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lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

taquia

Átomo: tradução do Alcorão é alterada para fazê-lo parecer milagrosamente científico e profético (vídeo 27)

27 setembro, 2020 by José Atento 3 Comentários

Muçulmanos são levados a acreditar que o Alcorão é um livro escrito por Alá, perfeito e eterno. Não existe erro algum no Alcorão, afinal, Alá é perfeito. Só que … não. O Alcorão está cheio de erros. Bastaria apenas um erro para fazer esta crença ruir. Existem dezenas de erros.

Nós tratamos de erros de diversas naturezas (históricos, científicos, lógicos, numéricos, etc.) nos artigos Erros históricos e anacronismos do Alcorão provam que ele é humano e não divino (vídeo 22) e Erros internos, numéricos e científicos no Alcorão e nas Tradições de Maomé, ou seja o islão é mais furado que queijo suíço (vídeo 23).

Bitchute: https://www.bitchute.com/video/xtZenaD5s7cZ/
YouTube: https://youtu.be/1BWbuog3sTo

Neste artigo iremos tratar de algo um pouco mais sério: a aplicação do conceito de taqiyya no próprio Alcorão. Taqiyya é a mentira sagrada: é permitido mentir se a mentira ajuda a propagação do islamismo. Clérigos, xeiques, imames, praticam taqiyya “à rodo”, notadamente nos países onde o islamismo seja minoritário (como na Europa e nas Américas).

(Leia mais sobre taqiyya em Taquia, Taqiyya (muda’rat): mentir é permitido se ajudar a propagar o islamismo e De que modo a Taqiyya altera as regras de guerra do Islão)

Mas quando em árabe, eles falam a verdade, o que apenas reforça a máxima: para se conhecer o verdadeiro Islã, é preciso ler e ouvir o que está escrito e o que é dito por muçulmanos para muçulmanos. Por exemplo, veja o que o famoso pregador xeique Wasim Yousef disse.

Muçulmanos que promovem a dawa (proselitismo) usam de todo artifício para tentar convencer os outros a entrarem na seita islâmica, e vale tudo, até mesmo distorcer a história islâmica. Por exemplo, eles dizem que Maomé foi um feminista, apesar dele aceitar mulher como presente, estuprar e manter um harém. Eles dizem que Maomé era contra a escravidão, apesar dele ter possuído diversos escravos e ter negociado escravos (mulheres e crianças) em troca de armas. Eles dizem que Maomé foi uma pessoa honesta, apesar dele ter assaltado caravanas e ter roubado os bens das diversas tribos, árabes ou judias, que podiam ser alcançadas por camelo à partir de Medina. Maomé foi tolerante, eles dizem, apesar dele ter mandado matar todos aqueles que o criticaram, e ter destruído todos os símbolos religiosos dos outros.

E, claro, existem os apregoados milagres científicos do Alcorão. Um destes alegados milagres é: o Alcorão mencionou o átomo, doze séculos antes da sua concepção científica. Vejamos como esse exercício de desonestidade ocorre.

A ideia básica de que a matéria é composta de minúsculas partículas indivisíveis é muito antiga, aparecendo em muitas culturas antigas, como na Grécia e a Índia. Essa ideia antiga baseava-se no raciocínio filosófico ao invés do raciocínio científico. A palavra átomo é derivada da palavra grega atomos, que significa “imutável”. De especulação filosófica (em Leucippus, Demócrito), o conceito foi revivido, desta vez cientificamente, em 1805, pelo químico britânico John Dalton. [1, 2]

Ibn Kathir (1300 – 1373), um dos mais importantes exegetas muçulmanos (algo comparável a Santo Agostinho ou Santo Tomás de Aquino no cristianismo – comparação esta feita com o único intuito de ressaltar a sua importância e influência no islamismo), apresenta o verso do Alcorão 10:61 como:

(61. Nem você pratica nenhum ato, nem recita qualquer parte do Alcorão, nem pratica nenhum ato, mas somos testemunhas disso quando o faz. E nada está oculto do seu Senhor (tanto quanto) o peso de uma partícula de pó na terra ou no céu. Não o que é menos do que isso ou o que é maior do que isso, mas está (escrito) em um registro claro.)

A desonestidade se encontra na tradução da palavra darra (ذرة). Durante séculos ela significou pó ou partícula da pó. Em algumas vezes, formiga (apesar da palavra usada para designar formiga no árabe moderno seja diferente: naml (نملة). Passam-se os séculos e os europeus trazem o milho, das Américas para o mundo. Quando o milho chegou aos árabes? No século XVI? Século XVII? Que seja. O fato é que a palavra darra passou tomou um novo significado, milho (modernamente, acompanhada pela palavra hubbub (حبوب).

E eis que chega o século XIX e XX com a definição do átomo. E eis que a palavra darra ganha mais um significado, átomo, como testificado no dicionario árabe Hans Wehr, p.262.

Dicionario árabe Hans Wehr, p.262

O que isso significa então? Que até o século XVI o Alcorão se referia a pó? E que depois disso surgiu o milagre do Alcorão mencionar o milho? E a partir século XX o milagre é o Alcorão mencionar o átomo? Que novo significado a palavra darra irá ter no futuro para se constituir em um novo milagre do Alcorão?

Como exemplo, vejamos duas traduções do Alcorão para o portugês. A primeira feita pelo professor Mansour Challita, na década de 1950, usando “o peso de uma formiga.” A segunda, pelo professor Helmi Nasr e publicada em 2004, usando “o peso de um átomo.”

Mansur Challita (1950)
Helmi Nasr (2004)

Veja bem. Em um período de 50 anos, a palavra ganhou um novo significado. Isso não é milagre.

Deve ser dito que o mesmo “fenômeno” acontece nas suratas 4:40, 34:3, 34:22, 99:7 e 99:8, com a versão mais antiga se referindo a formiga e a versão mais recente se referindo a átomo.

Se fosse para ser um “milagre científico” de verdade era para Alá ter definido o átomo de modo claro (muito embora a compreensão apenas fosse ocorrer no século XX). Afinal, o Alcorão não é o livro mais perfeito, onde tudo é claramente explicado? Do jeito que este “milagre científico” foi construído, dando um sentido novo a uma palavra velha, desculpe, isso é para enganar os outros.

Como eu disse antes, o islamismo é uma mentira envolta em falsidade dentro de uma mitologia.

  1. Pullman, Bernard (1998). The Atom in the History of Human Thought. Oxford, England: Oxford University Press. pp. 31–33. ISBN 978-0-19-515040-7.
  2. Melsen (1952). From Atomos to Atom, pp. 18-19

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A mentira da afirmação “o Islã salvou o conhecimento clássico” (video 5)

20 janeiro, 2020 by José Atento 2 Comentários

https://www.bitchute.com/video/YcHD70GuglfK/

Existe uma mentira que vem sendo propagada pelos quatro cantos de que foi o islamismo que salvou o conhecimento clássico oriundo da antiguidade greco-romana. Isso é propaganda islamocêntrica financiada por petro-dólares e apoiada por grupos diversos que odeiam a civilização européia. Na verdade, o conhecimento greco-romano foi abraçado, preservado e difundido na Europa tendo o cristianismo como seu condutor, e o Império Romano do Oriente (Bizâncio) seu catalisador. O conhecimento greco-romano foi preservado apesar do islamismo e não devido a ele.

O bom é que a existe uma literatura, vasta e séria, sobre o assunto, e aqui eu menciono cinco livros. O primeiro é “O fechamento da mente muçulmana: como o suicídio intelectual criou a crise islâmica moderna”, de Robert Reilly, que discute como a lógica foi extirpada do islamismo mil anos atrás. O segundo é “Revisitando Maomé e Carlos Magno”, de Emmet Scott, no qual ele discute a verdadeira causa da Idade Média: as invasões islâmicas. O terceiro é “O impacto do Islã”, também de Emmet Scott, no qual ele demonstra que a única contribuição do Islã para o mundo é algo muito ruim, o conceito de Jihad, ou seja, propagar religião pela espada. O quarto é “Estudiosos de Bizâncio”, de N. G. Wilson, que demonstra que a literatura grega clássica sobrevive para ser lida hoje em grande parte porque os bizantinos a preservaram. O quinto livro é “Navegando de Bizâncio: como um império perdido moldou o mundo”, escrito por Collin West, que discute como Império Romano do Oriente (Bizâncio) forjou o mundo europeu ocidental e o mundo europeu eslavo.

O que segue é um trecho do livro “O mito do paraíso andaluz, escrito pelo historiador Darío Fernández-Morera, da Universidade Northwestern.

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“A afirmação muitas vezes repetida de que o Islã“ preservou ”o conhecimento clássico e depois o passou graciosamente para a Europa não tem fundamento. Os textos gregos antigos e a cultura grega nunca foram “perdidos” para serem de alguma forma “recuperados” e “transmitidos” por estudiosos islâmicos, como muitos historiadores e jornalistas acadêmicos continuam a escrever: esses textos sempre estiveram lá, preservados e estudados pelos monges e leigos, estudiosos do Império Romano Grego, e transmitidos à Europa e ao Império Islâmico em vários momentos. Como Michael Harris aponta em sua História das Bibliotecas no Mundo Ocidental:

Os grandes escritos da era clássica, particularmente os da Grécia … sempre estiveram disponíveis para os bizantinos e para os povos ocidentais em contato cultural e diplomático com o Império Oriental. … Dos clássicos gregos conhecidos hoje, pelo menos setenta e cinco por cento são conhecidos através de cópias bizantinas.

Os intelectuais muçulmanos que serviram como propagandistas do califa Al-Mamun (o mesmo califa que iniciou a famosa Inquisição Islâmica para combater o racionalismo que começara a se infiltrar no Islã como consequência do seu contato com o conhecimento grego), como al-Gahiz (m. 868), afirmou repetidamente que o cristianismo havia impedido o rum (referindo-se aos romanos, ou seja, os habitantes do império romano grego) de tirar proveito do conhecimento clássico. Essa propaganda ainda é repetida hoje por historiadores ocidentais que não apenas são tendenciosos contra o cristianismo, mas também são frequentemente empregados no campo dos estudos islâmicos e da influência cultural islâmica. Lamentar o final do estudo da filosofia e da ciência antigas baseando-se no suposto fechamento da Academia Neoplatônica de Atenas pelo imperador Justiniano I, em 529, faz parte dessa narrativa. No entanto, essa propaganda não corresponde aos fatos, como Speros Vryonis e outros mostraram, e como evidenciado pela preservação e uso do conhecimento grego antigo pelos cristãos do império dos gregos. Os próprios gregos cristãos estavam cientes de sua própria superioridade civilizacional, bem como da propaganda muçulmana medieval contra ela.

No Ocidente, várias obras de Aristóteles estavam disponíveis para estudiosos medievais católicos romanos em traduções latinas do grego que remontam a Boécio no século VI e Marius Victorino no século quarto. No final do século XII, a Columbia History of Western Philosophy nos lembra: “os autores do Ocidente latino estavam” familiarizados com as obras lógicas (Organon) de Aristóteles”. Como mostrou o historiador Sylvain Gouguenheim, com as traduções feitas no mosteiro de Mont Saint-Michel, os estudiosos medievais quase não precisavam de traduções de Aristóteles do árabe para o latim. Além disso, sabemos que São Tomás de Aquino leu Aristóteles traduzido diretamente dos textos gregos para o latim por William de Moerbeke (1215–1286), um dominicano que era bispo latino de Corinto – ou seja, um bispo católico romano de uma cidade em grande parte cristã grega ortodoxa. William produziu mais de vinte e cinco traduções de Aristóteles, além de traduções de Arquimedes, Proclo, Ptolomeu, Galeno e muitos outros pensadores gregos. De fato, como será mostrado, foram os estudiosos cristãos os responsáveis ​​por levar o conhecimento grego ao Islã, e esse conhecimento chegou ao Islã somente porque as forças muçulmanas conquistaram áreas (o Oriente Médio e o norte da África) onde uma rica civilização grega cristã havia se desenvolvido.

A Europa cristã, incluindo os reinos cristãos da Espanha, não poderiam se beneficiar mais de seu comércio com a civilização superior do Império Romano Grego Cristão porque, como Henri Pirenne apontou há muito tempo, os ataques dos guerreiros islâmicos haviam transformado o mar Mediterrâneo cristão da época, em um campo de batalha e, eventualmente, em um lago cheio de piratas islâmicos. Consequentemente, existiu um curto-circuito no intercâmbio cultural direto entre a Europa e o império dos gregos. Portanto, o império islâmico foi indiscutivelmente a causa do relativo abrandamento do desenvolvimento europeu no começo da Idade Média … é claro que continuaram a ocorrer trocas culturais e, especialmente, comerciais entre o Ocidente e o Oriente, e agora em grande parte através do império islâmico, mas isso aconteceu não por causa das propriedades civilizacionais do Islã medieval, mas sim porque o Islã medieval interrompeu a comunicação direta que existia antes das invasões islâmicas.

Portanto, a torrente de publicações acadêmicas islamocêntricas; documentários de televisão da PBS, do History Channel e da BBC; declarações da UNESCO; e as exposições de viagens da National Geographic exaltando a “transmissão da ciência e tecnologia gregas” pelo Islã para o Ocidente, ignoram que, qualquer que seja o grau real dessa transmissão, a transmissão não apenas da ciência e tecnologia gregas, mas também da escultura e pintura gregas, drama, narrativa e poema lírico, que não puderam e nem ocorreram via islã por causa de barreiras religiosas, teriam igualmente ocorrido sem a islã, se o islã não tivesse interrompido com suas conquistas militares dos séculos VII e VIII a comunicação direta entre os Oeste cristão e o Leste cristão.

De fato, quando os estudiosos gregos começaram a chegar na Itália, escapando da destruição final do Império Romano Grego Cristão pelo Islã no século XV … eles trouxeram consigo o drama grego, narrativa, poesia lírica, filosofia (notadamente Platão) e arte para o Oeste. Eles contribuíram decisivamente para o que seria o Renascimento Italiano, ou até mesmo o tenha, começado, como muitos estudiosos argumentam. Essa transmissão cultural maciça mostrou o tipo de impacto que os gregos cristãos poderiam ter tido na Europa Ocidental séculos antes, talvez já no século VII, se não tivesse ocorrido a interrupção islâmica.

Além disso, apenas em Constantinopla, sabemos por testemunhos contemporâneos, que a conquista islâmica medieval foi responsável pela destruição de centenas de milhares de manuscritos gregos durante a captura e saque desta cidade grega cristã pelo sultão otomano (e califa de todos os muçulmanos) Maomé II, em 1453. Nunca saberemos quanto da literatura grega, arte e conhecimento científico foram perdidos com a destruição do Império Romano Grego Cristão. A esse dano causado à civilização européia, deve-se acrescentar o desastre demográfico resultante dos milhões de homens, mulheres e crianças europeus capturados ou comprados como escravos pelo Islã durante toda a Idade Média e além dela (até o século XIX). O historiador Robert Davis estimou que mais de um milhão de escravos brancos foram comercializados em terras islâmicas apenas entre os séculos XVI e XVII.

