem diferente de participar de um ritual do Ramadã. Ao participar de um ritual do Ramadã, o cardeal Nichols dá a impressão de que essas doutrinas fundamentais do cristianismo são menos importantes do que a moda do momento.”

Vocês não podem beber do cálice do Senhor e também do cálice dos demônios. Vocês não podem comer na mesa do Senhor e também na mesa dos demônios.

1 Cor 10:21

O Ramadã é uma época em que muitas minorias cristãs nos países islâmicos sofrem enorme pressão. Os cristãos que participam dos banqueteas noturnos, o iftar, tentando se mostrar para o mundo como virtuosos, estão, na verdade, celebrando um imperativo para conquistá-los e subjugá-los. E é um tapa na cara dos cristãos que sofrem perseguição nos países de maioria muçulmana. O Ramadã é um mês quando muçulmanos buscam tornar-se mais justos. E no Islã, a ação mais justa de todas é a jihad, que envolve mais destacadamente a guerra contra os káfirs (os não-muçulmanos) e a sua subjugação. Um hadith autêntico (sahih) de al-Bukhari relata um muçulmano perguntando a Maomé:

‘Instrua-me para uma ação que seja igual à Jihad (em recompensa).’ Maomé respondeu: ‘Eu não acho nenhuma outra’.”

Bukhari 4.52.44

Muçulmanos irão te convidar para participar do iftar, o banquete noturno, como uma ação de dawa, para tentar te converter. E você tem que se comportar direitinho. Você não pode, por exemplo, levantar a perseguição que cristãos e outras minorias religiosas sofrem nos países de maioria populacional muçulmana, regidos, de um modo ou de outro, pela lei islâmica Sharia, que implementa os ensinamentos de Alá e Maomé. Claro que não. Muitos cristãos que vivem confortavelmente no Ocidente, inclusive no Brasil, estão mais preocupados em mostrar a sua solidariedade ao islamismo e evitar ofender os muçulmanos ao seu redor, do que tentar defender cristãos e outras minorias que vivem em lugares distantes.

Mas isso não era assim. Na década de 1960 ocorreu um grande encontro de cardeais de todo o mundo em Roma, o Concílio Vaticano Segundo. Até então, ecumenismo, ou seja, diálogo inter-religioso, significava o esforço em reunificar o cristianismo em suas tres principais vertentes, o catolicismo, a ortodoxia e o protestantismo, mantendo o braço extendido para o judaismo. Mas, o Concílio Vaticano Segundo redefiniu este conceito. Em uma atitude que quebrou séculos de doutrina e tradição, o documento final do Concílio incluiu o islamismo, dizendo que cristãos, judeus e muçulmanos compartilham a noção de um Deus único. A intenção dos cardeais europeus era de dizer que cristãos, judeus e muçulmanos creêm no mesmo Deus. A intervenção dos cardeais africanos, do Oriente Médio e do sul da Ásia impediu isso, pois eles sabiam o que o islamismo era porque eles viviam o problema na sua própria carne.

Esta nova postura do catolicismo, e que infelizmente também influiu o protestantismo, ganha novas alturas com o papa Francisco, que chega ao cúmulo de distorcer o que foi dito pelo profeta Isaías, para promover um dos pilares de uma religião eminentemente anti-cristã.

Este é o quarto e último vídeo de uma série sobre o Ramadã. O link para todos os vídeos desta série:

  1. Jejum do Ramadã e a compulsão do islamismo: YouTube, Bitchute,
  2. Ramadã, mês do jejum, Mês da Jihad: YouTube, Bitchute
  3. Ramadã, glutonia e obesidade: YouTube, Bitchute
  4. Jesus condena o Ramadã, Vaticano o endosse: YouTube, Bitchute

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Bergoglio compara interesse nacional com egoismo e xenofobia

9 novembro, 2019 by José Atento 4 Comentários

Eu não estou criticando o papado. Estou criticando as posturas políticas do ex-cardeal de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, que está “brincando de papa”. Na minha opinião, a Igreja Católica, no momento, está acéfala.

O Bergoglio afirmou nesta quinta-feira (7) que o mundo vive uma “abundância de expressões de xenofobia” e criticou aqueles que encampam discursos nacionalistas. Bergoglio é crítico de posturas nacionalistas de políticos, o que já lhe rendeu embates indiretos com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com o ex-ministro do interior italiano Salvador Salvini. (Terra)

Perguntas: Por que o Bergoglio não condena a corrupção nos países exportadores de refugiados? Por que ele não enfoca os problemas políticos e sociais do “mundo subdesenvolvido”, com sugestões efetivas para resolvê-los?

Nacionalismo deve ser entendido como a defesa e celebração da cultura, história, tradições e religião de um povo. Bergoglio tem se posicionado contra isso. Ele abertamente disse para os imigrantes muçulmanos que afogam a Europa para não largarem mão da “cultura” deles (tornando ambígua sua sugestão de que imigrantes deveriam respeitar as leis, cultura e tradições dos páises que os acolhem).

E, ainda pior, Bergoglio cometeu uma heresia (segundo teólogos católicos) ao dizer que a existência de várias religiões é desejo de Deus. Do ponto-de-vista prático, isso indica que tanto faz ser cristão ou muçulmano. Qual a vantagem de ser cristão, então? Mais importante, qual a vantagem de um muçulmano deixar o islamismo (sob o risco da própria vida) e se tornar cristão? Ora bolas, segundo o próprio Bergoglio, tanto faz!

Ou, como minha mãe católica fervorosa diria: se tudo é igual e atitudes diferentes, e mesmo contraditórias, acabam valendo o mesmo, prá quê, então, Jesus foi crucificado?

O catolicismo precisa de um papa. No momento, ele está acéfalo.

