Os políticos, os meios de comunicação e os grupos muçulmanos, e seus apologistas, nos asseguram que Maomé não retaliou contra as pessoas que o insultaram. Porém, segundo as próprias narrativas islâmicas (que são as únicas fontes sobre Maomé), Maomé exerceu vingança ao mandar executar várias pessoas que o criticavam (por conta dos crimes que ele cometeu). Essas execuções não foram algo que aconteceu “no calor da batalha” já que não houve batalha alguma. As execuções foram planejadas friamente pela pessoa que é considerada como o exemplo de conduta dos muçulmanos. É por isso que os muçulmanos devotos se enlouquecem à frente de qualquer crítica a Maomé.
Além disso, Maomé mostrou toda a sua intolerância religiosa ao destruir os símbolos religiosos dos outros. Na Caaba, um templo pagão pré-islâmico, existiam cerca de 300 estátuas e pedras representando entidades divinas. Maomé poderia ter imposto o seu modelo de monoteísmo sem precisar desrespeitar os outros e dando o exemplo de tolerância e pluralismo. Mas não. Ele fez exatamente o contrário. Ele destruiu tudo, deixando apenas a pedra negra do islão (na direção da qual os muçulmanos devotos se curvam 5 vezes por dia). Com isso, Maomé deu o exemplo a ser seguido pelos muçulmanos devotos: destruir os símbolos religiosos dos outros. Muçulmanos devotos fazem isso há 1400 anos.
É uma pena que esses apologistas modernos não extivessem em Meca naquela época para dizer a Maomé para ele não fazer nada do que ele fez pois no futuro ele seria considerado como uma pessoa tolerante.
Os muçulmanos celebram as ações de Maomé, mesmo os seus crimes, como atos sagrados.
Leitura complementar: Maomé assassino: Maomé manda assassinar todos aqueles que o criticam.
Execuções após a ocupação de Meca
É interessante notar que as próprias fontes islâmicas nos dizem que Meca se tornou islâmica após ter sido ocupada por um exército muçulmano. Isso é importante. A maioria das cidades que hoje associamos ao islão, inclusive Meca, foram conquistadas e ocupadas militarmente! Esse é o exemplo e o legado de Maomé.
Os habitantes de Meca não se converteram ao Islão por livre e expontânea vontade. Eles tinham duas opções: aceitar Maomé como “mensageiro de Alá” (ou seja, se tornarem muçulmanos) ou eles seriam executados. Senão, vejamos.
Maomé fez uma trégua de onze anos (Hudna) com os líderes de Meca, o chamado Tratado de Hudaybiyya. Enquanto que os líderes de Meca trataram esta trégua como um período para se “aparar as arestas” visando uma paz duradoura, Maomé a usou para reforçar o seu exército (isso se tornou o modo de ação dos califas e sultões e líderes islâmicos até os dias de hoje: nunca buscar a paz, mas sim uma trégua). Assim que o exército estava grande o bastante, Maomé quebrou a trégua e atacou Meca de surpresa.
Sem condições de se defender, os líderes de Meca se renderam.
Algo curioso aconteceu com Abu Sufyan, um velho inimigo de Maomé. Ele foi levado até Maomé que disse: “Não é hora de você reconhecer que sou o apóstolo de Alá?” Quando Abu Sufyan expressou dúvida, um de seus captores muçulmanos lhe disse: “Submeta-se e testemunhe que não há Deus além de ‘Alá’ e que Maomé é o apóstolo de Alá antes que você perca a sua cabeça”. Desnecessário dizer que Abu Sufyan se tornou um muçulmano bom e obediente. (ibn Ishaq p. 547)
(Aliás, os líderes de Meca eram da mesma tribo de Maomé, os Coraixitas. A luta de Maomé com eles foi uma luta fraticida pelo controle do templo pagão, a Caaba).
Quando Maomé entrou em Meca, Maomé ordenou que seus seguidores apenas lutassem contra aqueles que se recusassem a se render a ele (ou seja, não o aceitassem como “mensageiro de Alá), exceto certas pessoas que deveriam ser executadas, mesmo se elas se rendessem.
A fonte biográfica mais antiga que detalha a queda de Meca, a biografia de Maomé escrita por Ibn Ishaq, lista oito pessoas condenadas à morte, mesmo que se rendessem. A acusação contra quatro das oito pessoas era “insultar Maomé.” Um dos quatro críticos acabou sendo perdoado; os outros foram mortos.
Ao final deste texto você irão encontrar uma imagem com a passagem de Ibn Ishaq. Eu apresento alguns detalhes, indicando outras fontes quando necessário.
Abdullah ibn Sa‘ad: ele foi morto porque ele se tornou e apóstata (deixou o islão) e fugiu para Meca. Ele também alegou que ele era a pessoa que escreveu o Alcorão e começou a zombar de Maomé, fato que o irritou.