Imperador Justiniano, Ravena

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Noruega: imãs distribuem “tradução” falsa do Alcorão (Taquia! Taqiyya!)

10 dezembro, 2019 by José Atento 1 comentário

TAQUIA! Mentir é permitido se a mentira ajuda a propagar o islamismo! A mentira chega ao ponto de alterar o “livro sagrado” para enganar os infiéis. (referência sobre taquia: https://infielatento.org/2014/11/taquia-taqiyya-no-alcorao-e-sharia.html)

Material abaixo extraído de artigo Noruega: imãs distribuem “tradução” falsa do Alcorão, escrito por Bruce Bawer e publicado no Gatestone Institute.

Eles estão re-escrevendo os versos e o governo, os globalistas e a Esquerda aplaudem!

De fato, este Alcorão em língua norueguesa está disponível online desde 2013. Uma leitura de passagens-chave, no entanto, mostra que ela tem pouca ou nenhuma semelhança com o Corão real. Veja este versículo:

” Você que acredita! não tome judeus e cristãos como amigos; eles são amigos um do outro; e quem quer que entre vocês os leve como amigo, certamente ele é um deles; certamente Deus não guia as pessoas injustas. (5:51) “

Na “tradução” norueguesa, este versículo diz o seguinte:

” É um julgamento da ignorância que eles querem? E quem é melhor (julgando) um julgamento do que Allah para um povo que tem a certeza da fé? “

Sim, as traduções variam. Mas não tanto assim. De jeito nenhum. Seja como for, não são duas renderizações do mesmo original. Esse desvio do original também não é pontual. Pegue as partes do Alcorão que o deixa desconfortável e – pronto, mude-o! – os “tradutores” fizeram uma reforma completa. Este, por exemplo:

“E eles [os judeus] dizem: Nossos corações estão cobertos. Não, Deus os amaldiçoou por causa de sua incredulidade; tão pouco é o que eles acreditam. (2:88)”

Na versão norueguesa de 2013, esse versículo se torna:

“Certamente, entregamos as Escrituras a Moisés e deixamos os mensageiros seguirem seus passos, e damos a Jesus, filho de Maria, os sinais claros e o fortalecemos com o Espírito Santo. Você, então, sempre que um mensageiro chegar até você com o que suas almas não desejam, será dominador? E alguns deles o rejeitaram e outros tentaram matá-lo.”

Mais um. Considere o versículo que se lê da seguinte maneira em uma tradução padrão para o inglês:

“Quem é o inimigo de Allah e Seus anjos e Seus apóstolos e Jibreel e Meekaeel, então certamente Allah é o inimigo do incrédulo. (2:98)”

Este se torna:

“Diga: Aquele que é um inimigo de Gabriel, pois certamente é ele quem, ao comando de Allah, revelou isso [Alcorão] ao seu coração, como uma afirmação do que estava antes dele, e é uma orientação e uma mensagem alegre para o Senhor. crentes.”

Este último, em norueguês como em inglês, nem faz sentido gramaticalmente.

Este é o “Alcorão” que será distribuído aos infiéis que querem ser engandos em Oslo.

foto

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Seria intolerância religiosa induzir muçulmanos a rezarem uma oração em latim que os denigre sem eles saberem?

7 dezembro, 2019 by José Atento 1 comentário

Seria intolerância religiosa enganar muçulmanos a rezarem uma oração em latim que os denigre sem eles saberem?

“Sim.” Esta seria a minha resposta a esta pergunta, é claro. Eu considero isso algo moralmente errado. Imagine. Muçulmanos, que não sabem latim, repetindo dizeres que os denigrem. E sem poderem reagir, afinal, estão sendo enganados.

Você está zangado com isso?

O fato é que isso não aconteceu. O que aconteceu foi que cristãos, crianças, foram enganadas a rezar talvez a mais importante oração islâmica, a al Fatiha, que diz que cristãos (e judeus) são perdidos e seguem um caminho errado.

Advinhe então, quem é o intolerante religioso?

Na verdade, o problema é mais profundo. Existe um meme que circula nas redes sociais que diz:

“Quando você condena a religião do outro, você deixa de praticar a sua.”

Mas, e se na prática de uma religião fizer parte, exatamente, condenar a religião dos outros?

Este é o caso do islamismo!

E agora, José?

Eu explorei este assunto em três artigos, cujos links são apresentados ao final deste artigo. Um deles, chamado Judeus e cristãos amaldiçoados logo no primeiro capítulo do Alcorão, foi dedicado especificamente à oração al Fatiha, citando exegese islâmica comprovando que a oração se refere a cristãos e judeus. A oração al Fatiha é o primeiro capítulo (surata) do Alcorão, Os dois versos finais da oração dizem (Alcorão 1, 6-7):

“Guie-nos pelo caminho certo, o caminho daqueles que você favorece (referindo-se a muçulmanos), e não o caminho daqueles que ganharam a sua ira (referindo-se aos judeus), ou daqueles que se desviaram (referindo-se aos cristãos).”

O texto em árabe não menciona diretamente os judeus e cristãos, mas todos os comentários (exegese) do versículo, explicam que os judeus ganharam a ira de Alá e que os cristãos são aqueles que se desviaram. E, para deixar isso claro (notadamente para a maioria de muçulmanos que não falam árabe), muitas versões do Alcorão acrescentam judeus e cristãos entre parêntesis. Outras versões omitem o parêntesis. Isso se chama taquia.

A referência a cristãos e judeus é amplamente confirmada por fontes islâmicas, no passado (por exemplo, na exegese tafsir de ibn Kathir), bem como no presente (veja exemplos no artigo O que os muçulmanos repetem 17 vezes por dia ao rezarem?, cujo link está indicado abaixo).

Muçulmanos adoram rezar a al Fatiha, em árabe, na frente dos cristãos, que, idiotas, acham tudo muito lindo, multicultural e inclusivo. O que aconteceu com os alunos de uma escola católica de Campinas é apenas mais um exemplo de algo que vem acontecendo nos países ocidentais.

Mas, por que denegrir a religião dos outros faz parte do islamismo?

Por causa de Maomé.

A maioria das pessoas sabe muito pouco da vida de Maomé. A maioria das pessoas projeta o seu entendimento de religiosidade, achando que Maomé foi como Buda, Zoroastro, Jesus Cristo ou Chico Xavier. Ledo engano. Maomé foi um homem extremamente violento e intolerante.

Vejamos alguns exemplos.

Antes de começar a receber as alegadas revelações de um espírito, Maomé era uma pessoa normal. A partir destas revelações, ele se transformou e queria que os árabes politeístas de Meca o aceitassem como profeta. Como isso não aconteceu, Maomé começou a ofender os árabes e seus deuses, e os ameaçava com tormentos eternos por se recusarem a reconhecê-lo como o profeta de Alá (Alcorão 76:4, 77:39, 78:28, 83:10, 83:29, 84:22, 84:20, 85:10, 86:15, 77:29, 78:21, 84:10, 85:1, 85:5, 101:8). Veja o que o biógrafo de Maomé, ibn Ishaq, e o primeiro historiador do islamismo, al Tabari, relatam terem sido as reclamações feitas pelos árabes coraxitas contra Maomé (Ishaq, 130; Tabari VI:101):  

“Nós nunca tivemos o tipo de problema que sofremos com esse sujeito. Ele ridicularizou nossos valores tradicionais, declarou nosso modo de vida tolo, abusou e insultou nossos antepassados, ofendeu nossa religião, causou divisão entre nós, dividiu a comunidade e amaldiçoou nossos deuses.”

Os desentendimentos com a sua tribo coraxita e com os demais árabes de Meca, levou Maomé a se mudar para Yathrib, atual Medina, onde, além de árabes politeístas, viviam três tribos judáicas: Banu Cainuca, Banu Nadir e Banu Curaiza. Os judeus se negaram a aceitar Maomé como profeta. Maomé, então começou a denegrir os judeus (Alcorão 3:75, 5:64, 3:181, 5: 41, 5:13, 2:247, 3:78, 2:55, 2:44, 2:87, 2:109, 3:120, 5:18, 4:161, 4:46, 2:61, 2:74, 2:100, 5:79, 2:96, 4:53, 2:79). Mas, em Meca, Maomé havia se tornado um líder militar e liderava um grupo armado. E ele acabou exterminando de modo cruel as três tribos judáicas. Mais tarde, ele faria o mesmo com o grupamento judáico que vivia no Oásis de Caibar.   

Forte militarmente, Maomé sitiou Meca, que se rendeu. Entrando em Meca, ele destruiu todos os símbolos religiosos dos árabes politeístas, forçando-as a se tornarem muçulmanos, e preservando apenas um meteoro que existe até hoje. Leia mais sobre isso no artigo Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de “ídolos” após a ocupação de Meca.   

E, como último ato de intolerância, Maomé atacou os cristãos que viviam a “duas semanas de camelo” de distância. Para motivar seus soldados, Maomé precisou denegrir os cristãos, tendo usado um capítulo inteiro para isso (Alcorão 9, que é o penúltimo capítulo do Alcorão se seguido em ordem cronológica).

Esta intolerância toda vem sendo difundida, notadamente pelos sauditas, cuja versão do Alcorão distribuida ao redor do mundo, vem com comentários que deixam isso bem claro, fato discutido no artigo Alcorão exportado pelos sauditas incentiva os extremistas islâmicos.

-~-

Depois de toda esta explicação, eu vou achar graça se aparecerem “autoridades” dizendo algo como “bem, os muçulmanos podem ser intolerantes pois isso faz parte da sua prática religiosa. Mas, cristãos não podem se defender pois isso seria ir contra os ensinamentos de Jesus Cristo.”

Sinceramente, na loucura dos dias de hoje, não me espantaria se isso acontecesse.

E, para finalizar. Eu continuo sugerindo cuidado com comentários que sejam feitos com respeito a muçulmanos. Uma coisa é criticar idéias, sejam elas políticas ou religiosas, o que é algo perfeitamente legal. A outra é criticar pessoas, ação que deve seguir as normas de educação.

Em resumo:

  1. Induzir crianças a rezarem uma oração, em um idioma que não entendem, que denigre a sua religião e a religião de seus pais é um ato de intolerância religiosa, e quem fez isso deveria ser punido;
  2. Os professores da Escola Imaculada foram bem intencionados. Contudo, eles foram enganados e isso não é culpa deles.
  3. Considero dentro dos limites aceitáveis que pessoas se manifestem contra o ocorrido, seja diretamente à escola ou pelas redes sociais.
  4. Considero também que qualquer crítica ao ocorrido deva ser feita dentro dos padrões de bom-comportamento, mas deve-se levar em consideração que pessoas normais e boas muitas vezes cruzam estes padrões ao se defrontarem com algo revoltante. 
  5. O islamismo é a única religião que traz dentro de sua prática denegrir e maldizer as demais.

-~-

Artigos mencionados acima:

Judeus e cristãos amaldiçoados logo no primeiro capítulo do Alcorão (Al Fatihah) https://infielatento.org/2019/05/judeus-e-cristaos-amaldicoados-no-alcorao-al-fatiha.html

O que os muçulmanos repetem 17 vezes por dia ao rezarem?

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Orações Islâmicas: supremacismo e ódio contra os não muçulmanos

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Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de “ídolos” após a ocupação de Meca

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Alcorão exportado pelos sauditas incentiva os extremistas islâmicos

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O Sermão de Despedida de Maomé

30 agosto, 2019 by José Atento 2 Comentários

O sermão de despedida (خطبة الوداع, Khuṭbatu l-Wadā ‘) é o sermão final do profeta Maomé a seus seguidores antes de sua morte em 632. Nesta versão original do sermão (ao contrário da versão popular, porém fraudulenta, que não tem fonte), a ordem de Maomé de espancar mulheres coincide com a ordem do Alcorão de espancar as mulheres em 4:34. Ele também compara as mulheres aos animais domésticos.

Texto do Sermão de Despedida

Ó povo, ouça minhas palavras. Não sei se voltarei a encontrá-lo neste lugar depois deste ano. Ó povo, seu sangue e sua propriedade são sacrossantas até que você encontre seu Senhor, assim como este dia e este mês seu são sagrados. Certamente você encontrará seu Senhor e Ele o questionará sobre suas ações. Eu já fiz isso conhecido. Quem tem um empréstimo, devolva-o àquele que lhe confiou; toda a usura é abolida, mas seu capital pertence a você. Não está errado e você não será prejudicado. Alá decretou que não haverá usura, e a usura de Abbas b. Abd al-Muttalib é abolida, tudo isso. Todo o sangue derramado nos dias pré-islâmicos deve ser deixado sem vingança. A primeira afirmação que revogo é a de Ibn Rabiah b. al-Harith b. Abd al-Muttalib, que foi amamentado entre os Banu Layth e foi morto pelos Banu Hudhayl. Esse é o primeiro sangue derramado nos dias pré-islâmicos com os quais darei um exemplo. Ó povo, de fato Satanás se desespera de ser adorado nesta terra de vocês. Ele ficará satisfeito, no entanto, se for obedecido em algo diferente disso, em assuntos que você minimiza. Portanto, cuidado com ele em sua religião, ó povo, intercalar um mês é um aumento na incredulidade pela qual os incrédulos se perdem; um ano eles o tornam profano, e santificam outro [a fim] de concordar com o número que Alá santificou, e tão profano o que Alá santificou, e santificou o que Alá tornou profano. O tempo completou seu ciclo [e é] como era no dia em que Alá criou os céus e a terra. O número dos meses com Alá é doze; [eles estavam] no Livro de Alá no dia em que Ele criou os céus e a terra. Quatro deles são sagrados, os três [meses] consecutivos e o Rajab [que é o mês do] Mudar, que é entre Jumada e Sha’ban.

Agora então, ó povo, você tem direito sobre suas esposas e elas têm direito sobre você. Você tem [o direito] de que eles não façam com que ninguém de quem você não goste pise em suas camas; e que eles não devem cometer nenhuma indecência abertamente. Se o fizerem, Alá permitirá que você as feche em salas separadas e as castigue, mas não severamente. Se elas se abstêm do [mal], elas têm direito a seus alimentos e roupas de acordo com o costume. Trate bem as mulheres, pois elas são como animais domésticos com você e não possuem nada para si.Você as tomou apenas como um crédito de Alá, e você fez o gozo de suas pessoas legal pela palavra de Alá, então entenda e ouça minhas palavras, ó povo. Eu transmiti a Mensagem e deixei você com algo que, se você se apegar a ele, nunca se perderá; isto é, o Livro de Alá e a sunnah de seu Profeta. Escute minhas palavras, ó povo, pois transmiti a Mensagem e [a] entendo. Saiba com certeza que todo muçulmano é irmão de outro muçulmano e que todos os muçulmanos são irmãos. Não é lícito que uma pessoa [tome] de seu irmão, exceto aquilo que ele lhe deu de bom grado, portanto, não façam errado. Ó Alá, não transmiti a mensagem?”

