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Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

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Esclarecendo “Cadija, a rica e poderosa mulher que foi chave no nascimento do Islamismo”

30 dezembro, 2020 by José Atento 2 Comentários

Este artigo trata de Cadija, a primeira esposa de Maomé. Cadija era uma quarentona viúva, rica e influente. Ela escolheu um jovem primo, pobre, e 15 anos mais novo que ela para se casar e preencher suas noites vazias. Eles se casaram 5 anos antes de Maomé começar a receber as primeiras “revelações.” O dinheiro e influência de Cadija seriam fundamentais para Maomé propagar a nova religião que ele inventava. Cadija morreu 2 anos antes de Maomé se mudar de Meca para Medina, quando ele passou de pregador (fracassado) para Senhor da Guerra (vitorioso). Será que Cadija aprovaria esta transformação de Maomé? Será que se Cadija fosse viva, ela teria mantido Maomé sob suas rédeas, impedindo-o de cometer todas as atrocidades que ele cometeu a partir de Medina?

“Cadija, a rica e poderosa mulher que foi chave no nascimento do Islamismo” é o título de um artigo publicado em 15 de dezembro deste ano pela BBC Brasil. O artigo, de autoria Margarita Rodríguez, e que trata da primeira esposa de Maomé, Cadija (Khadija), é, em geral, correto. Porém, ele é recheado de afirmações e narrativas que representam mais a visão romantizada daquilo que muçulmanos modernos gostam de sonhar, do que o que existe escrito de verdade nas fontes primárias do islamismo.

Por exemplo, muçulmanos citados no artigo dizem que as mulheres de hoje aspiram fazer o que Cadija fez, que o Islã deu mais direitos e destaques às mulheres da época, ou que Cadija e Aixa (Aisha) (a esposa pré-pubere de Maomé) não reconheceriam o islamismo de hoje. Seriam estas afirmações sonho ou realidade?

(Leia depois um resumo dos “direitos da mulher” sob o islamismo)

Neste artigo, eu busco distinguir entre aquilo que sabemos a partir das fontes primárias e aquilo que muçulmanos romantizam, dentro do seu esforço de atrair e converter os outros ao islamismo (processo que eles chamam de dawa – “dáua”), e iludir os outros com a idéia lúdicra de que o islamismo é feminista e progressista.

Primeiro, eu irei apresentar a Cadija que conhecemos a partir das fontes primárias islâmicas. Depois, eu irei destacar o que o artigo em questão romantiza e inventa.

Sem Cadija, Momé nunca teria se tornado um profeta.

Fonte de conhecimento sobre Maomé e seus contemporâneos

Em primeiro lugar, é preciso compreendermos que tudo o que sabemos sobre Maomé, e as pessoas que viveram ao seu redor durante a sua vida, vem de escritos feitos 200 anos após a sua morte. Não existe relato histórico contemporâneo a Maomé oriundo de fontes islâmicas.

Tudo o que sabemos sobre Maomé vem da biografia de Maomé (Sira) e das coleções de dizeres e feitos de Maomé, os chamados hadices. A sira e os hadices formam as Tradições do Profeta (Sunna).

A primeira biografia de Maomé foi escrita por ibn Ishaq mais de 100 anos após a morte de Maomé, mas este texto foi perdido. Contudo, ibn Hisham, reescreveu esta obra mais tarde, obra esta que recebe o nome de Sirat Rassul Allah (A vida do Mensageiro de Alá). Os hadices começaram a ser compilados a partir de 200 anos após a morte de Maomé.

É como se os primeiros livros sobre a Guerra do Paraguai começassem a ser escritos hoje, baseados apenas em narrativas orais.

Lembre-se: o Alcorão não descreve nada sobre a vida de Maomé.

O que sabemos sobre Cadija

Se fizermos uma busca com a palavra “Khadija” no site sunnah.com, iremos encontrar mais de 50 referências a ela nos hadices. Muitas destas referências são repetições do mesmo acontecimento, e não estão em ordem cronológica (os hadices são agrupado por tema – veja lista no final do artigo). A Biografia (Sira) contém algumas referências a Cadija, e em ordem cronológica.

Então, o que a Sunna (tradições) do Profeta nos dizem sobre Cadija é o seguinte.

Cadija (Khadija bint Khuwaylid) era prima de Maomé. Viúva, ela herdou do marido um comércio de bens transportados por caravanas de camelos, e foi bem sucedida nos negócios. Era uma mulher independente (uma característica da sociedade pré-islâmica – como indicado por diversas referências), “uma mulher negociante de dignidade e riqueza” e “todos os seus parentes estavam ansiosos para obter a posse de sua riqueza, se fosse possível” (Ishaq, p. 82).

Cadija era quinze anos mais velha que Maomé. Ela o contratou como caixeiro viajante para comerciar na Síria. No retorno, o bem-sucedido Maomé recebeu a proposta de casamento de Cadija, já que Maomé era uma pessoa de “bom caráter e veracidade” (Ishaq, p. 82).

Na minha ótica, me parece que este casamento era vantajoso para os dois lados. Cadija deixaria de ser assediada pelos seus parentes e teria um marido 15 anos mais novo e economicamente dependente dela, logo, controlável. Quanto a Maomé, como se diz, “ganhou na loteria.”

O tio de Maomé, Abdul Mutalib, formalizou o pedido de casamento ao pai de Cadija, Khuwaylid b. Asad, e Maomé e Cadija se casaram (Ishaq, p. 183). Maomé tinha 25 anos de idade. Cadija tinha 40 anos de idade.

Eles tiveram sete filhos, três homens (al-Qasim, al-Tayyib e al-Tahir) e quatro filhas (Zaynab, Ruqayya, Umm Kulthum e Fatima) (Ishaq, 121, p. 83). Nenhum deles sobreviveu a Maomé, sendo que Fatima faleceu no mesmo ano que Maomé (632).

Aqui um parênteses. É duvidoso que Cadija tenha tido sete filhos com Maomé devido à sua idade avançada. Os xiitas defendem que ela teve apenas uma filha com Maomé: Fátima, a esposa do quarto califa, Ali, de onde surgiu a divisão entre sunismo e xiismo. Segundo os xiitas, Zaynab e Ruqayya seriam filhas de Cadija, de um casamento anterior.

Após se casar com Cadija, e sem ter mais compromisso com o trabalho, ou a necessidade dele, Maomé passa a se dedicar ao seu passatempo preferido: visitar as colinas e grutas em torno de Meca. “Ele ama solidão mais do que qualquer outra coisa” (Ishaq, 151, p. 105). Ele começa a ter sonhos e visões, sem identificar a sua fonte, até ter uma experiência aterradora quando uma “entidade espiritual” o sufoca diversas vezes. Estas “experiências espirituais” atormentam Maomé a tal ponto dele achar estar possuído por um demônio e tentar suicídio diversas vezes (Ishaq, p. 106, Sahih Bukhari hadice 6982).

No artigo da BBC Brasil, uma acadêmica muçulmana diz que Cadija era uma intelectual. Veja no parágrafo abaixo como a grande intelectual Cadija convence Maomé (o símbolo da perfeição islâmica) de que a “entidade espiritual” que o atormentava era um anjo.

Maomé veio aterrorizado e escondeu sua cabeça por entre as pernas de Cadija, dizendo “cubra-me.” Cadija mandou Maomé se levantar e se sentar na sua perna direita, na sua perna esquerda e no seu colo. Nas três situações ela perguntou a Maomé se ele via a “entidade”, no que Maomé disse “sim.” Então, Cadija retirou seu manto revelando a forma do seu corpo e o seu cabelo. Ela perguntou a Maomé, “você pode vê-lo?”, no que Maomé respondeu, “Não.” Cadija concluiu dizendo “Ó filho do meu tio, alegre-se e tenha bom coração, por Alá ele é um anjo, não um satanás” (Ishaq, p. 107).

(quer dizer que anjos fogem da mulher que mostrar o seu cabelo ou a forma do seu corpo?)

Mais tarde, um tio de Cadija, Waraqa, um politeísta recém-converso ao cristianismo, convenceu Maomé que o anjo era “o grande Namus, ou seja, Gabriel” (Ishaq, p. 107).

Começava, então, a carreira profética de Maomé em Meca, impulsionada pela riqueza e conexões familiares de Cadija.

O que teria acontecido se a “intelectual Cadija” tivesse realmente usado o seu intelecto e tentado ajudar o seu marido a se curar dos seus distúrbios mentais?

Cadija morre no ano 620. Dois anos mais tarde, um Maomé empobrecido e profeta fracassado se muda para Iatribe (atual Medina) onde se transforma em um Senhor da Guerra e inventor do conceito da Jihad islâmica: “guerra para espalhar a religião.”

O que Cadija pensaria sobre o “Maomé de Medina”?

Segundo a tradição islâmica, Cadija morreu dois anos antes de Maomé ter se mudado para Medina, se tornado um Senhor da Guerra. Em Medina, Maomé foi ladrão de caravanas, ladrão das aldeias ao redor de Meca, assassino e genocida, mercador de escravos e pirata, torturador, estuprador, espancador de esposas, pedófilo, pervertido sexual, e terrorista.

Será que Cadija iria aprovar tudo isso? Será que ela não ficaria horrorizada pela transformação do seu marido? Será que ela não iria gritar “Maomé, eu não te apoiei para você sair matando inocentes!”

Será que Cadija, mulher independente, iria aceitar a instituição da poligamia como direito sagrado dos homens?

Será que Cadija aceitaria a instituição da concubinagem (escravidão sexual) como direito sagrado dos homens?

Ou seja, será que Cadija, uma mulher independente, aceitaria se submeter ao islamismo que surgiu após a sua morte?

Veja bem, Cadija conhecia as “revelações de Meca”, que apenas condenavam ao fogo do inferno quem rejeitava Maomé. Será que ela iria concordar com as “revelações de Medina” que condenavam à morte quem rejeitava Maomé?

(Leia sobre a vida de Maomé em Maomé e islamismo para alunos do ENEM.

Um pouco sobre as afirmações aleatórias e sem base do artigo da BBC Brasil

“Até as mulheres de hoje aspirariam fazer o que Cadija fez há 1.400 anos.”

O que exatamente? Tomarem conta do seu próprio nariz? As mulheres de hoje já fazem isso. Apenas a lei islâmica Sharia possui provisões para o controle das mulheres. Tem dúvida? Leia aqui.

Cadija “jurou que não se casaria novamente”

Essa afirmação não faz parte da Sunna. Isso é invenção.

“Era um casamento monogâmico em uma época em que a maioria dos homens tinha várias esposas.”

É engraçado ver muçulmanos fazerem duas afirmações contraditórias com respeito a Arábia pré-islâmica. Por um lado, eles dizem que as recém-nascidas do sexo feminino eram enterradas vivas. Por outro lado, eles dizem que a poligamia é consequência de se existir muitas mulheres.

Decidam-se!

De qualquer modo, o que historiadores nos dizem hoje é que a sociedade árabe pré-islâmica era predominantemente monogâmica.

“Aprender sobre a história de Cadija é fundamental para quebrar o mito de que nas primeiras comunidades muçulmanas as mulheres ficavam confinadas em casa.”

O único mito que existe é o propagado por apologistas muçulmanos de que o islamismo melhorou o tratamento das mulheres. Como testemunhado por Aixa, a esposa pré-púbere de Maomé:

Não vi nenhuma mulher sofrendo tanto quanto as mulheres crentes. Veja, a pele dela está mais verde que a sua roupa.

Sahih Bukhari 5825

O interessante é que Maomé não criticou o marido por bater na esposa até sua pele ficar verde. A propósito, este hadice define que uma mulher somente pode reatar com o ex-marido se tiver sexo com um outro homem antes.

“O Islã deu mais direitos e destaque às mulheres da época.”

Sim, muito destaque. Cobindo-se da cabeça aos pés com mantos negros. Elas podem ser vistas de longe, com muito destaque.

Profeta! Diga a suas esposas e filhas, e todas as mulheres muçulmanas, para usarem capas e véus cobrindo todo o seu corpo (cobrindo-se totalmente exceto para um ou dois olhos para ver o caminho). Isso vai ser melhor. Elas não vão se aborrecer e nem serem molestadas.

Alcorão 33:59

Narrado por Aixa, O Apóstolo de Alá … disse: “Ó Asma’, quando uma mulher atinge a idade de menstruação, não é adequado que ela mostre as suas partes do corpo, exceto isto e isto, e ele apontou para o rosto e para as mãos.”

Abu Dawud (34: 4104)
“O islamismo dá destaque às mulheres”

O que os hadices falam sobre Cadija

Cadija era prima de Maomé (Muslim 160b)

Cadija consola Maomé, convencendo-o que a “entidade espiritual” que o atormenta é um anjo, e que ele é um profeta (Bukhari 3, Bukhari 3392, Bukhari 4922, Bukhari 4953, Bukhari 4957, Bukhari 6982, Muslim 160a, Muslim 160b, Muslim 160c, Muslim 161d)

Maomé não se casou com ninguém até que Cadija morresse (Muslim 2436)

Cadija morreu três anos antes da Hégira (Bukhari 3896, Muslim 2435a)

Maomé ajudava os amigos de Cadija (Al-Adab Al-Mufrad 232)

Aixa tinha inveja de Cadija (Bukhari 3816, Bukhari 3817, Bukhari 3818, Bukhari 3821, Bukhari 7484, Bukhari 5229, Bukhari 6004, Muslim 2435a, Muslim 2435b, Muslim 2435d, Muslim 2437, Jami` at-Tirmidhi 2017, Jami` at-Tirmidhi Vol. 1, Book 46, Hadith 3875, Jami` at-Tirmidhi Vol. 1, Book 46, Hadith 3876, Riyad as-Salihin 344, Sunan ibn Majah Book 9, Hadith 153)

Melhores dentre as mulheres são Maria (filha de Imram) e Cadija (Bukhari 3432, Bukhari 3815, Muslim 2430, Jami` at-Tirmidhi Vol. 1, Book 46, Hadith 3877) ou Maria (filha de Imram), Cadija, Fatima e Asiya (Jami` at-Tirmidhi Vol. 1, Book 46, Hadith 3878)

Cadija está no paraíso (Bukhari 1791, 1792, Bukhari 3819, Bukhari 3820, Bukhari 7497, Muslim 2433a, Muslim 2432, Muslim 2434, Muslim 2435a, Riyad as-Salihin 707)

Destino de Waraqa e dos filhos de Maomé (Jami` at-Tirmidhi Vol. 4, Book 8, Hadith 2288, Sunan Ibn Majah Book 6, Hadith 80, Mishkat al-Masabih 117)

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14 novembro, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Este video apresenta um resumo da vida de Ma0mé, ressaltando aspectos importantíssimos e que são pouco mencionados por serem considerados como politicamente corretos (apesar de serem descritos nas fontes isl4micas primárias – exatamente aquelas que embasam a lei isl4mica Sh4ria). Ao assistí-lo, você vai compreender de onde vem o exemplo de muitas feitas ao redor do mundo. Um aviso para os alunos. Na atual conjuntura, você vai tirar zero se der a resposta correta.

Links para o vídeo: https://www.bitchute.com/video/EhQ2MsE75imx/, https://3speak.co/watch?v=infielatento/tbpjegly

O Alcorão não fala nada sobre a vida de Maomé, quem foi ele ou o que ele fez. O Alcorão apenas diz, várias vezes, que Muhammad, que significa “o elogiado”, é o exemplo de conduta a ser seguido (sem definir claramente quem “o elogiado” é). Muhammad, que nós traduzimos como Maomé, não é um nome próprio, mas sim um adjetivo.

Tudo o que sabemos sobre a vida de Maomé foi escrito a partir de 200 anos após a sua suposta morte.

Os livros fundacionais do islamismo que descrevem a vida de Maomé, seus feitos e dizeres, são a Sira (biografia) escrita por ibn Hishan a partir dos escritos de ibn Ishaq e a coleção de hadices (feitos e dizeres de Maomé) escritos por al-Bukhari e Muslim. A partir de então, a história do islamismo foi escrita (por al-Tabari) bem como novas coleções de hadices surgiram. A codificação em forma legal foi feita entre os séculos IX e XII. Em resumo, o islamismo é o Alcorão, a Suna (tradições de Maomé) contidas na Sira (biografia) e hadices (feitos e dizeres) e codificados legalmente na lei islâmica Sharia.

A versão sanitizada da vida de Maomé é a seguinte. Ele nasceu em Meca, no ano 570, tornando-se órfão de pai e mãe logo cedo. Foi criado por um tio e, quando jovem, trabalhou tomando conta dos camelos de sua prima Kadija, viúva de um mercador. Mesmo 15 anos mais velha do que Maomé, Kadija propôs casamento. Já beirando a sua meia-idade, Maomé recebeu revelações do anjo Gabriel, em 610, e, em 613, começou a pregar em Meca sem sucesso, mudando-se para Iatribe, atual Medina, no ano 622. Em Medina, Maomé foi aceito como profeta e sua pregação, amplamente aceita, espalhou o islamismo na Península Arábica. Maomé morreu em 632. As revelações foram mais tarde escritas no Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, que possui 114 Suratas (Capítulos), e é ligeiramente menor, em tamanho, do que o Novo Testamento.

Esta versão sanitizada esconde ações de Maomé narradas, em detalhes, nas fontes fundacionais islâmicas. Elas dizem que Maomé foi:

  1. Ladrão de caravanas
  2. Ladrão das aldeias ao redor de Meca
  3. Assassino e genocida
  4. Mercador de escravos e pirata
  5. Torturador
  6. Estuprador
  7. Espancador de esposas
  8. Pedófilo
  9. Pervertido sexual
  10. Terrorista

Lembre-se: Maomé é o exemplo de conduta. O importante exegeta islâmico Ibn Khathir chega a dizer que Maomé é o homem perfeito!

1 Ladrão de caravanas (roubar dos não muçulmanos é legal e bom)

Ao se mudar para Medina, Maomé poderia ter escolhido viver uma vida decente e honesta. Ao invés disso, Maomé formou uma milícia e tornou-se um senhor da guerra. Maomé, o único porta-voz do misericordioso Alá, queria se vingar de Meca, que não o aceitou como profeta, notadamente os membros da sua tribo, os Coraixitas. Ele, e seus seguidores, começaram a roubar as caravanas que faziam comércio entre Meca e a província romana da Síria (lembre-se: o Império Romano do Oriente ainda existia, e à todo o vapor). No processo, claro, Maomé e seus seguidores se enriqueceram com os frutos do roubo. A coisa chegou a um nível tão insuportável que os habitantes de Meca tiveram que formar expedições para por um fim ao roubo das caravanas. Três batalhas (na verdade, escaramuças) foram travadas entre Maomé e seus milicianos, e os habitantes de Meca: a Batalha de Badr (em 624), a Batalha de Uhud (em 625) e a Batalha da Trincheira (em 627).

Veja link para artigo sobre a Batalha de Badr na descrição deste video.

O oitavo capítulo do Alcorão é chamado (pelo nome sugestivo) de Os Espólios de Guerra. Nele, Alá determina que roubar é bom e justo, e define como a pilhagem deve ser dividida: um quinto dela pertence ao profeta.

