Leia abaixo um texto muito bom que precisa ser lido todo. É um artigo escrito por Raymond Ibrahim, um cristão copta egípcio, que, por falar árabe fluentemente, tem a vantagem de mostrar o que é dito, em árabe, pelos muçulmanos ortodoxos.
O artigo trata do significado da palavra “Jihad.” Este assunto já foi tratado anteriormente em Jihad: como definida pela lei islâmica.
O artigo foi traduzido por Perigo Islâmico.
O significado de “Jihad” explicado por autoridades islâmicas
Jihad or Terrorism? The Semantic Arguments of Islam’s Authorities
Raymond Ibrahim
Um artigo recentemente publicado no jornal Egípcio Al Ahram intitulado “O Terrorismo é Jihad?”, e escrito por Dr. Abdul Fatah Idris (perito na lei islâmica), fornece-nos lições importantes – desde o facto da jihad realmente se centrar na subjugação dos não-maometanos, até ao porquê da mentalidade Ocidental ainda ser incapaz de o aceitar.
Está, portanto, certo definir o que aconteceu [no Egipto] de terrorismo, e, tal como foi feito por alguns, não pode ser qualificado de jihad ou ribat nos caminhos de Alá uma vez que a diferença é enorme. O terrorismo é um crime – tanto segundo a Sharia tal como segundo a lei; e todas as convenções internacionais qualificam isso de crime e apelam as pessoas para lutar contra ele de todas as formas.
Mas a jihad nos caminhos de Alá, para fazer a sua palavra suprema, propagar a sua religião, defender a honra da nação islâmica [umma], e responder à agressão contra os muçulmanos por toda a Terra – isto é a jihad: quando um muçulmano luta contra um infiél – sem qualquer tratado – para fazer da palavra de Alá, o Exaltado, suprema, forcando-o a combater ou a invadir as suas terras, isto é permitido segundo o consenso dos juristas [islâmicos]. De facto, isto é uma obrigação para todos os muçulmanos.
Se os actos da jihad – o que inclui lutar contra os infiéis e partir-lhes a espinha de qualquer modo possível – são permissíveis segundo a Sharia, então é impossível defini-los como actos de terrorismo uma vez que as evidências fundamentadas na Sharia as tornaram legítimas.
Existe uma diferença enorme entre ambas [jihad e terrorismo], e não há qualquer ligação entre o que é obrigatório [jihad] e o que é proibido [terrorismo].
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Segundo a doutrina islâmica, tal como assegura o Dr. Idris, a jihad é uma obrigação para os muçulmanos (jihad ofensiva sendo um esforço comunal enquanto que a jihad defensiva é individual). É exactamente como este perito na jurisprudência islâmica declara: “Mas a jihad nos caminhos de Alá, para fazer a sua palavra suprema, propagar a sua religião, defender a honra da nação islâmica [umma], e responder à agressão contra os muçulmanos por toda a Terra – isto é a jihad: quando um muçulmano luta contra um infiel – sem qualquer tratado – para fazer da palavra de Alá, o Exaltado, suprema, forcando-o a combater ou a invadir as suas terras…“
- Segundo o pensamento islâmico, a jihad ofensiva – “que inclui lutar contra os infiéis e partir-lhes a espinha de qualquer modo possível” – é vista como uma actividade altruísta para o bem do mundo. Dito de outra forma, o fim justifica os meios.
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Da próxima vez que vocês acharem estranho o porquê dos muçulmanos “moderados” raramente (se alguma vez) condenarem o terrorismo habitualmente cometido no nome da sua religião, tente-se lembrar do artigo escrito pelo Dr. Idris e pela sua forma de pensar.
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Em relação à supostamente “controversa” questão do que a jihad realmente é, qual é a voz mais autoritária: 1) Um instrutor da lei Sharia que trabalha para a universidade islâmica mais prestigiada do mundo, escrevendo em árabe para outros maometanos, 2) ou a Karen Armstrong, que escreve artigos (falando do benigno e “mal-entendido” islão) dirigidos ao público Ocidental?
- Porque é que o artigo de Idris não foi denunciado? Imaginem a raiva internacional que seria gerada se um teólogo Cristão escreve-se para o New York Times – que é o equivalente do Al Ahram para o Egipto – afirmando que “é uma obrigação” para os Cristãos levar a cabo uma “guerra santa” contra os infiéis não-Cristãos e “lutar ou invadir as suas terras [não-Cristãs] de modo a tornar a Palavra do Senhor Jesus suprema”.
Atualizações
Aitolá Ahmad al Hassani al Bagdadhi explica o que é Jihad e a imposição das três escolhas: conversão, submissão ou morte
Clérigo saudita discute a “convivência islâmica, defende a Jihad Ofensiva e a punição de morte para ex-muçulmanos (Xeique Ayman Al-Anqari, canal de TV Al-Ahwaz, 16/2/2017):
Veja o que diz o Imã Abu Ishaq Al Heweny:
(Vídeo em Odysee, Rumble, Bitchute, YouTube.)
Veja o que diz o Xeique Mamdouh al-Harbi (22/5/2015):
(Vídeo em Odysee, Rumble, Bitchute, YouTube.)
Xeique Abd Al-Hamid Dabbous define Jihad (12/4/2022):
“Quando grupos de [muçulmanos] partem para a jihad pela causa de Alá, eles primeiro chamam as pessoas para se juntarem ao Islã. Se eles aceitarem isso – é isso que Alá quer e o que os muçulmanos querem, ele adquirem os mesmos deveres e direitos que os nossos. Se eles recusarem, eles devem pagar o imposto jizya em humilhação, ou vamos lutar contra eles, até alcançarmos o martírio ou a vitória, com a ajuda de Alá. Jihad é o pináculo do Islã, o que torna o Islã glamoroso, forte e amável. Mesmo as pessoas que foram coagidas a se converter ao Islã através da jihad pela causa de Alá lamentaram que tivessem que ser forçadas. Elas disseram: ‘Se ao menos tivéssemos o bom senso de nos convertermos por conta própria …’ Isso porque o Islã é a melhor religião enviada por Alá.” (memri)

\Jihad – Definicao
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