(Al-Tabari, vol. 9, pp. 112-113)

Texto relacionado

Narrado Amr ibn al-Ahwas al-Jushami: Amr ouviu o Profeta (que a paz esteja com ele) dizer em seu discurso de despedida às vésperas de sua Última Peregrinação, depois dele glorificar e louvar a Alá, ele advertiu seus seguidores: “Escute! Trate! mulheres gentilmente; elas são como prisioneiras em suas mãos. Além disso, você não deve nada a elas. Se elas são culpadas de mau comportamento flagrante, você pode removê-las de suas camas e espancá-las, mas não lhes imponha punição severa. Então, se elas lhe obedecem, não recorra a mais nada contra elas. Ouça! Você tem seus direitos sobre suas esposas e elas têm seus direitos sobre você. Seu direito é que elas não permitam que ninguém que você não goste, pisoteie sua cama e não permitam que aqueles que você não goste entrem em sua casa. O direito delas é que você as trate bem em alimentos e roupas.” (Al-Tirmidhi Hadith, Número 104)

Foi narrado que: Sulaiman bin Amr bin Ahwas disse: “Meu pai me disse que ele estava presente na peregrinação de despedida com o Mensageiro de Alá. Ele louvou e glorificou Alá, e lembrou e exortou (o povo). Ele disse: ‘Eu ordeno um bom tratamento às mulheres, pois elas são prisioneiras com você, e você não tem o direito de tratá-las de outra maneira, a menos que elas cometam clara indecência. Se elas fizerem isso, então as abandone na cama e bata nelas, mas sem causar ferimentos ou deixar uma marca se elas lhe obedecerem, então não procure meios de irritação contra elas. Você tem direitos sobre suas mulheres e suas mulheres têm direitos sobre você. Seus direitos sobre as mulheres são que elas não devem permitir que ninguém de quem você não goste pise em sua roupa de cama (móveis), nem permita que pessoas de quem você não gosta entrem em sua casa. E o direito delas sobre você é que deve tratá-las gentilmente em relação às roupas e comida. ” (Sahih, autêntico “Sunan Ibn Majah 3: 9: 1851)

“Você tem direitos sobre suas esposas e elas têm direitos sobre você. Você tem o direito de que eles não contaminem sua cama e que não se comportem com impropriedade visível. Se o fizerem, Alá permitirá que você as coloque em salas separadas e espanque-as, mas não com severidade. Se elas se abstiverem dessas coisas, terão direito à comida e às roupas com bondade. Estabeleça medidas cautelares sobre as mulheres, pois elas são prisioneiras com você e não tem controle sobre suas pessoas. Você as tomou apenas como um crédito de Alá, e você tem o gozo de suas pessoas pelas palavras de Alá, então entenda …” (Ibn Ishaq. Sirat Rasul Alá . 969. p. 651)

“Alá fez os homens superiores às mulheres porque Alá preferiu alguns a outros, e porque os homens gastam a sua riqueza para mantê-las. Portanto, as mulheres virtuosas são obedientes, e elas devem guardar as suas partes escondidas do mesmo modo que Alá as guarda. Com respeito às mulheres que você receie irão se rebelar, chame a atenção delas primeiro, e depois as mande para uma cama separada, e, por fim, bata nelas. Mas se elas forem obedientes depois disso, então não faça mais nada; certamente, Alá é Exaltado e Grande.” (Alcorão 4:34)

Fonte: https://wikiislam.net/wiki/The_Farewell_Sermon

Outras referências:

  • Fraudulent Translation of Muhammad’s ‘Last Sermon’ to Make It Egalitarian
  • Muhammad’s Farewell Sermon

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Islamismo Corânico (quem diz “eu sigo apenas o Alcorão” não é muçulmano)

9 maio, 2019 by José Atento 1 comentário

Sobre a afirmativa (muito comum entre muçulmanos recém-conversos) de que  “o Islã é o que está no Alcorão; as tradições de Maomé, descritas na coleção de ‘hadices’, não devem ser seguidas.”

Isso é o que muçulmanos recém-conversos fazem quando descobrem o que o islamismo é. Eles tentam de todas as maneiras racionalizar a enorme porcaria e o fato de Maomé ter sido vitorioso com o terror. Uma delas é afirmar que o Alcorão, e apenas ele, representa o islamismo. O problema com isso é que criam-se mais buracos ainda. Vejamos.

Ao se desconsiderar os hadices, joga-se jogar fora os 1400 anos de história islâmica e implementação da lei islâmica, que é baseada nos dizeres e ações de Maomé (já que são os hadices que colocam o Alcorão em contexto). Sem os hadices, o Alcorão é um livro violento sem começo nem fim, e sem nexo. (bem, com os hadices, o Alcorão continua sendo um livro violento, mas, pelos menos, compreende-se o contexto das “revelações”).

Sem os hadices é impossível saber sobre a vida de Maomé, pois o Alcorão não descreve nada sobre Maomé (os “recém conversos” também não gostam da biografia Sirat de Ishaq, que mostra que Maomé foi talvez o maior psicopata assassino da história).

Alguma dúvida, sugiro aos recém-conversos iludidos que consultem a Universidade Al Azhar, no Egito.

Os muçulmanos que adotam a postura intelectual de apenas aceitarem o Alcorão como fonte de autoridade são considerados hereges pelos muçulmanos de verdade (os muçulmanos de verdade estão convencidos que muitos dos ensinamentos e práticas fundamentais do islamismo vem dos hadices, e que o Alcorão não pode ser entendido sem os hadices).

Muitos dos muçulmanos que rejeitam os hadices não o fazem por terem estudado-os, mas sim por se sentirem envergonhados como eles retratam Maomé (ladrão de caravanas, assassino e mandante de assassinatos, pervertido sexual, pedófilo, marcador de escravos, pirata, senhor da guerra e terrorista). Para eles, é mais fácil esconder o verdadeiro Maomé do que encarar a realidade que o profeta deles foi uma pessoa muito, mas muito ruim.

Além do mais, o Alcorão 4:65 diz para os muçulmanos se submeterem às decisões de Maomé, mas as decisões de Maomé estão nos hadices e não no Alcorão. O Alcorão 33:21 diz que Maomé é o padrão de conduta para os muçulmanos, mas a conduta de Maomé é descrita nos hadices e não no Alcorão. Muitas das práticas islâmicas vem dos hadices, por exemplo, o primeiro pilar do Islã, a Shahada, é encontrado nos hadices e não no Alcorão. O segundo pilar do Islã, rezar 5 vezes por dia, é definido nos hadices (o Alcorão manda rezar 3 vezes por dia),

Ou seja, pelo menos dois dentre os cinco Pilares do Islã vem dos hadices e não do Alcorão!

Isso cria um dilema. Quem rejeita os hadices têm que rejeitar as práticas mais básicas do islamismo. Porém, quem aceitar as práticas mais básicas (que são oriundas dos hadices) vai ter que aceitar os ensinamentos de Maomé, mesmo os mais revoltantes.

E, para finalizar (no tocante à afirmação de que o Alcorão defende a igualdade de direitos entre homens e mulheres, muito comum entre recém-conversos e entre aqueles que querem defender o islamismo de qualquer maneira), o Alcorão define que o esposo pode bater na esposa [Alcorão 4:34], que a mulher deve ser vestir deixando apenas os olhos à vista [Alcorão 33:59], que mulheres não muçulmanas (káfir) podem ser estupradas [Alcorão 4:3], sobre direito de herança: A parte do homem deve ser duas vezes a parte da mulher [Alcorão 4:11; 4:176], o testemunho da mulher vale a metade do testemunho do homem [Alcorão 2:282].

RECÉM-CONVERSOS: ACORDEM!!! Aproveita que vocês estão no Brasil onde muito dificilmente algum “irmão” irá matá-los por deixarem o islamismo. No ‘mundo islâmico’ os muçulmanos não têm esta opção.

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O Dilema abraâmico do islão: o islamismo distorce as narrativas bíblicas para tomar posse daquilo que não lhe pertence

14 abril, 2018 by José Atento 2 Comentários

O islamismo distorce as narrativas bíblicas na tentativa de tomar para sí o que não lhe pertece. Por exemplo, no que diz respeito a Abraão. O Alcorão altera a narrativa bíblica de Abraão e Isac, substituindo o último por Ismael, além de ordenar a inimizade dos muçulmanos contra os infiéis não muçulmanos.

O islamismo é uma mistura de paganismo árabe regurgitado com narrativas distorcidas da Bíblia.

O Dilema abraâmico do islão

Artigo de Raymond Ibrahim
PJ Media, 5 de abril de 2018

Vamos supor que você tenha um avô de quem você gosta de modo muito especial. Mas, inesperadamente, um estranho te diz: “Ei, esse é o meu avô!”. Então, para que você pense que esse estranho está, de alguma forma, tentando agrada-lo, ele acrescenta: “Tudo o que você pensava que sabia sobre o vovô está errado!”

Isso não seria muito estranho para você? Mas essa é a pergunta que todos que acreditam na noção das “três Fé Abraâmicas” precisam responder.

Os defensores desta opinião acreditam que, já que Abraão é uma figura importante no judaísmo, cristianismo e islamismo (especialmente no primeiro e no último), todas as três religiões compartilham um fator comum que deve preencher as lacunas existentes e fomentar o entendimento entre elas.

Esta noção está entrincheirada na linha principal da opinião americana (e também no Brasil). Por exemplo, no jornal eletrônico Huffington Post, você pode ler que “Maomé rejeitou claramente o elitismo e o racismo e exigiu que os muçulmanos vissem seus irmãos e irmãs abraâmicas como iguais perante Deus”.

Enquanto visitava a Indonésia, o ex-secretário de Estado dos EUA John Kerry bateu em um tambor de uma mesquita enquanto convocava os muçulmanos à oração: “Foi uma honra especial visitar esse lugar extraordinário de culto”, ele disse. “Estamos todos ligados a um só Deus e as fés abraâmicas nos unem em amor pelo próximo e honra pelo mesmo Deus.”

Depois que um muçulmano de uma mesquita de Oklahoma City decapitou uma mulher, “um funcionário do governo voou de Washington para Oklahoma para agradecer especialmente a congregação muçulmana”. Ele leu uma mensagem do ex-presidente Barack Obama: “Seu serviço é um um exemplo forte das poderosas raízes das religiões abraâmicas e de como nossas comunidades podem se unir e compartilhar de com paz com dignidade e senso de justiça. ”De fato, Obama tem falado freqüentemente sobre “as raízes abraâmicas compartilhadas de três das principais religiões do mundo”.

Mas a questão permanece: como é possível que a apropriação da herança de um povo por um outro pode ajudar os dois povos a se darem bem?

Além disso, aqueles que atribuem a teoria das “três religiões abraâmicas” nunca mencionam – ou se incomodam em aprender – o problema principal: o Islã não trata os personagens bíblicos da mesma maneira que o Cristianismo o faz.

Os cristãos aceitam a Bíblia hebraica, ou o Antigo Testamento, como ele é. Eles não acrescentam, tiram ou distorcem os relatos dos patriarcas que os judeus também confiam. Por outro lado, ao mesmo tempo em que confiam nas figuras do Antigo e do Novo Testamento – principalmente para dar à sí um senso de antiguidade e de autoridade ligados a eles, o islamismo as transforma completamente para satisfazer a sua próprias agenda.

Basta apenas olhar para o tópico em questão para provar isso: Abraão.

Judeus e cristãos focalizam diferentes aspectos de Abraão – os primeiros o vêem como seu patriarca na carne, o segundo como seu patriarca na fé ou no espírito (por exemplo, Gálatas 3: 6), mas ambos confiam no mesmo relato textual de Abraão encontrado no Gênesis.

No relato muçulmano, no entanto, Abraão não apenas deixa seu país com a promessa de Deus de torná-lo “uma grande nação” (Gênesis 12), mas exemplifica o ódio que os muçulmanos são obrigados a ter pelos não-muçulmanos: “vocês têm um bom exemplo em Abraão e naqueles que o seguiram”, Alá informa os muçulmanos no Alcorão 60:4; “Pois disseram ao seu povo: ‘Nós te negamos e os ídolos que você adora além de Alá. Nós te renunciamos: inimizade e ódio devem reinar entre nós até que vocês acreditem apenas em Alá‘” (ênfase adicionada).

De fato, o Alorão 60:4 é o verso fundamental de que todos os muçulmanos “radicais” – da al-Qaeda ao Estado Islâmico – citam como prova de que todos os muçulmanos “devem ser hostis aos infiéis”, mesmo que eles sejam liberais e gentis para com os muçulmanos.” (Para citar o Sheikh Ibn Taymiyya, The Al-Qaeda Reader, p. 84).

Imediatamente após citar 60:4, Osama bin Laden escreveu:

Portanto, há uma inimizade, evidenciada pela hostilidade feroz e um ódio interno do coração. E essa hostilidade feroz – isto é, batalha – cessa somente se o infiél se submeter à autoridade do Islã, ou se o seu sangue for proibido de ser derramado [se ele se tornar um dhimmi], ou se os muçulmanos são [naquele momento] fracos e incapazes [de espalhar a lei islâmica para o mundo]. Mas se o ódio a qualquer momento extingue-se dos corações, isso é uma grande apostasia; aquele que faz isto [extingue o ódio de seu coração] permanecerá sem desculpas diante de Alá [p. 43].

Tal é a mutilação que Abraão sofreu no Islã. Abraão não é apenas uma fonte de comunhão entre muçulmanos, de um lado, e judeus e cristãos, de outro; ele é a figura principal para justificar a “inimizade e ódio … entre nós até que vocês acreditem apenas em Alá”.

A apropriação de Abraão pelo Islã levou a outros problemas mais concretos, do tipo que se pode esperar quando um estranho aparece e diz que o lar em que você vive foi deixado a ele como herança pelo SEU antepassado supostamente “compartilhado”. Embora os judeus reivindicassem a Terra Santa como seu direito de nascimento por pelo menos um milênio antes da chegada do Islã, Jerusalém é agora especial para os muçulmanos em parte porque eles também reivindicam Abraão e outras figuras bíblicas.

Como resultado, declarações como a de grupos cristãos tradicionais, por exemplo, a Igreja Presbiteriana dos EUA, são comuns: “[PCUSA] condena veementemente a decisão do presidente dos Estados Unidos [Trump] de definir Jerusalém como a capital judáica. Jerusalém é o coração espiritual de três religiões abraâmicas … ”

A apropriação e a mutilação de figuras bíblicas por parte do islamismo é uma fonte de problemas e não de soluções. E apenas uma mentalidade secular muito rasa não é capaz de compreender além do raciocínio superficial de que se as três religiões reivindicam as mesmas figuras, então todas elas devem, eventualmente, serem “amigas”.

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Taquia, Taqiyya (muda’rat): mentir é permitido se ajudar a propagar o islamismo

23 novembro, 2014 by José Atento 38 Comentários

Texto adaptado em parte de The Religion of Peace por José Atento.