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A polêmica em torno do “culto ao Pachamama” no Vaticano, com a anuência do papa Francisco, enfraquece o Catolicismo frente ao seu inimigo mais feroz (lamentável)

1 novembro, 2019 by José Atento 2 Comentários

Aqueles que acomparam o recém-encerrado Sínodo da Amazônia devem estar cientes do paganismo dos índios da amazônia levado para o Sínodo sob os auspícios do órgão católico REPAM, incluindo-se a prostração frente a símbolos animistas e à uma árvore plantada no jardim do Vaticano, e o culto do ídolo Pachamama dentro de igrejas. (Assista ao vídeo do Bernardo Küster abaixo)

Está se prostrando para quem aí, ô, cara pálida?

Neste artigo, iremos deixar de lado a questão da soberania da Amazônia, nem tocar no projeto do Corredor Triplo-A, e nem no fato de muitas das instituições envolvidas no Sínodo, inclusive católicas, serem financiadas por grupos globalistas e abortistas, como a Fundação Ford. Vamos nos ater no aparente politeismo praticado ao longo do Sínodo, e como isso pode vir a ser percebido pelos adeptos do islamismo.

O fato é que se criou uma polêmica em torno de uma deusa inca que foi ressuscitada neste Sínodo. Trata-se da Pachamama.

“Pachamama é uma deusa reverenciada pelos povos indígenas dos Andes, a Mãe Terra ou Mãe Tempo. Na mitologia inca, Pachamama é uma deusa da fertilidade que preside o plantio e a colheita, encarna as montanhas e causa terremotos, com seu próprio poder para sustentar a vida na terra. Seus santuários são rochas sagradas, ou troncos de árvores antigas, sendo visualizada como uma mulher adulta, que colhe colheitas de batatas e folhas de coca. Os sacerdotes sacrificam lhamas, porquinhos da índia, e queimam roupas elaboradas para ela. Pachamama é a mãe de Inti, o deus do sol, e Mama Killa, a deusa da lua. Diz-se que Pachamama também é a esposa de Inti, seu filho. Na cultura pré-hispânica, Pachamama era frequentemente uma deusa cruel, ansiosa por coletar seus sacrifícios.”

No começo do Sínodo, os organizadores estavam dizendo que a Pachamama era a Nossa Senhora da Amazônia. Mas eles acabaram sendo desmascarados e desmentidos pelo próprio papa Francisco, depois que um grupo de católicos de verdade atirarou algumas das estátuas no rio Tibre como sinal de protesto (ver o segundo vídeo abaixo).

Culto a Pachamama nos Jardins do Vaticano?

Então, se trata da imagem de uma deusa, Mãe Terra, que chegou a ter procissão no Vaticano e oração publicada em um livreto oficial da Fundação Missão da conferência episcopal italiana.

Mas o que o Islã tem a ver com isso? Lembre-se que o Islã foi fundado como uma religião monoteísta estrita e, quando seu fundador entrou em Meca em 630, ele removeu e destruiu os 361 ídolos de deuses pagãos que estavam em exibição na Caaba. Lembre-se também que o Islã acusa os cristãos (e os judeus) de serem idólatras, por causa da Trindade, justificando deste modo se lutar contra eles!

Procissão da Pachamama no Vaticano

É algo garantido que os imãs e os aiatolás estão prestando muita atenção a este novo interesse da Igreja Católica pela “Mãe Terra”, talvez achando estrando ver que muitos líderes da Igreja, incluindo o papa, estejam se esforçando tanto em transformar a Igreja em algo novo e estranho.

Já o o documento preparatório para o Sínodo da Amazônia parecia afirmar a legitimidade do panteísmo, paganismo e culto aos antepassados. E, contrariando a doutrina católica estabelecida, afirmava que a região amazônica seria, ela própria, uma fonte de revelação divina.

O desenrolar do Sínodo, a onipresença dos adoradores da “Mãe Terra” em Roma, e o seu documento final, confirmam o “espírito” do documento preparatório.

O interessante é que o Papa Francisco põe em risco o diálogo que ele vem cultivando com o Islã (leia mais sobre isso aqui), chegando a assinar um documento que afirma que a existência de várias religiões é desejo de Deus (uma heresia do ponto-de-vista católico e algo irracional, pois existem diferenças fundamentais entre as religiões). 

Pachamama

O fato é que este “diálogo” é francamente favorável ao Islã, pois a condição imposta pelo Grande-Imã da Al-Azhar, Xeique Ahmed el-Tayeb, foi de que os parceiros católicos deveriam se abster de tecer qualquer crítica ao Islã. Isso explicaria o silêncio dos líderes católicos frente ao contínuo massacre de cristãos no Oriente Médio, África e Ásia, por governos, grupos muçulmanos, e mesmo fiéis individualmente.

Veja bem. Já era difícil aceitar um diálogo com a Igreja Católica, quando a própria crença católica na Trindade já é motivo de acusação de idolatria (conforme o Alcorão 9:30).

Do ponto de vista islâmico, shirk (idolatria) deve ser punida. No Alcorão, a simples descrença já é uma justificativa suficiente para os muçulmanos travarem guerra contra os infiéis. 

À medida que as notícias deste namoro da Igreja com o panteísmo se espalharem pelo mundo islâmico, algo que será certamente exagerado para pior, é de se esperar que a perseguição aos cristãos aumente (independente de serem católicos ou não). Um número crescente de muçulmanos acredita que matar cristãos é como oferecer adoração a Alá.

Por outro lado, líderes muçulmanos moderados irão tentar manter o “diálogo” pois ele vem funcionando muito bem. A disseminação do Islã por toda a Europa tem se tornado possível, em parte, pelo fato do Vaticano fazer lobby forte em favor da migração muçulmana em massa e desincentivar o proselitismo. Sob Francisco, a Igreja adotou uma atitude submissa em relação ao Islã, submissão esta que excede a submissão do mundo secular.

