Michel Gurfinkiel, fundador do Instituto Jean-Jacques Rousseau, com sede em Paris, e colega de redação no Fórum do Oriente Médio, falou com o apresentador da Rádio do Fórum do Oriente Médio, Gregg Roman, em 12 de fevereiro, sobre as consequências da imigração maciça de muçulmanos na França. Marilyn Stern fez um resumo da entrevista.
Internamente, os últimos cinquenta anos de imigração constante dos países islâmicos para a França estão “transformando o tecido da sociedade francesa” a partir de dentro. Pesquisas demográficas e sociológicas indicam que 10 a 15% da população francesa agora é de origem muçulmana, incluindo 20 a 30% dos cidadãos ou residentes franceses com menos de 25 anos. Alguns se integram com sucesso, mas muitos se alinham à expressão mais radical e militante da religião. Sua rejeição à constituição secular da França é acompanhada pelo ressentimento da luta militar francesa contra o jihadismo global na África e no Oriente Médio, vista como um “ataque deliberado … ao Islã”.
Entre 20 a 30% dos cidadãos ou residentes franceses com menos de 25 anos são muçulmanos.

Enquanto o zelo religioso está aumentando constantemente entre os muçulmanos franceses, Gurfinkiel disse que “a religião nacional clássica da França, o catolicismo”, está em declínio, citando pesquisas encontradas no Arquipélago Francês (L’archipel français) pelo pesquisador, demógrafo e sociólogo francês Jérôme Fourquet. A família e o casamento tradicionais estão “se desfazendo entre os franceses nativos”, enquanto que a taxa de natalidade cai.
Grupos islâmicos que observam essa mudança respondem de duas maneiras: aqueles que apóiam a jihad no controle da França e aqueles que vêem a inevitável ascensão do Islã através da “dawah” (proselitismo não violento) como resposta a uma sociedade “pronta para a mudança”. De uma maneira ou de outra, de acordo com Gurfinkiel, “o Islã tem uma chance muito boa de simplesmente conquistar … este país”.
A liberdade de expressão na França já foi aparentemente conquistada. Em janeiro, uma menina de 16 anos identificada apenas como “Mila” criticou o Islã como uma “religião do ódio” em sua conta do Instagram em resposta ao assédio online de um troll muçulmano homofóbico. As ameaças físicas contra ela, feitas online, levaram Mila e sua família a serem colocadas sob proteção policial. O costume francês de satirizar ou criticar a religião não se estende ao Islã “, e a principal razão é, claro, o medo”, disse Gurfinkiel. “É um fato que os muçulmanos não reagem. pacificamente a esse tipo de [discurso] como … os cristãos [fazem], e todo mundo … lembra … os humoristas de Charlie Hebdo … massacrados por um comando muçulmano há alguns anos atrás.”
“Os franceses não estão dispostos a enfrentar a verdade … e agora, estão pagando muito caro pela sua falta de coragem”.
Esses problemas foram “previstos há muitos anos por estudiosos franceses, jornalistas e, às vezes, até por líderes políticos”, disse Gurfinkiel. Ele próprio alertou, em um artigo do Middle East Quarterly de 1997, que os muçulmanos franceses tendem “a se considerar uma nova nação e até mesmo têm esperanças de substituir a atual nação judaico-cristã da França.”
No entanto, há décadas o governo francês tem sido cauteloso ao lidar com o crescimento demográfico e a fraca integração dos muçulmanos na França. Isso se deve, em parte, ao medo de provocar tumultos e distúrbios civis, e em parte por medo de fortalecer a Direita anti-imigração, principalmente a líder política Marine LePen e seu partido do Encontro Nacional (Rassemblement National, anteriormente chamado de Frente Nacional).
“Há muitos anos os franceses não estão dispostos a encarar a verdade”, disse Gurfinkiel em sua conclusão, e agora “estão pagando muito caro por sua falta de coragem”.
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