Um dos conceitos mais chocantes do islão é o de ser permitido mentir se a mentira ajudar a propagação do islão e da lei islâmica (Sharia). 

Nós tratamos dele em um artigo anterior e exemplos tem sido compilados. Neste artigo  apresentamos a base da taqiyya oriunda das escrituras islâmicas e o que a lei islâmica diz a respeito. 

Eu sei que é chocante mesmo pensar que um muçulmano pode estar nos enganando, mas o fato é que mentir para os não-muçulmanos não é motivo para um muçulmano temer o inferno. Ele pode mentir e ainda aguardar pelas suas 72 virgens depois da morte sem remorsos.  

Atualização: eu acrescentei a definição de outras formas de “enganação sagrada islâmica” no final do artigo.

Os muçulmanos podem mentir?

Resposta:
Os doutores do islão ensinam que os muçulmanos devem, em geral, serem verdadeiros uns para com os outros, exceto quando o propósito da mentira for o de “amaciar as diferenças.”

Existem duas formas de mentir para os não-muçulmanos (kufar) que são permitidas sob certas circunstâncias. Elas são chamadas de taqiyya e kitman. Essas circunstâncias são aquelas que avancem a causa do islão, em alguns casos para ganhar a confianca dos não-muçulmanos de modo a expor as suas vulnerabilidades e, deste modo,  derrotá-los mais facilmente.

Os muçulmanos estão autorizados a mentir para os não-muçulmanos a fim de derrotá-los. As duas formas são:

Taqiyya  (muda’rat) – dizer algo que não é verdade.

Kitman – mentira por omissão. Um exemplo seria quando apologistas muçulmanos citam apenas um fragmento do verso 5:32 (se alguém mata “seria como se tivesse matado toda a humanidade”), deixando de mencionar que o restante do versículo (e no próximo) ordena o assassinato em casos indefinidos de “corrupção” e “mal comportamento”.

O que diz o Alcorão

Alcorão (16: 106) – Estabelece que há circunstâncias que podem “obrigar” um muçulmano para dizer uma mentira.

Alcorão (3:28) – Este versículo diz para muçulmanos não tomarem aqueles fora da fé islâmica como amigos, a menos que seja para “que eles se protejam.”

Alcorão (9: 3) – “… Alá e Seu Mensageiro estão livres de responsabilidade para com os idólatras …” A dissolução dos juramentos com os pagãos que permaneceram em Meca após a sua captura. Os pagãos de Meca não fizeram nada de errado, mas foram expulsos de qualquer maneira.

Alcorão (40:28) – Um homem é apresentado como um crente, mas que deve “esconder sua fé” entre aqueles que não são crentes.

Alcorão (2: 225) – “Alá não vai chamá-los para explicar leviandade em seus juramentos, mas irá julgá-lo pela intenção em seus corações.” O contexto dessa observação é o casamento, o que explica por que a Sharia permite aos cônjuges mentirem uns para o outro para um bem maior.

Alcorão (66: 2) – “Alá já ordenou para você, (ó homens), a dissolução de seus juramentos.”

Alcorão (3:54) – “E eles (os descrentes) planejaram, e Alá planejou (contra eles): e Alá é o melhor dos planejadores.” A palavra árabe usada aqui para o planejar (ou tramar) é makara, que significa literalmente ‘enganar’. Se Alá é extremamente enganador para com os incrédulos, então há pouca base para negar que os muçulmanos estão autorizados a fazerem o mesmo. (Veja também 8:30 e 10:21)

Citações do Hadice (Hadith) 

Bukhari (52: 269) – “O Profeta disse: “A guerra é enganar os outros.” O contexto deste hadice é considerado como sendo para o assassinato de Usayr ibn Zarim, e seus trinta homens desarmados, pelos homens de Maomé após ele ter “garantido” a eles uma passagem segura.

Bukhari (49: 857) – “Aquele que faz a paz entre as pessoas inventando boas informações ou dizer coisas boas, não é um mentiroso.” Mentir é permitido quando o fim justifica os meios.

Bukhari (84: 64-65) – Falando de uma posição de poder na época, Ali confirma que a mentira é permitida a fim de enganar um “inimigo”.

Muslim (32: 6303) – “… ele não ouviu que a isenção foi concedida em nada o que as pessoas falam como mentira, mas em três casos: na batalha, para trazer a reconciliação entre as pessoas, e as palavras do marido para sua esposa, e as palavras de uma esposa para seu marido (de forma distorcida, a fim de trazer a reconciliação entre eles)”.

Bukhari (50: 369) – narra o assassinato de um poeta, Ka’b bin al-Ashraf, por insistência de Maomé. Os homens que se voluntariaram para o assassinato usaram desonestidade para ganhar a confiança de Ka’b, fingindo que tinham se voltado contra Maomé. Com isso, eles chamaram a vítima para fora de sua fortaleza, ao que ele foi brutalmente abatido apesar de ter lutado ferozmente por sua vida.

Da Lei Islâmica:

Reliance do Traveler (p 746-8,2.) -. “A fala é um meio para alcançar os objetivos  Se um objetivo louvável for alcançável através de tanto dizer a verdade ou mentir, é ilegal mentir, porque não há necessidade para isso. Quando for possível alcançar tal objetivo mentindo-se mas não dizendo a verdade, é permitido mentir se atingir a meta for permitido (N: ou seja, quando o propósito da mentira for para contornar alguém que esteja impedindo alguém de fazer algo permitido ), e é obrigatória a mentir se o objetivo for obrigatório … é uma precaução religiosamente em todos os casos empregar palavras que dêm uma impressão enganosa …

“Deve-se comparar as conseqüências ruins decorrentes de se mentir e de se dizer a verdade, e se as conseqüências de dizer a verdade são mais prejudiciais, tem-se o direito de mentir. “

Mas, Maomé fez isso?

Sim. Por exemplo, Maomé ludibriou Meca ao assinar uma trégua de 10 anos, quebrando-a após 2 anos quando já tinha conseguido um exército grande o suficiente para conquistar Meca. Algumas das pessoas de meca que confiaram em Maomé foram executadas.

Maomé usou de mentirar ao enganar o poeta Ka’b bin al-Ashraf (descrito acima) bem como Usayr ibn Zarim, um exilado da tribo dos Banu Nadir, que haviam sido expulsos de Medina por Maomé (descrito abaixo).

Na época, Usayr ibn Zarim estava tentando reunir uma força armada contra os muçulmanos, de entre uma tribo aliada ao Coraixitas (guerra contra o qual Maomé já havia declarado). “Emissários” de Maomé foram para ibn Zarim e o convenceram a deixar o seu porto seguro, sob o pretexto de se encontrar com o profeta do Islã em Medina para discutir a paz. Uma vez vulnerável, o líder e seus trinta companheiros foram massacrados pelos muçulmanos com facilidade, desmentindo a promessa de que eles estavam em sua maioria desarmados, tendo sido dada uma garantia de passagem segura (Ibn Ishaq 981).

Tal era a reputação dos muçulmanos por mentir e depois matar que mesmo aqueles que o “aceitaram o islão” não se sentiam totalmente seguros. O destino da Jadhima é evidência dramática para isto. Quando muçulmanos “missionários” se aproximaram de sua tribo um dos membros insistiu que eles iriam ser abatidos, mesmo aqueles que já tinham se “convertido” ao islamismo para evitar apenas como um desaparecimento. No entanto, os outros estavam convencidos de que eles poderiam confiar na promessa do líder muçulmano que eles não poderiam ser prejudicados se eles simplesmente não oferecessem resistência. (Depois de convencer o cético a depor armas, os homens desarmados da tribo foram rapidamente amarrado e decapitados – Ibn Ishaq 834 e 837).

O Alcorão diz em vários lugares que Alá é o melhor na arte de enganar as pessoas. Uma nota interessante é o versículo 7:99, que diz que as únicas pessoas têm certeza do que Alá irá fazer com elas são aquelas que perecerão no inferno. Tomada literalmente, esta passagem significaria que os muçulmanos que arrogantemente assumem que eles vão entrar no céu, poderão ter uma surpresa desagradável (estes são os perigos de se adorar um enganador todo-poderoso).

A quase ausência de versículos do Alcorão e Hadith que incentivem que a verdade de ser dita é algo surpreendente, dado que muitos muçulmanos estejam convencidos de que sua religião ensina honestidade. Na verdade, é por causa dessa crença arraigada, que muitos muçulmanos sejam ainda bastante honestos. Quando a mentira é abordada no Alcorão, é quase sempre em referência a “mentiras contra Alá” – referindo-se aos judeus e cristãos que rejeitaram a alegação de que Maomé era um profeta.

Finalmente, as circunstâncias em que Maomé permitiu um crente a mentir para um não-cônjuge são limitadas àquelas que fazer avançar a causa do Islã ou habilitam um muçulmano a evitar danos ao seu bem-estar (e provavelmente, o bem-estar de outros muçulmanos também) . Embora este deve ser mantido muito em conta quando se trata de assuntos de segurança global, tais como as intenções nucleares do Irã, ou os interesses reais daqueles que estão financiando a islamização do Brasi, isso não é motivo para se supor que todo o muçulmano que você pessoalmente encontrar na rua ou no local de trabalho seja menos honesto do que qualquer outra pessoa.

Contudo, se ele for um bom muçulmano, você sabe que ele deseja a implantação da lei islâmica (Sharia), mesmo que ele diga o contrário.

Outras formas permitidas de enganar o káfir (não-muçulmano)

Além da taqiyya (muda’rat) e kitman, existem outras formas permitidas pelo islão no tocante a mentira. Elas são:

Tawriya – enganar o kafir sendo ambíguo.

Taysir – enganar o kafir ao mostrar uma certa flexibilidade e não observar todos os princípios da Sharia.

Darura – enganar por necessidade, ou seja, fazendo algo que seja “Haram” (proibido)

Muruna – a suspensão temporária da Sharia, permitindo que imigrantes muçulmanos pareçam “moderados”. Então, através do princípio da Hégira (imigração muçulmana), os primeiros muçulmanos são como uma espécie de Cavalo de Tróia. A comunidade káfir (Não muçulmana) fica com a falsa impressão de que os primeiros imigrantes não são uma ameaça, pelo menos até que a comunidade muçulmana tem ganhado força.

Atualização Assista a este vídeo do Dr. Bill Warner, do Centro de Estudos do Islão Político, sobre a taqiyya:  

https://youtu.be/cH7YwrEyA8w e https://youtu.be/BnUuA6zcWYM

Um argumento sunita sobre a taqiyya, no qual se utiliza da própia taqiyya
Algo interessante para a crescentar. É comum encontrar muçulmanos sunitas dizendo que a taqiyya é algo que apenas os muçulmanos xiítas fazem. Por exemplo, o dicionário Hans Wehr define taqīya: medo, precaução, prudência; (no islão xiíta) dissimulação da sua religião (sob dureza ou perante algum perigo danoso). Ou seja, para salvar as aparências, eles dissimulam, acusando os xiítas (dentro da guerrinha particular entre sunitas e xiítas) numa tentativa de esconder a ampla teologia islâmica que existe no assunto.   

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Taquia (Taqiyya) – Exemplos

23 setembro, 2012 by José Atento Deixe um comentário

Nós apresentamos o conceito de Taqiyya (taquia) em um artigo publicado aqui: toda e qualquer mentira é permissível se ela ajudar na propagação do Islão.

(veja o que o alcorão, as tradições de Maomé e a lei islâmica dizem neste link)   

A taqiyya é mais facilmente identificada na discurso duplo de muçulmanos, que dizem uma coisa em inglês (ou outra lingual ocidental) e outra completamente diferente em árabe.   Agora, vamos listar alguns exemplos de taqiyya (atualizados à medida do possível).

março de 2020

Nigéria: Senador muçulmano diz: “Não há nenhum lugar no Alcorão onde Alá disse que pessoas inocentes deveriam ser mortas”
O senador Barkiya disse: “Não há nenhum lugar no Alcorão onde Alá disse que pessoas inocentes deveriam ser mortas. No entanto, não podemos chamá-los de kufar (incrédulos) até que denunciem o Kalimah (testemunho) [ou seja, rejeitem o Islã].” Do ponto-de-vista islâmico todos aqueles que negam Alá e seu profeta (Maomé) são culpados, nunca inocentes. (Daily Post)

agosto de 2017

“Mas o Estado Islâmico mata mais muçulmanos do que não muçulmanos!”
Leia sobre esta desculpa que apologistas usam para exonerar o islão da violência.

Grécia: tchecos flagram filmagem de falsos imigrantes fingindo estarem se afogando na costa de Creta.

abril de 2017

“Historiadores” dizem que a Rainha Elizabeth é descendente de Maomé
Mais um exemplo do poder corrompedor dos petrodólares.

“A alegação ressurgiu recentemente depois que um jornal marroquino disse que localizou a linhagem da rainha de volta ao Profeta. Eles alegaram que a rainha descende de uma princesa muçulmana chamada Zaida, que fugiu de Sevilha no século 11 antes de se converter ao cristianismo. Zaida foi a quarta esposa do rei Al-Mu’tamid ibn Abbad de Sevilha. Ela lhe deu um filho Sancho, cujo descendente se casou com o conde de Cambridge no século XI. “

O jornal declara que “a descendência direta da família real do profeta Maomé não pode ser invocada para proteger a família real para sempre dos terroristas muçulmanos.”

Enquanto isso, uma manchete irônica no fórum da Rede Árabe Ateistas dizia: “A rainha Elizabeth deve reivindicar seu direito de governar os muçulmanos”.

Uma pessoa no fórum da Internet, Reddit, criticou as alegações, escrevendo: “Esta é apenas uma propaganda usada pela monarquia britânica para apaziguar o crescente número de súditos muçulmanos”. (Daily Mail)

março de 2017

Grã-Bretanha: jihadista afirma “os imãs nos criticam, mas no fundo eles ficam felizes.”
Umar Raque, de 25 anos, se infiltrou no sistema de ensino e estava treinando 285 crianças entre 11 e 14 anos para ataques contra o Big Ben, a guarda da rainha, boates gays e outros alvos (Express).

Atualização em outubro de 2017

Arábia Saudita: estudiosos irão examinar os ensinamentos de Maomé para “reprimir o extremismo”
Eles desejam definir os hadices autênticos e os falsos. Eu aposto que os hadices usados apenas pelos xiítas serão todos considerados falsos. De qualquer modo, o que fazer com a tradição islâmica de 1400 anos? Será que eles irão dizer que o hadice que diz que os muçulmanos precisam matar os judeus antes do Dia do Juízo é falso? (Guardian)

Atualização em setembro de 2017

Foto em jornal diz erroneamente que muçulmanos rohingya foram queimados vivos
Na verdade, a foto mostra no jornal The Times Headline é do Congo, o os corpos carbonizados são de congoleses. (India Today) Parece que a imprensa internacional está fazendo de tudo para criar simpatias para os muçulmanos em Myanmar.