Bernardo Küster discursa sobre o vexame chamado “Sínodo da Amazônia”
Católicos autênticos jogam estátuas da Pachamama no rio Tibre

Referências sobre Pachamama:

  • Dransart, P. (1992). “Pachamama: The Inka Earth Mother of the Long Sweeping Garment.” Dress and Gender: Making and Meaning. Editores: Ruth Barnes e Joanne B. Eicher. pp. 145-63. New York/Oxford.
  • Matthews-Salazar, P. (2006) “Becoming All Indian: Gauchos, Pachamama Queens, and Tourists in the Remaking of an Andean Festival.” Festivals, Tourism and Social Change: Remaking Worlds. Editores: David Picard e Mike Robinson. pp. 71–81. Channel View Publications.
  • Murra, J. V. (1962). “Cloth and Its Functions in the Inca State”. American Anthropologist. Vol. 64, No. 4, 714. doi:10.1525/aa.1962.64.4.02a00020.

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Papa Francisco e seu lobo muçulmano vestido de ovelha

17 fevereiro, 2019 by José Atento 3 Comentários

Tradução de Pope Francis and his Muslim wolf in sheep’s clothing

Raymond Ibrahim

Papa Francisco e Sheikh Ahmed al-Tayeb em 4 de fevereiro de 2019.

02/11/2019, Instituto Gatestone

Os dois principais representantes do cristianismo e do islamismo, o papa Francisco e o xeique Ahmed al Tayeb – o grande imã de Al Azhar, que já foi nomeado o “muçulmano mais influente do mundo” – assinaram recentemente “Um documento sobre fraternidade humana para a paz mundial e Vivendo Juntos.” Este documento “rejeita enfaticamente”, citando o Vaticano News, “qualquer justificativa de violência empreendida em nome de Deus”, e afirma “respeito pelos crentes de diferentes crenças, a condenação de toda discriminação, a necessidade de proteger todos locais de culto e o direito à liberdade religiosa, bem como o reconhecimento dos direitos das mulheres.”

Apesar de toda a fanfarra em torno da assinatura deste documento – que está sendo retratado como uma “promessa histórica de fraternidade” e um “avanço histórico” – é difícil levar isso a sério, para vê-lo como algo mais do que um espetáculo superficial. Por que esse cinismo? Porque um desses homens, Dr. Ahmed al-Tayeb, tem repetidamente contradito – ao menos quando falando em árabe e aparecendo na mídia árabe – todos os sentimentos sublimes destacados no documento que ele assinou.

Por exemplo, o documento afirma que,

A liberdade é um direito de cada pessoa: cada indivíduo goza da liberdade de crença, pensamento, expressão e ação … O fato de que as pessoas são obrigadas a aderir a uma determinada religião ou cultura deve ser rejeitado, assim como a imposição de uma cultura cultural. modo de vida que os outros não aceitam.

No entanto, al-Tayeb está registrado dizendo que os apóstatas – ou seja, qualquer um nascido de um pai muçulmano que deseje deixar o Islã – deveria ser punido. Quanto à pena que merecem, em julho de 2016, durante um de seus programas televisionados, ele reafirmou que “os que aprendem na lei islâmica [al-fuqah ] e os imãs das quatro escolas de jurisprudência consideram a apostasia um crime e concordam que o apóstata deve renunciar à sua apostasia ou então ser morto.” Para sublinhar o ponto, ele citou um hadice, ou tradição, do profeta islâmico Maomé, dizendo: “Quem quer que mude sua religião islâmica, mate-o” (Sahih Al-Bukhari, vol. 9, n. 57).

Isso não é a liberdade religiosa.

E quanto aos pontos de vista de al-Tayeb sobre o “outro”, o nascido não-muçulmano? O documento que ele assinou com Francisco pede “respeito pelos crentes de diferentes crenças, a condenação de toda discriminação, a necessidade de proteger todos os lugares de culto e o direito à liberdade religiosa”.

No entanto, muitos liberais e reformadores muçulmanos no Egito insistem que a “perseguição sem precedentes” da minoria cristã do Egito, a experiência dos coptas, é diretamente rastreável à instituição al-Tayeb chefes: Al Azhar.

Por exemplo, depois de duas igrejas terem sido bombardeadas no Domingo de Ramos de 2017, deixando 50 fiéis cristãos mortos, o Dr. Islam al-Behery – um teólogo muçulmano popular cujos incessantes apelos à reforma do Islã irritaram Al Azhar que o acusou de “blasfemar” contra o Islã, o que levou à sua prisão em 2015 – foi entrevistado no  programa de televisão egípcio  (Amul Adib’s  kul youm, ou “Todos os dias”). Depois de oferecer vários detalhes sobre o currículo radical de Al Azhar, ele estimou que “70% a 80% de todo o terror nos últimos cinco anos [no Egito] é um produto da Al Azhar”.

Para reforçar seu argumento, ele citou um texto padrão do Al Azhar que dizia: “Quem mata um infiel, seu sangue é salvaguardado, pois o sangue de um infiel e de um crente [muçulmano] não é igual”.

Enquanto o antecessor de al-Tayeb, o ex-imã do Egito, xeque Muhammad Sayyid Tantawi (falecido em 2010), “sem mesmo ter sido convidado, retirou todos os livros antigos e colocou apenas um livro introdutório, quando al-Tayeb veio”, disse al-Behery, “ele se livrou do livro e trouxe de volta todos os livros antigos, cheios de matança e derramamento de sangue”.

Similarmente, o comentarista político egípcio Dr. Khalid Montaser uma vez ficou maravilhado que “neste momento delicado – quando terroristas assassinos repousam em textos [islâmicos] e entendimentos de  takfir  [acusando muçulmanos de apostasia], assassinato, abate e decapitação – a revista Al Azhar está oferecendo gratuitamente um livro cuja última metade e cada página – na verdade, em poucas linhas – termina com “decepe a cabeça de quem descrê [não-muçulmanos]”?

Isso é claramente contradiz o tão alardeado e “histórico” documento que al-Tayeb assinou com Papa Francisco, que diz que “nós declaramos resolutamente que as religiões nunca devem incitar guerra, atitudes odiosas, hostilidade e extremismo, nem devem incitar a violência ou o derramamento de sangue.