2 Ladrão das aldeias ao redor de Meca (roubar e matar não muçulmanos é legal e bom)

A coleta ilícita dos bens alheios não se limitou ao roubo de caravanas. Maomé ampliou o seu alcance em termos de acúmulo de riqueza bem como aumento no número de seguidores e membros da sua milícia (que, com os anos, atingiu o nível de um exército) com o ataque repentino e não anunciado das tribos árabes que existiam ao redor de Meca. Estas operações militares eram feitas logo ao amanhecer e têm um nome específico até mesmo em portugês: razia – incursão árabe em território inimigo, que visa a destruição e o saque (Priberam.org – consultado em 19-10-2020).

Maomé usou o mesmo modo usado por Átila, o Huno, e, séculos mais tarde, por Genghis Khan: matar os líderes da tribo (da forma mais violenta e gráfico possível), escravizar suas famílias, roubar suas posses, e então perguntar para os homens restantes se eles desejam a morte ou preferem se juntar ao exército de Maomé, ou seja, se tornarem muçulmanos.

Por exemplo, veja o ataque que ele ordenou contra a tribo Bani Fazara. A líder da tribo, uma mulher idosa chamada Umm Qirfa, foi capturada e executada, tendo cada perna amarrada a um camelo diferente, conduzidos em direções opostas, “até ela se dividir em duas” (ibn Ishaq, p. 664, seção 980). Ao retornar a Medina, Maomé circulou pela cidade mostrando a cabeça decepada de Umm Qirfa enfiada na ponta de uma lança. Maomé roubou seus bens e escravizou as mulheres e crianças da sua família.

Leia artigo sobre Umm Qirfa neste link.

Ibn Ishaq apresenta um resumo dos ataques e expedições de Maomé (p. 659, seção 973) relatando que Maomé liderou pessoalmente 27 ataques e expedições, tendo lutado em nove deles: Badr; Uhud, al-Kandaq, Qurayza, al-Mustaliq, Khubar, a ocupação (de Meca), Hunayn, e al-Ta-if. (p. 660).

No total, foram 55 ataques perpetrados pelos muçulmanos sob as ordens de Maomé, em um período de 10 anos, uma média de um ataque a cada dois meses! E ainda tem gente que chama isso de religião da paz.

Maomé morreu no ano 632, riquíssimo com os frutos da pilhagem.

Expedições lideradas por Maomé, ano (e página em ibn Ishaq):

  1. Waddan (al-Abwa), 623 (p. 281)
  2. Buwat, 623 (p. 285)
  3. al-Ushayra, 623 (p. 285)
  4. Primeira luta em Badr (contra Kurz b. Jabir), 624 (p. 289)
  5. Batalha em Badr (contra os chefes dos coraixitas), 624 (p. 289)
  6. B. Sulaym, 624 (p.360)
  7. al-Sawig, 624 (p. 361)
  8. Ghatfan (Dhu Amarr, 624 (p. 362)
  9. Bahran (al-Furu), 624 (p. 362)
  10. Uhud, 625 (p. 370)
  11. Humra-ul-Asad, 625 (p. 426)
  12. Banu Nadir, 625 (p. 437)
  13. Dhatur-Riqa, 625 (p. 445)
  14. Última expedição a Badr, 626 (p. 447)
  15. Dumatul-Jandal, 626 (p. 449)
  16. Al-Kandaq, 626 (p. 660),
  17. Banu Curaiza, 625 (p. 461-464)
  18. Banu Lihyan, 627 (p. 485)
  19. Dhu Qarad, 627 (p. 486)
  20. Banu al-Mustaliq, 627 (p. 490)
  21. Al-Hudaybiya, 627 (p. 499)
  22. Kaibar, 627 (p. 510)
  23. Peregrinaçao, 627, p.530)
  24. Conquista de Meca, 630, (p. 540)
  25. Hunayn, 630 (p. 566)
  26. Al-Taif, 630 (p. 587)
  27. Tabuk, 630 (p. 602)
    The Life of Muhammad, a translation of Ishaq’s Sirat Rasul Allah, with Introduction and Notes by A. Guillaume, Oxford University Press, 2007.

3 Assassino e genocida

Por que até hoje vemos fervorosos muçulmanos assassinando pessoas por mostrarem coisas irrelevantes tais como compartilharem uma caricatura de Maomé ou discordarem dos preceitos islâmicos? Porque Maomé assassinou todos aqueles que o criticaram.

Ninguém escapava da fúria de Maomé, sendo que mulheres, homens, jovens e velhos, se falassem algo que Maomé considerasse como ofensivo, seriam assassinados por seus seguidores.

Quando Maomé se dirigia a seus seguidores dizendo “quem irá me livrar daquele fulano?”, o fulano já sabia que iria ser assassinado por algum seguidor de Maomé, fosse do jeito que fosse, usando-se de todos os subterfúgios, inclusive mentindo, como no assassinato de Abu Afak, ou matando uma mulher enquanto ela dormia rodeada por seus filhos, inclusive um que tinha adormecido enquanto amamentava, como no caso de Asma bint Marwan.  (Ibn Ishaq, p. 675 e 676)

As fontes islâmicas narram o assassinato de 41 pessoas em um período de 6 anos.

Igualmente assassinados foram aqueles que resolveram deixar de ser muçulmanos. Maomé não tolera ex-muçulmanos, tendo dito “quem deixar a fé (islâmica), mate-o.” É por isso que ex-muçulmanos são perseguidos, seja pela sua família, seja pelo governo do país de maioria muçulmana. Segundo a lei islâmica Sharia, é crime capital se tornar ex-muçulmano. Bukhari 6878 Livro 87 Hadice 17

Além disso, Maomé foi capaz de mandar matar grupos inteiros de pessoas, ou através de execução sumárias ou como consequência de suas razias, como no caso dos homens da tribo judáica Banu Curaiza, quando um total entre 600 a 900 (dependendo da fonte) foram degolados em uma única noite e seus corpos atirados em uma vala comum (prática imitada por jihadistas desde então e até os dias de hoje). Ibn Ishaq, p. 461-464

Todas as tribos judáicas que viviam em Medina antes da chegada de Maomé foram exterminadas em um período de apenas 2 anos.

Veja link para artigos sobre alguns dos assassinatos cometidos sob as ordens de Maomé aqui, e aqui.

4 Mercador de escravos e pirata

Maomé vendia as mulheres e crianças, feitas como reféns após suas incursões militares contra as tribos árabes e judáicas, nos mercados de escravos, trocando-as por cavalos e armas. Ibn Ishaq, 693  

Alá disse: ‘Um profeta deve matar antes de coletar os cativos. Um inimigo massacrado é expulso da terra. Maomé, você ansiava pelos desejos deste mundo, seus bens e o resgate que os cativos trariam. Mas Alá deseja matá-los para manifestar a religião.’ (Ibn Ishaq, seção 327)

5 Torturador

Maomé torturou oito homens da tribo uraina. Eles abraçaram o islamismo mas não se adaptaram ao clima de Medina. Maomé sugeriu ordenou que eles deveriam receber alguns camelos leiteiros e um pastor, e ordenou que eles saíssem de Medina e bebessem o leite e a urina dos camelos (como remédio). Então eles partiram e quando alcançaram um lugar chamado Al-Harra, eles voltaram ao paganismo, mataram o pastor dos camelos de Maomé, e expulsaram os camelos. Quando esta notícia chegou a Maomé, ele enviou algumas pessoas em sua perseguição. Eles foram capturados e levados ao Profeta, que ordenou que seus olhos foram marcados com pedaços de ferro, suas mãos e pernas fossem cortadas, e eles foram deixados no deserto, cegos, até morrerem de sede.   (Sahih Bukhari 233; Livro 4, Hadice 100)

Após conquistar a tribo judáica Banu Nadir no oásis de Kaibar, atacando-os à traição e sem aviso, e matando os homens desarmados, Maomé torturou Kinana, o chefe da tribo, para saber onde ele tinha escondido o tesouro. Ao final da sessão de tortura, sem ter a informação que o tornaria mais rico, Maomé mandou acender uma fogueira no peito de Kinana, degolando-o em seguida. Ibn Ishaq, p. 515

Leia artigo sobre Maomé torturador neste link.

6 Estuprador

Maomé praticou a escravidão sexual.

Sunan an-Nasai, Vol. 4, hadice 3411: “Foi narrado por Anas, que o Mensageiro de Alá teve uma escrava com quem ele tinha relações sexuais …“

E quem foi ela? Era Maria, uma mulher egípcia, dada de presente para Maomé por um líder do Egito. Maomé aceitou o presente, ou seja, ele aceitou uma mulher como objeto (e ainda existem incautos que afirmam que Maomé era um feminista). Como Maomé era um predador sexual, ele começou a estuprá-la. Maomé estuprava Maria na cama da sua esposa Hafsa (uma das 11 esposas do seu harem). Isso criou uma revolta no harém de Maomé até que Alá (o alter-ego de Maomé) enviou um verso corânico dizendo que Maomé poderia ter sexo com quem ele quisesse. (Alcorão 33:50-52)

E existem ainda as mulheres que foram feitas como reféns de Maomé após as suas razias: Juwairiya, Safiyah e Rayhanah, com idades variando entre 15 e 17 anos (Maomé tinha mais de 50 anos de idade). Maomé massacrou suas tribos, matando seus familiares e maridos de dia, levando-as para sua cama à noite (Bukhari 2541, Livro 49, Hadice 25; Sahih Muslim 1730a, Livro 32, Hadice 1(19.4292); Ibn Ishaq, 766; Ibn Ishaq, 466).

Maomé permitiu que seus seguidores estuprassem mulheres infiéis presas após as suas incursões militares. A ver isso acontecendo, Maomé não condenou o comportamento dos seus seguidores. Ao contrário, ele  o incentivou como um direito (Bukhari 4138 (Book 64, Hadith 182). Do mesmo modo, Maomé não condenou a escravidão sexual, mas a praticou. E isso se solidificou no Alcorão, que permite o estupro de mulheres não muçulmanas (Alcorão 4:3, 4:24, 33:50, 70:30).

Leia artigo sobre estupro e escravidão sexual.

7 Espancador de esposas

Em uma certa noite, Maomé dormia com Aisha, sua esposa-criança. No meio da noite ele saiu de casa e Aisha o seguiu sem ele saber. Ao voltar, ela teve que correr para chegar antes dele e fingir estar dormindo. Mas Maomé percebeu algo errado pois ela estava ofegante. Ela então contou que tinha o seguido para vigia-lo e ele não gostou disso. Segundo Aisha, “Ele me bateu no peito, o que me causou dor.” Então Maomé disse: “Você achou que Alá e Seu Apóstolo tratariam injustamente com você?” Maomé apenas pôs em prática o que Alá ordenou: disciplinar as esposas batendo nelas (Alcorão 4:34; Sahih Muslim 2127).

Leia artigo sobre como educar esposas do modo islâmico, e artigo contendo os direitos das mulheres no islamismo.

8 Pedófilo

Maomé tinha certa predileção por crianças, meninas e meninos.

Maomé se casou com Aisha quando ela tinha 6 anos de idade, e consumiu o casamento (ou seja, teve relações sexuais com ela) quando ela tinha 9 anos de idade. Maomé tinha 53 anos (al-Tabari. History of al-Tabari, Vol 6: Muhammad at Mecca. Translated by Ismail K Poonawala. p. 131., Sahih Bukhari 3896; Muslim 8, 3309, Ishaq 792).

Maomé gostava de chupar a língua de garotinhos (Al-Adab al-Mufrad 1183).

9 Pervertido sexual

A vida sexual de Maomé daria assunto para uma séria completa de filmes pornôs (só não fazem por medo de perderem a cabeça).

Já vimos que Maomé capturou e estuprou mulheres e manteve mulheres como escravas sexuais. Maomé fez sexo com 61 mulheres: muitas estupradas.  Não existe sexo consensual entre uma criança e um adulto. Não existe sexo consensual entre um senhor e as suas escravas sexuais. Não não existe sexo consensual entre uma mulher tomada como prisioneira ou refém e conquistador. Todos esses atos sexuais são estupros.

Maomé teve um total de 19 esposas e escravas sexuais.

Ah, já ia me esquecendo, Maomé também cometeu incesto. 

Zaynab, era a bela esposa do filho adotivo de Maomé, Zayd.

Um dia, Maomé entrou na casa do seu filho adotivo Zaid. Zaid não estava em casa, e um vento leve levantou o cortina dos aposentos da sua nora, Zainab, que estava despida. Maomé ficou excitado ao ver a beleza de Zainab, e ela percebeu isso, tanto é que ela comentou este fato com o seu marido. Ao saber disso, Zaid correu para a casa do seu pai adotivo, Maomé, e ofereceu Zainab para ele. Maomé se preocupou sobre como os seus seguidores aceitariam isto. Mas aí, veio uma “revelação” de Alá que satisfez por completo os desejos sexuais de Maomé (Alcorão 33:37). Maomé se casou com Zainab, sem que Zaid tenha se divorciado dela. (Ibn Ishaq, 215, 495)

Em termos sexuais, Alá permitiu que Maomé fizesse tudo o que ele queria. Bastante útil esse negócio de ser o porta-voz de Alá, não é mesmo? 

Segundo Maomé, Alá tornou lícitas, para ele as suas esposas e as suas escravas, as filhas de seus tios e tias paternas, as filhas de seus tios e tias maternas, bem como toda a mulher fiel que se dedicar ao ele, sendo este um privilégio exclusivo de Maomé. Segundo Maomé, Alá disse que Maomé pode abandonar, as mulheres que ele desejar e tomar as que o agradarem; e se Maomé desejar tomar de novo a qualquer delas que ele tiver abandonado, não haverá culpa alguma. Alá é Indulgente, Misericordioso, Tolerante, Sapientíssimo. (Alcorão 33:50-52)

O deus Alá foi um tremendo amigo do peito de Maomé.  Alá sempre dizia para Maomé o que Maomé queria ouvir.

Leia artigo sobre a relação incestuosa de Maomé com sua Nora e as consequências disso na lei islâmica Sharia.

10 Terrorista

O que já tratamos sobre as peripécias do criador da religião da paz, de como ele roubou caravanas, atacou tribos sem aviso (matando os chefes, roubando seus bens, escravizando suas famílias, e forçando os demais a se tornarem seguidores de Maomé ou serem mortos), e exterminou todas as tribos judáicas de Medina. Isso já é mostra suficiente que Maomé foi um terrorista. Mas, ele próprio confessou isso no final da sua vida, ao dizer:

‘Eu fui feito vitorioso com o terror (lançado nos corações do inimigo)’

Bukhari 2957

Veja bem, dentre todos os ícones de todas as maiores religiões da história, Maomé foi o único que impôs a religião que ele propagava (a religião de Alá) na base da força, do terrorismo, e da intimidação.

Já demos diversos exemplos anteriormente, e vamos concluir este video com mais um. O líder de uma cidade conquistada, Abu Sufyan, foi levado a Maomé, que disse: “Não é hora de você reconhecer que sou o apóstolo de Alá?” Quando Abu Sufyan expressou dúvida, um de seus captores muçulmanos lhe disse: “Submeta-se e testemunhe que não há deus além de ‘Alá’ e que Maomé é o apóstolo de Alá antes que você perca a sua cabeça”. Desnecessário dizer que Abu Sufyan se tornou um muçulmano bom e obediente. (ibn Ishaq p. 547)

Então é isso, pessoal. Um resumo da vida de Maomé segundo as escrituras islâmicas.

Bons estudos. E boa sorte na prova.

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Lindinhas do Netfilx, Maomé e a pedofilia islâmica (vídeo 28)

4 outubro, 2020 by José Atento Deixe um comentário

A pedofilia islâmica está no Alcorão e faz parte das tradições de Maomé.

YouTube: https://youtu.be/qAx_zvyaERQ

Você certamente está à par da recente polêmica sobre um filme da NETFLIX chamado “Lindinhas” (tradução do título em inglês “Cuties”) que se diz condenar a pedofilia, mas que é proibido para menores de 18 anos, ou seja, apenas pedófilos adultos podem assití-lo. O filme versa sobre meninas de 11 anos que se apresentam de modo sexualizado, tocando suas partes, e dançando estilo discoteca da Prado Júnior (para quem não sabe, a Prado Júnior é uma avenida no Rio famosa por sua vida noturna e casas de sex strip no final do século passado).  Quem assistiu o filme diz que ele é muito pior do que se pensava. 

Em geral, o filme foi condenado por pedofilia. Mas condenar pedofilia varia de acordo com quem a pratica ou a promove. Neste caso, muitas das pessoas, grupos ou entidades que condenam o filme Lindinhas, se recusaria a condenar Maomé ou o islamismo no tocante à pedofilia, apesar de Maomé ter sido um pedófilo e o islamismo promover a pedofilia. É mais provável que estas pessoas, grupos ou entidades se recusem a condenar Maomé ou o islamismo, e acusem os outros de serem islamofóbicos por denunciarem o abuso sexual de meninas pequenas promovido pelo islamismo.

Vejamos o que diz a mais importante coleção canônica de hadices, os dizeres e feitos do profeta islâmico Maomé, para tirar a prova dos nove.

Existem muitos hadices que tratam disso, mas vamos pegar Sahih al Bukhari, hadice 5133, para simplificar.

Capítulo 39 – Dar os filhos pequenos em casamento (é permitido).

Repararam o título do capítulo? Dar os filhos pequenos, filhos pequenos, não adultos, é permitido. Por que?

Em virtude da afirmação de Alá:
“… e para aquelas que não têm escoamento (mensal) (ou seja, ainda são imaturas) …” (V. 65: 4)

Por que é permitido casar sua propria filha ainda pequena? Porque o Alcorão diz ser permitido o casamento de uma menina que ainda não tenha menstruado!

E a ‘Idda para a menina antes da puberdade é de três meses (no versículo acima)

Idda é o período que o marido deve esperar para divorciar sua esposa se ele tiver tido relação sexual com ela.

Então, o Alcorão está definindo regras para o divórcio de meninas que ainda nem chegaram à idade de menstruação (meninas pré-púbere).

E para provar que se casar e ter relações sexuais com meninas que ainda não alcançaram a idade de menstruação, al-Bukhari apresenta este hadice, que trata de uma ação do profeta islâmico Maomé:

5133 Narrou `Aisha que o Profeta escreveu o contrato de casamento com ela quando ela tinha seis anos de idade e ele consumou seu casamento quando ela tinha nove anos, e então ela permaneceu com ele por nove anos (ou seja, até sua morte).

Hadice Sahih (autêntico) de al-Bukhari

Maomé tinha 52 anos quando ele consumou o casamento com Aisha, ou seja, um homem de 52 anos de idade teve relações sexuais com uma menina de 9 anos de idade.

Alá, na surata 33:21 do Alcorão, diz que Maomé é o mais perfeito modelo de conduta para os homens. Mas Maomé teve relações sexuais com uma menina pré-púbere. Como reconciliar isso?

Maomé sexualizou garotinhas? Sim.

O Alcorão sexualizar garotinhas? Sim.

É errado sexualizar garotinhas? É errado condenar o islamismo por sexualizar garotinhas? Sim ou não? Ou será que condenar o islamismo por sexualizar garotinhas é ser islamofóbico?