Atualização em abril de 2017

Tommy Robinson fala sobre a taquia praticada na entrega do Oscar

Repost

Taquia ou ignorância? Malala diz que Maomé nunca mandou matar ninguém
A jovem paquistanesa Malala Yousafzai, que ganhou notoriedade após quase ter sido morta pelo grupo islâmico Talibã, e ganhou um Prêmio Nobel por defender educação para as meninas muçulmanas, afirmou que “Maomé nunca mandou seus seguidores matararem alguém.” Ela disse isso tentando isentar o islão pelo assassinato de um estudante universitário no Paquistão, sob a acusação de “blasfêmia contra o islão.” (ANSI)
É claro que a sua afirmação é uma contradição em sí, mas será que ela afirmou isso por ignorância sobre a vida de Maomé ou ela estaria praticando taquia (taqiyya), a mentira sagrada?
Independente do fato de que existem muitos muçulmanos que desconhecem que Maomé foi um criminoso, o fato é que Maomé sim mandou assassinar várias pessoas.
Uma lista dos assassinatos a mando de Maomé se encontram nestes dois links: aqui e aqui.

Atualização em fevereiro de 2017

EUA: iraquiano mente ao dizer que mãe morreu por culpa do Trump
O iraquiano havia dito que a mãe morreu por não poder viajar para os EUA devido às restrições impostas pelo novo governo. Mas o imã da mesquita que o iraquiano frequenta disse que a mãe dele havia morrido uma semana antes. Esta taquia foi tão grande que nem mesmo o imã aguentou! (Fox2Detroit)

EUA: “Somos todos muçulmanos”? Organização ligada a Irmandade Muçulmana se apropria de “latinos” e judeus para promover o islamismo
O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) reuniu um meio grupo de gatos pingados de “latinos” e judeus para auto-promoção. (El Pais) Que fique claro: os “latinos” e “judeus” que a notícia se refere são da esquerda pró-islâmica, que está aliada com a Irmandade Muçulmana. A CAIR é um braço da Irmandade atuando nos EUA.

Atualização em dezembro de 2016

Alemanha: palestina, secretária do senado de Berlin, diz que Sharia é compatível com a constituição alemã Sawsan Chebli está sendo nomeada pela coalizão entre socialistas e verdes. Ela, claro, mente. Basta ver a lista do que não presta na lei islâmica (Sharia) para verificar isso. (Breitbart)  

Turquia: livros escolares afirmam que Pinóquio, D’Artagnan, e outros personagens literários eram muçulmanos
Notícia de 2006. Editoras islâmicas fizeram adaptações grotescas de clássicos da literatura, tornando vários personagens em muçulmanos. A lista inclui Pinóqui, Dártagnan, Tom Sawyer, Pollyana, Heidi, e vários outros livros, incluindo fábulas de La Fontaine e Os Miseráveis de Vitor Hugo. (Telegraph)

  Atualização em novembro de 2016

Holanda: mesquita quer fazer ‘chamada à oração’ pelo auto-falante, depois de ter dito que nunca faria isso A prefeitura de Amsterdam rejeitou o pedido. Mas este fato indica que não dá pra confiar. Em 2005, quando a mesquita foi construída, seus líderes concordaram que a chamada à oração nunca seria feita pelo auto-falante. A Sharia acontece uma concessão a cada vez. (Times of Israel)   Atualização em setembro de 2016

Marrocos: dirigentes salafistas apanhados em flagrante “delito de fornicação”
A hipocrisia faz parte da ideologia islâmica.
Dois dirigentes e ideólogos do islamismo salafista marroquino, Moulay Omar Benhammad e Fatima Nejjar, foram apanhados pela polícia em “flagrante delito de fornicação”, dentro de um carro na praia de Mansouriah, na madrugada de 20 de Agosto. “A “história” seria banal se não fosse a “qualidade” e o histórico dos implicados. Ideólogo do islamismo radical, este Moulay Omar é, por exemplo, o autor de uma fatwa que poibiu palavras de amor no Facebook. A sua parceira, Fatima Nejjar, é também uma dirigente islamista radical e notabilizou-se pelas “pregações” em que proibe as estudantes de “ceder ao vício” e de rirem na presença de homens porque “esse riso entra no domínio da fornicação”… (Jornal Tornado)

Atualização em julho de 2016

UNESCO declara islão a religião mais pacífica do mundo (Há! Há! Há!)
Uma piada publicada em um site satírico enganou os supremacistas islâmicos, que sairam propagando a piada como verdade. Leia o artigo todo neste link.

Manchetes da BBC e da Reuters dão a entender que o homem-bomba que se explodiu na Alemanha (na cidade de Ansbach) foi a vítima!
Taquia praticada pela imprensa internacional

  • BBC: Imigrante sírio morre em explosão na Alemanha
  • Reuters: Homem que teve asilo negado morto em explosão na Alemanha: diz ministro da Bavária

Atualização em junho de 2016

Alemanha: refugiados tacam fogo em residências, acusam os alemães
O Centro de Convenções de Dusseldorf estava sendo alojando refugiados desde setembro de 2015. Um total de 282 refugiados viviam nela, a maioria homens. Dois refugiados foram presos acusados pelo incêndio.
Um evento semelhante ocorreu na cidade de Inglostadt, Bavaria. O refugiado incendiario disse que queria chamar a atenção para o fato de os abrigos para os refugiados não são tão espaçosos e luxuosos como eles esperavam, mas ele queria colocar a culpa pelo incêndio na Direita alemã. (Breitbart)
Atualização: o incêndio no Centro de Convenções de Dusseldorf foi porque os muçulmanos não foram acordados antes do nascer do dia para o Ramadã. (Breitbart)

EUA: muçulmanos fingem apoiar gays, e são criticados por outros muçulmanos
As imagens mostram muçulmanos com a bandeira do movimento LGBT (arco-iris), fingindo serem pró-gays. Mas os comentários que seguiram refletem a postura verdadeira do islamismo para com os gays, com vários muçulmanos dizendo “Alá destruiu os gays séculos atrás, e vocês irão apoiá-los?”, “muçulmanos nunca apoiam LGBT”,  “Povo de Ló, que Alá os amaldiçoe a todos”,  “muçulmanos carregando bandeiras gays são retartados mentais. Islão não apoia e nem permite homossexualidade.” 
(leia aqui sobre os direitos dos homossexuais sob o islão)

Atualização em maio de 2016
Bélgica: muçulmana que tirou “selfies” em frente a manifestação anti-islão é fã de Hitler
Essa mulher da foto se chama Zakia Belkhiri e nesses dias ela se tornou a queridinha dos sites voltados para jovens, como o Buzzfeed e o da revista Vogue Teen (já foi sinalizado por aqui sobre o proselitismo que o site dessa revista faz ao estilo de vida das seguidoras adolescentes do Islã, vendendo-o como algo bonito). Mas, logo se descobriu que ela não passa de uma islamofascistinha (melhor, islamonazistinha, pois fez uma menção bem infeliz ao ditador Hitler) e antissemita. Ela havia dito anteriomente, no twiter, que “Hitler não matou todos os judeus, ele deixou alguns. De modo a que pudéssemos entender porque ele estava os matando.” (Breitbart)

Atualização em abril de 2016
Vídeos educativos no Catar apresentam as invasões islâmicas como atos gloriosos
Um desses vídeos narra “a conquista” de al-Andalus, que era “a fim de espalhar a luz do Islã”. Em um outro, descreve a conquista de Belgrado, “a cidade fortificada que era o orgulho da Europa.” (Ecoando a Voz dos Mártires). Segue abaixo o vídeo: http://www.memritv.org/clip/en/5446.htm .

https://youtu.be/vKsckGnu89s OK

“REFORMADOR do Islã – muçulmano MODERADO” Tariq Ramadan defende os ataques de Bruxelas Ele disse “A política externa europeia e norte-americanas são as responsáveis por isto. Vocês têm causado a guerra e a morte em nossos países, agora você vão sofrer as consequências.” (Frontpage). Ameaça velada. Submeta-se e você não será morto.   

Atualização em março de 2016
EUA: jurou lealdade aos EUA meses antes de matar infiéis durante a Maratona de Bostom  
O marginal que aparece na foto é Tamerlan Tsarnaev, um dos jihadistas que explodiu uma bomba durante a maratona de Boston. A notícia dis que ele passou no teste de cidadania e negou ter ligações com terrorismo apenas alguns meses antes de detonar a bomba com o seu irmão. Muçulmanos têm lealdade apenas para o islão.  (Fox News)

Atualizações em novembro de 2015

Buraq Hussein Obama diz que refugiados sírios (muçulmanos apenas) são como os peregrinos do navio Mayflower
O Mayflower foi um navio que trouxe imigrantes britânicos, que fugiam de perseguição religiosa, para os EUA, em 1620. Hussein Obama distorce a História para satisfazer o seu interesse momentâneo e ajudar a importar milhares de adeptos da Sharia. Típico. (Reuters)

Atualizações em setembro de 2015

EUA: Aluno muçulmano finge ter uma bomba na escola para se fazer passar por “perseguido”Leia o artigo neste link.  

Atualizações em julho de 2015

Mentir faz parte da Dawa (pregação islâmica)
No islão os meios justificam os fins. Vale tudo, mesmo mentir. Quem explica isso é um muçulmano devoto. Vídeo: https://youtu.be/Toi9q02H4PQ

Atualizações em abril de 2015

“O Grande Mufti do Egito se reune com não-muçulmanos na Europa para lutar contra o radicalismo islâmico” Isso é o que diz a manchete da notícia diz. Mas, um momento. Ele não vai se reunir com os muçulmanos? Como é que se combate o radicalismo islâmico sem se reunir com muçulmanos? Porque o que o Grande Mufti quer de verdade é apenas ampliar a complacência dos não-muçulmanos, abrindo as portas para o avanço do islão! O texto diz que “as reuniões vêm dentro dos esforços para modificar a imagem do Islã, que o Mufti acredita ter sido distorcido por “grupos terroristas”. Ou seja, não é para lutar contra o radicalismo. Se o Grande Mufti lutar contra o radicalismo, ele estaria lutando contra o islão própriamente dito, o islão de Alá e de Maomé. E ele sabe disso. Ele só quer é enganar o káfir. (Fonte)

Atualizações em março de 2015

Noruega: Até a imprensa internacional promove taquia... parece brincadeira Duas semanas atrás, uma cerimônia do lado de fora da sinagoga de Oslo teve um grupo de 20 muçulmanos e judeus dando as mãos. A imprensa transformou o evento em uma corrente humana formada por mais de mil muçulmanos, dando as mãos para proteger a sinagoga. (fonte)

Atualizações em janeiro de 2015

Imagem da página de Facebook Islam Brasil:

Irã: veja o que os Mulás dizem sobre o Ocidente 
… para fazer com que as meninas utilizem o hijab.
“Eles vivem como animais. Eles apenas querem satisfazer as suas necessidades sexuais. Para eles não faz diferença dormir ao lado de um homem ou uma mulher. Eles não se importam se têm filhos com cachorros …” Uma professora primária abaixou a voz e me perguntou: “Você sabia que esse mesmo dançarino ou cantor ou o que quer que o chame tem relações com animais? Era como se ela soubesse cada detalhe das relações com animais que o Michael Jackson tinha.” (The Daily Beast)


Maioria Pacífica?
Para as milhares de vítimas nigerianas dos radicais islâmicos do Boko Haram, não interessa se os jihadistas estão deturpando ensinamentos de uma religião supostamente pacífica ou não , discussões teológicas não devolverão suas vidas nem as de milhares de vítimas do fundamentalismo islâmico no Iraque, na Síria ou em qualquer outro lugar do planeta onde eles perpetram seus crimes contra a humanidade.
A questão é : Será que a suposta maioria pacífica ficará também tão inerte como a dos frequentadores da mesquita do Rio, na qual um apoiador do Estado Islâmico abertamente se manifestou a favor de atos de terror, enquanto apenas o imame o refutava mansamente? Ou ainda, como os amigos turcos do bispo que foi decapitado em frente a todos sem que nada fizessem para impedir o radical islâmico de decapitar o indefeso clérigo cristão ? Ou como aqueles muçulmanos que denunciavam os yazidi e cristãos no Iraque aos membros do Estado Islâmico, e que, até então,as vítimas tinham acreditado serem seus amigos? Ou será que, no afã da solidariedade religiosa, farão como as massas na Tchtchênia que se solidarizaram com o presidente Ramzan Kadyrov que, segundo várias fontes da imprensa, declarou: ” Nós dizemos firmemente que não deixaremos jamais que alguém fique impune por insultar o nome de nosso profeta e nossa religião”? Ramzan conclamou o povo tchetcheno ao protesto contra as charges da revista satírica francesa contra o que ele chamou de ” vulgaridade, imoralidade, falta de cultura e falta de vergonha daqueles que caricaturaram o profeta”. E, o que é mais revelador da verdadeira face da ortodoxia islâmica, ao se dirigir às massas, Ranzam Kadyrov disse, segundo o VOA news e outras fontes da mídia: “Se necessário, estamos prontos para morrer para parar quem quer que pense que pode irresponsavelmente conspurcar o nome do profeta.” (Texto de Tob B)

Atualizações em setembro de 2014

Taquia = mentir é sagrado se a mentira ajuda a propagar o islão. E nada mais efetivo para a propagação do islão do que insistir neste reme-reme de islão “moderado.”

Atualizações em agosto de 2014

Membros do Hamas encenam funeral, só que o defunto está vivo e sai andando
https://www.youtube.com/watch?v=FGxvH50t3W4  
Criança está com o pé machucado, mas recebe apoio no braço https://www.youtube.com/watch?v=fzMgEeem7eY

Atualizações em junho de 2014

Atualizações em março/abril/maio/2014

Burca na Europa no começo do século XX?
Sites islâmicos mostram esta imagem dizendo que as mulheres usavam burca na Europa. Na verdade, esta foto mostra uma procissão funerária no Império Austro-Húngaro. Veja o filma abaixo para ver como as mulheres se vestiam normalmente naquela época.

Atualizações em dezembro de 2013

O Alcorão diz que Alá é o Pai da Mentira e o Melhor dos Enganadores … Estudiosos muçulmanos ensinam que os muçulmanos devem geralmente ser sincero com o outro, a não ser que o objetivo da mentira é a “aplanar as diferenças.”   Existem duas formas de mentir para os não-crentes que são permitidos sob certas circunstâncias, taqiyya e Kitman. Estas circunstâncias são tipicamente aqueles que avançar a causa Islã – em alguns casos, ganhando a confiança dos não-crentes, a fim de tirar a sua vulnerabilidade e derrotá-los.  

Atualizações em novembro de 2013

O Alcorão diz que Alá é o Pai da Mentira e o Melhor dos Enganadores … 
O islão permite, a até incentiva, os muculmanos a mentirem se a mentira ajudar a propagação do islão.  Abaixo, é mostrado um exemplo vindo da
Palestina. Os palestinos são mestres em enganar com montagens de fotos. Na primeira foto, usada por eles ou simpatizantes, falam que um soldado de israel ”está pisando em uma criança com a ”mãe’ olhando” – a ”mãe” é menina maior, com uma boneca e o quem se faz de soldado é um palestino. O interessante é que o soldado empunha uma AK-47, arma que as forças de defesa de Israel não usam.  