Outros comentaristas políticos no Egito observaram como, apesar da atitude draconiana da Al Azhar em relação a “infiéis” e “apóstatas”, quando solicitados a denunciar o Estado Islâmico como “não-islâmico”, al-Tayeb recusou: “É incrível”,  opinou o egípcio e apresentador Ibrahim Eissa: “Al Azhar insiste que [os membros do] Estado Islâmico (ISIS) são muçulmanos e se recusa a denunciá-los. No entanto, Al Azhar nunca deixa de disparar declarações acusando romancistas, escritores, pensadores – qualquer um que diga algo que contradiz suas opiniões – de entrar em um estado de infidelidade. Mas não quando se trata do ISIS!

Durante outra entrevista televisionada, o Dr. Muhammad Abdullah Nasr, um estudioso da lei islâmica e graduado em Al Azhar, foi mais além ao expor sua alma mater:

Ele [Al Azhar] não pode [condenar o Estado Islâmico como não-islâmico]. O Estado Islâmico é um subproduto dos programas da Al Azhar. Então, poderia a Al Azhar se denunciar como não islâmica? A Al Azhar diz que deve haver um califado e que é uma obrigação para o mundo muçulmano [estabelecê-lo]. A Al Azhar ensina a lei da apostasia e a morte do apóstata. A Al Azhar é hostil em relação às minorias religiosas, e ensina coisas como não construir igrejas, etc. A Al Azhar defende a instituição da jizya [extorsão, “dinheiro de proteção” exigido de indivíduos não-muçulmanos]. Al Azhar ensina pessoas apedrejando. Então, a Al Azhar pode se denunciar como não islâmica?

Da mesma forma, em 2015, quando o mundo ficou chocado porque o Estado Islâmico fez um vídeo de um piloto jordaniano sendo queimado vivo, o jornalista egípcio Yusuf al-Husayni  observou que “O Estado Islâmico está apenas fazendo o que a Al Azhar ensina”. Ele também citou de livros usados ​​na Al Azhar que permitem queimar pessoas vivas.

A resposta de Al-Tayeb a todos esses críticos é de acusar Israel: durante uma entrevista egípcia televisionada em março de 2018, ele disse:

Tenho notado que eles estão sempre nos dizendo que o terrorismo é islâmico. Todos aqueles porta-vozes que resmungam – por ignorância ou porque lhes foi dito – que os currículos de Al-Azhar são a causa do terrorismo nunca falam sobre Israel, sobre as prisões de Israel, sobre os genocídios perpetrados pelo Estado da entidade sionista. Se não fosse pelo abuso da região por meio da entidade sionista, nunca teria havido nenhum problema.

Esta é, aparentemente, é a verdadeira face do Sheikh Ahmed al-Tayeb – pelo menos como ele é conhecido em sua terra natal egípcia, onde ele fala árabe livremente, claramente diferente do que ele diz quando “dialoga” com líderes ocidentais ingênuos que estão ansiosos demais para acreditar no que eles querem ouvir. Como o Instituto do Cairo para os Direitos Humanos explicou em um comunicado:

Em março de 2016, perante o parlamento alemão, o xeique al-Tayeb deixou inequivocamente claro que a liberdade religiosa é garantida pelo Alcorão , enquanto no Cairo ele faz exatamente o contrário. Combater o terrorismo e as ideologias religiosas radicais não será conseguido dirigindo no Ocidente, e nas suas instituições internacionais,  diálogos religiosos abertos, apoiando a paz internacional e respeitando as liberdades e os direitos, enquanto que, internamente, promove-se ideias que contribuem para a disseminação do extremismo violento através da mídia e currículos educacionais de Al Azhar e nas mesquitas.

É por todas essas razões que a assinatura de al-Tayeb no “Um Documento sobre Fraternidade Humana para a Paz Mundial e Viver Junto” não vale nem o papel em que está escrito.

E se o xeique al-Tayeb é um lobo vestido com roupas de ovelha, o Papa Francisco é, aparentemente um pastor de olhos arregalados que lidera – ou pelo menos deixa – o seu rebanho caminhar para o matadouro.

Raymond Ibrahim , autor do novo livro,  Espada e Cimitarra, Catorze Séculos de Guerra entre o Islã e o Ocidente, é um Membro Sênior Distinto do Instituto Gatestone e Judith Rosen Friedman Fellow no Middle East Forum.”





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Até João Paulo II e Bento XVI eram mais realistas quanto ao Islã (ao contrário do Papa Francisco)

10 fevereiro, 2019 by José Atento 4 Comentários

No tocante ao perigo presente e futuro que o islamismo representa, os papas João Paulo II e Bento XVI tinham o pé mais no chão. Ambos queriam diálogo, porém sabendo que tal diálogo tem limites.

No dia 12 de setembro de 2006, o Papa Bento XVI fez um um discurso sobre o tema “fé e razão” na universidade de Regensburg, na cidade alemã do mesmo nome. Durante o seu discurso ele criticou a violência em nome da religião, com a intenção de criticá-la. Dentro do desenvolvimento do seu raciocínio, ele disse:

“O imperador [Manuel II Paleólogo] sabia seguramente que, na sura 2, 256, lê-se: ‘Nenhuma coação nas coisas de fé’. Esta é provavelmente uma das suras do período inicial – segundo uma parte dos peritos – quando o próprio Maomé se encontrava ainda sem poder e ameaçado. Naturalmente, sobre a guerra santa, o imperador conhecia também as disposições que se foram desenvolvendo posteriormente e se fixaram no Alcorão. Sem se deter em pormenores como a diferença de tratamento entre os que possuem o «Livro» e os «incrédulos», ele, de modo surpreendentemente brusco – tão brusco que para nós é inaceitável –, dirige-se ao seu interlocutor simplesmente com a pergunta central sobre a relação entre religião e violência em geral, dizendo: «Mostra-me também o que trouxe de novo Maomé, e encontrarás apenas coisas más e desumanas tais como a sua norma de propagar, através da espada, a fé que pregava» (Controvérsia VII 2c: Khoury, pp. 142-143; Förstel, vol. I, VII Dialog 1.5, pp. 240-241)”.

