Muçulmanos são levados a acreditar que o Alcorão é um livro escrito por Alá, perfeito e eterno. Não existe erro algum no Alcorão, afinal, Alá é perfeito. Só que … não. O Alcorão está cheio de erros. Bastaria apenas um erro para fazer esta crença ruir. Existem dezenas de erros.
Nós tratamos de erros de diversas naturezas (históricos, científicos, lógicos, numéricos, etc.) nos artigos Erros históricos e anacronismos do Alcorão provam que ele é humano e não divino (vídeo 22) e Erros internos, numéricos e científicos no Alcorão e nas Tradições de Maomé, ou seja o islão é mais furado que queijo suíço (vídeo 23).
Vídeo no Bitchute e no Youtube.
Neste artigo iremos tratar de algo um pouco mais sério: a aplicação do conceito de taqiyya no próprio Alcorão. Taqiyya é a mentira sagrada: é permitido mentir se a mentira ajuda a propagação do islamismo. Clérigos, xeiques, imames, praticam taqiyya “à rodo”, notadamente nos países onde o islamismo seja minoritário (como na Europa e nas Américas).
(Leia mais sobre taqiyya em Taquia, Taqiyya (muda’rat): mentir é permitido se ajudar a propagar o islamismo e De que modo a Taqiyya altera as regras de guerra do Islão)
Mas quando em árabe, eles falam a verdade, o que apenas reforça a máxima: para se conhecer o verdadeiro Islã, é preciso ler e ouvir o que está escrito e o que é dito por muçulmanos para muçulmanos. Por exemplo, veja o que o famoso pregador xeique Wasim Yousef disse.
Muçulmanos que promovem a dawa (proselitismo) usam de todo artifício para tentar convencer os outros a entrarem na seita islâmica, e vale tudo, até mesmo distorcer a história islâmica. Por exemplo, eles dizem que Maomé foi um feminista, apesar dele aceitar mulher como presente, estuprar e manter um harém. Eles dizem que Maomé era contra a escravidão, apesar dele ter possuído diversos escravos e ter negociado escravos (mulheres e crianças) em troca de armas. Eles dizem que Maomé foi uma pessoa honesta, apesar dele ter assaltado caravanas e ter roubado os bens das diversas tribos, árabes ou judias, que podiam ser alcançadas por camelo à partir de Medina. Maomé foi tolerante, eles dizem, apesar dele ter mandado matar todos aqueles que o criticaram, e ter destruído todos os símbolos religiosos dos outros.
E, claro, existem os apregoados milagres científicos do Alcorão. Um destes alegados milagres é: o Alcorão mencionou o átomo, doze séculos antes da sua concepção científica. Vejamos como esse exercício de desonestidade ocorre.
A ideia básica de que a matéria é composta de minúsculas partículas indivisíveis é muito antiga, aparecendo em muitas culturas antigas, como na Grécia e a Índia. Essa ideia antiga baseava-se no raciocínio filosófico ao invés do raciocínio científico. A palavra átomo é derivada da palavra grega atomos, que significa “imutável”. De especulação filosófica (em Leucippus, Demócrito), o conceito foi revivido, desta vez cientificamente, em 1805, pelo químico britânico John Dalton. [1, 2]
Ibn Kathir (1300 – 1373), um dos mais importantes exegetas muçulmanos (algo comparável a Santo Agostinho ou Santo Tomás de Aquino no cristianismo – comparação esta feita com o único intuito de ressaltar a sua importância e influência no islamismo), apresenta o verso do Alcorão 10:61 como:
(61. Nem você pratica nenhum ato, nem recita qualquer parte do Alcorão, nem pratica nenhum ato, mas somos testemunhas disso quando o faz. E nada está oculto do seu Senhor (tanto quanto) o peso de uma partícula de pó na terra ou no céu. Não o que é menos do que isso ou o que é maior do que isso, mas está (escrito) em um registro claro.)
A desonestidade se encontra na tradução da palavra darra (ذرة). Durante séculos ela significou pó ou partícula da pó. Em algumas vezes, formiga (apesar da palavra usada para designar formiga no árabe moderno seja diferente: naml (نملة). Passam-se os séculos e os europeus trazem o milho, das Américas para o mundo. Quando o milho chegou aos árabes? No século XVI? Século XVII? Que seja. O fato é que a palavra darra passou tomou um novo significado, milho (modernamente, acompanhada pela palavra hubbub (حبوب).
E eis que chega o século XIX e XX com a definição do átomo. E eis que a palavra darra ganha mais um significado, átomo, como testificado no dicionario árabe Hans Wehr, p.262.
O que isso significa então? Que até o século XVI o Alcorão se referia a pó? E que depois disso surgiu o milagre do Alcorão mencionar o milho? E a partir século XX o milagre é o Alcorão mencionar o átomo? Que novo significado a palavra darra irá ter no futuro para se constituir em um novo milagre do Alcorão?
Como exemplo, vejamos duas traduções do Alcorão para o portugês. A primeira feita pelo professor Mansour Challita, na década de 1950, usando “o peso de uma formiga.” A segunda, pelo professor Helmi Nasr e publicada em 2004, usando “o peso de um átomo.”
Veja bem. Em um período de 50 anos, a palavra ganhou um novo significado. Isso não é milagre.
Deve ser dito que o mesmo “fenômeno” acontece nas suratas 4:40, 34:3, 34:22, 99:7 e 99:8, com a versão mais antiga se referindo a formiga e a versão mais recente se referindo a átomo.
Se fosse para ser um “milagre científico” de verdade era para Alá ter definido o átomo de modo claro (muito embora a compreensão apenas fosse ocorrer no século XX). Afinal, o Alcorão não é o livro mais perfeito, onde tudo é claramente explicado? Do jeito que este “milagre científico” foi construído, dando um sentido novo a uma palavra velha, desculpe, isso é para enganar os outros.
Como eu disse antes, o islamismo é uma mentira envolta em falsidade dentro de uma mitologia.
- Pullman, Bernard (1998). The Atom in the History of Human Thought. Oxford, England: Oxford University Press. pp. 31–33. ISBN 978-0-19-515040-7.
- Melsen (1952). From Atomos to Atom, pp. 18-19
Ze Vicente diz
Se fosse só isso tava bom já vi mulçumano dizendo que a lingua e cultura grega vieram deles e tem turco dizendo que os indios das Américas e as civilizações mayas eram turcos. Acredite nessa cara de pau deles.
Marcos diz
A onde você ouviu isso
Marcos diz
A onde você ouviu isso?