O Alcorão diz que Alá é o Pai da Mentira e o Melhor dos Enganadores …
O islão permite, a até incentiva, os muculmanos a mentirem se a mentira ajudar a propagação do islão. Este preceito “religiosos” chama-se takkyia. Abaixo, é mostrado mais um exemplo disto. Cristiano Ronaldo, o jogador de futebol portugues, recebeu de presente um poster relativo a um jogo entre Portugal e Brasil. Muçulmanos ortodoxos fizeram uma montagem para se fazer uma propaganda (enganosa) de que ele tinha se convertido para o islão.  Propaganda barata e ridícula. Ele só serve para alimentar o meme de que o islão é religão que mais cresce no mundo …  

Papa visita o Libano, e Hezbollah pratica takkyia
O Papa Benedito está visitando o Líbano, um país que era outra majoritariamente cristão, mas agora apenas 20% da população é cristã, a
maioria maronita (O Libano é um exemplo de aniquilamento civilizatório quando o Islão penetra um país). O grupo shiíta Hezbollah apresentou as boas-vindas ao pontífice colocando faixas em dois idiomas. As faixas em inglês diziam “Hezbollah saúda o papa na pátria da convivência.” As faixas em áraba diziam “Hezbollah saúda o papa na pátria da resistência.” Isto
chama-se takkyia (Set/2012, Reuters).     

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De que modo a Taqiyya altera as regras de guerra do Islão

11 julho, 2012 by José Atento 4 Comentários

por Raymond Ibrahim
Middle East Quarterly
Inverno 2010, pp. 3-13

Tradução do texto original How Taqiyya Alters Islam’s Rules of War
Versão portuguesa: Calatrava Bansharia

O Islão deve parecer uma religião paradoxal para os não-muçulmanos. Se, por um lado, ele é constantemente retratado como a religião da paz, por outro lado, seus adeptos são responsáveis ​​pela maioria dos ataques terroristas ao redor do mundo. Apologistas do Islão gostam de enfatizar que o Islão é uma fé construída sobre padrões éticos elevados; outros salientam que é uma religião da lei. A noção dualista do Islão com respeito a verdade e falsidade ressalta ainda mais esta sua natureza paradoxal: enquanto que o Alcorão é contra os crentes enganando outros crentes – pois “certamente Alá não guia aquele que é pródigo e mentiroso” [1]  – uma fraude dirigida a não-muçulmanos, geralmente conhecida em árabe como taqiyya, também tem apoio do Alcorão e se enquadra na categoria legal de coisas que são permitidas para os muçulmanos.

Taqiyya oferece dois usos básicos. O uso mais conhecido gira em torno da dissimulação da própria identidade religiosa quando com medo de perseguição. Tal tem sido o uso histórico da taqiyya entre as comunidades xiitas quando e onde seus rivais sunitas os superam em numero, e, portanto, os ameaçe. Por outro lado, os muçulmanos sunitas, longe de sofrerem perseguição, sempre quando capazes travam jihad contra o reino da incredulidade; e é aqui que eles têm implementado taqiyya não como dissimulação, mas como uma enganação ativa. De fato, o ato de enganar, que é doutrinariamente fundamentado no Islão, é muitas vezes descrito como sendo igual, às vezes superior, a outras virtudes militares universais, tais como a coragem, fortaleza, ou auto-sacrifício.

No entanto, se os muçulmanos são exortados a serem verdadeiros, como é possível que o ato de enganar os outros possa ser, não apenas predominante, mas ter a sanção divina? O que exatamente é a taqiyya? Como é justificada pelos estudiosos e por aqueles que fazem uso dela? Como ela se encaixa em uma concepção mais ampla do código de ética do Islão, especialmente em relação aos não-muçulmanos? De modo mais direto, que ramificações a doutrina da taqiyya tem para toda a interação entre muçulmanos e não-muçulmanos?

A Doutrina da Taqiyya

De acordo com a Shari’a – o corpo de normas jurídicas que define como um muçulmano deve se comportar em todas as circunstâncias – o ato de enganar não é apenas permitido em determinadas situações, mas pode ser considerado obrigatório em outras. Contrariamente à tradição cristã, por exemplo, os muçulmanos que foram forçados a escolher entre deixar o Islão ou sofrer perseguição foram autorizados a mentir e fingir apostasia. Outros juristas decretaram que os muçulmanos são obrigados a mentir a fim de preservar-se [2], baseado em versos do Alcorão proibindo os muçulmanos de serem os instrumentos de suas próprias mortes. [3]

Esta é a definição clássica da doutrina da taqiyya. Baseada em uma palavra árabe que denota medo, taqiyya tem sido entendida, principalmente por acadêmicos ocidentais, como algo a recorrer em tempos de perseguição religiosa e, em sua maior parte, usada neste sentido por grupos minoritários xiitas que vivem sob uma maioria sunitas hostil. [4]  A taqiyya permitiu aos xiitas dissimular sua filiação religiosa frente aos sunitas em uma base regular, não apenas mantendo clandestina as suas próprias crenças, mas até mesmo rezando e se comportando como se fossem sunitas.

No entanto, um dos poucos livros dedicados ao tema, At-taqiyya fi’l-Islam (Dissimulação no Islão) deixa claro que taqiyya não se limita à dissimulação dos xiitas quando com medo de perseguição. Escrito por Sami Mukaram, um ex-professor de estudos islâmicos da Universidade Americana de Beirute e autor de cerca de vinte e cinco livros sobre o Islão, o livro demonstra claramente a ubiqüidade e ampla aplicabilidade da taqiyya:

Taqiyya é de fundamental importância no Islão. Praticamente todas as seitas islâmicas concordam com isso e a praticam … Nós podemos ir tão longe para dizer que a prática de taqiyya é parte da corrente principal do Islão, e que aquelas poucas seitas que não a praticam se afastam da corrente principal … taqiyya é muito prevalente em política islâmica, especialmente na era moderna. [5]

A taqiyya não é, portanto, como muitas vezes se supõe, um fenômeno exclusivamente xiita. Claro que, como um grupo minoritário, intercalados entre os seus inimigos sunitas, os xiitas, historicamente, tiveram mais motivos para enganar. Por outro lado, o Islão sunita rapidamente dominou vastos impérios desde a Espanha até a China. Como resultado, seus seguidores não tinham dívidas para ninguém, não tinham nada a se desculpar, e não tinham necessidade de esconder dos infiéis não-crentes  (raras exceções incluem a Espanha e Portugal durante a Reconquista, quando os sunitas dissimularam sobre a sua identidade religiosa [6]) . Ironicamente, no entanto, os sunitas que vivem no Ocidente hoje encontram-se no lugar dos xiita: agora, eles são a minoria cercada pelos seus inimigos tradicionais – os cristãos infiéis –  mesmo que estes últimos, ao contrário de seus predecessores da Reconquista, raramente ajam com inimizade , e muito menos a reconheçam. Em suma, os sunitas estão atualmente experimentando as circunstâncias gerais que fizeram da taqiyya uma integral do xiismo, embora sem a ameaça física que tanto a fez necessária.

A Articulação da taqiyya

O Alcorão 3:28 é muitas vezes visto como principal o verso que sanciona enganar os não-muçulmanos: “Que os crentes [muçulmanos] não tomem infiéis [não-muçulmanos] como amigos e aliados no lugar de outros crentes. Quem faz isso não terá nenhum relacionamento com Alá – a menos que você se guarde contra eles, tomando precauções “. [7]

Muhammad ibn Jarir at-Tabari (m. 923), autor de um comentário padrão e autoritativo do Alcorão, explica o verso 3:28  da seguinte forma:    

Se vocês [muçulmanos] estiverem sob a autoridade deles [não-muçulmanos ], temendo por si mesmos, comportem-se com lealdade para com eles da língua para fora, enquanto abrigando animosidade interna para com eles … [saibam que] Alá proibiu os crentes de serem amigáveis ou em termos íntimos com os infiéis, em detrimento de outros crentes, exceto quando os infiéis estiverem acima deles [em autoridade]. Se for esse o caso, deixe-os agir amigávelmente com eles, preservando a sua religião. [8]

Ibn Kathir (m. 1373), outra autoridade principal sobre o Alcorão, escreveu o seguinte comentário sobre  Alcorão 3:28: “Aquele que em qualquer tempo ou lugar receie … o mal [oriundo de não-muçulmanos] podem proteger-se através de ostentação.” Como prova disso, ele cita um companheiro próximo de Maomé, Abu Darda, que disse: “Vamos sorrir à frente de algumas pessoas, enquanto que os nossos corações as amaldiçoam.” Outro companheiro, simplesmente conhecido como Al-Hasan, disse: “Fazer taqiyya é aceitável até o Dia do Juízo [isto é, em perpetuidade]”. [9]

Outros estudiosos proeminentes, tais como ‘Abdullah al-Qurtubi (1214-1273) e Muhyi’ Abu d-Din ibn al-Arabi (1165-1240), ampliaram o conceito de taqiyya para cobrir atos e ações. Em outras palavras, os muçulmanos podem se comportar como infiéis e pior, por exemplo, curvando-se e adorando ídolos e cruzes, oferecendo falso testemunho, e até mesmo expondo as fraquezas de seus irmãos muçulmanos para o inimigo infiel – qualquer coisa, exceto matar um muçulmano: “taqiyya, mesmo que praticada sem coação, não conduz a um estado de infidelidade – mesmo que ela leve a um pecado merecedor do inferno”. [10]

Dissimulação nas façanhas militares de Maomé

Maomé, cujo exemplo como o “ser humano mais perfeito” deve ser seguido em cada detalhe, teve uma atitude flexível com respeito a mentira. É sabido, por exemplo, que ele permitiu a mentira em três situações: conciliar duas ou mais partes em uma discussão, aplacar a esposa, e na guerra [11]. De acordo com um manual jurídico árabe dedicado à jihad, tal como definido pelas quatro escolas de jurisprudência islâmicas, “o ulema (classe composta por juristas muçulmanos envolvidos nas diversas áreas de estudos islâmicos) concorda que a dissimulação durante a guerra é legítima … enganar é uma forma de arte na guerra” [12]. Além disso, de acordo com Mukaram, esse ato de enganar é classificado como taqiyya: “taqiyya, a fim de enganar o inimigo é permissível”. [13]

Vários ulemas acreditam que enganar é parte integrante da condução da guerra: Ibn al-‘Arabi declara que “nos Hadith [ditos e ações de Maomé], a prática da arte de enganar é claramente demonstrada. Na verdade, sua necessidade é mais acentuada do que a necessidade de coragem. “Ibn al-Munir (m. 1333) escreve: “Guerra é dissimulação, ou seja, a guerra mais completa e perfeita travada por um guerreiro sagrado é uma guerra de dissimulação, e não o confronto, devido ao perigo inerente a este último, e o fato de que se pode alcançar a vitória através da deslealdade, sem dano [para si]. “ E Ibn Hajar (m. 1448) aconselha os muçulmanos a “tomar muito cuidado na guerra, enquanto [publicamente] lamentando e de luto, a fim de enganar os infiéis”. [14]

Esta noção muçulmana de que a guerra é dissimulação remonta à Batalha da Trincheira (627), que opôs Maomé e seus seguidores contra várias tribos não-muçulmanas, conhecidos como Al-Ahzab. Um dos Ahzab, Na’im ibn Mas’ud, foi até o acampamento muçulmano e se converteu ao islamismo. Quando Maomé descobriu que os Ahzab não estavam cientes da conversão do seu co-tribalista, ele aconselhou Mas’ud para voltar e tentar que as forças pagãs abandonassem o cerco. Foi então que Maomé declarou de forma memorável: “Pois a guerra é dissimulação.” Mas’ud retornou aos Ahzab sem que eles soubessem que ele havia mudado de lado e intencionalmente começou a dar maus conselhos aos seus parentes e ex-aliados. Ele também fez um grande esforço para instigar discórdia entre as várias tribos, até que, desconfiando completamente uns dos outros, eles debandaram, e levantaram o cerco dos muçulmanos, fato este que salvou o Islão da destruição em um período embrionário. [15] Mais recentemente, cúmplices do ataque às torres gêmeas em  setembro de 2011, como o Sheikh Khalid Muhamad, racionalizaram o seu papel conspiratório durante depoimento perante a corte evocando a afirmação do profeta de que “a guerra é dissimular.”

Um manifestação convincente da legitimidade no tocante a enganar os infiéis é a seguinte anedota. Um poeta, Ka’b ibn Ashraf, havia ofendido Maomé, levando este último a exclamar: “Quem vai matar o homem que feriu a Alá e seu profeta?” Um jovem muçulmano chamado Muhammad ibn Maslama se voluntariou com a condição de que, a fim de chegar perto o suficiente de Ka’b para assassiná-lo, lhe fosse permitido mentir para o poeta. Maomé concordou. Ibn Maslama viajou para Ka’b e começou a denegrir o Islão e Maomé. Continuou assim até que a sua insatisfação tornou-se tão convincente que ele ganhou a confiança de Ka’b. Logo depois, Ibn Maslama apareceu com outro muçulmano e, assim que Ka’b baixou a sua guarda, ele o matou. [16]

Maomé disse outras coisas que colocam dissimulação dentro do elenco das coisas positivas, como “Alá me ordenou para enganar as pessoas do mesmo modo como ele me ordenou a estabelecer obrigações religiosas” e “Eu fui enviado com obscurecimento” e “todo aquele que vive sua vida na dissimulação morre como um mártir “. [17]

Em suma, os primeiros registros históricos do Islão claramente atestam a prevalência da taqiyya como uma forma de guerra islâmica. Além disso, os primeiros muçulmanos são descritos frequentemente como agindo sem limites, negando ou insultando o Islão ou Maomé, muitas vezes com a aprovação deste último, sendo que o único único critério é de que as suas intenções (niya) sejam puras. [18] Durante as guerras com os cristãos, quando estes estavam em autoridade, a prática de taqiyya se tornou ainda mais integral. Mukaram diz que, “taqiyya foi usada como uma maneira de afastar o perigo para longe dos muçulmanos, especialmente em momentos críticos e quando suas fronteiras foram expostas às guerras com os bizantinos e, posteriormente, sob os ataques dos francos [cruzadas] e outros.” [19]

Taqiyya na revelação do Alcorão

O próprio Alcorão é mais um testemunho para taqiyya. Uma vez que acredita-se que Alá é o revelador destes versos, ele é, por definição, visto como o perpetrador final da mentira, o  que não é surpreendente, pois ele é descrito no Alcorão como o melhor makar, ou seja, o melhor enganador ou maquinador (por exemplo, 3:54, 8:30, 10:21).