Os muçulmanos ficaram ofendidos. E um grupo deles, para demonstrar o seu pacifismo, saiu criando tumulto ao redor do mundo, com manifestações, badernas, incêndios e atacando quem eles achavam serem cristãos, chegando a assassinar pessoas inocentes. Ou seja, o Papa Bento tinha razão.

Agora, umm lado pouco conhecido do Papa João Paulo II. 

Mensagem do Papa João Paulo II ao Monsenhor Mauro Longhi, quando este ainda era estudante, em 1992 (catholicherald):

“Diga isso àqueles que você irá encontrar na Igreja do terceiro milênio. Eu vejo a Igreja atingida por uma ferida letal. Mais profunda, mais dolorosa que as deste milênio’, referindo-se ao totalitarismo comunista e nazista. ‘Isso é chamado de islamismo’. Eles irão invadir a Europa. Vi as hordas vindo do Ocidente para o Oriente e então me foi dito país por país, um a um: do Marrocos à Líbia ao Egito e assim por diante até o Oriente.”

“O Santo Padre ressaltou: eles vão invadir a Europa, a Europa será como um porão, velhas relíquias, sombras, teias de aranha. Relíquias de família. Você, Igreja do terceiro milênio, deve conter a invasão. Não com exércitos, exércitos não serão o suficiente, mas com sua fé, vivida com integridade.”

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Aviso ao Papa: São Francisco queria converter os muçulmanos!

8 fevereiro, 2019 by José Atento 4 Comentários

O Papa Francisco muitas vezes se apresenta como seguidor dos passos de São Francisco de Assis. Em 2013, ele  explicou por que ele havia adotado o nome de Francisco: “o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e protege a criação.”

Um fato histórico pouco mencionado é o de São Francisco ter tomado parte da Quinta Cruzada com a intenção de converter o sultão egípcio al-Malik al-Kāmil.

Isso talvez explique a obsessão do papa no “diálogo inter-religioso” com o islamismo. Porém, ao contrário de São Francisco, o papa defende a mantra “o Islã é a religião da paz” (mesmo com todas as evidências apontando o contrário, inclusive a crescente perseguição dos cristãos por parte de muçulmanos ao redor do mundo). O Papa Francisco não quer converter os muçulmanos.

Este ano, comemora-se os 800 anos do encontro de São Francisco com o sultão egípcio. E o Vaticano está apresentando a viagem do Papa Francisco ao Marrocos como uma celebração dos 800 anos deste “encontro histórico.”

O que exatamente ocorreu neste  encontro histórico? E como ele se encaixa nos esforços do Papa Francisco para “promover o diálogo inter-religioso e a compreensão mútua”? Uma compreensão clara destas questões oferece lições úteis sobre as abordagens passadas e presentes para com o Islã.

São Francisco à frente do Sultão (Prova de Fogo), por Giotto Di Bondone (1325) 

O texto abaixo foi retirado do artigo de Raymond Ibrahim.

Quanto ao que o papa está caracterizando como um “encontro histórico entre São Francisco de Assis e o sultão al-Malik al-Kāmil”, eis a história: depois de séculos de invasões islâmicas que conquistaram pelo menos dois terços do território cristão – como documentado no livro Espada e Cimitarra: Quatorze Séculos de Guerra entre o Islã e o Ocidente – os europeus finalmente começaram a reagir através das Cruzadas no final do século XI.

Em 1219, durante a Quinta Cruzada, Francisco de Assis (1182-1226), e outro companheiro, procuraram fazer a sua parte viajando para o Oriente Médio, onde procuraram audiência com o sultão al-Kāmil. Eles foram apesar da promessa de al-Kāmil de que “qualquer um que trouxesse a cabeça de um cristão deveria receber uma peça de ouro bizantina”, confirme citado em São Francisco de Assis e a Conversão dos Muçulmanos, um bom livro sobre o assunto, escrito por Frank M. Rega (um franciscano).

Os contemporâneos de São Francisco também o advertiram que os muçulmanos “eram um povo mau que tem sede de sangue cristão e tentam até mesmo as mais atrozes atrocidades”. Os homens determinados continuaram sua jornada, apenas para experimentar o inevitável:

Os primeiros documentos são unânimes em concordar que os dois franciscanos foram submetidos a um tratamento grosseiro ao atravessar o território muçulmano. Os homens de Deus foram tomados de maneira violenta pelas sentinelas, agredidos e presos em correntes. Celano relata que Francisco “foi capturado pelos soldados do sultão, foi insultado e espancado, mas não demonstrou medo, mesmo quando ameaçado de tortura e morte.

O que motivou Francisco a essa perigosa missão? Estaria ele, como o Papa Francisco regularmente sugere, tentando “promover o diálogo inter-religioso e a compreensão mútua”? Sim e não. Ele certamente confiava na palavra, não na espada. Mas a palavra que ele ofereceu era tão afiada quanto qualquer espada. Como escreve Rega, “plenamente consciente dos perigos, Francisco estava decidido a ir em missão aos incrédulos das nações muçulmanas. As fontes primárias estão de acordo que ele agora estava pronto para sacrificar sua vida e morrer por Cristo, então pode haver pouca dúvida de que a intenção de sua jornada era pregar o Evangelho mesmo com risco de martírio.”

Juntamente com as almas salvadoras, Francisco também procurou salvar vidas: “Converter os muçulmanos com a sua pregação era o objetivo final dos esforços de Francisco, e um fim pacífico para a guerra seria uma consequência de sua conversão.” Como explica Christoph Maier, “Francisco, como os cruzados, queria libertar os lugares santos da Palestina do domínio muçulmano. O que foi diferente foi a sua estratégia. … Ele queria a submissão total deles à fé cristã.”

Eventualmente perante o Sultão al-Kamil, os monges procuraram “demonstrar aos conselheiros mais sábios do sultão a verdade do cristianismo, ante os quais a lei de Maomé [Sharia] não serve para nada”. Pois “se você morrer enquanto mantendo a vossa lei”, alertou Francis “você estará perdido; Deus não aceitará sua alma. Por essa razão, viemos a você.”