 Garotinhas, inclusive muitas que ainda nem menstruaram, são dadas em casamento ao redor do mundo muçulmano. E vão continuar sendo dadas pois está no Alcorão é segue o exemplo do profeta islâmico Maomé. E não adianta falar em “reformar o Islã” pois uma reforma islâmica, ou seja, um retorno às origens, vai conduzir ao mesmo lugar.

Muitos daqueles que não são muçulmanos tendem a se calar quanto isso para não serem chamados de islamofóbicos. E muitos dentre os muçulmanos fazem uma verdadeira distorção mental para justificar isso, por exemplo, afirmando que Maomé, o homem perfeito e o selo dos profetas, estava apenas seguindo as normas da Arábia do século VII, ou que as garotinhas do deserto naquela época se desenvolviam mais rapido, ou que Aisha tinha 18 anos quando Maomé a possuiu, ou que isso é a vontade de Alá que sabe tudo. Mas isso não muda nada, pois volta-se sempre ao Alcorão 65: 4, que permite sexo com garotinhas que ainda não menstruaram. 

O vídeo traz a opinião de um xeique árabe e de um xeique americano, que confirmam não existir limite de idade para casamento na lei islâmica Sharia e que Maomé se casou mesmo com Aisha quando ela ainda era uma garotinha.

A questão não é apenas o problema físico ou mental que a garotinha sofre ao sentir o peso penetrante de um adulto com a idade de ser seu pai ou seu avô sobre ela, mas também a dificuldade quase instransponível dela ter uma educação.

O vídeo também trás a opinião de um xeique paquistanês que diz que o correto é o pai casar a filha o quanto antes (dá-la para o seu verdadeiro dono) e que o marido (o dono dela) seria então responsável pela sua educação.

A propósito. O filme Lindinhas foi dirigido por uma feminista muçulmana. Não é de admirar o resultado. 

Na descrição do vídeo, eu listo o link para alguns artigos que tratam da pedofilia, algo religiosamente sancionado no islamismo. Eles se encontram abaixo.

Mufa’khathat: abuso sexual de menores: https://infielatento.org/2016/10/mufakhathat-abuso-sexual-de-menores.html

Pedofilia (casamento sem limite de idade): https://infielatento.org/2016/03/pedofilia-nao-existe-limite-de-idade-para-casamento-no-islao.html

Pedofilia (sobre o caso do diplomata iraniano): https://infielatento.org/2012/04/bela-tradicao-shiita-o-que-pode-se.html

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A jihad do presidente turco Erdogan e o novo califado: conquista traz a “justiça de Alá” às terras conquistadas (vídeo 26)

13 setembro, 2020 by José Atento Deixe um comentário

A Turquia pró-islâmica e neo-otomana de Recep Tayyip Erdogan está criando problemas com: Síria, Iraque, Líbano, Grécia, Bulgária, Chipre, Israel, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Líbia, Itália, França e Armênia. E por que isso? Porque Erdogan se comporta como um califa: quem discorda com ele é descrente (não-muçulmano), hipócrita (muçulmano falso) ou apóstata (ex-muçulmano), e todos merecem a “justiça de Alá”. Erdogan conhece bem as prescrições da lei islâmica Sharia e as segue com orgulho.

Bitchute: https://www.bitchute.com/video/zvR6iyg98c5B/
3Speak: https://3speak.co/watch?v=infielatento/vdfmlenn
YouTube: https://youtu.be/DsYTrQIqS0g

A trajetória política de Erdogan, atual presidente (na prática, vitalício) da Turquia, é meteórica. Ele começou sua carreira como um “islamista suave” no partido islamista do Bem-Estar, sendo eleito prefeito de Istanbul em 1994. Em 1998, foi sentenciado, acusado de incitar ódio religioso e o partido islamista foi banido. Em 2001, fundou o partido AKP, que o levou a sucessos eleitorais consecutivos. Erdogan está no poder desde 2003, como primeiro-ministro e atualmente como presidente, após alterar a constituição do país. A tentativa de golpe em 2016 foi a desculpa que ele precisava para prender opositores, incluindo militares, jornalistas, professores e juizes, e se consolidar no poder.

Duas de suas frases mais famosas são “a democracia é como um trem (comboio): quando se chega ao destino desejado, saímos dela” e “as mesquitas são nossos quartéis, suas cúpulas nossos capacetes, seus minaretes nossas baionetas e os fiéis nossos soldados.“

As ambições islâmicas de Erdoğan vem causando um grande impacto na economia turca, desde sanções econômicas a decréscimo no turismo, uma grande fonte de renda da Turquia. Mas, ao invés de mudar o rumo, Erdogan vem se tornando cada vez mais radical.  

O papel do Califa segundo a lei islâmica

Os livros islâmicos definem Jihad como: “a guerra contra não-muçulmanos para estabelecer a religião.” (o9.0). Jihad não é apenas um dever individual do muçulmano, mas é também o principal dever do chefe de Estado muçulmano (o Califa):

“Ao califa  muçulmano é confiado a tarefa de levar o seu povo para a guerra e o comando ofensivo e agressivo da Jihad. Ele deve organizar a Jihad contra qualquer governo não-muçulmano que impeça a dawah (pregação para espalhar o Islão) em sua terra.” (o25.0 – o25.9).

Sharia o25.9 diz:

“(Quando o califa nomeia um governante em uma região, o dever deste governante inclui) se a área tiver uma fronteira vizinha às terras inimigas, (ele irá) empreender a Jihad contra os inimigos, dividindo os despojos da batalha entre os combatentes e deixando de lado um quinto para destinatários merecedores. “

Também:

“O Califa faz guerra contra os judeus, cristãos e zoroastas até se tornarem muçulmanos ou então até aceitarem pagar o imposto do não-muçulmano, desde que eles tenham primeiro sido convidados para entrarem no Islã ou paguem a Jizya, o imposto dos não-muçulmanos, (de acordo com a palavra de Alá Altíssimo – 9: 29). “

(Depois, leia o artigo O Califa, a Organização da Cooperação Islâmica e o Califado Moderno)

O islamismo divide o mundo entre a Casa da Submissão (Dar al-Islam) e a Casa da Guerra (Dar al-Harb) – toda terra que tenha sido ocupada pelo Islão pertence ao Islão para sempre, e, se perdida, deve ser reocupada

Um dos conceitos mais grotescos do islamismo é a divisão entre os territórios governados pela lei islâmica (Sharia), a chamada Casa da Submissão (Dar al-Islam), onde todos se submetem à lei de Alá, e os territórios que se recusam a se submeter ao islamismo (governados por qualquer outro sistema político), a Casa da Guerra (Dar al-Harb), contra os quais deve-se lutar a Jihad (guerra para impor o sistema político-religioso do islamismo, que ele chamam de din), pelo meio que for possível (propaganda, dissimulação, ameaça, violência ou guerra).

Erdogan sabe o que está fazendo

No dia 26 de agosto deste ano (2020), Erdoğan fez um discurso no Parque Nacional de Manzikert, na Turquia, em um evento que comemorava o 949º aniversário da Batalha de Manziquerta (Manzikert) – uma das causas das Cruzadas. As suas palavras confirmam que ele sabe perfeitamente qual deve ser o papel de um califa, papel este que ele deseja ocupar.

Ele disse que, para a Turquia, conquista não é ocupação ou saque. Conquista significa remover a opressão e trazer a justiça de Alá para a região conquistada. Erdogan disse que a Turquia irá reivindicar seus direitos nos mares Mediterrâneo, Egeu e Negro, e que fará o que for necessário do ponto-de-vista econômico, político ou militar. Ele convidou os outros países a se colocarem em ordem e a se afastarem dos erros que abrirão o caminho para sua destruição. Ele afirmou que a Turquia nunca cederá seu território, e que sua paciência, capacidade ou coragem não são para serem testadas. Ele acrescentou: “Se alguém quiser se colocar contra nós e pagar o preço, que venha.”

Defesa e promoção da Irmandade Muçulmana

Após o desastroso governo da Irmandade Muçulmana no Egito em 2013, milhares de seus membros encontraram refúgio na Turquia de Erdogan. Estima-se que dois terços dos cerca de 30.000 egípcios que vivem na Turquia sejam leais a Irmandade Muçulmana. A Turquia hospeda dezenas das figuras mais poderosas e influentes do movimento, tais como Medhat Al Haddad, acusado pelo governo egípcio “de chefiar o comitê financeiro do movimento na Turquia.”

Os membros da Irmandade Muçulmana abraçaram o presidente turco como um “mentor político e aliado próximo”, com principais oradores do movimento descrevendo Erdoğan como um “sultão” e a Turquia como a casa do “califado.”

Este apoio turco se extende aos movimentos derivados da Irmandade Muçulmana, tais como o Hamas, e grupos jihadistas que operam na Síria e na Líbia.

Invasão da Síria e tentativa de influir no Líbano

Síria
Em outubro de 2019, a Turquia invadiu o norte da Síria. A Turquia já vinha tendo um papel importante na guerra civil síria ao apoiar tanto o Estado Islâmico quanto os demais grupos sunitas ligados a Al-Qaeda. Este apoio envolvia desde o tráfico de armas até mesmo apoio logístico à partir do território turco. Isso sem falar nos ataques turcos contra grupos curdos, exatamente quem mais lutava contra o Estado Islâmico. Erdogan enquadrou a ofensiva militar turca como guerra religiosa (Jihad). Mas a presença da Rússia não permitiu que os objetivos turcos fossem alcançados. No entanto, a Turquia estabeleceu uma cabeça de ponte dentro da Síria em torno da cidade de Idlib, e a famosa mão-de-ferro turca desabou sobre os cristãos, curdos, iázides e quaisquer outros que se colocam sob seu caminho. “Os crimes cometidos contra iázides [na Síria] incluem conversão forçada ao Islã, estupro de mulheres e meninas, humilhação e tortura, encarceramento arbitrário e deslocamento forçado”. – Yazda.org, 29 de maio de 2020.

Líbano
Depois que o Hezbollah apoiado pelo Irã, um grupo com amplo apoio da comunidade xiita libanesa, ganhou a maioria nas eleições gerais, os países árabes sunitas do Golfo “pareciam ter mais ou menos cedido” o Líbano a Teerã, de acordo com Spyer, pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Jerusalém. O governo turco busca preencher o vácuo deixado pela Arábia Saudita e seus aliados do Golfo, alavancando tanto “suas credenciais islâmicas sunitas para atrair populações árabes sunitas e, quando relevante, sua etnia turca para atrair populações turcas remanescentes” no Líbano, notadamente ao redor de Trípoli. Existe também uma “incrível quantidade” de armas turcas fluindo para o norte do Líbano.

Ataques contra a soberania da Grécia e do Chipre

Antes da pandemia provocada pelo COVID-19, Erdogan, que vinha regularmente intimidando a União Européia com a ameaça de “abrir os portões” para a imigração islâmica em massa, passou da ameaça à ação. Ele começou a instigar uma jihad demográfica turca contra a Europa, oferecendo todo o apoio e incentivo para que os refugiados muçulmanos que vivem na Turquia entrassem na Europa através da fronteira com a Grécia e Bulgária. Só que dessa vez, tanto a Grécia quanto a Bulgária fecharam sua fronteiras, com o apoio de diversos países europeus. Esta crise, mesmo adiada pela pandemia, continua latente e ocorrendo em pequena escala.

Mas o atrito com a Grécia se ampliou no campo da fronteira marítima, com a Turquia fazendo novas reivindicações de mar territorial e direitos de exploração mineral, notadamente petróleo e gás, que entram em conflito direto com a Grécia e o Chipre. A retórica se tornou em ação, com a Turquia enviando o seu navio de pesquisa geofísico escoltado por navios de guerra para fazer pesquisa em uma região a oeste do Chipre de soberania grega e cipriota. A Grécia respondeu enviando seus próprios navios de guerra, em um comboio naval que inclui um navio de guerra e dois caças da França. https://youtu.be/MYRHQUZlRA0

Sim, a França entrou na história devido à intervenção militar turca na Líbia (veja abaixo). Além do mais, Grécia e Chipre vêm forjando acordos para a exploração e distribuição do gás com a Itália, Egito e Israel, além de pedir uma ação da União Européia para resolver o conflito. Sete países da União Européia já estão pedindo que sanções econômicas sejam impostas sobre a Turquia. E os EUA se posicionam ao lado do Chipre.

Mapa mostra a delimitação das zonas de exploração esclusiva (linha azul clara), a área reinvindicada pela Turquia e a zona de exploração de óleo e gás. Note que a área reinvidicada pela Turquia cria uma ligação marítima direta entre Turquia e Líbia, algo importante no apoio da Turquia à Irmandade Muçulmana na guerra civil líbia

Na visão neo-otomana e pan-islamista de Erdogan, tando a Grécia (um tumor malígno), quanto Chipre, Síria, Líbano e Egito eram domínios do Império Otomano, e a parte do Mar Mediterrâneo que estes países contornam também era controlada pelos turcos-otomanos. Nada mais natural do que considerar os recusos minerais nela existentes como turcos … e ameaçar a Grécia. O Neo-Otomanismo turco concentra-se no renascimento de uma “grande Turquia” que renova um modelo civilizacional clássico do legado do Império Otomano ancorado pelo poder econômico, militar e político.

A Turquia é uma potência colonialista que ocupa o norte do Chipre desde 1974. O governo turco não reconhece a República de Chipre como um estado e reivindica 44% da zona econômica exclusiva cipriota (ZEE) como sua. Outra seção considerável dessa zona é reivindicada pela chamada “República Turca do Norte de Chipre” instalada no norte da ilha ocupada pela Turquia, e, claro, apenas reconhecida como um país pela própria Turquia.

Algo curioso é que a retórica jihadista de Erdogan inclui a escolha dos nomes dos navios de exploração de gás da Turquia. O nome do principal navio que a Turquia está usando para “levantamentos” sísmicos da plataforma continental grega é Oruç Reis, (1474-1518), um almirante do Império Otomano que costumava invadir as costas da Itália e as ilhas do Mediterrâneo que ainda eram controlados por poderes cristãos. Outros navios de exploração e perfuração que a Turquia usa ou planeja usar nas águas territoriais da Grécia têm o nome de sultões otomanos que alvejaram Chipre e a Grécia em sangrentas invasões militares. Isso inclui o navio de perfuração Fatih “o conquistador” ou Sultão Otomano Maomé II, que invadiu Constantinopla em 1453; o navio de perfuração Yavuz, “o decidido”, ou Sultão Selim I, que chefiou o Império Otomano durante a invasão de Chipre em 1571; e Kanuni , “o legislador” ou Sultão Suleiman, que invadiu partes da Europa oriental, bem como a ilha grega de Rodes.

Intervenção turca na Líbia e antagonismo com o Egito e a França

A Líbia está em estado de guerra civil desde que a aliança inglória da OTAN com grupos jihadistas removeu e assassinou o ditador líbio Muammar Gaddafi em 2011 (lembrem-se do papel que o então presidente Obama e a secretária-de-estado Hillary Clinton tiveram apoiando a Irmandade Muçulmana para derrubarem Gaddafi). Duas forças emergiram do caos inicial, o Governo de Acordo Nacional (GNA) apoiado pela Turquia em coalizão com a Irmandade Muçulmana, que controla a capital, Trípoli, e o Exército Nacional da Líbia (LNA) liderado pelo marechal de campo líbio Khalifa Haftar, que controla cerca de 80% do país e tem o apoio do parlamento líbio com sede em Tobruk, bem como um base de aopio internacional mais ampla da França, Egito, Rússia, Israel e Emirados Árabes Unidos. A guerra civil estava para terminar com a vitória do LNA, mas uma intervenção mais explícita da Turquia, com armas e mercenários jihadistas sírios (entre 3.500 e 3.800), deu uma sobre-vida ao Acordo Nacional. Agora, o Egito ameaça enviar tropas e a França critica a situação do bloqueio naval para evitar que navios turcos transportem equipamento militar e pessoal para a Líbia.

Área controlada pelo GNA (azul), LNA (rosa) e grupos tribais (verde)

(Depois leia o artigo Turquia: fornecendo as armas usadas no genocídio de cristãos na Nigéria?)

Antagonismo crescente contra Israel

Após cumprir com sua promessa de transformar a Catedral de Hagia Sofia novamente em mesquita, Erdogan prometeu ‘libertar Al-Aqsa’ (ou seja, Jerusalém). Não se deve minimizar a promessa de um jihadista que luta pela causa de Alá. Em um vídeo recente, mercenários sírios apoiados pela Turquia lutando na Líbia, são vistos dizendo: “Estamos apenas começando. O alvo será Gaza.” A rejeição da Turquia contrária ao acordo diplomático e comercial entre Israel e Emirados foi tão forte quanto a do Irã.

Apoio ao Azerbaijão em conflito contra a Armênia

Desde 12 de julho, o Azerbaijão, país muçulmano de etnia turcomana, lançou uma série de ataques transfronteiriços contra a região de Tavush, no norte da Armênia, em escaramuças que resultaram na morte de pelo menos quatro soldados armênios e 12 do Azerbaijão. O Azerbaijão ameaçou lançar ataques com mísseis contra a usina nuclear Metsamor da Armênia em 16 de julho. A Turquia se tornou parte do conflito ao oferecer assistência militar ao Azerbaijão, incluindo mísseis e drones, enviar mercenários sírios (de Afrin e Ezaz), e fechar seu espaço aéreo para aviões alemães resgatarem força de paz na Armênia. O ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, disse em 16 de julho que os armênios “certamente pagarão pelo que fizeram” ao principal aliado regional de seu país. Mas o talvez sonho turco-otomano de Erdogan de concluir com o genocídio armênio recebeu um tranco com o anúncio de exercícios militares das tropas russas estacionadas na Armênia. A Armênia hospeda até 5.000 soldados russos como parte de sua aliança militar com a Rússia. Sucessivos governos armênios consideram a presença militar russa um impedimento crucial contra a possível intervenção militar da Turquia no conflito fronteiriço com o Azerbaijão sobre a região de Nagorno-Karabakh.

Destruição de igrejas

A conversão da Catedral de Hagia Sofia, de museu em mesquita, foi um sinal claro da crescente islamização da sociedade turca por parte do governo. Mas o que aconteceu com Hagia Sofia é apenas um dentre inúmeros eventos semelhantes que vem ocorrendo. Dentre deste período curto outras dez igrejas com o mesmo nome (Hagia Sofia) foram igualmente transformadas de museus em mesquitas (uma delas, em Iznik, onde ocorreu o Segundo Conselho Ecumênio de Nicéia, no ano 787). A igreja-museu de Chora, em Istanbul, também se tornou em uma mesquita, e a igreja de Hagia Sofia, na cidade de Bursa, foi demolida.

Destruir símbolos religiosos dos outros vem do exemplo de Maomé (leia sobre isso em Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de “ídolos” após a ocupação de Meca).