Enquanto outras escrituras contêm contradições, o Alcorão é o único livro sagrado cujos comentadores desenvolveram uma doutrina para dar conta das mudanças muito visíveis que ocorrem de uma prescrição para outra. Nenhum leitor cuidadoso vai permanecer ignorante dos muitos versos contraditórios no Alcorão, mais especificamente a maneira pela qual os versos pacíficos e tolerantes estão quase lado a lado com os versos violentos e intolerantes. Os ulemas ficaram inicialmente confusos com que versos usar para codificar a visão de mundo da Shari’a – o verso que afirma que não há coerção na religião (2:256), ou os versos que comandam os crentes a lutarem contra todos os não-muçulmanos até que eles se convertam, ou pelo menos se submetam ao Islão (8:39, 9:05, 9:29). Para sair desse dilema, os comentaristas desenvolveram a doutrina da ab-rogação, que mantém, essencialmente, que os versos revelados mais tarde na carreira de Maomé têm precedência sobre os versos anteriores sempre que houver uma discrepância. A fim de documentar que versos ab-rogaram e que versos foram ab-rogados, uma ciência religiosa dedicada à cronologia dos versos do Alcorão foi desenvolvida (conhecida como Nasikh wa’l Mansukh, o ab-rogador e o ab-rogado).

Mas por que a contradição em primeiro lugar? A visão padrão é que nos primeiros anos do Islão, uma vez que Maomé e sua comunidade foram superados em número pelos seus concorrentes infiéis quando vivendo ao lado deles em Meca, uma mensagem de paz e coexistência estava em ordem. No entanto, após os muçulmanos migrarem para Medina, em 622, e crescerem como uma força militar, versos incitando-os a ir para a ofensiva foram lentamente “revelados” – em princípio, enviado por Alá – sempre proporcionais à capacidade de crescimento do Islão. Nos textos jurídicos, estes são classificados em etapas: passividade com respeito a agressividade; permissão para lutar contra os agressores; comandos para combater os agressores; comandos para combater todos os não-muçulmanos, se estes últimos começarem a agressões ou não [20]. O crescente poderio muçulmanos é a única variável que explica essa mudança progressiva na política.

Outros estudiosos colocam um brilho ilusório sobre isso argumentando que, ao longo de um período de 22 anos, o Alcorão foi revelado aos poucos, começando com versos passivos e espirituais, mudando mais tarde para as prescrições legais e injunções relativas a espalhar a fé através da jihad e da conquista, simplesmente para aclimatar os primeiros muçulmano para os deveres do Islão, para que eles não desanimassem no início pelas obrigações dramáticas que iriam aparecem nos versos posteriores. [21] Os versos revelados no final da carreira de Maomé – tais como, “a guerra é prescrita para você muito embora você a odeie” [22] – estariam fora do lugar na época em que guerra estava realmente fora de questão.

Independente de como interpretada, a visão padrão da ab-rogação no Alcorão, relativa a versos de guerra e paz, é que quando os muçulmanos são fracos e em posição minoritária, eles devem pregar e se comportarem de acordo com o caráter dos versos de Meca (paz e tolerância); quando fortes, no entanto, eles devem ir para a ofensiva sobre a base do que é ordenado nos versos de Medina (guerra e conquista). As vicissitudes da história islâmica são um testemunho dessa dicotomia, melhor capturada pela noção popular muçulmana, baseada em um hadith, que, se possível, a jihad deve ser feita pela mão (força), se não, então pela língua (através da pregação), e, se isso não for possível, então com o coração ou as próprias intenções [23].

Guerra é eterna

Que o Islão legitima enganar durante a guerra, é claro, nem de todo surpreendente, afinal, como o escritor Elizabetano John Lyly colocou, “Tudo é justo no amor e na guerra” [24]. Outros filósofos e estrategistas não-muçulmanos, tais como Sun Tzu, Maquiavel, Hobbes e Thomas justificam dissimulação na guerra. Enganar o inimigo durante a guerra é apenas senso comum. A diferença crucial no Islão, no entanto, é que a guerra contra os infiéis é perpétua – até que, nas palavras do Alcorão, “todo o caos cesse, e toda a religião pertença a Alá” [25]. No seu texto sobre jihad, da Enciclopédia do Islão, Emile Tyan afirma: “o dever da jihad existe enquanto a dominação universal do Islão não tiver sido alcançada. A paz com as nações não-muçulmanas é, portanto, apenas um estado provisório das coisas; a chance das circunstâncias por si só pode justificá-la temporariamente” [26].

Além disso, voltando para a doutrina da ab-rogação, os estudiosos muçulmanos, como Ibn Salama (m. 1020) concordam que o Alcorão 9:5, conhecido como ayat as-sayf, ou o verso da espada, revogou em torno de 124 versos mais pacíficos de Meca, incluindo “todo e qualquer verso no Alcorão que comande ou implique nada menos do que uma ofensiva total contra os descrentes” [27]. Na verdade, todas as quatro escolas de jurisprudência sunitas concordam que “a jihad é quando os muçulmanos fazem guerra contra os infiéis, depois de te-los chamados a abraçar o Islão, ou pelo menos paguem o tributo [jizya] e vivam em submissão, e os infiéis recusem” [28].

Jihad obrigatória é melhor expressa pela dicotomia da visão de mundo do Islão que coloca o reino do Islão contra o reino da guerra. O primeiro, dar al-Islam, é o “reino da submissão”, o mundo onde a Shari’a governa; o segundo, dar al-Harb (o reino da guerra), é o mundo não-islâmico. A luta continua até que o reino do Islão subordine o mundo não-islâmico – um caso perpétuo que continua até os dias atuais. O renomado historiador e filósofo muçulmano Ibn Khaldun (m. 1406) articula claramente essa divisão:

Na comunidade muçulmana, a jihad é um dever religioso por causa do universalismo da missão muçulmana e a obrigação de converter todos ao Islão, ou pela persuasão ou pela força. Os outros grupos religiosos não têm uma missão universal, e a jihad não era um dever religioso para eles, a não ser para fins de defesa. Mas o Islão está sob a obrigação de ganhar o poder sobre outras nações [29].

Finalmente, e colocando todas as evidências de lado, ainda que pareça irracional para uma fé com mais de um bilhão de adeptos obrigar a guerra não provocada em seu nome, é interessante notar que a jihad expansionista é vista como um esforço altruísta, não muito diferente da ideologia do século XIX do “fardo do homem branco”. A lógica é que o mundo, quer sob a democracia, socialismo, comunismo, ou qualquer outro sistema de governo, está inevitavelmente vivendo em cativeiro – um grande pecado – uma vez que o bem de toda a humanidade encontra-se em viver de acordo com a lei de Alá. Neste contexto, a dissimulação muçulmana pode ser vista como um meio não muito nobre para um final glorioso – a hegemonia final islâmica, onde a Shari’a governa, fato visto como bom para ambos muçulmanos e não muçulmanos.

Esta visão tem uma antiga linhagem: logo após a morte de Maomé (634), com os combatentes da jihad saindo da península Arábica, um comandante persa, ainda a ser conquistado, perguntou aos muçulmanos invasores o que eles queriam. A memorável resposta foi o seguinte:

Alá enviou-nos e nos trouxe aqui para que possamos libertar aqueles que desejam da servidão dos governantes terrenos e torná-los servos de Alá, para que possamos mudar a sua pobreza em riqueza e libertá-los da tirania e do caos das [falsas] religiões e trazê-los à justiça do Islão. Ele enviou-nos a trazer a sua religião para todas as suas criaturas e chamá-las ao Islão. Quem aceitar isso de nós estará seguro, e vamos deixá-lo sozinho; mas quem se recusa, lutaremos até que seja cumprida a promessa de Alá [30].

Quatrocentos anos depois, em Março de 2009, o jurista saudita Basem Alem publicamente ecoou essa visão:  

Como um membro da verdadeira religião, eu tenho um direito maior de invadir [outros] a fim de impor um certo modo de vida [de acordo com a Shari’a], que a história tem provado ser a melhor e a mais justa de todas as civilizações. Este é o verdadeiro significado da jihad ofensiva. Quando a jihad, não é a fim de converter as pessoas ao Islão, mas para libertá-las da negra escravidão na qual elas vivem [31].

E ele deve ir sem dizer que taqiyya no serviço de altruísmo é permitido. Por exemplo, apenas recentemente, depois de contar publicamente uma história onde um muçulmano enganou um judeu a se converter ao Islão – advertindo-o que se ele tentasse abandonar o islamismo, os muçulmanos iriam matá-lo como um apóstata – o clérigo muçulmano Mahmoud al-Masri chamou isto de “truque bonito” [32]. Afinal, do ponto de vista islâmico, foi o judeu que, no final, beneficiou-se da trapaça, que o levou ao Islão.

Tratados e tréguas

A natureza perpétua da jihad é realçada pelo fato de que, com base no tratado de 10 anos de Hudaybiya (628), ratificado entre Maomé e os seus adversários, os Quraysh de Meca, a maioria dos juristas concordam que dez anos é a quantidade máxima de tempo que muçulmanos podem estar em paz com os infiéis; uma vez que o tratado tenha expirado, a situação precisa ser reavaliada. Baseado no exemplo de Maomé de quebrar o tratado depois de dois anos (alegando uma infração por parte dos Quraysh), a única função da trégua é comprar tempo para que os enfraquecidos muçulmanos possam se reagrupar antes de renovar a ofensiva: [33] “Por sua própria natureza, os tratados devem ser de duração temporária, pois na teoria jurídica muçulmana, as relações normais entre os territórios muçulmanos e não muçulmanos não são pacíficas, mas guerreiras” [34]. Assim, “os fuqaha [juristas] estão de acordo que tréguas abertas são ilegítimas, se os muçulmanos têm a força para renovar a guerra contra eles [os não-muçulmanos]” [35].

Apesar da Shari’a indicar que muçulmanos devam respeitar os tratados, eles têm uma saída, aberta ao abuso: se os muçulmanos acreditam que, mesmo sem sólida evidência, os seus adversários estão prestes a romper o tratado, eles podem se antecipar e quebrá-lo primeiro. Além disso, algumas escolas de direito islâmico, como a Hanafi, afirmam que os líderes muçulmanos podem revogar tratados meramente se isto parecer vantajoso para o Islão [36]. Esta é uma reminiscência do seguinte hadith canônico: “Se você prestar o juramento de fazer algo e, mais tarde, você achar que alguma coisa é melhor, então você deve expiar seu juramento e fazer o que é melhor “ [37]. E o que é melhor, o que é mais altruísta do que fazer a palavra de Alá supremo, lançando uma nova jihad sempre que possível? Tradicionalmente, os governantes muçulmanos mantiveram o compromisso de lançar uma jihad pelo menos uma vez por ano. Este ritual é mais conhecido com os sultões otomanos, que passaram metade das suas vidas no campo de batalha [38]. Tão importante era o dever de jihad que os sultões não tinham permissão para realizar a peregrinação a Meca, um dever individual de cada muçulmano. Sua liderança da jihad permitiu que esse dever comum continuasse; sem eles, teria caído em desuso [39].

Em resumo, o pré-requisito para a paz ou a reconciliação é a vantagem do muçulmano. Isso fica claro em um texto de autoridade legal sunita, como Umdat-Salik, escrito por um estudioso egípcio do século XIV, Ahmad Ibn al-Naqib Misri: “Deve haver algum benefício [maslaha] a ser servido para se fazer uma trégua que não seja o status quo: ‘Então, não seja medroso e chame para a paz quando é você que está em primeiro lugar [Alcorão 47:35]’ “[40].

Mais recentemente, e de grande importância para os líderes ocidentais que defendem a cooperação com os islamistas, Yasser Arafat, logo depois de negociar um tratado de paz criticado por conceder demasiadamente a Israel, abordou um conjunto de muçulmanos em uma mesquita em Johanesburgo, onde ele justificou suas ações: “Eu considero este acordo como sendo não mais do que o acordo assinado entre o nosso Profeta Maomé e os coraixitas (Quraysh) de Meca” [41]. Em outras palavras, como Maomé, Arafat deu sua palavra apenas para anulá-la assim que “algo melhor” surgir – ou seja, até que os palestinos se tornem fortes o suficiente para renovar a ofensiva e continuar no caminho para Jerusalém. Em outros lugares, Hudaybiya tem aparecido como uma palavra-chave para os islamitas radicais. A Frente Moro de Libertação Islâmica tinha três campos de treinamento dentro do complexo Abu Bakar, nas Filipinas, um dos quais era chamado de Acampamento Hudaybiya [42].

Hostilidade Disfarçada Como Agravo

Em suas declarações dirigidas a públicos europeus ou americanos, os islâmicos afirmam que o terrorismo por eles dirigido contra o Ocidente é apenas um tratamento recíproco ao longo de décadas de opressão ocidental e israelense. No entanto, nos escritos dirigidos ao público muçulmano, este ânimo é apresentado não como uma reação à provocação militar ou política, mas como um produto de obrigação religiosa.

Por exemplo, ao abordar as platéias ocidentais, Osama bin Laden apresentava todo o tipo de queixas como motivo para a sua guerra contra o Ocidente – da opressão dos palestinos à exploração ocidental da mulher, e mesmo o fracasso dos EUA em assinar o Protocolo de Kyoto – todos inteligíveis a partir de uma perspectiva ocidental. Nenhuma única vez, no entanto, ele justifica os ataques da Al-Qaeda contra alvos ocidentais simplesmente porque os países não-muçulmanos são entidades infiéis que devem ser subjugadas. Na verdade, muitas vezes ele inicia suas mensagens para o Ocidente, dizendo: “reciprocidade de tratamento faz parte da justiça” ou “Paz para quem segue a orientação” [43], embora ele queira dizer algo completamente diferente do que seus ouvintes ocidentais entendem por palavras como “paz”,”justiça”, ou “orientação”.

Era quando bin Laden falava diretamente com os muçulmanos é que a verdade vinha à tona. Quando um grupo de muçulmanos proeminentes escreveu uma carta aberta ao povo Americano, logo após os ataques de 9/11, dizendo que o Islão procura coexistir pacificamente, [44] bin Laden escreveu para castigá-los:

Quanto à relação entre muçulmanos e infiéis, isto é resumido pela palavra do Altíssimo: “Nós [os muçulmanos] os rejeitamos [não-muçulmanos]. Inimizade e ódio devem sempre reinar entre nós, até que vocês acreditem apenas em Alá” [Alcorão 60:4]. Portanto, há uma inimizade, evidenciada pela hostilidade feroz do coração. E essa hostilidade feroz – ou seja, batalha – só cessa se o infiel se submeter à autoridade do Islão, ou se o seu sangue for proibido de ser derramado [isto é, quando um não-muçulmano é um dhimmi, ou minoria protegida], ou se os muçulmanos estão, naquela ocasião, fracos e incapazes. Mas se o ódio, em qualquer momento, se extingue a partir do coração, esta é grande apostasia! … Esta é, então, a base e o fundamento da relação entre os infiéis e os muçulmanos. Batalha, a animosidade, e ódio – dirigidos do muçulmano para o infiel – é a base da nossa religião. E nós consideramos isto como justiça e bondade para com eles [45].

