Em um artigo anterior, nós discutimos a situação política na Europa frente à islamização. Cobrimos a situação na Hungria, Polônia, Áustria, Itália, República Tcheca, Sérvia, Alemanha, Reino Unido e Portugal. Neste artigo, vamos tratar das eleições presidências da França e da Eslováquia, e das tendências para as eleições gerais na Itália a ocorrerem em junho próximo.
França
Um pesquisa realizada antes do primeiro turno das eleições presidenciais da França, revelou que 61% dos franceses estão preocupados em serem substituídos etnicamente em seu próprio país. Mesmo entre os apoiadores do partido de Macron, mais de 50% comungam desta preocupação. O resultado da pesquisa por partido político, foi:
- Rally Nacional (Le Pen) – 92%
- Les Republicans – 77%
- Sem preferência partidária – 56%
- LREM (Macron) – 52%
- França Insubmissa – 44%
- Social-Democratas – 44%
- Partido Verde – 30%
Como de se esperar, os simpatizantes de partidos de esquerda têm menos preocupação em serem substituídos etnicamente (afinal, o multiculturalismo é uma das bandeiras destes partidos). Mas, mesmo assim, 30% é um percentual expressivo.
Era de se esperar que esta tendência favoreceria Le Pen, que têm uma postura muito mais nacionalista que Macron. E foi o que ocorreu, mas não o suficiente para eleger Le Pen. Le Pen venceu em todas as faixas demográficas. O que garantiu a vitória de Macron foi a faixa etária a partir de 65 anos, que vêm em Macron a garantia do pagamento das suas aposentadorias, e o voto muçulmano. As novas gerações na França estão se revoltando contra Macron, contra o globalismo, e contra os líderes de Bruxelas e Davos, que não oferecem futuro para os jovens.
Macron foi eleito com 58% do votos. Mas ele ganhou 85% dos votos muçulmanos. A maioria desses votos foi transferida do candidato de extrema esquerda Jean-Luc Mélenchon, que recebeu 69% dos votos muçulmanos no primeiro turno da eleição. Muçulmanos, claro, votam na esquerda, que defende o multiculturalismo, imigração em massa e a imigração de substituição.
Nas semanas que antecederam a eleição, Macron recebeu o endosso da Grande Mesquita de Paris (GMP) e do Rally dos Muçulmanos da França (RMF). Os muçulmanos da França, ex-UOIF ligados à Irmandade Muçulmana, organização islâmica considerada terrorista por vários países do mundo, também pediram uma votação em Macron.
Le Pen ainda possui forte resistência devido a campanha negativa incansável feita contra ela pelos globalistas e pela esquerda. Até a União Europeia fez propaganda contra ela acusando-a de corrupção nas vésperas do segundo turno! Le Pen é acusada de ser de extrema direita, mas o fato é que a sua plataforma econômica e social está mais para a esquerda do que a direita.
Le Pen é a oposição nacionalista, que defende a cultura, tradições e costumes franceses, algo que a elite globalista europeia odeia. Le Pen se manifestou contra a imigração em massa e prometeu um plebiscito para definir a política migratória francesa, que daria voz ao povo francês decidir o futuro da França. Por isso ela é acusada de racista, xenófoba e islamofóbica.
Macron, todos conhecem, é o atual presidente da França, e membro da elite europeia, seja à nível da União Europeia, seja à nível do Fórum Econômico Mundial. A capital de Macron não é Paris, mas Bruxelas.
Eslovênia
A Eslovênia tinha um governo conservador, liderado pelo Partido Democrático da Eslovênia (SDS), que buscava permanecer no poder pela quarta vez consecutiva. As eleições mudaram tudo. Um recém-criado partido verde da esquerda tecnocrata (Movimento pela Liberdade) vai governar o país. A campanha deste partido foi baseada em platitudes. Eles prometem governar baseados na justiça social, tolerância, ambientalismo e sociedade aberta (open Society). Para eles, tecnologia irá resolver todos os problemas, e eles prometem gastar o que for preciso para tornar a Eslovênia totalmente dependente de energia renovável. Eles ganharam 34% dos votos, contra 24% do SDS.
Para formar o governo, o Movimento pela Liberdade irá formar uma coalizão com os partidos social-democratas e demais partidos de esquerda.
A insatisfação popular contra as medidas contra a pandemia do COVID pode explicar em parte a derrota do SDS.
Segundo uma fonte da Eslovênia, este último governo do SDS aceitou mais imigrantes do que qualquer governo anterior.
Itália
A coalizão de centro-direita italiana ainda domina as pesquisas na Itália A coalizão de centro-direita na Itália ainda tem 45,5%, o que significa que eles assumiriam o poder se uma eleição fosse realizada agora. Irmãos da Itália é agora o dominante dos três partidos que formam a coalizão, com 21,7%. Atá lá, a Itália continuará sendo governada por Mario Draghi, um ex-presidente do Banco Central Europeu, que chegou ao posto de primeiro-ministro sem ter sido eleito, em uma manobra para satisfazer a União Europeia e não os italianos.
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