Palavras finais

Veja bem, existe muito mal no mundo. Guerra, intervencionismo, invasão, imperialismo, colonialismo, o que seja, têm sido parte lamentável da história da humanidade. Contudo, apenas o islamismo os tornou como parte integral da religião (din) dentro do conceito (compulsório) da jihad islâmica, algo considerado como sagrado pois vem do Alcorão e das tradições de Maomé, e postas em prática desde Maomé até os dias de hoje. Isso se torna claro na afirmação de Erdogan: conquista não é ocupação ou saque. Conquista significa remover a opressão e trazer a justiça de Alá para a região conquistada.

Erdogan não é louco. Ele é apenas mais um maometano fervoroso que está pondo em prática aquilo que o islamismo determina.

Erdogan e sua esposa saúdam a multidão frente a atores vestidos de janízaros, a temida tropa de elite do Império Otomano, formada por meninos pequenos tomados de famílias cristãs e treinados para se tornarem muçulmanos jihadistas fanáticos

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Famosa influenciadora brasileira sugere que Maomé não é muçulmano por ele ter estuprado mulheres (vídeo 25)

5 setembro, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Assista ao vídeo nos links:

  1. 3Speak: https://3speak.online/watch?v=infielatento/nfgtliel&utm_source=studio
  2. YouTube: https://youtu.be/LB6tSU_EPjo

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1480: Os 800 de Otranto (como os turcos imitaram Maomé na bota itálica – vídeo 24)

21 agosto, 2020 by José Atento Deixe um comentário

No dia 14 de agosto de 1480, 814 homens, defensores de Otranto, foram ritualisticamente decapitados, pelos invasores turco-otomanos, por se recusarem a se converter ao islamismo (como feito por Maomé 700 anos antes). Eles são conhecidos como os Mártires de Otranto, e seus crânios são expostos até hoje na catedral da cidade. A heróica defesa de Otranto causou um atraso nos planos dos turcos, resultando na sua expulsão da bota itálica um ano depois.

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Otranto é uma cidade localizada na ponta sudeste da Itália, de fronte ao Estreito de Otranto, que conecta o Mar Adriático com o Mar Jônico e separa a Itália da Albânia.

Desde a queda de Constantinopla, em 1454, considerava-se apenas uma questão de tempo até que os turcos otomanos invadissem a Itália. São Francisco de Paula reconheceu o perigo iminente para a cidade e seus cidadãos cristãos. Ele predisse: “Ó, cidadãos infelizes, quantos cadáveres vejo cobrindo as ruas? Quanto sangue cristão vejo entre vocês?”

A invasão do então Reino de Nápoles aconteceu no dia 28 de julho de 1480, quando 18.000 soldados turcos, sob o comando de Gedik Ahmed Pasha, invadiram o porto de Otranto. Os turcos ofereceram condições de rendição aos cidadãos, na esperança de conquistar este ponto-de-apoio na Itália sem resistência, e iniciar a conquista da costa adriática.

O sultão Maomé II havia dito ao Papa Sisto IV que ele levaria seu cavalo para comer capim sobre o túmulo de São Pedro. O Papa Sisto, reconhecendo a gravidade da ameaça, exclamou: “povo da Itália, se quiserem continuar se chamando de cristãos, defendam-se!” 

Os habitantes de Otranto, e arredores, eram, em sua maioria, pescadores. Eles não eram soldados. Eles não tinham artilharia. Um número estimado em 20 mil, incluindo mulheres, crianças e idosos. Mas, por comum acordo, eles decidiram defender a cidade, lançando-se ao combate contra as forças turcas, agrupando-se por trás das muralhas do Castelo de Otranto.

Castelo de Otranto

A temida artilharia turca bombardeava as muralhas de defesa, mas os cidadãos consertavam rapidamente os estragos. Os turcos enfrentavam cidadãos destemidos, determinados a defender as muralhas com óleo fervente, sem armas apropriadas, e às, vezes, usando as próprias mãos. 

Os cidadãos de Otranto frustraram o plano do Sultão de uma vitória rápida, dando ao resto da Itália duas semanas de tempo precioso para organizar e preparar suas defesas para repelir os invasores. Mas, em 12 de agosto, os turcos romperam as muralhas e começaram a abrir caminho pela cidade. Ao chegar à catedral, encontraram o arcebispo Stefano Agricolo “cerimonialmente vestido e com um crucifixo nas mãos” esperando-os com o conde Francesco Largo. O arcebispo foi decapitado diante do altar, seus companheiros foram serrados ao meio e os padres que os acompanhavam foram todos assassinados. Depois de profanar a Catedral e a tranformar em mesquita, os turcos reuniram as mulheres e crianças mais velhas, levadas para as terras controladas pelo Império Otomano para serem vendidas como escravas.

Escravizar mulheres presas em conflito, inclusive usando-as como escravas sexuais, é haram (permitido) pois é prescrito no Alcorão (as mulheres que sua “mão direita possuir” são aquelas conquistadas como espólio de guerra – Alcorão 4:3, 4:24, 33:50 e 70:30) e faz parte da Suna (tradições de Maomé), pois foi algo feito repetidas vezes pelo próprio Maomé e seus seguidores (Sahih Bukhari 4138 (Book 64, Hadith 182), 7409 (Livro 97, Hadice 38), 5207 (Book 67, Hadith 141), 5208, 5209 (Book 67, Hadith 142); 5210 (Book 67, Hadith 143), 6603 (Livro 82, Hadice 9), 2229 (Livro 34, Hadice 176), 2542 (Livro 49, Hadice 26), 7409 (Livro 97, Hadice 38); Sahih Muslim 1439 a, Book 16, Hadith 159, 1440 c, Book 16, Hadith 164, 1438 f, Book 16, Hadith 152, 1438 g, Book 16, Hadith 153, 1456a, Livro 17, Hadice 41, 1456d, Livro 17, Hadice 43, Sunan an-Nasai, Vol. 4, hadice 3411).

Então, o apóstolo enviou Sa’d bin Zayd al-Ansari irmão de Abdul-Ashhal com algumas das mulheres escravas dos Banu Qurayza para Najd e ele as vendeu por cavalos e armas.

Ishaq, 693 (pág. 466)

Oitocentos homens saudáveis, com idades acima dos 15 anos, ​​foram ordenados a se converterem ao Islão ou serem mortos. Os turcos precisavam de mais soldados. Diz-se que um alfaiate chamado Antonio Primaldi proclamou “Agora é hora de lutarmos para salvar nossas almas para o Senhor. E já que ele morreu na cruz por nós, é apropriado que morramos por ele!” Os demais presos, gritaram, mostrando a sua concordância.

Em 14 de agosto, os oitocentos foram conduzidos ao Morro de Minerva, para serem executados. Primaldi foi escolhido para ser o primeiro a ser decapitado. Uma lenda diz que o corpo degolado de Antônio Primaldi permaneceu ereto, apesar dos esforços em jogá-lo no chão, até que o último homem tivesse sido degolado. Um dos carrascos, um turco chamado Barlabei, ficou tão impressionado com esse prodígio que se converteu ao cristianismo, e sendo também executado, mas por empalamento.

A resolução dos turcos em degolar 800 cristãos é uma imitação do que Maomé fez após a Batalha da Trincheira. Naquela ocasião, judeus da tribo Banu Qurayza se recusaram a lutar por Maomé, sendo degolados ritualisticamente após a batalha. Maomé cavou trincheiras no mercado de Medina e as usou como vala comum dos entre 600 a 900 judeus degolados, homens (todos aqueles que tinham pêlos pubianos), em uma única noite (ibn Ishaq,  pag. 461-466).

Então o apóstolo foi ao mercado de Medina (que ainda é mercado hoje) e cavou trincheiras. Então ele mandou buscá-los e decepou-lhes as cabeças naquelas trincheiras à medida que eram trazidos para ele em lotes … Haviam 600 ou 700 no total, embora alguns calculassem o número em até 800 ou 900.

ibn Ishaq, 690 (pág. 464)

O Alcorão 33:26-27 trata deste evento medonho, justificando desde o roubo das posses dos descrentes, escravização das suas mulheres e crianças, e degolamento dos homens.

E Ele trouxe aqueles do Povo das Escrituras que os apoiavam para baixo de suas fortalezas, e lançou pânico em seus corações. Alguns vocês mataram e alguns outros vocês escravizaram. E Ele fez com que você herdasse suas terras, suas casas e suas riquezas, e terras que não pisaram. Alá é capaz de fazer todas as coisas.

Quran 33:26-27

Tendo então, um ponto-de-apoio, os turcos, começaram sua campanha militar, atacando e pilhando Vieste, em agosto, e Brindisi, Lecce e Taranto, em outubro.

Entre agosto e setembro de 1480, o rei Fernando de Nápoles, com a ajuda de seu primo Ferdinando, o católico, e do Reino da Sicília, tentou sem sucesso reconquistar Otranto. Vendo os turcos como uma ameaça, Alfonso de Aragão deixou suas batalhas com os florentinos para liderar uma campanha para libertar Otranto dos otomanos. A cidade seria finalmente sitiada pelas tropas de Alfonso, apoiadas por um exército húngaro liderado pelo rei Matias Corvinus, em 1 de maio de 1481.

Então, ocorreu uma guinada da sorte. O sultão e califa, Maomé II, que organizava a nova campanha para conquistar a Itália, faleceu repentinamente no dia 3 de maio. Sem reforços, os turcos em Otranto finalmente renderam-se em agosto, deixando a cidade em setembro, terminando uma ocupação de 13 meses.

Foi então que os crânios dos 800 mártires foram recuperados do Morro de Minerva, e colocados em um relicário na catedral da cidade, onde ainda podem ser contemplados por trás de janelas de vidro.

Os 800 de Otranto (na verdade, 814) foram beatificados em 1771 pelo papa Clemente XIV, e canonizados pelo papa Francisco, em 2013.

A população de Otranto foi dizimada, de 20 mil para 8 mil. Receio provocado por novos ataques ao longo dos séculos seguintes levaram a muitos habitatnes deixarem a cidade. É interessante constatar que Otranto nunca recuperou o mesmo nível populacional de 5 séculos atrás, mesmo na atualidade.

Otranto ainda seria atacada por piratas turcos, liderados pelo corsário Barbarossa (que os turcos chamam de almirante), em 1537, sendo posteriormente expulsos da cidade. As incursões turco-otomanas nas costas sul e oeste da Itália continuaram no século XVII. Pozzuoli e Castellamare na baía de Nápoles foram atacados em 1548; Ischia em 1544; Reggio na Calábria em 1594 (catedral destruída); e Vieste, Vasto e Manfredonia foram invadidos e saqueados em 1554, 1560 e 1620, respectivamente. As incursões de piratas muçulmanos visando escravizar a população cristã italiana somente seria estancada no sécuo XIX, devido ao avanço do colonialismo europeu no norte da África e a derrocada do império otomano.

É como relatado pela escritora italiana Oriana Fallaci, que retratou o temor da população italiana, vivendo no litoral, de ser sequestrada e escravizada pelos turcos, reproduzindo o grito de uma menina aterrorizada ao ver um barco escrovocrata turco no horizonte: “Mamma, i turchi!”

A canção e o folclore napolitanos permitem um entendimento de que a escravidão era um medo genuíno entre a população italiana. A Itália era o foco principal dos saqueadores islâmicos em busca de escravos, pois ela estava em uma situação muito mais precária do que outras áreas da Europa Mediterrânea devido à sua extensa linha costeira, coleção de ilhas e, o mais importante, pelo menos no sul, a precariedade de poder naval ou militar. O sul da Itália e seus habitantes não tinham proteção contra os saqueadores otomanos.

A Itália de hoje tornou-se frágil novamente, desta vez não por incursões para sequestrar seus cidadãos tornando-os escravos no mundo islâmico, mas sim com a invasão contínua de muçulmanos (levados para a Itália por navios de NGOs com o apoio tácito da União Européia) visando torna-la uma abd-ullah, escrava de Alá, escrava do Islão, na própria Itália.

Relíquias dos Mártires de Otrante, Catedral de Otranto

Referências

  1. Robert C. Davis, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, The Barbary Coast, and Italy, 1500-1800 (Early Modern History: Society and Culture), Palgrave Macmillan, 2003.
  2. Paul Baepler, White Slaves, African Masters, The University of Chicago Press, 1999.
  3. Oriana Fallaci, The Force of Reason, Rizzoli, 2006.
  4. Guillaume, Alfred, The Life of Muhammad: A Translation of Ibn Ishaq’s Sirat Rasul Allah. Oxford University Press, 1955. ISBN 0-1963-6033-1.
  5. Elizabeth Lev, Os 800 Mártires de Otranto, Zenith, 2009.
  6. Matthew Buson, How the 800 martyrs of Otranto saved Rome, Catholic Answers, 2008.
  7. Raymond Ibrahim, When Turkey’s ‘Hero’ Beheaded 800 Christians for Refusing Islam, PJMedia, 2020.

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Erros internos, numéricos e científicos no Alcorão e nas Tradições de Maomé, ou seja o islão é mais furado que queijo suiço (vídeo 23)

16 agosto, 2020 by José Atento Deixe um comentário

A questão toda é: se muçulmanos correm para apagar, esconder ou reinterpretar o que existe de ilógico e inconsistente (errado!) no Alcorão e na Suna (tradições de Maomé), quando isso é vexaminoso para eles, porque eles não reinterpretam as passagens relativas às mulheres, às punições desumanas, à Jihad e ao tratamento dos não-muçulmanos? Medo de serem acusados de se tornarem ex-muçulmanos (apóstatas) e serem mortos? Mas, o islamismo não é a religião da paz? Por que mentir para defender o que está errado?

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Os erros no Alcorão e nas tradições de Maomé (suna) podem ser divididos em três grupos.

  1. Contradições históricas (quando afirmam-se fatos sabidamente errados … Alá não sabe história?), assunto discutido em Erros históricos e anacronismos do Alcorão provam que ele é humano e não divino (vídeo 22);
  2. Contradições internas e numéricas (aparentes contradições e quando os números discordantes são apresentados aqui e alí … Alá não sabe somar e nem revisar seu texto?); e,
  3. Contradições científicas (quando afirmaçãos vão de encontro às verdades científicas (ou espelham o conhecimento da época), ou quando afirmações totalmente soltas no ar são usadas para se tentar mostrar o Alcorão como um livro científico … Alá foi reprovado em Física, inclusive na recuperação).

Neste artigo, eu estou listando inconsistências (erros) que existem no Alcorão e nas Tradições de Maomé (sunna), relacionadas às contradições internas e numéricas, e as contradições científicas, de modo a servir de referência. (Aviso: não tenho a pretenção de apresentar todos os erros – é possível que atualizações futuras sejam acrescentadas ao final do artigo com o passar do tempo)

Lembre-se que o islamismo advoga que Alcorão é um livro perfeito, absolutamente sem ter sofrido qualquer alteração, direto, a palavra de Alá sem intervenção humana. Em casos muito raros, o Alcorão cita pessoas ou dá às pessoas um exemplo de como orar. Em qualquer caso, é a palavra de Alá, e é por isso que os muçulmanos dizem “Alá diz” quando citam o Alcorão. Devido a isso, qualquer erro no Alcorão, qualquer declaração falsa, é erro de Alá, e coloca toda a base do islão por terra. Já que Alá é o Deus Todo-Poderoso e Onisciente, se houver um erro, mesmo um único que seja, isso significa que o livro não é de origem divina e é falso. E abaixo se verifica que o Alcorão é um livro falho e contraditório, cheio de erros, e não existe nada de científico nele.

E se não tivesse sido de Alá, eles teriam encontrado nele muitas contradições.

Alcorão 4:82

(Alguém pode contra-argumentar: mas, José, a Bíblia também está cheia de contradicões! Eu tenho duas respostas quanto a isso: (1) A Bíblia não é um livro de ciências, e nem é não é a palavra inalterada de Deus, pois foi escrita por homens diferentes ao longo dos séculos – muçulmanos colocam o Alcorão em um patamar um bilhão de vezes mais alto do que cristãos com respeito à Bíblia: e quanto mais alto, maior é a queda; (2) e, mais importante de tudo, como dizia a minha avó, DOIS ERRADOS NÃO FAZEM UM CERTO, ou seja qualquer possível “erro” na Bíblia não compensa erro algum do Alcorão. De modo que relativismo moral não cola.)

Erros do Alcorão usando música da Noviça Rebelde (vídeo abaixo):

1. O mundo foi feito em 8 dias, e também em 6 dias
Contradição Numérica. O Alcorão 41:9, 41:10 e 41:12 diz que o mundo e os céus foram feitos em 8 dias (2 + 4 + 2). Já o Alcorão 10:3 (como também em 7:54, em 11:7 e em 25:29) diz que o universo foi feito em 6 dias. Isto é claramente um problema de contradição interna (parece que Alá não fez um bom trabalho de revisão).

2. Erros numéricos nas leis de Alá relativas a herança
Contradição Numérica. A soma total da propriedade a ser dividida entre os herdeiros, como definidas no Alcorão 4:11-12 e em 4:176, é maior do que a propriedade a ser repartida. Somando-se tudo, resulta-se em 1.125 ou 1.25 (ou seja, erros de 12,5% e 25%). Um erro grosseiríssimo do sapiente Alá. Deve ser ressaltado que a lei islâmica reconhece estes erros, corrigindo-os, ou seja, os seres humanos tiveram que corrigir os erros numéricos de Alá.

3. Quantos dias terrestres equivale a um dia para Alá: 1 mil ou 50 mil?
Contradição Numérica. O Alcorão 22:47 e 32:5 dizem que, para Alá, um dia equivale a mil dias terrestes, ao passo que o Alcorão 70:4 diz que um dia, para Alá, equivale a 50 mil dias terrestres. Sem sombras de dúvida, Alá não é muito bom em revisar o texto que ele escreve.

4. O planeta Terra é plano
Erro científico do livro perfeito!

Alcorão 15:19 – E a Terra Nós a espalhamos (como um tapete); colocada sobre ela estão as montanhas, firmes e imóveis.

Alcorão 78:6-7 – Nós não fizemos a Terra como uma expansão larga, e as montanhas como grampos (âncoras)?

Alá estava convencido que a Terra era plana como um tapete e as montanhas estavam lá para ancora-la de modo que ela não balançasse conosco. Veja bem que a percepção de mundo de Alá é a mesma de um observador atrelado à Terra.   Alguém pode me dizer: mas José, estas passagens são apenas alegóricas. A minha resposta é: se isso for verdade, porque não interpretar alegoricamente as passagens do Alcorão que mandam cortar as cabeças, os pés e as mãos daqueles que não concordam com o islão? Por exemplo:

Alcorão 8:12 – Corte fora a cabeça dos incrédulos e corte fora cada um dos dedos das mãos e dos pés.

Alcorao 5:33 – O castigo para aqueles que lutam contra Alá e o seu profeta, e semeiam corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo”.

O fato é que estas passagens (sobre cortar os pés e as mãos) não são apenas interpretadas literalmente, mas elas foram incorporadas na lei islâmica (sharia), vários séculos atrás, e vêm sendo aplicadas até os dias de hoje.  

Alguém aí discorda da afirmação “o islamismo é a religião da paz”?

5. O Sol se põe em uma fonte lamacenta … e a Terra é plana
Contradição científica.

As passagens abaixo se referem às andanças de um muçulmano chamado Zul-qarnain, considerado como sendo Alexandre, o Grande (ops, um erro histórico!).

