Apenas este evento já nos permite descobrir quem foi Maomé. Esta história, que sabemos apenas devido às narrativas islâmicas, nos mostra um Maomé violento, ladrão, torturador, assassino, escravagista, estuprador, pervertido sexual e tirano. O pior é que o Alcorão diz que Maomé é o exemplo de conduta para todos os muçulmanos.
Enquanto é possível encontrar muçulmanos que neguem ou tentem reinterpretar as atrocidades cometidas pelo senhor da guerra que eles chamam de profeta e homem santo, notadamente muçulmanos que vivam nos países ocidentais, onde o islamismo é minoritário, no mundo islâmico, essas atrocidades são celebradas.
(Vídeo disponível no Bitchute, Odysse, 3Speak, YouTube e Rumble)
Mas, diga-se, existem também muçulmanos que celebram Kaibar. Se você pegar algum vídeo de manifestação pró-palestina, você irá ver os muçulmanos (e os idiotas comunistas que os apoiam) gritando: “Kaibar, Kaibar, ó judeus! O exército de Maomé vai voltar!” (Khaybar, Khaybar, ya yahud! Jaish Muhammad soufa yaʿoud!”) [vídeo].
Havendo escolha, eu acho que a maioria dos muçulmanos se recusaria a ter um criminoso como modelo de santidade. Lembre-se que é crime capital um muçulmano deixar o islamismo. Isso segue, claro, de uma ordem do chefe da quadrilha, Maomé, que disse: “quem deixar a religião islâmica, mate-o.” [Bukhari, 6922] (Figura 1)
E, claro, criticar Maomé, por ter sido o criminoso que foi, também é crime segundo a lei islâmica Sharia. Mas, mesmo nos países onde o islamismo é minoritário, como no Brasil, quem diz a verdade sobre Maomé (bastando para isso reproduzir as fontes primárias islâmicas), corre o risco de ter que dar explicação para algum delegado ou juiz, sendo acusado de islamofobia (palavra usada para tentar amedrontar) ou mesmo de incitar ódio religioso ou ódio racial. Como se falar a verdade fosse um crime de ódio. Na verdade, isso é nada mais do que uma tática utilizada pelo Marxismo Cultural.
Imagine que um grupo de traficantes invade uma casa de surpresa, logo de manhã. Eles matam os homens que reagem aos traficantes e estupram as mulheres. O chefe dos traficantes tortura o filho do dono da casa para que ele revele onde o dinheiro da família está guardado. Depois de descobrir isso, ele o mata. O dono da casa também é morto. Aí, o chefe dos traficantes se apaixona por Sofia, a filha do dono da casa (assassinado), e esposa do filho do dono (torturado e assassinado). O traficante, então, decide tomar Sofia como esposa e consumir a lua de mel naquela mesma noite. O traficante se sente comovido por este seu ato de generosidade, e seus seguidores celebram a sua compaixão. Mas tem mais, o traficante e seus seguidores afirmam que tudo o que aconteceu foi apenas a aplicação da justiça de Deus, e, que nenhum destes atos podem ser questionados.
Me diga, o que você iria pensar sobre este traficante? Ladrão? Covarde (por atacar sem aviso)? Torturador? Assassino? Estuprador? Doente mental, por achar que tudo o que ele fez é sagrado? O que você pensaria sobre a integridade moral de seus seguidores por defenderem tudo o que o traficante fez?
Pois bem, foi exatamente isso que Maomé fez com os judeus que residiam no Oásis de Kaibar.
Vamos ao resumo da história, como narrada pelas fontes islâmicas. Cronologicamente:
No ano 626, Maomé expulsou a tribo judaica dos Banu Nadir de Iatribe (atual Medina) banindo-os para o deserto, sem antes, claro, roubar todos os seus pertences e decapitar o chefe, junto com todos os homens de uma outra tribo judaica de Medina, os Banu Curaiza. A tribo dos Banu Nadir foi expulsa porque, segundo Maomé, Alá disse (para Maomé, e apenas para ele) que os judeus estariam conspirando contra Maomé. E, ainda segundo Maomé, Alá ainda deu para ele todos os pertences da tribo [Sirat Rasul Allah, §652; Bukhari, 2904]. Ou seja, Maomé os roubou, matou e expulsou usando de uma desculpa esfarrapada e que ninguém poderia ser contra (quem fosse contra Maomé era morto). (Figura 2)
Empobrecidos e banidos para morrerem no deserto, os Banu Nadir conseguiram se refugiar no Oásis de Kaibar, situado a uns 150 km ao norte. Ao invés de morrerem, eles superaram as dificuldades, e, em dois anos, conseguiram se tornar novamente prósperos, cultivando tamareiras, e comerciando artesanato. Isso não iria passar despercebido por Maomé e seus seguidores, que, acima de tudo, cobiçavam riquezas e pilhagem.
Em Kaibar, vivia Safia, uma bela jovem judia de 17 anos. Ela era filha do chefe, o mesmo que havia sido degolado por Maomé dois anos antes. Safia se casou com seu primo, Kinana, que havia se tornado o chefe da tribo em Kaibar.