Intrigado pelos frades atrevidos, “o sultão chamou seus conselheiros religiosos, os imãs”. No entanto, e como hoje acontece quando os debatedores muçulmanos não sabem o que dizer, “eles se recusaram a discutir com os cristãos e em vez disso insistiram que eles fossem mortos [por decapitação] de acordo com a lei islâmica.”

O sultão recusou: “Estou indo contra o que meus conselheiros religiosos exigem e não cortarão suas cabeças … vocês arriscaram suas próprias vidas para salvar minha alma.”
Durante sua disputa e em referência à “conquista e ocupação muçulmana secular de terras, povos e nações que haviam sido anteriormente cristãs”, al-Kāmil tentou vencer os monges, de modo ardil, usando da sua própria lógica: se Jesus ensinou os cristãos a “virarem a outra face” e a “pagarem o mal com o bem”, ele perguntou, por que os “cruzados … estavam invadindo as terras dos muçulmanos?”

Francisco retrucou citando Cristo: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora. É melhor você perder uma parte do seu corpo do que todo o seu corpo ser jogado no inferno.”

Francisco então explicou: “É por isso que é justo que os cristãos invadam a terra que vocês habitam, porque vocês blasfemam o nome de Cristo e afastam todos os que vocês podem da Sua adoração.” Esta é uma referência às regras do Islã para os dhimmis que, além de debilitar a adoração cristã, tornavam as vidas cristãs tão onerosas e degradantes que milhões de pessoas se converteram ao islamismo ao longo dos séculos para aliviar seus sofrimentos.

Como deveria ser evidente até agora – e ao contrário do que muitos sugerem, incluindo o papa atual, São Francisco não pregou passividade antes da agressão. O principal especialista sobre Francisco e  Quinta Cruzada, o professor James Powell, escreve: “Francisco de Assis foi até Damietta [Egito, onde o sultão al-Kāmil estava] em uma missão de paz. Não pode haver dúvidas sobre isso. Não devemos, contudo, tentar torná-lo um pacifista ou rotulá-lo como um crítico da cruzada.”

São Francisco pregando para o sultão e seus imãs

Outro estudioso das cruzadas, Christoph Maier, ressalta este ponto: “Francisco aceitou assim a cruzada como legítima e ordenada por Deus, e obviamente não se opunha ao uso da violência quando se tratava da luta entre cristãos e muçulmanos.”

De fato, Francisco observou certa vez que os “valentes paladinos e cavaleiros que eram poderosos em batalha perseguiram os infiéis [muçulmanos] até a morte”. Como tais, eles eram “santos mártires [que] morreram lutando pela fé de Cristo.”

Tal é o homem cujos passos o Papa Francisco afirma estar seguindo ao se encontrar com os potentados muçulmanos “para promover o diálogo inter-religioso e a compreensão mútua”. Não é de admirar que aqueles que conhecem a verdadeira biografia de São Francisco deplorem sua transformação moderna em algum tipo de hippie medieval” – ou, nas palavras do Papa Francisco, “o homem da paz, o homem que ama e protege a criação.” Como o Papa Pio XI escreveu em 1926:

“Que maldade eles fazem e quão longe de uma verdadeira apreciação do Homem de Assis [São Francisco] são eles que, a fim de reforçar suas idéias fantásticas e errôneas sobre ele, imaginam uma coisa tão incrível … que ele foi o precursor e profeta daquela falsa liberdade que começou a se manifestar no começo dos tempos modernos e que tem causado tantos distúrbios tanto na Igreja quanto na sociedade civil!”

No contexto do confronto com o Islã, Rega igualmente lamenta que, “para os revisionistas, o Francisco ‘real’  não era um evangelista ousado, mas um homem tímido, cujo objetivo era fazer com que os frades vivessem passivamente entre os sarracenos [muçulmanos] ‘ficando sujeitos a eles.’”

E estas são precisamente as diferenças entre São Francisco e o Papa Francisco: enquanto ambos estão dispostos a dialogar pacificamente com os muçulmanos, o santo medieval não estava disposto a comprometer as verdades cristãs ou a pedir desculpas pela realidade violenta do Islã. Mas o atual papa pós-moderno está.

Um artigo interessante sobre o verdadeiro São Francisco (em inglês) é Desbancando o mito de São Francisco como um ecumenista moderno.

Eu tive a oportunidade de escrever diversos artigos sobre o erro enorme que o papa comete nesta sua aproximação com o islamismo, defendendo uma imagem irreal do Islã. 
Mensagem ao Papa Francisco frente à perseguição dos cristãos ao redor do mundo, e no Oriente Médio, e sobre o “diálogo inter-religioso” com o islamismo http://infielatento.blogspot.ca/2014/09/mensagem-ao-papa-francisco-perseguicao.html
Papa Francisco e líder muçulmano afirmam: Deus ‘quer’ várias religiões (heresia do papa?)
https://infielatento.org/2019/02/papa-francisco-deus-relativista-heresia.html
O Papa Francisco e o Grã-Imame da Al-Azhar
Leia o artigo todo no link.

Para o Papa Francisco, ‘jihad’ é o mesmo que ‘evangelizar’
Leia o artigo todo aqui.

Carta aberta para o Papa Francisco, com respeito a sua exortação apostólica Evangelli Gaudium
http://infielatento.blogspot.ca/2013/12/carta-aberta-Papa-Francisco-Wilders.html
O Bispo que não reza, e o Papa que só vê o bem em tudo
http://infielatento.blogspot.ca/2013/12/o-papa-que-ve-apenas-o-bem.html

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Papa Francisco e líder muçulmano afirmam: Deus ‘quer’ várias religiões (heresia do papa?)