Alcorão 18:86 – … diz que o sol se põe em uma fonte quente e lamacenta.

Alcorão 18:90 – … até que ele alcançou o lugar onde o sol nasce …

Graves erros científicos aqui! Em primeiro lugar, é cientificamente aceito o fato de que o Sol não se põe em uma fonte lamacenta (eu não vou nem entrar no mérito de que o sol nunca se põe, isso apenas acontece devido à nossa percepção terrestre – pode parecer preciosismo de minha parte, mas isso é importante porque muçulmanos usam o argumento da “perfeição científica do Alcorão” para enganar os outros a se juntarem à seita). Em segundo lugar, estas passagens parecem pressupor um modelo de Terra Plana, caso contrário, como pode haver um ponto extremo no Ocidente ou no Oriente para o Sol se nascer ou se pôr? A impressão visual é de que o sol se põe ou nasce em um lugar “longe”. Mas as passagems dizem que Zul-qarnain chegou ao lugar onde o sol se põe, e, em sua segunda viagem, ao lugar onde ele nasce.

O mesmo está contido nas tradições de Maomé (a Suna), que confirma o Alcorão:

Abu Dharr disse: Eu estava sentado atrás do Apóstolo de Alá, que estava montando um burro enquanto o sol se punha. Ele perguntou: Você sabe onde ele se põe? Eu respondi: Alá e seu apóstolo sabem melhor. Ele disse: Ele se põe em uma fonte de água quente. (Sunan Abu Dawud 3991)

Muçulmanos dizem que o que Alcorão 18:86 na verdade quer dizer é que o sol “parece” se pôr em uma fonte quente e lamaçente, como que representando a vermelhidão do pôr do sol. Na verdade isso é uma nova interpretação, pois tanto Alá como Maomé dizem claramente onde o sol se põe. Mas, se a questão pode ser resolvida com uma re-interpretação, porque os muçulmanos não reinterpretam o “Verso da Espada” que ab-roga 119 versos “pacíficos” do Alcorão? Leia sobre ab-rogação aqui.

6. O Sol tem um local de descanso … e pede permissão de Alá, diariamente, para nascer
Alá tem uma visão precária de ciência.

Alcorão 36:38 – E o Sol corre para uma morada pertencente a ele: essa é a determinação do todo-poderoso, do onisciente.

Alcorão 36:39 – E para a Lua Nós nomeamos mansões até ela voltar como uma velha folha de palmeira atrofiada.

Alcorão 36:40 – Não é para o Sol ultrapassar a Lua, nem a noite ultrapassar o dia. Eles flutuam cada um em uma órbita.

Alá, por favor, me diga, como o Sol e a Lua poderiam colidir, se encontrar, ou ultrapassar uns aos outros? O Sol e a Lua não são vizinhos. Existe uma resposta para esse erro: Alá (o alter-ego de Maomé) viu, através de observações a olho nú, e a partir da Terra, o Sol e a Lua viajando de leste para oeste, aparentemente cobrindo a mesma área do céu no caminho, sem colidirem, causando o dia e a noite. Estando preso à Terra, e sem ter tido educação, Alá dificilmente poderia imaginar que esses fenômenos fossem devidos à rotação da Terra. O Sol está “parado” em relação à Terra, porque a terra está “presa” na gravidade do Sol, do mesmo modo que estamos “presos” à gravidade da Terra. Alá nunca disse em qualquer lugar no Alcorão sobre o movimento de rotação da Terra, afinal, Alá está preso a ela. 

Tem mais, um lugar de descanso para o sol foi confirmada por hadices, por exemplo:

Sahih (autêntico) Bukhari 3199, Livro 59, No. 10 – Narrou Abu Dhar: O Profeta (ﷺ) perguntou-me ao pôr do sol: “Você sabe para onde vai o sol (na hora do pôr do sol)?” Eu respondi: “Alá e Seu Apóstolo sabem melhor.” Ele disse: “Vai (ou seja, viaja) até que se prostre debaixo do trono e receba a permissão para se levantar novamente, e é permitido e então (chegará um tempo em que) estará prestes a prostrar-se, mas sua prostração não será aceita, e pedirá permissão para seguir seu curso, mas não será permitido, mas será ordenado a retornar de onde veio e assim se levantará no oeste. E essa é a interpretação da Declaração de Alá: “E o sol segue seu curso fixo por um período (decretado). Esse é o decreto de (Alá), o exaltado em poder, o onisciente. 

O Sol pede permissão para Alá para nascer novamente. Como seria isso? Considerando que o Sol está sempre nascendo em alguma parte do planeta devido à sua rotação, Alá consome todo o seu tempo dando permissão ao Sol a cada instante. Que livro científico maravilhoso!

E, repare, o modelo de Terra Plana novamente implícito nesta passagem.

Tudo isso nada mais é do que crenças supersticiosas de povos antigos refletidas no Alcorão e nos hadices.

E, só por curiosidade, Maomé tinha medo de eclipses. Ele não poderia entendê-los já que Alá disse que a Lua segue o Sol (91:1-4) e eles não podem se ultrapassar (36:37-40).

Narrado por Abu Bakra – Estávamos com o Apóstolo de Alá quando o sol eclipsou. O Apóstolo de Alá levantou-se arrastando sua capa até entrar na mesquita. Ele nos conduziu em uma oração de dois Rakat até que o sol (eclipse) se dissipasse. Então o Profeta (p.b.u.h) disse: “O sol e a lua não eclipsam por causa da morte de alguém. Então, sempre que você vir esses eclipses, ore e invoque (Alá) até que o eclipse termine.” (Bukhari, Volume 2, Livro 18, Número 150)

7. Alá acha que o Sol orbita em torno da Terra

Alcorão 31: 29 – Não vês que Alá mescla a noite com o dia e o dia com a noite; Que Ele sujeitou o Sol e a Lua (à Sua lei), cada um seguindo seu curso por um período (tempo) designado.

Alcorão 21: 33 – É Ele quem criou a noite e o dia, E o Sol e a Lua; cada um deles nadando (flutuando) em seu próprio curso.

Esses versos são usados por apologistas islâmicos, xeiques e imames desonestos para dizerem que o Alcorão falou sobre o movimento do Sol no sistema solar há 1400 anos, algo que a ciência moderna só teria descoberto recentemente. Mas que movimento do Sol estes versos sugerem? Que o Sol leva 225 milhões de anos para fazer um círculo completo com respeito ao baricentro do nosso sistema solar? Onde? Na verdade, o que estes versos confirmam é a visão topocêntrica de Alá, em pé no deserto árabe, vendo muito bem que, todas as manhãs, o Sol está surgindo no leste, se movendo gradualmente ao longo do dia, e se pondo no oeste e, como resultado, o dia e a noite. Para Alá, o Sol está se movendo, sim, mas ao redor da Terra! Este conhecimento errado (Sol orbitando a Terra) é de pessoas pré-históricas.

Mais menções sobre o Sol orbitando em torno da Terra nas suratas 13:2, 14:33, 28:258, 35:13, 36:38, 39:5, 55:5, 91:2 do Alcorão.

8a. Quem foi criado primeiro, a Terra ou o Firmamento?
8b. Sete céus?
8c. Sete Terras?
Contradição interna e erros científicos.

Quem foi criado primeiro, a Terra ou o Firmamento? Alá diz que a Terra foi criada primeiro, mas depois ele diz que a Terra foi criada por último:

Alcorão 2:29 – É Ele quem criou para vocês tudo o que existe na terra; EM SEGUIDA, Ele voltou-se para o céu e, dele formou sete céus.

Alcorão 79:27-30 – Você são os mais difíceis de criar, ou é o céu que Ele criou? Ele elevou a cobertura (sobrecéu) e a ordenou; E fez escura a sua noite, e fez sair a plena luz da manhã. E após disso, Ele espalhou (achatou) a terra.

Seria este mais um erro do editor do Alcorão? Se o Alcorão fosse perfeito essas contradições não existiriam.

E que história é essa de sete céus (2:29, 23:17, 23:86, 41:12, 67:3, 71:15, 78:12)? Isso não existe. O céu não é uma cobertura sobre nós, mas apenas um espaço sem limite conhecido. Estes versos (79:27-30) apenas reforçam a ideia antiga do céu sendo uma cobertura, um telhado sobre nós. Além do mais, como veremos, Alá (Alcorão 71:16) diz que a Lua está dentro dos sete céus, sendo que as estrelas estão no primeiro céu (mais próximo). Dentro deste modelo, as estrelas estão mais próximas da Terra do que a Lua! Esse é um erro científico. Aparentemente, Alá pegou a idéia dos sete céus emprestado da mitologia suméria, adaptando-a para apenas um deus.

Você vai encontrar apologistas islâmicos dizendo que os sete céus são as camadas da atmosfera. Mas, claro, não faz sentido, pois Alá nos diz que as estrelas estão no primeiro céu, ou seja, na primeira camada, a troposfera, onde estão as nuvens. Mas não existem estrelas na altura das nuvens: o planeta Terra não existiria com uma estrela tão próxima.

Antes que eu me esqueça, cada céu possui a espessura correspondente a uma marcha de 500 anos, e acima do último céu se encontra o trono de Alá (Kitab al-Tawheed, capítulo 67). Supondo que uma pessoa normal cobre 30 km por dia, a espessura de cada céu seria de aproximadamente 5,5 milhões de quilometros. A espessura dos sete céus seria de 38 milhões de quilômetros, ou seja, um quarto da distância média entre a Terra e o Sol (150 milhões de quilômetros).

E as sete Terras? O Alcorão 65:12 as menciona, mas não existe sete Terras. De novo, algo emprestado dos sumérios. Apologistas irão te dizer que isso seria referência a planetas, mas o nosso sistema solar possui mais do que sete planetas, além do mais, existem muitos outros planetas no universo, que não vemos, mas Alá vê tudo … ou assim Maomé, o revelador (inventor) do Alcorão, convenceu seus seguidores, durante a sua busca por riquezas e sexo.

Cosmologia segundo o Alcorão (fonte)

9. Alá criou as estrelas para usá-las como mísseis contra demônios … as estrelas são decoração … e estão muito perto da Terra
Três contradições científicas em uma tacada só.

Alcorão 67:5 – … e Temos (desde antigamente) adornado o céu inferior com lâmpadas, e Fizemos tais (lâmpadas) como mísseis para afastar Demônios … (também Alcorão 15:17, e comentário de Maomé nos hadices de Muslim 5538 e Al-Bukhari 4701)

Alcorão 37: 6-8 – Nós realmente decoramos o céu inferior com a beleza das estrelas, (para a beleza) e para proteger todos contra os Demônios rebeldes obstinados. Então, eles não devem forçar os ouvidos na direção da Assembléia Exaltada mas serem lançados para fora, de todos os lados.

Alcorão 41:12 – E adornamos o céu mais próximo com lâmpadas e como proteção.

Segundo Alá, as estrelas são mísseis atirados em demônios para que eles não possam escutar o conselho celestial. E as estrelas ficam no “céu inferior”, ou seja, o “céu” mais próximo da Terra, e não passam de decoração. Afirmações cientificamente erradas sob todos os aspectos, porém é compreensível que beduínos do século VII pensassem assim.

Assim como o nosso Sol, uma estrela é qualquer corpo celeste de gás autoluminoso massivo que brilha por radiação derivada de suas fontes internas de energia. Não são penduricalhos enfeitando o “céu inferior” como diz o Alcorão. Desconsiderando o Sol, a estrela mais próxima (Alfa Centauri) está a 4,2 anos luz da Terra.

E quanto a estes mísseis, o mais comum é interpretá-los como estrelas cadentes, que, de fato, não são estrelas mas sim um pedaço de rocha ou metal (chamado de meteoro) oriundo do espaço sideral que se queima ao entrar na atmosfera.

Como é que se diz no Alcorão mesmo? … “e Alá é onisciente” … onisciente significa aquele que sabe tudo … mas parece que não bem isso, não é mesmo?

10. O Céu é um telhado ou uma cobertura sobre a Terra … as montanhas impedem terremotos
Mais erros científicos no Alcorão.

Alcorão 21: 32 – E fizemos do céu um teto custodiado (guardado com muito cuidado). No entanto, eles se afastam de seus presságios.

Alcorão 31:10 – Ele criou os céus sem apoios (pilares) que possais ver, e jogou sobre a terra as montanhas, para que ela não trema com você, e Ele espalhou …

Alcorão 2: 22 – Quem fez a terra o seu sofá, e os céus como uma cobertura.

O planeta Terra está envolto pelo espaço e não há limite, mesmo se formos bilhões de anos-luz de distância em todas as direções. Mas Alá nos diz que existe um telhado sobre nós. Não seria esta a percepção de alguém no deserto, sentado em um sofá e olhando para cima? E as montanhas existem para impedir que a Terra trema? Se fosse assim não existiriam terremotos.

E o Alcorão continua com a idéa do céu como um telhado:

Alcorão 78: 19 – E os céus serão quebrados (abertos) como se houvessem portas …

Alcorão 82: 1 – Quando o céu se fender

Alcorão 69: 16 – E o céu será fendido, pois vai ser frágil Naquele dia

Alcorão 81: 2 – Quando as estrelas caem, perdendo seu brilho.

Isso me faz lembrar o chefe da tribo de gauleses do desenho Asterix, cujo maior receio era que o céu caisse sobre a sua cabeça. Coisa de história infantil. 

11. A Lua produz luz própria … e vai ficar escura
Seria isso um exemplo de taquia?

Alcorão 10:5 – Ele é Quem fez do sol um brilho brilhante e da lua uma luz (nūran)…

Alcorão 71:16 E fez da lua uma luz (nūran), e fez do sol uma lâmpada?

Alcorão 25:61 – Abençoado é Aquele que fez as constelações (burūjan) nos céus e fez nelas uma lâmpada e uma lua brilhante.

Alcorão 75:8 – E a lua escurece,

É claro que a Lua não produz luz própria, mas apenas reflete a energia do Sol. O termo em árabe é nūran (نُورًا), que significa luz, e que é traduzido como tal (luz) em diversos outros trechos do Alcorão (57:13, 4:174, 6:91, 6:122, 24:40, 42:52, 57:13, 57:28, 71:16) aparece em algumas traduções como “luz refletida.” Seria isso uma forma editar o texto para minimizar o estrago?

12. A Lua foi dividida em dois
Mas apenas Maomé viu este evento astronômico.

Alcorão 54:1 – A hora se aproximou e a lua se partiu [em duas].

Esse foi um sinal precursor do fim-do-mundo. Mas já se passaram 1400 anos e nada.

A Lua nunca se partiu em dois. Tal evento teria sido um evento marcante, mas não existe registro algum, nem mesmo dos romanos, gregos, indianos, chineses persas, civilizações que mantinham registros escritos. Apenas o Alcorão é que veio com esta sandisse. Alguns muçulmanos chegaram a afirmar que fotos da NASA mostravam uma fenda na Lua, resultado da sua divisão em dois. A NASA logo esclareceu recomendando que as pessoas não acreditassem tudo que lêm na Internet, e que “Nenhuma evidência científica atual relata que a Lua foi dividida em duas (ou mais) partes e então remontada em qualquer ponto no passado.”

13. Os não-muçulmanos têm 7 intestinos
Contradição científica. Isso vem da Sunna (tradição) de Maomé, conforme a coleção de hadices antênticos (sahih) compilados por Muslim,  livro 23, capítulo 32, número 5113-5120 (fonte).

Muçulmanos irão minimizar isso inventando uma interpretação dizendo que quando a pessoa se torna muçulmana ela come menos. É como se não existisse muçulmano gordo ou com o peso acima do normal. Ou então, existe um “milagre”: quando um não-muçulmano se torna muçulmano, ele perde seis dos seus sete intestinos.

14. O esperma é formado entre os rins e as costas (não nos testículos)
Erro científico. De onde Alá tirou uma besteira dessas?

Alcorão 86:5-7 – Então, que o ser humano olhe aquilo de que foi criado. Foi criado de água emitida, que sai de entre a espinha dorsal e os ossos do peito

15. De que modo o ser humano foi formado?
A partir do que o homem foi criado de acordo com o Alcorão? 

Existem pelo menos 60 versos que tratam explicitamente da reprodução e do desenvolvimento humanos, mas eles estão espalhados por todo o Alcorão e muitos dos temas são repetidos continuamente, como é comum a grande parte deste livro. Um lugar útil para começar seria o material com o qual fomos criados. Seria de se esperar que o Alcorão fosse inequívoco sobre um assunto tão elementar, mas os versículos listados mostram quanta incerteza parece haver em nossas origens.

Fomos criados da terra?

11:61 – Foi Ele Quem te produziu da terra

Ou do barro?

Alcorão 15:26 – O ser humano criado a partir de “um barro” 

Viemos do nada?

Alcorão 19:67 – O ser humano foi criado a partir do nada

Viemos de um pó?

Alcorão 3:59 – O ser humano foi criado a partir de “um pó”

Da água?

Alcorão 21:30 – O ser humano foi criado a partir de “uma água”

Gota de fluido (sêmen, semente ou esperma)?

Alcorão 16:04 – O ser humano foi criado a partir de “uma gota de esperma” 

Um coágulo?

Alcorão 23:14, 75:39, 96:2 – O ser humano foi criado a partir de um “coágulo de sangue” 

Onde está o óvulo? Onde está o processo de fertilização? A mulher não participa disso?

Alá estava tão confuso sobre a sua criação, que Ele não conseguia sequer lembrar o que tinha feito, e saiu “atirando para todos os lados.” Algum tiro pode acertar. Errou todos. Apologistas islâmicos fazem o maior malabarismo para tentar conciliar tudo isso. Falham miseravelmente.

16. O homem foi criado a partir de sangue coagulado

Alcorão 23:14 – Em seguida, moldamos a gota (sêmen) em um coágulo de sangue solidificado então moldou Nós, o Coágulo, um pequeno caroço (feto), moldou Nós o pequeno caroço em ossos, então revestiu os ossos com carne, e então o produziu outra criação. Bendito seja Alá, o melhor dos criadores.

Alcorão 75:38 – Então ele se tornou um coágulo; então (Alá) moldou e modelou …

Alcorão 96:2 O homem foi criado, a partir de um ínfimo pedaço de sangue coagulado  

Existem problemas científicos muito sérios, que, mais uma vez, indicam que o Alcorão se baseia em obervações humanas sem base científica, e, neste caso, em conhecimentos antigos, anteriores à época de Maomé. O sangue coagulado não cresce para formar algo. Esta idéia veio dos gregos. Aristóteles acreditava, erroneamente, que os seres humanos eram originados da ação do semem masculino sobre o sangue menstrual feminino. A asserção do Alcorão sobre o desenvolvimento humano é totalmente errada. Não existe estágio algum no desenvolvimento embrionário quando o embrião consiste em um coágulo. A única hora na qual um embrião pode parecer como um coágulo é durante um aborto
natural, quando o sangue coagulado que emerge está solidificado e sem vida.