Então, no ano 628, Maomé e os seus seguidores atacaram o Oásis de Kaibar, de surpresa, de manhãzinha, matando os homens, repartindo as mulheres entre si (como escravas sexuais), e roubando as posses que os Banu Nadir tinham conseguido obter nos últimos dois anos. Eles foram roubados novamente por Maomé. [Sirat Rasul Allah, §758] (Figura 3)
Mas Maomé queria saber onde estava o tesouro de Kaibar. Então, ele torturou Kinana, chefe da tribo e marido de Safia, acendendo uma fogueira no seu peito. Após roubar o tesouro, Maomé mandou Kinana ser degolado [Sirat Rasul Allah, p. 515, §764]. (Figura 4)
Semelhante ao que aconteceu com Juwairiya, Maomé se casou do Safia, tomando-a como prêmio pela vitória da sua incursão militar. Maomé tinha 60 anos. Naquela noite, Safia foi lavada e vestida pelas mulheres muçulmanas e levada para a tenda de Maomé, onde foi estuprada. Durante a noite, um muçulmano, Abu Aiube, ficou de prontidão do lado de fora. Ele disse: “Eu estava temeroso por você, sozinho na sua tenda com esta jovem menina. Você matou o seu pai, o seu marido e muitos dos seus parentes. Eu estava mesmo com medo da reação dela.” No dia seguinte, Maomé colocou a sua capa sobre Safia, indicando que ela a tinha tomado como esposa [Sirat Rasul Allah, §766]. (Figura 5)
Teria isto sido estupro? Eu acho que sim. É muito improvável que uma jovem mulher gostaria de se atirar na cama com um homem velho que tinha assassinado o seu pai, e matado o seu marido e muitos dos seus parentes no dia da “noite de núpcias.” Aquela pobre mulher não teve escolha, e o “casamento” foi uma zombaria.
Então, aí está. Este é o homem que muçulmanos chamam de modelo de conduta.
Essa jihad contra os judeus é chamada orgulhosamente pelos muçulmanos como A Batalha de Kaibar.
Claro, muçulmanos culpam os judeus. Culpam as vítimas. O fato é que Maomé poderia ter dado um exemplo de convivência pacífica. Ao invés disso, escolheu a violência. Muçulmanos chamam isso de ataque preventivo (como desculpa).
Maomé não estava respondendo a nenhuma provocação. Um dos muçulmanos lembrou mais tarde: “Quando o apóstolo atacava um povo, ele esperava até de manhã. Se ele ouvisse o chamado à oração, ele se continha; se ele não ouvisse, ele atacava. Chegamos a Kaibar à noite, e o apóstolo passou a noite lá; e quando a manhã chegou ele não ouviu o chamado para a oração, então ele cavalgou e nós cavalgamos com ele … Encontramos os trabalhadores de Kaibar saindo pela manhã com suas pás e cestas. Quando viram o apóstolo e o exército, gritaram “Maomé com sua força”, deram meia-volta e fugiram. O apóstolo disse: ‘Allah Akbar! Kaibar está destruída, pois sempre que nos aproximarmos de uma nação (ou seja, de um inimigo para lutar), então será uma manhã miserável para aqueles que foram avisados.’ ” [Sirat Rasul Allah, p. 511, §757, Bukhari. 2943, 2945] (Figura 6)
Tendo conquistado o oásis, como qualquer tirano faria, Maomé instituiu um sistema legal, no qual os judeus que sobreviveram ao ataque poderiam continuar vivendo e produzindo no oásis, tendo, porém, que entregar 50% da sua safra para Maomé. Os judeus não eram donos de nada e seriam punidos caso não cumprissem com a sua parte do acordo imposto a eles.
A imposição desta tributação sobre os judeus serviu de precedente para a cobrança do tributo Jizya (conforme o Alcorão 9:29) cobrado de judeus e cristãos vivendo sob domínio muçulmano (dimis). (Figura 7)
Os judeus permaneceram em Kaibar até serem expulsos, durante o reinado de Umar (634-644), o segundo califa, obedecendo a ordem de Maomé de que apenas muçulmanos poderiam viver na Península Arábica. Eles foram deportados para a Síria e para o Iêmen.
Assim, quando os muçulmanos modernos invocam Kaibar, eles estão se lembrando de um ataque de Maomé, agressivo e feito de surpresa, que resultou na erradicação final da outrora considerável presença judaica na Arábia. Para os jihadistas, Kaibar significa a destruição dos judeus e a apreensão de suas propriedades pelos muçulmanos.
Um adendo. Sirat Rasul Allah (p. 515, §763) nos relata um outro evento ocorrido em Kaibar que ajuda a expor ainda mais o caráter de Maomé. Quando Bilal, um dos jihadistas de Maomé, trouxe Safia até Maomé, ele também trouxe outra mulher prisioneira. Ao ver os corpos dos judeus mortos no chão, esta mulher começou a gritar e bater no seu rosto com as suas mãos e a jogar terra sobre sua cabeça. Então, Maomé disse: “Leve essa demônio para longe de mim.” Ou seja, Maomé não suportou o choro de uma mulher ao ver seus parentes mortos no chão, mortos a mando de Maomé. Depois disso, o “misericordioso Maomé pôs a culpa em Bilal, dizendo: “Você não teve compaixão, Bilal, quando trouxe duas mulheres para passarem pelos seus maridos mortos?” (Figura 8)
Leitura relacionada:
- Maomé foi um torturador (além de assaltante e estuprador)
- Estupro e Escravidão Sexual
- Dhimmi, dhimi, dimi, dimitude (cidadãos de segunda-classe sob o Islão)
- Tratado (ou Condições) de Umar
- Vida de Maomé e islamismo
- Maomé viveu em paz com os Judeus de Medina (2) – Banu NadirMaomé viveu em paz com os Judeus (3) – Banu Qurayza
\052(h) Kaibar-Kaybar-Khaybar-Razia-Assassinato-Tortura-Estupro