6 fevereiro, 2019 by José Atento 6 Comentários

Eu não sei quem está assessorando o Papa Francisco, mas a sua afirmação conjunta com o Ahmed el-Tayeb, Grande Imame de al-Azhar, é de uma ingenuidade enorme (e talvez teológicamente errada do ponto-de-vista católico). Em um documento conjunto assinado durante um encontro inter-religioso em Abu Dhab, a seguinte afirmação é feita:

“O pluralismo e a diversidade de religiões, cor, sexo, raça e linguagem são determinados por Deus em Sua sabedoria, através da qual Ele criou os seres humanos.”

Qual o problema desta afirmação?

Vamos primeiro olhar sob a ótica islâmica. O islamismo reconhece a existência de outras religiões, notadamente o judaísmo, o cristianismo e o zoroastrianismo (a religião persa pré-islâmica). Contudo, o islamismo substitui todas elas a se apresenta como a revelação final, sendo Maomé o último profeta (o “selo dos profetas”).  De modo que não existe problema teológico algum para o Grande Imame Ahmed el-Tayeb assinar este documento. (O resto, para o islamismo, não é religião)

Mas sob um ponto-de-vista teológico católico, esta afirmação cria problemas: isso é heresia! A teologia católica não afirma que a salvação se dá pela Igreja Católica (fato que às vezes cria conflito com vertentes protestantes)? De um ponto-de-vista cristão mais abrangente, a salvação não se dá através de Jesus Cristo? Mas o Papa, com a sua declaração baseada no relativismo moral, está afirmando que o islamismo, que explicitamente nega a salvação através de Jesus, foi criado por Deus.

Ora bolas, se é tudo festa, e se Deus criou todas as religiões, para que então ser católico, que é uma religião moralmente exigente, por que não buscar outra mais fácil e liberal? Aliás, para que um papa? Tudo vale e é tudo relativo, até mesmo Deus. 

É importante acrescentar que alguns teólogos já saíram em defesa do Papa. Segundo o Dr. Chad Pecknold, professor associado de teologia sistemática da Universidade Católica da América, em Washington, DC, esta declaração deve ser lida no contexto e perspectiva adequados:

“Em contextos inter-religiosos sensíveis, é apropriado para a Santa Sé reconhecer que, apesar de sérios desacordos teológicos, católicos e muçulmanos têm muito em comum, como a crença comum de que os seres humanos são ‘desejados por Deus em sua sabedoria’.” 

“A idéia de que Deus deseja a diversidade de cor, sexo, raça e linguagem é facilmente compreendida, mas alguns podem achar intrigante ouvir o Vigário de Cristo falar sobre Deus querer a diversidade das religiões”, observou ele.

“É intrigante e potencialmente problemático, mas no contexto do documento, o Santo Padre está claramente se referindo não ao mal de muitas falsas religiões, mas positivamente se refere à diversidade de religiões apenas no sentido de que elas são evidência de nossa desejo natural de conhecer a Deus ”.

“Deus deseja que todos os homens o conheçam através da livre escolha de sua vontade, e assim segue-se que uma diversidade de religiões pode ser dita como permissivamente desejada por Deus sem negar o bem sobrenatural de uma religião verdadeira”, acrescentou.

Ou seja, sejamos relativos e inclusivos (mesmo se isso custe a nossa destruição).

Raymond Ibrahim, cristão copta egípcio e especialista em Islã vê com preocupação a insistência do Papa Francisco com o islamismo. Ele cita como exemplo a afirmação do papa Francisco sobre a chacina jihadista de um padre de 85 anos na França e como ele tinha sido claramente “morto em nome do Islã”, Francis respondeu :

Eu não gosto de falar de violência islâmica, porque todo dia, quando eu navego nos jornais, eu vejo violência, aqui na Itália … esse que assassinou sua namorada, outro que assassinou a sogra … e estes são batizados católicos! Há católicos violentos! Se falo de violência islâmica, devo falar de violência católica … e não, nem todos os muçulmanos são violentos, nem todos os católicos são violentos. É como uma salada de frutas; tem tudo.

O papa mostra não entender a diferença entre a violência cometida de acordo com uma religião e violência cometida em contradição com os ensinamentos de uma religião. Sim, pessoas de todas as religiões cometem violência. Mas os católicos que Francisco cita não matam suas namoradas e sogras por causa de qualquer ensinamento cristão. Pelo contrário, os ensinamentos cristãos de misericórdia e perdão servem para retrair esses impulsos. Por outro lado, a violência e a intolerância cometidas por muçulmanos em todo o mundo são frequentemente subprodutos dos ensinamentos islâmicos.

Na mesma entrevista, depois que Francisco reconheceu que existem “pessoas violentas dessa religião [o Islã]”, ele imediatamente acrescentou que “em quase todas as religiões há sempre um pequeno grupo de fundamentalistas. Fundamentalistas. Nos tamém os temos.”

É verdade, mas aquilo que é “fundamental” para uma religião difere do que é fundamental para outra. Enquanto que os fundamentalistas muçulmanos e cristãos aderem a uma leitura literal e estrita de suas escrituras, o que falta ao Papa Francisco é reconhecer que o que a Bíblia e o Alcorão realmente ensinam é fundamentalmente diferente. Enquanto que o fundamentalista cristão se vê compelido a rezar por seus perseguidores, o fundamentalista muçulmano se vê compelido a atacar, subjugar, saquear, estuprar, escravizar e massacrar os infiéis não-muçulmanos.

Porque o Papa Francisco não escuta o que os mais antigos e experientes têm a dizer? Por exemplo, veja o que o monsenhor Lefévre disse décadas atrás.

Francisco e el-Tayeb

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Vaticano se recusa a oferecer asilo para Asia Bibi

19 dezembro, 2018 by José Atento 5 Comentários

O nível de traição do atual papa é algo irreal. Ele vai contra a postura histórica da Igreja Católica contra o imperialismo islamico. O Papa Francisco é tão pró-islâmico, que ele chegou a ser chamado de “defensor do Islã.” Agora, o Vaticano se recusa a oferecer asilo a Asia Bibi, uma católica, que passou 8 anos na prisão por se recusar a se converter ao Islã, e está escondida para não ser morta após ter sido liberada pela corte suprema do Paquistão. 

