Introdução
A Bielorrússia (ou Belarus) está provocando uma crise na sua fronteira com Polônia e Lituânia, ao trazer milhares de imigrantes da Síria, Iraque, Turquia, Afeganistão e Líbia para o país, e lançá-los na sua fronteira com estes países, com o intuito de criar mais outra crise migratória na Europa.
Vale lembrar que, desde 2015, a Polônia, junto com a Hungria, Republica Tcheca e Eslováquia (o chamado Grupo de Visegrado), se recusa a receber imigrantes islâmicos, que seriam distribuídos por quotas entre os países da União Europeia, fato que criou conflitos diplomáticos com a gerência da União Europeia em Bruxelas. A Polônia, contudo, recebeu um número estimado de 2 milhões de ucranianos, fugindo, notadamente, dos conflitos na região separatista de Donbas. Por serem culturalmente semelhantes, os ucranianos se assimilaram na Polônia.
A União Europeia só está do lado da Polônia agora porque os refugiados estão sendo usados como arma pela Bielorrússia, com apoio da Rússia. Tanto isso é verdade que a União Europeia continua abrigando o contínuo fluxo de imigrantes islâmicos que cruzam o Mediterrâneo.
O fato é que isso é apenas um ensaio para a grande migração planejada para 2022, quando espera-se que mais de um milhão de afegãos caminhem para a Europa, através da Ásia Central, usando Turquia ou Bielorrússia como porta de entrada.
Outra coisa, para deixar claro, se você se irritar com o artigo e o considerar islamofóbico, fique sabendo que islamofobia é um termo criado pela Irmandade Muçulmana, e amplamente usado pela Organização da Cooperação Islâmica, para amedrontar os fracos e calar toda e qualquer crítica ao islamismo. A melhor definição de islamofobia é: “Uma palavra inventada por fascistas e usada por covardes para manipular idiotas.”
Artigo
Há cerca de um ano, as autoridades polonesas notaram um aumento inesperado de imigrantes entrando no país a partir da Bielorrússia. Algo estranho era a nacionalidade destes imigrantes, de origem síria, iraquiana e iraniana. Ao entrevistar estes imigrantes, as autoridades polonesas descobriram que todos eles, sem exceção, tinham chegado a Bielorrússia a convite do regime do presidente Alexander Lukashenko, com promessas de emprego e assistência social. Contudo, ao chegarem de avião à capital Minsk, eles eram conduzidos para a fronteira polonesa.
O Presidente Lukashenko é conhecido como o último ditador da Europa. Ele lidera a Bielorrússia, com mão de ferro, desde 1994. Todas as seis eleições presidenciais que o mantiveram no poder tiveram acusações de fraude, com destaque para a última em 2020. As acusações foram tão graves que provocaram grandes manifestações em todo o país. Diante de tantas manifestações, e temendo
perder o seu poder, Lukashenko reagiu agressivamente, prendendo centenas de opositores e esmagando os protestos. Para mostrar que não estava de brincadeira, no dia 23 de maio de 2021, Lukashenko ordenou que a sua força aérea interceptasse um voo da Ryan Air que ia da Grécia para a Lituânia, forçando-o a pousar em Minsk, a fim de prender o jovem Roman Protasevich, o fundador de um grupo na mídia social Telegram de onde foram organizadas algumas manifestações.
As fraudes eleitorais, a violenta repressão contra os protestos, e o sequestro do voo da Ryan Air levaram a União Europeia e os Estados Unidos a não reconhecerem a eleição de Lukashenko, a imporem duras sanções contra o seu regime, e até mesmo expulsarem a Bielorrússia de diversos organismos internacionais.
Lukashenko jurou vingança, dizendo publicamente, no final de 2020, que iria fazer de tudo para desestabilizar a União Europeia. Aparentemente, a forma escolhida foi usar imigrantes islâmicos. Lukashenko segue o exemplo do presidente turco Erdogan, que fez o mesmo em 2019 para pressionar o seu arqui-inimigo, a Grécia, que foi forçada construir um muro na fronteira entre os dois países. A diferença é que a Turquia possui fronteira terrestre com a Síria e o Iraque e teve que absorver centenas de milhares de refugiados no seu país. A Bielorrússia está trazendo os refugiados islâmicos e os conduzindo para a fronteira. Ou seja, está criando uma crise de propósito.