Deste modo, mesmo quando um embrião se parece como um coágulo ele está morto e não se devolve em um ser humano. Considerando que Maomé
teve dezenas de mulheres (entre esposas, escravas sexuais e outras mulheres que se davam para ele preiodicamente) é bem possível que ele tenha tido familiaridade com abortos naturais. Enquanto que o Alcorão
desceve o crescimento do embrião humano em quatro estágios, coincidindo com a descrição galenica (Galenic), a ciência moderna nos afirma que o desenvolvimento é contínuo. Igualmente errado é a afirmação de que os ossos são criados e depois revestidos de carne humana. A embriologia moderna nos diz que ossos e músculos são formados a partir do mesmo
tecido (mesoderma). Deste modo, ossos e músculos se devenvolvem simultaneamente, e não um depois do outro como o Alcorão afirma. Além disso, vários ossos continuam se desenvolvendo após o nascimento até a adolescência, de modo que o Alcorão, para estar correto, deveria ter dito que os músculos começam a se desenvolver ao mesmo tempo que os ossos mas eles completam o seu desenvolvimento mais cedo. Esta idéia que os ossos são revestidos com carne é um absurdo do ponto de vista científico, além de ser uma cópia direta do hipótese de Galen, da Grécia antiga   Algo interessante de se notar que esta idéia dos “ossos são feitos primeiro e depois revestidos com músculos” se assemelha a técnica de se fazer estátua de animais a partir de uma armação para o esqueleto, recoberta com cimento ou barro.   Tudo isso é a descrição de um homem ignorante.  

Mas José, alguém diria, a Bíblia não diz que o homem foi feito do barro? Sim, mas a Bíblia não é um livro de ciências, e pelo menos não apresenta narrativas discordantes. Além do mais, não se vêm pessoas tentando convencer ou converter os outros baseando-se nos “milagres científicos da Bílbia”, ao passo que muçulmanos fazem exatamente isso: eles tentam mostrar o Alcorão como um livro perfeito e 100% correto em tudo o que diz, inclusive as sandices relacionadas a ciência. E fazendo isso, o islão mata a lógica.

17. Religião é imposta ou não?  
Esta é uma contradição lógica do Alcorão … uma contradição que torna evidente a ética dualista do islamismo. A Ética Dualista estabelece que duas coisas contraditórias podem ser corretas, mas sua aplicação depende da situação. Se não, vejamos.

Primeiro, o Alcorão (2:256) diz: “Não há compulsão em religão”

Depois, o Alcorão diz lute contra os não muçulmanos até que eles se tornem muçulmanos (9:5, 47:4, 2:191, 8:65) ou manda matar quem deixar o islão (4:89, 2:217, 88:23–26).

Já discutimos isso antes, a famosa Lei dos Números (jihad demográfica). Quando Maomé pregava em Meca, ele era minoria, então o verso (surata) 2:256 foi utilizado. Mais tarde, ao se tornar um senhor da guerra em Medina, ele começou a impor o seu recém-inventado sistema político-religioso usando de violência, sendo vitorioso com o terror. E Maomé é o padrão de conduta dos muçulmanos.

18. Alá nunca muda de opinião, exceto quando ele muda de opinião
Esse é um erro lógico. Mas não fica só aí. Olha só mais essa: Se as palavras de Alá não podem ser mudadas (surata 6:34,115; 10:6), então, como é que Alá “substitui uma revelação por outra” (surata 2:106,16:101)? Isso se tornou parte da doutrina islâmica: ab-rogação, uma clara contradição lógica.

19. Os judeus dizem que Uzair (Ezra) é filho de Deus
Erro histórico. Os judeus nunca disseram que Deus teve um filho. Alá desconhece a história do judaísmo.

20. Segundo o Alcorão, a Trindade cristã é “Pai, Filho e Maria”
Erro de ignorância total. Segundo o alcorão (Surata 5:116, 5:73-75), os cristãos crêem em “três deuses” – Pai, Mãe e Filho. Isso mostra a influência de seitas cristãs heréticas na Arábia Central nos tempos de Maomé. Em contraste, o Cristianismo sempre teve bem claro que a Trindade consiste do Pai, Filho e Espírito Santo. O ensino do Alcorão sobre a Trindade indubitavelmente causa uma confusão entre os muçulmanos sobre o que a Bíblia ensina sobre o Deus Triuno, além de estar claramente errado.

21. Segundo o Alcorão, Alá não pode ter um filho … mas assoprou na vagina de Maria para que ela engravidasse
Erro lógico. O Alcorão diz que Alá não pode ter um filho. Em outro local (surata 66:12), o Alcorão diz que Maria foi engravidada por um assopro de Alá para dentro da sua vagina (uma descrição meio desagradável e explícita, diga-se de passagem). Ou seja, Alá é limitado, apesar de ser todo poderoso.

Alcorão 66:12 – wamaryama (E Maria) ib’nata (filha) ʿim’rāna (de Amram) allatī (quem) aḥṣanat (guardou) farjahā (فَرْجَهَا sua vagina) fanafakhnā (nós sopramos) fīhi (para dentro) min (com) rūḥinā (nosso espírito)
وَمَرْيَمَ ابْنَتَ عِمْرَانَ الَّتِي أَحْصَنَتْ فَرْجَهَا فَنَفَخْنَا فِيهِ مِنْ رُوحِنَا – E Maria, a filha de Amran, que guardava sua vagina, e nós a respiramos com nosso espírito.

Alcorão 6:101 – “Se Alá quisesse tomar um filho, tê-lo-ia eleito como Lhe aprouvesse, dentre tudo quanto criou. Glorificado seja! Ele é Alá, o Único, o Irresistibilíssimo.”

Alcorão 39:4 – Se Alá quisesse escolher um filho, Ele poderia ter escolhido o que Ele faria daquilo que Ele criou. Seja ele glorificado! Ele é Alá, o Único, o Absoluto.

22. Todos os seres vidos estão em comunidades
Alcorão 6:38 diz que todos os seres vivos estão em comunidades, “como vocês”. Isso não é verdade, pois existem animais que vivem sozinhos, tais como ursos e leopardos. Apologistas dizem que, neste verso, a palavra comunidades (umamun) deve ser reinterpretada para significar espécies. Tais subterfúgios são conhecidos como “o milagre da reinterpretação do Alcorão”, usado para tentar consertar as passagens erradas e enganar os menos atentos, ou aqueles que querem ser enganados.

23. Tudo vem em pares (para acasalamento)
Alcorão 51:49 e 36:36 diz que “dentre todas as coisas, Nós criamos em casais (زَوْجَيْنِ – zawjayni – esposos). Mas isso não é verdade, pois existem vários animais que não acasalam, se reproduzindo por eles mesmos, por exemplo, o lagarto do Novo México, que é apenas fêmea e se reproduz sem acasalamento. Outros animais são hermafroditas.

É interessante que o Alcorão diz que Alá fez os animais em pares, ao mesmo tempo que permite a poligamia apenas para os homens. Para Alá, alguns pares são maiores do que outros (seria esse um erro numérico?).

24. O sexo do feto é definido depois do seu estado de coágulo
Nada científico. Nada milagroso. Apenas a imaginação de um beduíno.

Alcorão 75:37-39 – Ele não era uma gota de esperma? Então, ele era um coágulo aderente, então Alá o criou e o formou, então ele fez dele dois companheiros, macho e fêmea.

Maomé explica este verso, e como este processo se desenvolve:

Narrou Anas bin Malik: O Profeta ﷺ disse: “Em cada útero, Alá designa um anjo que diz: ‘Ó Senhor! Uma gota de sêmen, Ó Senhor! Um coágulo. Ó Senhor! Um pequeno pedaço de carne.” Então, se Alá deseja (completar) sua criação, o anjo pergunta: (Ó Senhor!) Será um homem ou uma mulher, um miserável ou um abençoado, e quanto será sua provisão? E qual será a sua idade?’ Então, tudo isso é escrito enquanto a criança ainda está no ventre da mãe.” (Hadice autêntico (Sahih) da coleção de al-Bukhari, Livro 1, No. 6, 315)

Se muçulmanos querem converter os outros convencendo-os que o Alcorão é um livro de ciência milagroso, então, o Alcorão deve ser avaliado à luz da ciência. E, à luz da ciência, isso é uma sandice sem igual. O sexo de uma pessoa é definido no momento da concepção, e depende da combinação entre os cromossomos do óvulo da mãe (XX) e o espermatozóide do pai (XY). Se a combinação resultar em XX, é fêmea, se for XY é macho. Isso ocorre no momento da fertilização do óvulo.

CONCLUSÃO:

O islamismo advoga que o Alcorão que nós compramos na livraria é a réplica exata de um livro que está no céu, ao lado de Alá, perfeito, e escrito pelo próprio Alá. O Alcorão é o livro perfeito, claro e auto-explicativo. Logo, é de se supor que não podem existir contradições, e nem erros ou ambiguidades de qualquer natureza. Mas o Alcorão está cheio de erros, o que destrói totalmente a propaganda islâmica, usada para converter os mais influenciáveis.

Muçulmanos também usam o “milagre da reinterpretação do Alcorão” para tentar convencer os menos atentos de que o Alcorão contém verdades científicas ocultas, apenas reveladas pela ciência recentemente. Ora, se é para o Alcorão ser considerado um livro científico, ele deve ser analisado como tal, e, se isso for feito, o argumento usado por muçulmanos cai por terra, tamanha é a quantidade de erros contidos no Alcorão.

Aliás, será que muçulmanos acham mesmo que o Alcorão é científico ou eles usam este argumento mesmo sabendo ser mentira?

Neste artigo, nós revisamos 24 erros científicos, numéricos e contradições internas. Estes erros são:

  1. O mundo foi feito em 6 dias e em 8 dias
  2. A divisão de bens de herança não fecha em 100%
  3. Para Alá, um dia equivale a mil ou a 50 mil dias terrestres
  4. O planeta Terra é plano
  5. O Sol se põe em uma fonte lamacenta
  6. O Sol tem um local de descanso e pede permissão de Alá, diariamente, para nascer
  7. Alá acha que o Sol orbita em torno da Terra
  8. Quem foi criado primeiro, a Terra ou o Firmamento? Sete céus? Sete Terras?
  9. Alá criou as estrelas para usá-las como mísseis contra demônios, como decoração, e as estrelas estão entre a Terra e a Lua
  10. O Céu é um telhado ou uma cobertura sobre a Terra, e as montanhas impedem terremotos
  11. A Lua produz luz própria, e vai apagar
  12. A Lua foi dividida em dois
  13. Os não-muçulmanos têm 7 intestinos
  14. O esperma é formado entre os rins e as costas (não nos testículos)
  15. O ser humano foi formado da terra, do barro, do nada, de um pó, da água, do esperma, de um coágulo de sangue
  16. O homem foi criado a partir de sangue coagulado
  17. Religião não é imposta; religião é imposta
  18. Alá nunca muda de opinião, exceto quando ele muda de opinião
  19. Os judeus dizem que Uzair (Ezra) é filho de Deus
  20. Segundo o Alcorão, a Trindade cristã é “Pai, Filho e Maria”
  21. Segundo o Alcorão, Alá não pode ter um filho … mas assoprou na vagina de Maria para que ela engravidasse
  22. Toda a vida está em comunidades
  23. Tudo vem em pares (para acasalamento)
  24. O sexo do feto é definido depois do seu estado de coágulo

De qualquer forma, isso prova mais uma vez que o Alcorão não é de Deus, mas criado e escrito por homens finitos e frágeis como você e eu.

Mostre esses erros quando algum muçulmano vier te dizer que o Alcorão é um livro científico.

Bibliografia

Ibn Warraq, Which Koran?: Variants, Manuscripts, Linguistics, 2008, Prometheus Books.

Ibn Warraq, What the Koran Really Says, 2002, Prometheus Books.

The Scientific Mistakes of the Quran (All Sources), Apostate Prophet

Sam Shamoun, The Incomplete and Imperfect Quran.

Syed Kamran Mirza, Samples of Quranic Contradictions, Inconsistencies and Errors, Faithfreedom.org.

Contradictions in the Qur’an, Answering Islam.

Alcorão, contradições, Answering Islam.

Scientific Errors in the Qur’an, WikiIslam

Uma lista parcial de problemas e contradições no Alcorão, Answering Islam

Lactanius, Embryology in the Qur’an, Answering Islam.

The place of Sun rise and Sun set, Answering Islam.

Mountains and Earthquakes, Answering Islam.

Throwing Stars at the Devils?, Answering Islam.

Seis ou oito dias de criação?, Answering Islam.

O Alcorão sobre a produção de sêmen, Answering Islam

Qur’an Error: Does the Sun Set in a Muddy Spring? (Surah 18:86), Answering Muslims

Flat Earth and the Qur’an, wikiislam

John Gilchrist, Jam’ Al-Qur’an: The Codification of the Qur’an Text – A Comprehensive Study of the Original Collection of the Qur’an Text and the Early Surviving Qur’an Manuscripts, 1989, MERCSA.

Behnam Sadeghi, Mohsen Goudarzi, “Sana’a and the Origins of the Qu’ran”, 2012, Der Islam.

Créditos

Dr. Jay Smith, Pfander Films.
David Wood, Acts17Apologetics.
Ridvan Aydemir, Apostate Prophet

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Erros históricos e anacronismos do Alcorão provam que ele é humano e não divino (vídeo 22)

30 julho, 2020 by José Atento Deixe um comentário

No artigo Fontes primárias islâmicas dizem não existir preservação perfeita do Alcorão (vídeo 20), nós discutimos as quatro crenças que muçulmanos modernos são treinados a repetirem sobre o seu livro sagrado, o Alcorão:

  1. O Alcorão é eterno (sempre existiu)
  2. O Alcorão foi enviado a Maomé
  3. O Alcorão é completo (e perfeito)
  4. O Alcorão permanece inalterado (e Alá impede que qualquer alteração aconteça)

Nós discutimos também que os primeiros muçulmanos não tinham esta expectativa toda com respeito ao Alcorão, pois eles sabiam que versos haviam sido perdidos, alterados, queimados, e até mesmo comidos por uma ovelha mansa. Eles sabiam como estava sendo o processo de compilação do Alcorão, compilação feita por seres humanos.

Agora, iremos discutir outra evidência de que o Alcorão é uma coleção compilada por seres humanos, olhando os chamados “erros históricos”, os anacronismos históricos tão presentes neste livro. Se o Alcorão fosse realmente eterno (cf. Alcorão 85:22), perfeito e protegido por Alá (Alcorão 10:15; 15:9 e 18:27), como o próprio Alcorão apregoa, é de se supor que erro algum pudesse ser encontrado nele. Bastaria um erro para jogar esta suposição no lixo. O fato é que o Alcorão está cheio de erros.

Existem erros históricos no Alcorão, erros que Deus não faria, mas homens sim.

Então vamos a alguns exemplos de erros históricos e anacronismos, ou seja, erros cronológicos.

I) Segundo o Alcorão, os Samaritanos existiam 700 anos antes deles existirem

No Alcorão, surata 20:85-95, Alá afirma que os Samaritanos existiam no tempo de Moisés (cerca de 1400 a.C), e foi um deles que tentou os hebreus a construírem a vaca de ouro.

“Disse-lhe (Alá): Em verdade, em tua ausência, quisemos tentar o teu povo, e o samaritano logrou desviá-los. Moisés, encolerizado… disse: Ó povo meu…. Eles responderam: Não quebramos a promessa que te fizemos por nossa vontade, mas fomos obrigados …., tal qual o samaritano sugeriu. … Disse (Moisés): Ó samaritano, qual é a tua intenção?”

O problema é que os Samaritanos apenas vieram a existir sete séculos depois! Os samaritanos defendem serem descendentes das tribos de Efraim e Manassé, que sobreviveram a destruição do reino de Israel do Norte (a Samaria) pelo rei assírio Sargão II, em 722 a.C. Registros do rei Sargão II, da Assíria, indicam que ele deportou 27.290 habitantes destes reino.

Se “as-Samirii” não significa “o samaritano”, de que outra forma você expressaria “o samaritano” em árabe? Ainda existe até hoje uma pequena comunidade samaritana no Oriente Médio. Como eles são chamados em árabe?

II) Segundo o Alcorão, Maomé visitou uma mesquita em Jerusalém … que não existia.

Surata 17:1:

“Glorificado é aquele que levou seu escravo para uma viagem noturna de al-Masjid al-Haram [a mesquita próxima, interpretado como sendo em Meca] a al-Masjid al-Aqsa [a mesquita mais distante, interpretado como sendo em Jerusalém] cujos precintos nós abençoamos”.

Segundo interpretação do Alcorão 17:1, existia uma mesquita no Monte do Templo, em Jerusalém, que teria sido visitada por Maomé durante a sua viagem noturna ao céu (a Miraj), em 621 d.C. Só que a primeira mesquita, o Domo da Rocha, foi construída em 691 d.C., ou seja, 70 anos depois da Miraj, e 17 anos após a conquista de Jerusalém pelos exércitos muçulmanos! Muçulmanos, como Yusuf Ali, autor de uma famosa tradução do Alcorão para o inglês, diz que a passagem se refere ao local onde existiu o Templo de Salomão, em Jerusalém. Mas o texto se refere a um templo, e não a um lugar aberto. O próprio Maomé confirma isso em um hadice de al-Bukhari (Sahih Bukhari, Volume 4, Book 55, Number 636), que diz quando a mesquita em Jerusalém foi construída.

Narrado Abu Dhaar: Eu disse: “Ó Apóstolo de Alá! Qual mesquita foi construída primeiro?” Ele respondeu: “Al-Masjid-ul-Haram”. Eu perguntei: “Qual (foi construída) a seguir?” Ele respondeu: “Al-Masjid-ul-Aqs-a (ou seja, Jerusalém)”. Eu perguntei: “Qual foi o período entre elas?” Ele respondeu: “Quarenta (anos)”. Ele então acrescentou: “Onde quer que o tempo da oração chegue sobre você, faça a oração, pois toda a terra é um local de culto para você”.

Esse hadice realmente apresenta outro problema. Abraão supostamente (re-)construiu a Caaba (Abraão viveu por volta de 2000 a.C.) e o Templo de Jerusalém foi construído por Salomão por volta de 958-951 a.C., então Maomé deu outra informação historicamente falsa com base em uma grande confusão sobre quando essas pessoas viveram: Abraão em torno de 2000 a.C., e Salomão em torno de 950 a.C. Se Abraão construiu a Caaba ou não, isso é irrelevante para esta discussão. O que interessa é o anacronismo cometido por Maomé.

Em resumo. A susposta “viagem noturna” teria ocorrido em 621 d.C., mas:

  • muçulmanos conquistaram militarmente Jerusalém em 638 d.C. (17 anos depois)
  • A mesquita do Domo da Rocha foi construído em 691 d.C. (70 anos depois);
  • A mesquita de al Aqsa foi construída em 710 d.C. (89 anos depois);
    E não poderia ser o templo judeu de Jerusalém, pois ele foi destruído em 70 d.C.!

III) O Alcorão menciona cota de malha 800 anos antes dela ser inventada

Surata 34:10-11 diz, se referindo a David:

“E para ele amolecemos do ferro, dizendo-lhe: “Fabrica cotas de malha completas e ajusta-as às malhas.”