O Vaticano sob o Papa Francisco se tornou em uma organização engajada na promoção do globalismo. No nosso contexto, vale ressaltar que o Vaticano promove a imigração em massa de muçulmanos para a Europa, criticando os países que se opõe a ela, até mesmo a católica Polônia e, agora, a Itália. 

Ao mesmo tempo, ele é praticamente ausente em denunciar a perseguição que os cristãos sofrem ao redor do mundo, comprovadamente a maior da história! Por exemplo, no seu discurso nas Nações Unidas ele se referiu a perseguição religiosa em geral e sem citar os cristãos. 

PS. Por favor, não use esta postura errada do atual papa (Papa Francisco) para demonizar a Igreja Católica ou os católicos. A postura deste papa para com o Islã é contrária à história da Igreja, mesmo considerando a postura mais conciliatória adotada após o Concílio Vaticano II a partir da década de 1960. 

por David Nussman  • ChurchMilitant.com • 17 de dezembro de 2018

Cardeal Pietro Parolin: “É uma questão interna do Paquistão”

CIDADE DO VATICANO ( ChurchMilitant.com ) – O Vaticano não oferece asilo a uma mulher católica perseguida no Paquistão.

Depois de anos de luta nos tribunais, Aasiya Noreen “Asia” Bibi – mãe católica de cinco filhos – foi absolvida das acusações de blasfêmia na Suprema Corte do Paquistão em 31 de outubro. Fundamentalistas islâmicos em todo o Paquistão imediatamente começaram a protestar contra a absolvição. Muitos dos manifestantes exigiram a morte de Bibi por sua suposta blasfêmia contra o profeta Maomé.

Desde sua absolvição, Bibi e sua família temem por suas vidas. Muitos países, como Itália e Canadá, consideraram oferecer asilo a Bibi e seus familiares. Esforços para ajudar a família católica perseguida  também foram propostos  nos Estados Unidos e no Reino Unido (este último recusou).

Mas Cardeal Pietro Parolin, o Secretário de Estado do Vaticano, disse que o Vaticano não está trabalhando para oferecer asilo à família. Ele teria explicado em novembro que o Vaticano não está se engajando em atividades diplomáticas para tentar salvar Bibi, acrescentando: “É uma questão interna do Paquistão, espero que possa ser resolvida da melhor maneira”.

Alguns  estão criticando as declarações do Cardeal Parolin sobre Asia Bibi tendo em vista o seu apoio à imigração para a Europa. O cardeal Parolin falou longamente sobre as questões da migração em uma conferência em 10 de dezembro no Marrocos [onde foi assinado o Pacto Migratório da ONU], argumentando em parte que “é essencial adotar uma abordagem inclusiva no atendimento das necessidades dos migrantes”.

Em 2009, Bibi estava recebendo água de um poço quando uma mulher muçulmana declarou que tanto a água quanto os vasos usados ​​para obtê-la eram agora “haram”, um termo islâmico que significa “proibido” ou “impuro”.

A mulher gritou para outras mulheres muçulmanas que trabalhavam nos campos. As mulheres se reuniram e discutiram ferozmente com Bibi. Elas continuaram a pressioná-la a se converter ao islamismo. A mulher cristã selou seu destino quando atirou de volta: “O que seu profeta Maomé fez para salvar a humanidade?”

As mulheres muçulmanas ficaram furiosas. Bibi fugiu em meio a gritos e cuspidas. Uma multidão muçulmana a assediou violentamente alguns dias depois, e a mulher ficou coberta de sangue no momento em que a polícia local a prendeu.

Bibi foi condenada à morte pelo crime de blasfêmia contra o Islã em 2010. Seus advogados continuaram apelando da condenação, batalhando nos tribunais durante anos. O caso chamou a atenção de organizações de direitos humanos em todo o mundo.

Em 2011, o governador do Punjab, Salman Taseer, foi assassinado por seu guarda-costas depois que ele tentou pedir clemência para Bibi, que morava na província de Punjab. O guarda-costas do governador, por sua vez, foi considerado culpado de assassinato e executado em 2016.

Um novo partido político se formou em apoio ao assassino do governador, defendendo-o como um fiel aderente à lei da Sharia. Esse partido pró-Sharia, o Tehreek-e-Labbaik Pakistan (TLP), estava ligado aos protestos islâmicos este ano, opondo-se à absolvição de Bibi pela Suprema Corte.

Em uma coletiva de imprensa em Lahore, Paquistão, em 8 de novembro, os líderes do TLP pediram a execução pública de Asia Bibi. Uma faixa atrás deles durante a conferência declarou: “Blasfêmia é terrorismo. Servir justiça. Pendure Asia Bibi.”

Alguns manifestantes mantiveram cartazes pedindo o enforcamento de Bibi. Ela e seus entes queridos estão escondidos, temendo por suas vidas.

https://youtu.be/-fOWSLV6Esw, https://youtu.be/b4yt5id-dzQ,
https://www.bitchute.com/video/wwq6iiUIKPfK/

Houve relatos em novembro de que Asia Bibi havia fugido do país. Mas um porta-voz do governo paquistanês desacreditou essas alegações como “notícias falsas”, esclarecendo que Bibi estava em uma casa segura do governo com seu marido, Ashiq Masih.

No Paquistão, as pessoas acusadas de blasfemar o Islã muitas vezes são vítimas de execuções extrajudiciais por fundamentalistas islâmicos.

As autoridades paquistanesas iniciaram uma aparente repressão aos manifestantes islâmicos no final de novembro. Centenas de manifestantes e líderes da TLP foram presos devido a preocupações de que os protestos estivessem atrapalhando a vida pública no Paquistão.

Antes disso, houve inúmeras detenções durante o mês de novembro em resposta à violência e ao vandalismo  durante os protestos – incluindo confrontos com a polícia.

Manifestações pela execução de Asia Bibi (foto de novembro deste ano)

Arquivado em: Islamização do Cristianismo Marcados com as tags: Asia Bibi, Blasfêmia, Islamização do Cristianismo, Paquistão

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