O crescente fluxo de imigrantes islâmicos vindos da Bielorrússia explodiu a partir do dia 8 de novembro, quando milhares de imigrantes foram lançados pela Bielorrússia contra a fronteira polonesa em diversos pontos de entrada, obrigando a Polônia a mobilizar uma força dezena de milhares de policiais e militares para impedir invasões.
Lukashenko nega qualquer participação, mais imagens mostram policiais e soldados bielorrussos
escoltando os imigrantes para a fronteira polonesa e munindo-os de ferramentas para destruição das cercas improvisadas construídas as pressas pela Polônia. Os imigrantes que desejam retornar para Minsk, para fugirem do frio intenso que já ocorre na região, são impedidos pelos soldados bielorrussos. Fica claro que o regime de Lukashenko está é diretamente responsável pela manutenção da crise. E o fluxo com mais imigrantes islâmicos não para.
Situação semelhante também ocorre na fronteira da Bielorrússia com a Lituânia.
A reação de membros da União Europeia tem sido enérgica, com a Alemanha e o Reino Unido enviando tropas especiais para ajudar os poloneses e lituanos, e com a União Europeia contemplando aplicar novas sanções contra instituições e indivíduos da Bielorrúsia. A União Europeia também pensa em banir voos da empresa aérea estatal bielorrussa BELAVIA, acusada de tráfico de seres humanos. Imigrantes dizem terem pagado até 9 mil euros por uma viagem do Iraque até Minsk. A empresa aérea russa Aeroflot também foi ameaçada de banimento. Curiosamente, a empresa aérea turca Turkish Airlines, responsável por grande parte dos voos, não tem sido mencionada pela imprensa.
Por sua parte, a Bielorrússia ameaça impedir que o gás natural russo chegue à Europa passando pelo seu país, e a Rússia ameaçou retaliar qualquer ação contra a Aeroflot fechando o seu espeço aéreo para voos oriundos de países da União Europeia. A Rússia também enviou forças paraquedistas de elite para o lado bielorrusso da fronteira.
Comentários finais
Vamos concluir com alguns comentários.
Em primeiro lugar, é lamentável ver que grandes nações eslavas e cristãs se desentendam deste jeito. É claro que isso já aconteceu na história, mas os líderes atuais deveriam exatamente aprender com a história. Notadamente Lukashenko, que deveria buscar outras formas de pressionar a União Europeia, sem seguir o mau exemplo do presidente turco Erdogan, que usa da crise migratória como arma de barganha política e econômica, e ainda inunda a Europa com jihadistas.
Eu não acho que isso irá levar a um conflito bélico. No entanto, esta é a oportunidade de conversarem e chegarem a um acordo, não apenas para solucionar a crise atual, mas para ter um plano sobre como lidar com os milhões de refugiados islâmicos que poderão marchar para a Europa já na primavera do hemisfério norte de 2022.
Um complicador nesta situação é o fato de que ainda persiste um sentimento anti-russo junto aos altos escalões do governo polonês devido ao acidente aéreo de 2010, em Smolensky, no qual o então presidente Jarosław Kaczyński veio a falecer. Muitos ainda culpam a Rússia pelo acidente.
Os países do Grupo de Visegrado vem lutando para manter a integridade cultural dos seus países. Eles sabem os problemas criados pela imigração em massa de islâmicos, com o surgimento de “bairros proibidos”, aumento do crime, incluindo o estupro, aumento de atentados jihadistas, e mesmo a preocupação que a situação fique sem controle, com o risco de guerra civil.
Abaixo, eu listo algum dos artigos deste blog que tratam deste tema e que mostram como a situação na Europa Ocidental vem se deteriorando. Você pode buscar outros artigos fazendo uma busca usando as palavras-chave “Eurábia”, “Islamização do Ocidente”, “Jihad Demográfica” e “Estupro.
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