As quatro principais escolas de jurisprudência do Islão dão o seu apoio a esta ideologia hostil ao falar dos infiéis em termos semelhantes. Bin Laden, ao se apresentar para o Ocidente com o seu discurso de justiça e paz, exemplifica claramente a taqiyya. Ele não está apenas travando uma jihad física, mas uma guerra de propaganda, ou seja, uma guerra de mentira. Se ele conseguir convencer o Ocidente de que o conflito atual é inteiramente sua culpa, ele acumula uma maior simpatia para a sua causa. Ao mesmo tempo, ele sabe que se os americanos perceberem que nada menos do que sua rendição pode trazer a paz, a sua campanha de propaganda poderia ser rapidamente comprometida. Daí a constante necessidade de dissimular e citar as queixas e agravos, pois, como o profeta de Bin Laden afirmou: “guerra é enganar.”

Implicações

A Taqiyya apresenta uma série de dilemas éticos. Qualquer pessoa que realmente acredita que Alá justifica e que, através do exemplo de seu profeta, incentiva a dissimulação não vai sentir qualquer escrúpulo ético sobre a mentira. Considere o caso de ‘Ali Mohammad, primeiro “treinador” de Bin Laden e antigo operativo da Al-Qaeda. Egípcio, ele era, inicialmente, um membro da Jihad Islâmica e havia servido na unidade do exército egípcio de inteligência militar. Depois de 1984, ele trabalhou por um tempo com a CIA na Alemanha. Apesar de ser considerado indigno de confiança, ele conseguiu chegar à Califórnia, onde ele se alistou no Exército dos EUA. Parece provável que ele continuou a trabalhar em alguma capacidade para a CIA. Mais tarde, ele treinou jihadistas nos Estados Unidos e no Afeganistão, e estava por detrás de vários ataques terroristas na África. As pessoas que conheceram o encaravam com “temor e respeito pela seu incrível auto-confiança, sua incapacidade de ser intimidado, determinação absoluta e implacável para destruir os inimigos do Islão, e sua crença zelosa nos princípios do fundamentalismo islâmico”. [46] Na verdade, esta frase resume tudo: Pois uma crença zelosa nos princípios do Islão, que legitimam a dissimulação a fim de tornar suprema a palavra de Alá, ele certamente vai percorrer um longo caminho em criar uma “incrível auto-confiança” para mentir [47].

No entanto, a maioria dos ocidentais continuam a pensar que os costumes muçulmanos, leis e restrições éticas, são próximas aos da tradição judaico-cristã. Ingenuamente ou arrogantemente, os líderes multiculturalistas de hoje projetam a sua própria visão de mundo para os islâmicos, pensando que um aperto de mão e sorrisos em torno de uma xícara de café, bem como numerosas concessões, são o suficiente para desmantelar o poder da palavra de Alá e séculos de tradição imutável. O fato permanece: o certo e o errado no Islão têm muito pouco a ver com padrões universais, mas apenas com o que o próprio Islão ensina – muito do que está em antítese com as normas ocidentais.

Deve-se, portanto, admitir-se que, ao contrário de suposições acadêmicas de longa data, a doutrina da taqiyya vai muito além de muçulmanos que se dedicam a dissimulação religiosa no interesse de auto-preservação e abrange enganar o inimigo infiél em geral. Este fenômeno deve fornecer um contexto para o zelo xiíta do Irã – taqiyya sendo particulamente forte no xiismo – para adquirir energia nuclear enquanto insistindo que seus motivos são totalmente pacífico.

Nem é taqiyya confinada aos assuntos internacionais. Walid Phares da National Defense University lamentou que os islâmicos locais estão operando sem restrições em solo americano devido ao seu uso de taqiyya: “Será que o nosso governo sabe o que esta doutrina é, sobretudo, e mais importante, estão as autoridades a educar o corpo de nosso aparato de defesa sobre essa ameaça latente e furtiva entre nós? “[48] Frente ao massacre de Fort Hood, quando Nidal Malik Hasan, um americano muçulmano que exibiu inúmeros sinais islâmicos que foram ignorados, matou treze companheiros militares e mulheres, somos compelidos a responder negativamente à pergunta acima.

Este, então, é o dilema: a lei islâmica de forma inequívoca divide o mundo em duas metades perpetuamente em guerra – o mundo islâmico contra o não-islâmico – e considera como sendo a vontade de Alá que o não-muçulmano se submeta ao muçulmano. No entanto, se a guerra contra o infiel é um assunto permanente, se a guerra é dissimulação, e se as ações são justificadas pelas intenções – qualquer número de muçulmanos irá naturalmente concluir que eles têm o direito divinamente sancionada de enganar, contanto que eles acreditem que a sua enganação sirva para ajudar o Islão”, até que todo o caos cesse, e que toda a religião pertença a Alá”. [49] Esse tipo de manobra vai ser mais vista como um meio para se atingir um objetivo altruísta. Aberturas muçulmanas para o diálogo, a paz, ou mesmo tréguas temporárias, devem serem vistas dentro desta luz, evocando as observações práticas do filósofo James Lorimer, proferidas a mais de um século atrás: “Enquanto perdurar o Islão, a reconciliação de seus adeptos, mesmo com os judeus e cristãos, e ainda mais com o resto da humanidade, deve continuar a ser um problema insolúvel”. [50]

No fechamento, ao passo que pode ser mais apropriado falar de “guerra e paz” como corolários naturais num contexto ocidental, quando se fala do Islão, é mais correto falar de “guerra e dissimulação.” Pois, do ponto de vista islâmico, tempos de paz – isto é, sempre que o Islão for significativamente mais fraco do que os seus rivais infiéis – são tempos de paz fingida e falsa aparência, em uma palavra, taqiyya.   

Raymond Ibrahim é diretor associado do Middle East Forum.

A dissimulação muçulmana pode ser vista como um meio um pouco menos nobre para objetivo final da gloriosa hegemonia islâmica sob a Shari’a, o que é visto como algo bom para ambos muçulmanos e não muçulmanos. Neste sentido, mentindo a serviço do altruísmo é permitido. Em um exemplo recente, o clérigo muçulmano Mahmoud al-Masri publicamente contou uma história onde um muçulmano mentiu e enganou um judeu para eles se converter ao Islão, chamando isso de “truque bonito.”

Leia também: Taquia, Taqiyya (muda’rat): mentir é permitido se ajudar a propagar o islamismo.  

Assista também a este vídeo do Dr. Bill Warner, do Centro de Estudos do Islão Político, sobre a taqiyya:  

https://youtu.be/cH7YwrEyA8w, https://youtu.be/BnUuA6zcWYM

Um argumento sunita sobre a taqiyya, no qual se utiliza da própia taqiyya
PS. Algo interessante para a crescentar (e que não faz parte do artigo do Raymond Ibrahim). É comum encontrar muçulmanos sunitas dizendo que a taqiyya é algo que apenas os muçulmanos xiítas fazem. Por exemplo, o dicionário Hans Wehr define taqīya: medo, precaução, prudência; (no islão xiíta) dissimulação da sua religião (sob ou perante algum perigo danoso). Ou seja, para salvar as aparências, eles dissimulam, acusando os xiítas (dentro da guerrinha particular entre sunitas e xiítas) porém sem tocar na ampla teologia islâmica que existe no assunto.   

[1] Qur’an 40:28.
[2] Fakhr ad-Din ar-Razi, At-Tafsir al-Kabir (Beirut: Dar al-Kutub al-‘Ilmiya, 2000), vol. 10, p. 98.
[3] Qur’an 2:195, 4:29.
[4] Paul E. Walker, The Oxford Encyclopedia of Islam in the Modern World, John Esposito, ed. (New York: Oxford University Press, 2001), vol. 4, s.v. “Taqiyah,” pp. 186-7; Ibn Babuyah, A Shi’ite Creed, A. A. A. Fyzee, trans. (London: n.p., 1942), pp. 110-2; Etan Kohlberg, “Some Imami-Shi’i Views on Taqiyya,” Journal of the American Oriental Society, 95 (1975): 395-402.
[5] Sami Mukaram, At-Taqiyya fi ‘l-Islam (London: Mu’assisat at-Turath ad-Druzi, 2004), p. 7, author’s translation.
[6] Devin Stewart, “Islam in Spain after the Reconquista,” Emory University, p. 2, accessed Nov. 27, 2009.
[7] See also Quran 2:173, 2:185, 4:29, 16:106, 22:78, 40:28, verses cited by Muslim jurisprudents as legitimating taqiyya.
[8] Abu Ja’far Muhammad at-Tabari, Jami’ al-Bayan ‘an ta’wil ayi’l-Qur’an al-Ma’ruf: Tafsir at-Tabari (Beirut: Dar Ihya’ at-Turath al-‘Arabi, 2001), vol. 3, p. 267, author’s translation.
[9] ‘Imad ad-Din Isma’il Ibn Kathir, Tafsir al-Qur’an al-Karim (Beirut: Dar al-Kutub al-‘Ilmiya, 2001), vol. 1, p. 350, author’s translation.
[10] Mukaram, At-Taqiyya fi ‘l-Islam, pp. 30-7.
[11] Imam Muslim, “Kitab al-Birr wa’s-Salat, Bab Tahrim al-Kidhb wa Bayan al-Mubih Minhu,” Sahih Muslim, rev. ed., Abdul Hamid Siddiqi, trans. (New Delhi: Kitab Bhavan, 2000).
[12] Ahmad Mahmud Karima, Al-Jihad fi’l Islam: Dirasa Fiqhiya Muqarina (Cairo: Al-Azhar, 2003), p. 304, author’s translation.
[13] Mukaram, At-Taqiyya fi ‘l-Islam, p. 32.
[14] Raymond Ibrahim, The Al Qaeda Reader (New York: Doubleday, 2007), pp. 142-3.
[15] Mukaram, At-Taqiyya fi ‘l-Islam, pp. 32-3.
[16] Ibn Ishaq, The Life of Muhammad (Karachi: Oxford University Press, 1997), pp. 367-8.
[17] Shihab ad-Din Muhammad al-Alusi al-Baghdadi, Ruh al-Ma’ani fi Tafsir al-Qur’an al-‘Azim wa’ l-Saba’ al-Mithani (Beirut: Dar al-Kutub al-‘Ilmiya, 2001), vol. 2, p. 118, author’s translation.
[18] Mukaram, At-Taqiyya fi ‘l-Islam, pp. 11-2.
[19] Ibid., pp. 41-2.
[20] Ibn Qayyim, Tafsir, in Abd al-‘Aziz bin Nasir al-Jalil, At-Tarbiya al-Jihadiya fi Daw’ al-Kitab wa ‘s-Sunna (Riyahd: n.p., 2003), pp. 36-43.
[21] Mukaram, At-Taqiyya fi ‘l-Islam, p. 20.
[22] Qur’an 2: 216.
[23] Yahya bin Sharaf ad-Din an-Nawawi, An-Nawawi’s Forty Hadiths, p. 16, accessed Aug. 1, 2009.
[24] John Lyly, Euphues: The Anatomy of Wit (London, 1578), p. 236.
[25] Qur’an 8:39.
[26] Emile Tyan, The Encyclopedia of Islam (Leiden: Brill, 1960), vol. 2, s.v. “Djihad,” pp. 538-40.
[27] David Bukay, “Peace or Jihad? Abrogation in Islam,” Middle East Quarterly, Fall 2007, pp. 3-11, f.n. 58; David S. Powers, “The Exegetical Genre nasikh al-Qur’an wa-mansukhuhu,” in Approaches to the History of the Interpretation of the Qur’an, Andrew Rippin, ed. (Oxford: Clarendon Press, 1988), pp. 130-1.
[28] Jalil, At-Tarbiya al-Jihadiya fi Daw’ al-Kitab wa ‘ s-Sunna, p. 7.
[29] Ibn Khaldun, The Muqadimmah. An Introduction to History, Franz Rosenthal, trans. (New York: Pantheon, 1958), vol. 1, p. 473.
[30] Hugh Kennedy, The Great Arab Conquests (Philadelphia: Da Capo, 2007), p. 112.
[31] “Saudi Legal Expert Basem Alem: We Have the Right to Wage Offensive Jihad to Impose Our Way of Life,” TV Monitor, clip 2108, Middle East Media Research Institute, trans., Mar. 26, 2009.
[32] “Egyptian Cleric Mahmoud Al-Masri Recommends Tricking Jews into Becoming Muslims,” TV Monitor, clip 2268, Middle East Media Research Institute, trans., Aug. 10, 2009.
[33] Denis MacEoin, “Tactical Hudna and Islamist Intolerance,” Middle East Quarterly, Summer 2008, pp. 39-48.
[34] Majid Khadduri, War and Peace in the Law of Islam (Baltimore: The Johns Hopkins Press, 1955), p. 220.
[35] Ahmad Mahmud Karima, Al-Jihad fi’l Islam: Dirasa Fiqhiya Muqarina, p. 461, author’s translation.
[36] Ibid., p. 469.
[37] Muhammad al-Bukhari, “Judgements (Ahkaam),” Sahih al-Bukhari, book 89, M. Muhsin Khan, trans., accessed July 22, 2009.
[38] Michael Bonner, Jihad in Islamic History: Doctrines and Practice (Princeton: Woodstock Publishers, 2006), p. 148.
[39] Ahmed Akgündüz, “Why Did the Ottoman Sultans Not Make Hajj (Pilgrimage)?” accessed Nov. 9, 2009.
[40] Ahmad Ibn Naqib al-Misri, Reliance of the Traveller: A Classic Manual of Islamic Sacred Law (Beltsville: Amana Publications, 1994), p. 605.
[41] Daniel Pipes, “Lessons from the Prophet Muhammad’s Diplomacy,” Middle East Quarterly, Sept. 1999, pp. 65-72.
[42] Arabinda Acharya, “Training in Terror,” IDSS Commentaries, Institute of Defence and Strategic Studies, Nanyang Technological University, Singapore, May 2, 2003.
[43] “Does hypocrite have a past tense?” for clip of Osama bin Laden, accessed Aug. 1, 2009.
[44] Ibrahim b. Muhammad al-Shahwan, et al, “Correspondence with Saudis: How We Can Coexist,” AmericanValues.org, accessed July 28, 2009.
[45] Ibrahim, The Al Qaeda Reader, p. 43.
[46] Steven Emerson, “Osama bin Laden’s Special Operations Man,” Journal of Counterterrorism and Security International, Sept. 1, 1998.
[47] For lists of other infiltrators of U. S. organizations, see Daniel Pipes, “Islamists Penetrate Western Security,” Mar. 9, 2008.
[48] Walid Phares, “North Carolina: Meet Taqiyya Jihad,” International Analyst Network, July 30, 2009.
[49] Qur’an 8:39.
[50] James Lorimer, The Institutes of the Law of Nations: A Treatise of the Jural Relations of Separate Political Communities (Clark, N.J.: The Lawbook Exchange, Ltd., 2005), p. 124.

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