Um mal-entendido levou ao seu perdão. Abdullah ibn Sa’ad foi trazido à frente de Maomé e ofereceu sua lealdade. Maomé levantou a mão para indicar que seus seguidores deveriam matá-lo, mas os muçulmanos pensaram que ele tinha o perdoado. Mais tarde, Maomé reclamou com os seus companheiros (guarda-costas): “não havia um único homem sábio entre vocês para enfrentá-lo, quando ele viu que eu tinha retido minha mão indicando que eu não aceitava a sua fidelidade, e queria matá-lo? ” [Ibn Ishaq, e também o hadice de Abu Dawud 38:4346]
Abdullah bin Khatal: ele foi morto por ter matado um escravo e fugir, e assim por poemas recitando insultar Maomé. Dois muçulmanos o exectaram depois de encontrá-lo escondido sob as cortinas da Caaba.
Fartana e sua amiga: Fartana era uma escrava de Abdullah ibn Khatal. Ela e sua amiga costumavam recitar poemas sobre Maomé. Fartana foi executada. [Ibn Ishaq, e também o hadice de Abu Dawud 14:2678]
al-Huwayrith: era um poeta que narrava histórias melhor do que Maomé antes de Maomé se mudar para Medina. Isso irritou Maomé que o acusava de “desonhar e abusar do islão. Ele foi executado. Veja bem, o motivo que levou Maomé a condenar à morte este poeta foi algo que tinha acontecido 15 anos antes! Maomé guardou o ranço e o rancor todo este tempo e se vingou na primeira oportunidade. Este evento traduz muito bem quem era Maomé. E, como exemplo de conduta, isso define como os muçulmanos devem se conduzir.
Miqyas ibn Hubabah (Subabah): Miqyas matou um muçulmano que acidentalmente matou seu irmão, e fugiu para Meca. Lá, ele see tornou-se um apóstata, abraçando o politeísmo.
Sara: ela foi condenada porque Maomé alegou que ela o molestou quando ele estava em Meca. De novo, vingança após mais de 15 anos. Duas narrativas conflitantes. Ibn Ishaq relata que ela abraçou o islão, mas foi morta mais tarde, durante a época de Umar, enquanto que al-Tabari relata que ela foi executada [al Tabari, Michael Fishbein (translator), Volume 8, Victory of Islam, State University of New York Press, p. 79, ISBN 9780791431504, 1997].
Um fato muito importante é mencionado por al Tabari, Volume 8, páginas 181-183 e ibn Ishaq 553: após assistirem a estas execuções, os habitantes de Meca se submeteram ao islão.
Maomé disse: “Eu fui feito vitorioso com o terror”
Maomé destrói os símbolos religiosos dos outros
Ishaq, página 552, narra que Maomé destruiu todos os símbolos religiosos dos outros, que ele chamou de ídolos, exceto a pedra negra, que ele disse ser sagrada, e estabeleceu o islão.
Muçulmanos e apologistas dizem que ao destruir os “ídolos” (os símbolos religiosos dos outros) Maomé trouxe a paz. Mas que paz é esta que é conseguida impondo-se uma idéia sobre todos e matando aqueles que discordam? Isso se chama autoritarismo. O islão é uma ditadura político-religiosa.
O que o Estado Islâmico faz hoje é o mesmo que Maomé fez, e o mesmo que os jihadistas islâmicos têm feito desde o tempo de Maomé
Maomé mostra como os muçulmanos devem proceder: desrespeitando tudo aquilo que não lhes pertence
Imagem com o texto de ibn Ishaq
Book 38, Number 4346:
Narrated Sa’d ibn AbuWaqqas:
On the day of the conquest of Mecca, Abdullah ibn Sa’d ibn AbuSarh hid himself with Uthman ibn Affan.
He brought him and made him stand before the Prophet (peace_be_upon_him), and said: Accept the allegiance of Abdullah, Apostle of Allah! He raised his head and looked at him three times, refusing him each time, but accepted his allegiance after the third time.
Then turning to his companions, he said: Was not there a wise man among you who would stand up to him when he saw that I had withheld my hand from accepting his allegiance, and kill him?
They said: We did not know what you had in your heart, Apostle of Allah! Why did you not give us a signal with your eye?
He said: It is not advisable for a Prophet to play deceptive tricks with the eyes.
Volume 5, Book 59, Number 582:
Narrated Anas bin Malik:
On the day of the Conquest, the Prophet entered Mecca, wearing a helmet on his head. When he took it off, a man came and said, “Ibn Khatal is clinging to the curtain of the Ka’ba.” The Prophet said, “Kill him.” (Malik a sub-narrator said, “On that day the Prophet was not in a state of Ihram as it appeared to us, and Allah knows better.”)
Volume 3, Book 29, Number 72:
Narrated Anas bin Malik:
Allah’s Apostle entered Mecca in the year of its Conquest wearing an Arabian helmet on his head and when the Prophet took it off, a person came and said, “Ibn Khatal is holding the covering of the Ka’ba (taking refuge in the Ka’ba).” The Prophet said, “Kill him.”
\Maomé assassino – Conquista de Meca – Destruicao de idolos
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