O problema é que David viveu em 1.000 a.C. e as cotas de malha só seriam inventadas em 200 a.C., 800 anos depois!

IV) O Alcorão menciona crucificações ocorrendo no lugar errado a na época errada e cedo demais

Na Surata 7:120-124, o Faraó se refere aos feiticeiros na época de Moisés, cerca de 1400 a.C., dizendo:

“De fato, esta é uma conspiração contra a cidade para desposjá-la de seus habitantes … então certamente crucificarei a todos vocês.” (O mesmo é repetido na Surata 20:70-71)

Na Surata 12:41, na época de José, cerca de 1800 a.C., o Faraó crucifica um padeiro:

“Ó meus dois companheiros da prisão! Como um de vocês servirá vinho para o seu senhor beber; e quanto ao outro, ele será crucificado … “

O problema é que crucificações foram introduzidos pela primeira vez em 500 a.C., e elas nunca foram usadas no Egito. Ou seja, as crucificações referidas nestas passagens do Alcorão estão no lugar errado e entre 1.000 a 1.300 anos antes!

A Enciclopédia Britânica diz que a crucificação foi um importante método de punição capital, particularmente entre persas, selêucidas, cartagineses e romanos, do século VI a.C. ao século IV d.C. Constantino, o Grande, o primeiro imperador cristão, aboliu a crucifição no Império Romano no início do século IV, por veneração por Jesus Cristo, a mais famosa vítima da crucificação. Mas o Alcorão a reintroduziu como punição, e, por estar no Alcorão, muçulmanos não podem a abolir. Isso é mais uma prova que o Islã é atraso total.

V) O Alcorão nega a crucificação de Jesus

Surata 4:157 :

“E por dizerem: “De fato, matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o mensageiro de Alá”. Mas não o mataram, nem o crucificaram, apenas imaginaram tê-lo feito” (ou seja, teriam crucificaram um sósia)

Aliás, o Alcorão é o único livro que nega isso. Além da própria descrição nos quatro evangelhos, todos os documentos históricos contemporâneos do século primeiro falam sobre a crucificação de Jesus. Thallus Grego (historiador samaritano, 52 DC) fala sobre a crucificação, bem como Phlegon, o grego (escritor romano), Josephus, historiado judeu (37-90 dC), Mara Bar Serapion, menciona a crucificação de Jesus na sua Carta Pagã (73 d.C.), e Tácito (historiador romano) e Lucian, satirista grego, no começo do século II. De modo que historiadores gregos, romanos e judeus, do século I ao II, todos concordam que era Jesus quem estava na cruz.

VI) O Alcorão confunde Maria, a mãe de Jesus [Miriam em hebraico], com Maria [Miriam], irmã de Arão e Moisés, e filha de Anrão (Êxodo 6:20) (Imram ou Umran no Alcorão), um erro de 1400 anos!

Surata 19:27-28 – “ … Ó Maria, você certamente fez algo sem precedentes. Ó irmã de Arão! … ”
Surata 66:12 – “… Maria, filha de Imran, que guardava sua castidade. …”
Surata 20:30 – Moisés se refere a “Arão, meu irmão”

Fica claro, então, que o Alcorão realmente afirma Maria, mãe de Jesus, sendo filha de Anrão e irmã de Arão e Moisés.

VII) O Alcorão confunde Faraó, a Torre de Babel e Hamã

Surata 40:36-37:

“E Faraó disse:” Hamã, constrói para mim uma torre para que eu possa alcançar os caminhos – os caminhos para os céus – para que eu possa olhar para o Deus de Moisés; mas, de fato, acho que ele é um mentiroso.”

Faró e Hamã também são citados na Surata 28:8 e 28:38

Mas Hamã não era egípcio, mas sim persa. O livro de Ester 3:1 nos diz que Hamã foi ministro do rei persa Assuero (talvez melhor conhecido pelo nome grego de Xerxes I), que reinou entre 486-465 a.C. Deste modo, o Faraó (1500 a.C.) e Hamã nunca se conheceram: existe uma diferença temporal entre eles de mil anos, bem como uma enorme separação geográfica! Além do mais, o Faraó pede pela construção de uma torre para ver o Deus de Moisés, algo semelhante à Torre de Babel. Só que a Torre de Babel teria ocorrido antes de Abraão, que viveu 400 anos antes de Moisés.

VIII) O Alcorão menciona o emprego de moeda (Dirrã) antes delas terem sido inventadas

A Surata 12:20 diz que José, personagem que viveu no século XVIII a.C., foi comprado por algumas “dracmas contadas”, com algumas traduções mencionando “moedas de prata.” Ou seja, o Alcorão afirma que moedas eram usadas dezoito séculos antes de Cristo. Só que as moedas começaram a ser utilizadas como método de pagamento por volta do século VI ou V a.C.

É claro que o texto foi escrito quando o emprego de moeda era comum, a ponto de quem redigiu o Alcorão mencionar moedas como se elas existissem no passado.

O texto em árabe, se refere a darāhima, que é o nome de uma moeda, o dirrã, que só começou a ser utilizado a partir de 661 d.C. Teria Maomé recebido uma revelação sobre um evento no passado mencionando uma moeda que só iria surgir 30 anos após sua morte? (A palavra dirrã é derivada de dracma (δραχμή), moeda grega.

O interessante é que na descrição bíblica (Gen 37, 28), José foi vendido por 20 shekels (ou siclo), sendo o shekel uma unidade de peso utilizada para negociações antes do surgimento das moedas.

Veja na terceira linha à esquerda a menção a darahima, traduzido para o inglês como dirham, dirrã em português (fonte)

IX) O Alcorão transforma Alexandre, o Grande, ou Alexandre Magno, em um engenheiro genial … que fez uma obra que nunca foi feita

A Surata 18:96 diz que Alexandre, o Grande, construiu um muro feito de ferro e cobre grande o suficiente para bloquear o avanço do exército de povos bárbaros:

“Traga-me folhas de ferro … entre as duas paredes da montanha … para que eu possa derramar sobre ela cobre fundido”

O que isso nos diz é que Alexandre, o Grande, construiu uma parede de ferro e cobre fundido entre 2 montanhas! Em 330 a.C.! Mas não existe registro algum desse muro nas suas 3 biografias, e nem evidência física do mesmo. Um feito desta natureza, seria difícil de fazer mesmo nos dias de hoje.

X) Alexandre, o Grande, é mencionado no Alcorão (Surata 18: 89-98) como um muçulmano devoto que viveu até uma idade avançada

Os registros históricos, no entanto, mostram que Alexandre, o Grande, morreu jovem, aos 33 anos de idade (356 – 323 a.C.), e acreditava que ele próprio era divino, forçando outros a reconhecê-lo como tal. Ele era idólatra. Na Índia, no rio Hyphasis (atual rio Bias), Alexandre ergueu doze altares para doze deuses do Olimpo. No Egito, foi reconhecido como filho do deus Amon.

Muçulmanos afirmam que o Alcorão é um livro perfeito e eternamente preservado (existindo eternamente, como Deus). Só que Deus não cometeria esses erros, mas um homem sim.

Existem mais erros históricos, mas, por ora, estes já nos bastam.

CONCLUSÃO:

Quem escreveu o Alcorão não conhecia história e Deus não cometeria esses erros. O Alcorão introduz moedas, samaritanos, cota de malha, crucificação e moedas de dirrã muito cedo, sugere que Alexandre, o Grande, era um engenheiro incrível, além de ser muçulmano, confunde as Marias do Antigo e Novo Testamento, bem como confunde o Faraó, a Torre de Babel e Hamã. Isso sugere que os autores do Alcorão não conheciam bem sua história ou que eles copiaram essas histórias de outras fontes com pouca discrição de suas partes. De qualquer forma, isso prova mais uma vez que o Alcorão não é de Deus, mas criado e escrito por homens finitos e frágeis como você e eu.

Bibliografia

Ibn Warraq, Which Koran?: Variants, Manuscripts, Linguistics, 2008, Prometheus Books.

Ibn Warraq, What the Koran Really Says, 2002, Prometheus Books.

Sam Shamoun, The Incomplete and Imperfect Quran.

Contradictions in the Qur’an, Answering Islam.

Jochen Katz, Moses and the Samaritan, Answering Islam.

Night Journey, Answering Islam.

Abraham and Solomon, Answering Islam.

Mary, Sister of Aaron & Daughter of Amram, Answering Islam.

Pharaoh, Haman, and the tower of Babel, Answering Islam.

Jan van der Crabben, Coinage, Ancient History Encyclopedia.

“Dirham” In The Time Of Joseph?, Answering Islam.

Alexander the Great, a Muslim?, Answering Islam.

John Gilchrist, Jam’ Al-Qur’an: The Codification of the Qur’an Text – A Comprehensive Study of the Original Collection of the Qur’an Text and the Early Surviving Qur’an Manuscripts, 1989, MERCSA.

Behnam Sadeghi, Mohsen Goudarzi, “Sana’a and the Origins of the Qu’ran”, 2012, Der Islam.

Créditos

Dr. Jay Smith, Pfander Films.
David Wood, Acts17Apologetics.

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Fontes primárias islâmicas dizem não existir preservação perfeita do Alcorão (vídeo 20)

5 julho, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Cinco anos atrás, nós publicamos o artigo “O Alcorão: suas origens nebulosas e suas diversas versões“. Neste artigo, e outros que seguirão, iremos aprofundar a discussão sobre o Alcorão e ver que este livro foi escrito pelo homem, por vários homens, e séculos após a alegada morte de Maomé.

Muçulmanos são educados para acreditarem que o Alcorão é um livro perfeito, sem erro e sem alteração alguma desde que ele foi revelado a Maomé, entre os anos 610 e 632 DC.

Vídeo disponível em: https://www.bitchute.com/video/gvXRuyG2AY3z/ ou https://d.tube/#!/v/joseatento00/QmR6d6XCMiTtS41yKgNWkA51jhFcktZYwyvDuzwfd5emkY ou https://3speak.online/watch?v=infielatento/ibgcylwc&utm_source=studio ou https://youtu.be/q46BdgD9TaE

Ao mesmo tempo, os muçulmanos são deixados no escuro sobre a existência de várias diferenças ‘Dialéticas’ ou ‘Recitacionais’ (conhecidas como Qira’at e Ahruf) nas cerca de 30 derivações Qira’at autorizadas do Alcorão, muito embora elas existam há mais de 1.000 anos, desde que Ibn Mujahid escolheu as 7 primeiras derivações e as canonizou, pouco antes do ano 936 (ou seja, século X). Mais tarde, no século XIV outras 3 derivações foram canonizadas, e depois outras 20 derivações foram adicionadas, chegando-se a um total de 30 variantes (30 Qira’at). O Alcorão oficial de hoje é resultado de um acordo feito em 1924 no Egito, chamado Alcorão de Hafs de 1924.

De modo que o problema da ‘Preservação Perfeita’ do Alcorão não é novo, mas vem tomando um vulto crescente frente a novas descobertas, de mais de 93 mil diferenças nos alcorões vendidos nos dias de hoje. Essas diferenças não são traduções diferentes ou diferenças de dialetos. Elas são diferenças no próprio árabe, que é o idioma do Alcorão.

Recentemente, em maio e junho de 2020, dois estudiosos muçulmanos (Dr. Shabir Ally e Dr. Yasir Qadhi) admitiram publicamente que tais diferenças existem. Ao mesmo tempo, eles insistem que essas diferenças resultantes não mudam nenhuma doutrina, crença ou prática. Ironicamente, eles nunca conferiram as 93.000 variantes para saber se isso é verdade ou não! Eles apenas dizem isso e esperam que ninguém os questione.

Como todo líder muçulmano, eles aplicam a regra do 99 por 1 (ou seja, em cada 100 muçulmanos, 99 irão aceitar o que eles dizem sem verificar as fontes primárias)

Antes de continuar, é necessário explicar algo muito importante relacionado a datas. Segundo as próprias fontes islâmicas, não havia Alcorão algum escrito quando Maomé morreu, e continuou sem existir até 20 anos após a sua morte (as “revelações” tinham sido memorizado por seguidores, e alguns versículos haviam sido escritos em folhas e casca de árvore, mas não havia livro algum). O terceiro califa, Otomão (Uthman) mandou seus secretários copiarem versículos daqueles que se lembravam, coletou o que pode, escolheu o que quis, e queimou todo o resto que ele discordava. E muçulmanos dizem que Alá protege o Alcorão. Otomão enviou cópia para as capitais das províncias do território recem-conquistado militarmente, todas elas ricas e afluentes, mas não existe cópia alguma delas hoje. A biografia de Maomé, a sira, seria compilada 100 anos após a sua morte por ibn Ishaq porém escrita por ibn Hisham, 200 anos após a morte de Maomé. A partir de então, surgem as coleções de dizeres e feitos de Maomé, nos hadices de al-Bukhari e Muslim. De modo que tudo o que sabemos sobre Maomé e seus companheiros mais diretos vem de textos escritos, no mínimo, 200 anos após a morte de Maomé.

O que os muçulmanos são treinados para acreditar sobre o Alcorão

Existem quatro crenças às quais todos os muçulmanos se apegam (com exceção, talvez, dos muçulmanos seculares). São elas:

  1. O Alcorão nunca foi criado, existindo eternamente em tábuas de barro no céu (cf. Alcorão 85:22) (algo interesssante, no Islão, além de Deus (Alá) um livro também nunca foi criado – um livro tem o mesmo atributo que Deus)
  2. O Alcorão foi enviado a Maomé entre os anos 610 e 632 DC
  3. O Alcorão foi completado pelo terceiro califa Otomão, em 652 DC
  4. O Alcorão permanece inalterado até os dias de hoje (Alcorão 10:15; 15:9 e 18:27). Alcorão é protegido por Alá, de modo que alteração alguma pode ser feita por quem quer que seja.

Não existe nada a fazer com respeito aos itens 1 e 2, pois não se pode provar ou não a afirmação de que o Alcorão não foi criado e que foi enviado. Porém, pode-se questionar os itens 3 e 4, pedindo provas de que o alcorão é completo e permanece inalterado nos últimos 1400 anos.

Deste modo, os muçulmanos, por favor, nos apresentem um manuscrito do Alcorão datado de meados do século VII (mais precisamente em 652 DC), que seja completo (ou seja, possua todos os 114 capítulos) e que seja inalterado e exatamente igual ao usado hoje, o Alcorão de Hafs de 1924.

O que estudiosos muçulmanos de hoje dizem

Fethullah Gulen (influente líder turco):
“Um Alcorão, inalterado e não editado”

Suzanne Haneef (convertida ao Islã e escritora):
“Preservado hoje … na sua forma original exata”

Abdullah Yusuf Ali (famoso tradutor do Alcorão para o inglês):
“Nenhuma letra mudou … o texto em árabe que temos hoje é idêntico ao texto que foi revelado ao profeta Maomé”

Maulvi Muhammad Ali (teólogo paquistanês da facção Ahmadi):
“Nem mesmo um ponto diacrítico mudou … não existe manuscrito com variação alguma no texto, por menor que seja”

Dr. Shabir Ally (influente acadêmico e debatedor canadense):
“O Alcorão tem sido exatamente idêntico há mais de 1300 anos … e não encontramos diferença entre a primeira cópia e o que estamos lendo hoje”

Resumo do que todos eles concordam:

  • Que o Alcorão que temos hoje não mudou ‘um pingo’ desde a sua criação, há 1.400 anos!
  • Que o Alcorão que temos hoje é exatamente o mesmo que está nas tábuas de barro no céu
  • Que o Alcorão que lemos hoje se assemelha em todos os detalhes ao que foi revelado ao profeta Maomé e foi completamente escrito por Otomão em 652 DC

O problema destas afirmações é que elas contradizem o testemunho dos primeiros estudiosos muçulmanos.

O que os primeiros estudiosos muçulmanos disseram

1) Alguns versículos foram perdidos (Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif, p. 23):
“o Alcorão que foi enviado era conhecido por aqueles que morreram no dia de Yamama, mas não eram conhecidos por aqueles que sobreviveram nem foram escritos, nem tinham Abu Bakr, Umar ou Otomão (naquela época) coletado o Alcorão, nem foram encontrados com uma única pessoa depois deles.”

(Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif, p. 10 – see also as-Suyuti’s al-Itqan fi ‘ulum al-Quran, volume 1, p. 204):
“Umar estava procurando o texto de um versículo específico do Alcorão que ele lembrava vagamente. Para sua profunda tristeza, ele descobriu que a única pessoa que tinha algum registro desse versículo havia morrido na batalha de Yamama e que o versículo estava consequentemente perdido.”

2) Mais de cem versículos foram perdidos para sempre (Tafsir al-Qurtubi, Volume 8, p. 62, Surah Bara`t [Chapter 9]):
Segundo as fontes islâmicas, a surata 9 do Alcorão tinha aproximadamente o mesmo tamanho da surata 2, um capítulo que consiste em 286 versículos. E, no entanto, a Surata 9 possui apenas 128 versículos, o que significa que faltam mais de cem versículos!
“Malik disse que, entre o que foi narrado por Ibn Wahb e Ibn Al Qasim e Ibn Abdul Hakam, é que quando a primeira parte de Surat Bara’at foi perdida, ‘Bismillah Al Rahman Al Raheem’ também foi perdido junto com ele. Também foi narrado por Ibn Ajlan que ele ouviu que Surat Bara’at era igual ao comprimento de Surat Al Baqarah ou aproximadamente igual a ele, então a parte se foi e por causa disso ‘Bismillah Al Rahman Al Raheem’ não era escritos entre eles (entre a parte perdida e a restante). “

3) Alguns versículos desapareceram (as-Suyuti, Al-Itqan fii Ulum al-Qur’an, p. 524):
“É relatado por Ismail ibn Ibrahim de Ayyub de Naafi de ibn Umar que disse: “Nenhum de vocês diga ‘eu adquiri todo o Alcorão’. Como ele sabe o que é todo o Alcorão quando grande parte do Alcorão desapareceu? Em vez disso, deixe-o dizer ‘eu adquiri o que sobreviveu.'”

4) Alguns versículos desapareceram (Sahih al-Bukhari 6830; Book 86, Hadith 57; Vol. 8, Book 82, Hadith 817, pág. 431):
“e entre o que Alá revelou, estava o versículo do Rajam (o apedrejamento de uma pessoa casada (homem e mulher) que comete relações sexuais ilegais), e nós recitamos esse versículo e o entendemos e o memorizamos. O mensageiro de Alá levou à termo a punição por apedrejamento e nós também o imitamos. Receio que, depois de muito tempo, alguém diga: ‘Por Alá, não encontramos o versículo do Rajam no livro de Alá‘, e assim eles se perderão deixando uma obrigação que Alá revelou.” (não há apedrejamento por adultério no Alcorão, mas 100 chicotadas)

5) Alguns versículos foram esquecidos (Sahih Muslim 1050; Book 12, Hadith 156; Book 5, Hadith 2286):
“Costumávamos recitar uma surata que se assemelhava em comprimento e severidade a (Surata) Bara’at. No entanto, eu a esqueci com exceção do que me lembro” (ele, então, recita o que se lembra).

6) Alguns versículos foram cancelados(Sahih al-Bukhari, 4090; Book 64, Hadith 134; Vol. 5, Book 59, Hadith 416, pág. 254):
“Costumávamos ler o versículo do Alcorão revelado em sua conexão, mas, mais tarde, o versículo foi cancelado.”

7) Alguns versículos foram queimados, alguns de propósito, outros sem querem (Abu Muhammad Ali bin Ahmed Ibn Hazm al-Andalusi, Al-Ahkam fi usul Al-Ahkam, Volume 1, p. 528):
Abu Muhammad disse: Esta é a descrição do trabalho de Otomão que (foi compilado) na presença dos companheiros. Enquanto copiava o masahif (códices), ele queimou intencionalmente ou por engano.”

8) Alguns versículos foram ignorados (Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif p.11):
“Khuzaimah ibn Thabit disse: “Vejo que você ignorou (dois) versículos e não os escreveu.” Eles disseram: “E quais são eles?” Ele respondeu: “Eu o recebi diretamente do mensageiro de Alá (*) (Surata 9, aya 128) … Otomão disse: “Presto testemunho de que esses versículos são de Alá.”

9) Alguns versículos foram alterados (Muwatta Imam Malik, p.64):
“Abu Yunus, liberto de Aisha, Mãe dos Crentes, relatou: Aisha ordenou que eu transcrevesse o Alcorão Sagrado e me perguntou … ela ordenou: escreva dessa maneira … ela ouvira isso do apóstolo de Alá.”

10) Alguns versículos foram modificados (Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif, p.117):
“al Hajj ibn Yusuf fez onze modificações na leitura do texto otomâmico. … Em al-Baraqah (Surata 2.259) lia-se originalmente Lam yatasanna waandhur, mas foi alterada para Lam yatasannah … In al-Ma’ida (Surah 5.48)lia-se Shari ya’atan wa minhaajaan, mas foi alterada para shir ‘atawwa minhaajaan.”

11) Alguns versículos foram substituídos (Sahih al-Bukhari, volume 6, livro 61, número 527):
“Mas Allah disse: “Nenhuma de nossas revelações revogamos ou fazemos com que sejam esquecidas, mas substituímos por algo melhor ou semelhante”.

12) Alguns versículos foram comidos pelas ovelhas (Sunan ibn Majah, Vol. 3, Book 9, Hadith 1944; Book 9, Hadith 2020):
Foi narrado por Aisha que disse: “O versículo sobre apedrejamento e amamentação de um adulto foi revelado dez vezes, e o papel estava comigo debaixo do travesseiro. Quando o Mensageiro de Alá morreu, estávamos preocupados com a morte dele, e uma ovelha mansa entrou e o comeu.”

Alá é incapaz de proteger o Alcorão até mesmo de ovelhas mansas.

Resumindo, versículos do Alcorão foram perdidos, desaparecidos, esquecidos, cancelados, negligenciados, alterados, modificados, substituídos, e até comidos por ovelhas.

Isso parece descrever um livro milagrosamente preservado ou um livro compilado por intervenção humana?

Agora uma pergunta.
Esses versículos perdidos, desaparecidos, esquecidos, etc., e até mesmo comidos por ovelhas, refletem um Alcorão eternamente preservado em tábuas de barro no céu ou não?

Se muçulmanos responderem que não fazem parte, isso significa que diversos versículos, em algum momento, fizeram parte do Alcorão terrestre para serem posteriomente removidos. Se muçulmanos responderem sim a esta pergunta, isso significa que o Alcorão que temos hoje é incompleto. De um modo ou de outro, isso prova que o Alcorão foi alterado por intervenção humana, e isso é muito, muito claro.

Nos próximos vídeos, iremos tratar dos erros do Alcorão, sejam históricos, de fonte, científicos, etc. Como é possível que um livro supostamente perfeito possa ter tantos erros?

Mas José, e a Biblia não é a mesma coisa? Não, cara pálida, o cristianismo não faz as mesmas afirmações que o islamismo, muito pelo contrário. O cristianismo não afirma que a Bíblia existia antes da criação do mundo, afinal, ela foi escrita por seres humanos e é um livro histórico. A Bíblia não foi enviada a ninguém, mas inspirada por Deus. A Bíblia estava completa em sua forma original ao ser escrita ao longo dos séculos e em três continentes diferentes, mas não temos os manuscritos realmente originais hoje (até mesmo pela qualidade do material usado), e as alterações feitas nos últimos 2000 anos são conhecidas, sabe-se onde elas ocorreram e elas são expostas claramente.

O que o cristianismo tem, e que o islamismo não tem, é Jesus Cristo, A Palavra de Deus vivo, o logos. Jesus satisfaz as quatro afirmações. Jesus não foi criado, ele é eterno. Jesus foi enviado. Jesus é completo. E, Jesus existe sem alterações: ele nunca muda. Intervenção humana alguma pode alterar Jesus Cristo.

Exatamente as quatro coisas que muçulmanos tentam encontrar na sua revelação, mas não conseguem, os cristãos possuem em Jesus Cristo. Tudo o que os muçulmanos buscam e precisam, existe em Jesus Cristo.

Bibliografia

Alan Brubaker, Corrections in early Qur’an manuscripts: twenty examples, 2019, Think and Tell Press.

Ibn Warraq, Which Koran?: Variants, Manuscripts, Linguistics, 2008, Prometheus Books.

Ibn Warraq, What the Koran Really Says, 2002, Prometheus Books.

John Gilchrist, Jam’ Al-Qur’an: The Codification of the Qur’an Text – A Comprehensive Study of the Original Collection of the Qur’an Text and the Early Surviving Qur’an Manuscripts, 1989, MERCSA.

Behnam Sadeghi, Mohsen Goudarzi, “Sana’a and the Origins of the Qu’ran”, 2012, Der Islam.

Sam Shamoun, The Incomplete and Imperfect Quran.

Créditos

Dr. Jay Smith, Pfander Films.
David Wood, Acts17Apologetics.

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“Progressistas” usam pandemia do Coronavírus para impor a chamada à oração islâmica (adã) sobre uma população atônita (vídeo 19)

21 junho, 2020 by José Atento 1 comentário

Resumo:
– A adã (ou azã) é uma “cantoria desafinada” conhecida como chamada à oração, feita de minaretes (torres) de mesquitas por um muezin, cinco vezes por dia (incluindo antes do nascer do sol).
– Ela é feita por auto-falantes de modo que o som da “cantoria desafinada” deve preencher todo o espaço auditivo do local.
– A adã não é algo obrigatório (não faz parte dos 5 pilares do islão) mas é algo que faz parte do sub-consciente islâmico: conquista.
– Existem diversos hadices (coleção de feitos e dizeres de Maomé) que associam frases da adã ou a sua prática à conquista militar e dominação de novos territórios.
– A adã é uma espécie de “bandeira muçulmana.” Ao ser proclamada publicamente, o islamismo está fincando a bandeira no território, conquistando-o.
– O artigo apresenta exemplos do esforço de líderes “esquerdistas” para tornarem a adã como algo permanente nos países do Ocidente, outrora cristão, tornado-os cada vez mais complacentes com a lei islâmica (Sharia).

A lei islâmica Sharia se estabelece assim, uma concessão de cada vez.

YouTube: removido; Bitchute: https://www.bitchute.com/video/e87G7ivmFb8b/

Padrão duplo. Enquanto que igrejas e sinagogas têm que se manter fechadas como precaução para evitar a propagação do coronvírus, o islamismo ganhou de presente, por parte das cidades governadas por socialistas, algo que deseja a muito tempo: fazer a chamada às cinco oração diárias através de auto-falantes poderosos, como feito em toda cidade do mundo islâmico, inclusive aquelas ocupadas militarmente (que são na verdade a maioria delas), como é o caso de Istanbul, a antiga Constantinopla.

A chamada à oração é conhecida como adã (ou azã) e parece uma cantoria desafinada. Esta cantoria desafinada, porém, possui um significado muito importante e representativo no supremacismo islâmico: a conquista e posse definitiva. Existe um hadice de Bukhari, nº 2943, dentro do capítulo 56, intitulado “Lutando pela causa de Alá”, que diz que se o mensageiro de Alá ouvisse a adã nas terras do káfir (o não-muçulmano), ele não atacaria, considerando a adã como uma indicação de que eles abraçaram o islamismo (veja a referência ao final do artigo).

Anas Narrou: Sempre que o Mensageiro de Alá (ﷺ) atacava algumas pessoas, ele nunca as atacava até o amanhecer. Se ele ouvisse a Adã [isto é, a chamada à oração salat](1), ele atrasaria o ataque, e se ele não a ouvisse a Adã, ele os atacaria imediatamente após o amanhecer. Chegamos a Khaibar à noite. (Sahih al-Bukhari 2943, Livro 56, Hadice 155) (1)O profeta esperaria até o amanhecer para ver se as pessoas que ele estava atacando tinham se convertido para o Islã ou não, e o sinal deles terem abraçado o Islã é a declaração do Adã. Ele não os atacaria se ele ouvisse a Adã.

Tomas Samuel, um ex-imã, diz que, de acordo com o texto islâmico, a chamada oração “mostra poder e controle sobre o país.” Samuel cita um dos livros mais importantes para a lei islâmica, Umdat Al-Ahkam, que diz:

“A adã é um ritual muito importante na prática religiosa do Islã, podendo-se compará-la à bandeira muçulmana. A sua proclamação mostra que o povo da cidade é muçulmano.”

A adã (tradução de Ibn Al-Malek, tradutor da Fundação RAIR nos EUA)

“Alá é maior [que seu Deus], ​​Alá é maior [que seu Deus]
Testifico que não há deus [que seja digno de adoração], exceto Alá.
Testifico que Maomé é o Mensageiro de Alá.
Venha para a oração. Venha para a oração.
Venha para o sucesso. Venha para o sucesso.
Alá é o maior. Alá é o Maior.
Não há deus exceto Alá.”

Pense no seguinte. Orar é um ato religioso, mas fechar ruas para orar, como feito em subúrbios de Paris e mesmo em Nova York, é um ato político para mostrar quem manda naquele lugar. E importunar a todos, mesmo antes do sol nascer, com uma cantoria desafinada com a qual não temos relação alguma, também é um ato político, que julga falar em nosso nome, que afirma que Alá é Deus (independente de você não crer em Alá, sejam ateus, espíritas, judeus, hindus, cristãos, buditas, etc, etc) e que afirma que Maomé é o mensageiro desta divindade. E o pior, deixa claro que não participar da oração o leva ao fracasso (em termos de islamismo, pode levar até à morte).

As duas primeiras frases da adã são utilizadas em diversos hadices (tradições de Maomé) para declarar a conquista de uma cidade ou região pelos exércitos muçulmanos, que aquele terra pertence a Alá, que o deus que os locais acreditam é irrelevante, e que Alá é maior do que ele – este é o significado de Allahu Akbar. É uma declaração de guerra, superioridade e supremacismo (Bukhari 4:52:236, 5:59:375, Muslim, 1:31, Ibn Majah 3:11:2096).

Mas os globalistas e os marxistas de plantão (seja lá o sinônimo que usem, progressismo, multiculturalismo, pós-modernismo, o que seja) fazem tudo ao seu alcance para satisfazer e aplacar os seus futuros senhores muçulmanos. Desta vez, eles usam como desculpa o fato da festa da comilança islâmica, que alguns chamam de mês de jejum do Ramadã, ter ocorrido durante a pandemia do vírus chinês, o COVID-19. Coitadinhos deles. Os cristãos e os judeus não puderam celebrar a Páscoa? Sem problemas. Os muçulmanos não podem fazer os banquetes diários do Ramadã? Coitados. Estão sendo reprimidos.

Então, o que estes globalistas e marxistas de plantão fizeram? Permitiram, nas cidades que governam, a chamada à oração, algo que é proibido por ser algo barulhento e uma imposição religiosa sobre um mundo cada vez mais secular. E que se lasque o distanciamento social.

Eles permitiram apenas uma chamada diária, em caráter provisório. Mas este caráter provisório começa a ser quebrado por mesquitas, e sem que nada aconteça. É apenas questão de tempo para que o temporário avance como algo definitivo.

E aqueles que discordam disso são racistas e islamofóbicos, inclusive aqueles que que fugiram para o Ocidente exatamente para se livrarem do islamismo, sejam muçulmanos, ex-muçulmanos ou vítimas da jihad islâmica, como cristãos e iázides da Síria e Iraque. Para eles, a chamada à oração é como música nazista tocada em um bairro judeu.

Veja bem, não é permitido tocar sinos de igreja nos países muçulmanos. Não é permitido declarar por auto-falantes, por exemplo, “sua religião é falsa, minha religião é verdadeira” (como eles fazem), ou algum ateu declarar “Alá não existe, Maomé não é mensageiro algum, vá fazer algo útil”. Mas no Ocidente, nós temos que tolerar os aspectos supremacistas do islamismo em nome da inclusão e diversidade, termos usados pelo Marxismo cultural na sua guerra contra o Ocidente.

A lei islâmica Sharia se aproveita disso, e se estabelece, uma concessão de cada vez. A chamada à oração não é algo obrigatório no islamismo. Mas postura inocente do “é apenas a religião deles” é um dos fatores que está levando a civilização ocidental, da qual o Brasil faz parte, para o fundo do poço.

Agora, vejamos alguns exemplos.

Espanha: chamada à oração transmitida do topo da Catedral gótica de Santa Maria, conhecida como Seu Vella, um dos edifícios católicos mais importantes da cidade de Lérida
Muitos viram este evento como uma provocação para espanhóis, pois muçulmanos sonham em retomar o governo da Espanha (e Portugal). A cidade de Lérida foi submetida a um regime brutal pelos conquistadores islâmicos até a Reconquista de 1149. A lei islâmica determina que todas as terras que já foram governadas por muçulmanos estão para sempre, legalmente, sob o domínio islâmico. Um importante clérigo, Dr. Ali Daghi, Secretário-Geral da International Muslim Scholars, escreveu: ‘Existe um consenso entre os muçulmanos, no passado e no presente, de que se uma terra islâmica for ocupada, seus habitantes deverão declarar a jihad até que esta terra seja libertada dos ocupantes atuais.’ Enquanto isso, Sandra Castro, a conselheira do partido de esquerda radical, Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), comemorou a vitória islâmica em sua conta no Twitter, exclamando que ela ficou “arrepiada” ao ouvir a chamada islâmico. Ela se define como ativista feminista e LGBT, mas não passa de mais uma esquedista idiota útil. A Sharia ensina que a homossexualidade é uma forma vil de fornicação, punível com a morte.

Canadá: O prefeito de Calgary (Canadá), Naheed Nenshi, ele próprio um muçulmano, deu à comunidade muçulmana local permissão para quebrar o estatuto do barulho uma vez por dia, transmitindo a “chamada à oração” por alto-falantes.

Canadá: a mesquita mais antiga de Vancouver transmitirá o chamado à oração pela primeira vez em sua história

E existem diversos outros exemplos nos Estados Unidos e Suécia.

Veja o que Yasmine Mohammed (ex-muçulmana, e ex-esposa de jihadista), disse:
“Como sempre, eles testam as águas. E, como sempre, falhamos.
Eles testaram em Toronto, e funcionou, e agora está se espalhando por todo o Canadá.
Eles estão testando no Ramadã, e está funcionando … e (surpresa, surpresa) já existem planos para tornar isso permanente.”

Ela parece ter razão.

Reino Unido: mesquitas querem tornar permanente a “chamada à oração” pelos auto-falantes
Dezenas de mesquitas em todo o Reino Unido foram autorizadas a chamar fiéis para orar através de alto-falantes durante o Ramadã para incentivar os muçulmanos a ficar em casa em meio à quarentena de coronavírus. Agora eles querem que a prática se torne rotina.
Nos países islâmicos, o adã é transmitido cinco vezes ao dia, inclusive ao amanhecer e tarde da noite. No entanto, os imãs britânicos não estão sugerindo isso: “Apenas um adã simbólico por dia. Apenas uma adã durante o dia, na oração da tarde (duhr), será realmente bom.”

Holanda: mesquita diz para holandeses se acostumarem com as chamadas à oração islâmica
(fonte em português)

Mas existem aqueles que resistem.

Dinamarca: Ativistas protestam contra a “chamada à oração” desagradável
Ativistas dinamarqueses do grupo pan-europeu Generation Identity exibiram uma faixa enorme que dizia “Stop Prayer Calls” para protestar contra a chamada à oração, transmitida ofensivamente alta, de uma mesquita, em Gallerup – um bairro multicultural em Aarhus. A reação dos muçulmanos foi de sair para as ruas, para demonstrar o poder do Islã na Dinamarca (vídeo)

Alemanha: mesquita proibida na justiça de incomodar vizinhança com a “chamada à oração” pelo auto-falante
O casal cristão local, na cidade de Oer-Erkenschwick, oeste da Alemanha, argumentou que a chamado às orações, às sextas-feiras ao meio-dia, violava seus próprios direitos religiosos. O casal mora a 800 metros de distância da mesquita.
A notícia no jornal The Sun, escrita por um ativista marxista disfarçado de jornalista, chama o casal de islamofóbico, dizendo: “O sentimento anti-muçulmano e o apoio às políticas anti-imigração estão crescendo em muitas partes da Alemanha após o afluxo de mais de um milhão de migrantes do Iraque, Síria e outros países principalmente muçulmanos, a partir de 2015.”

Mas resistir é perigoso.

Canadá: Homem de origem indiana perde emprego por opiniões alegadamente “islamofóbicas” sobre a oração Azã
Ele criticou a decisão do governo local de permitir que mesquitas transmitissem a oração durante o Ramadã.

Os adeptos do islamismo político, com o inacreditável auxílio do globalismo corporativo e do marxismo internacional, independente do sinônimo usado para se esconder, fazem uma guerra cultural que visa minar a nossa cultura, tradições e religiões, até que o islamismo seja o único sistema político-religioso vigente.

Mas por que esta insistência? Porque a Jihad é eterna. Alcorão 9:29 manda muçulmanos lutarem contra nós, não-muçulmanos, inclusive cristãos e judeus. Alcorão 2:193 manda muçulmanos lutarem contra nós, não-muçulmanos, até que não exista mais descrença em Alá. E o exemplo de Maomé? Ele lutou em 95 atos violentos de jihad. Apenas a sua morte por envenenamento impediu que ele continuasse a jihad.

E nós não reagimos. Temos muitos problemas. Mas, não se iluda, muitos dos problemas são criados, e fazem parte desta guerra cultural.

Enquanto alguns jihadistas buscam conquistar ou recuperar seu poder através de ataques terroristas, outros lutam (jihad) para transformar a nossa sociedade por dentro, para que possa eventualmente ser submetida à lei islâmica. A jihad continua em andamento, seja através da força de armas, subversão ou imposição sutil da islamificação do território através da retórica da tolerância.

Arquivado em: Islamização do Ocidente, Marxismo Cultural, Muçulmanos querem Sharia, Orações islâmicas, Vídeos (série) Marcados com as tags: aliança esquerda-islamismo, Eurábia, Islamização, muçulmanos querem sharia, Orações islâmicas, vídeos, vídeos (série)

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