O Globalismo contra-ataca.
Dois exemplos de como os globalistas, aqueles que desejam que organizações supra-nacionais governem o mundo (impondo decisões independentes da opinião popular) são capazes de fazer tudo para se manterem no poder. (Lembre-se que são os globalistas que defendem e promovem a imigração islâmica em massa para a Europa, Canadá, EUA, Austrália, exigindo que os cidadãos destes lugares alterem a sua cultura e modo de vida para satisfazer os recém-chegados – os nacionalistas são contra tudo isso)
Itália
Tratamos sobre o crescimento da popularidade do líder do Partido Lega, Mateo Salvini, no artigo Itália: ação dura contra imigração ilegal aumenta a popularidade de Salvini. O fato é que o partido Lega formou uma coalizão como o Partido Movimento 5 Estrelas, liderado por Giuseppe Conte. Conte era o primeiro ministro e Salvine o ministro do interior. Em menos de um ano, Salvini reduziu a imigração ilegal para a Itália em até 90%, chegando mesmo a fechar o maior centro de refugiados da Europa, localizado na Ilha de Lampeduza.
Mas o Movimento 5 Estrelas começou a boicotar as ações de Salvini, e ele não teve outra alternativa de sugerir novas eleições. Com uma popularidade beirando os 40%, Salvini e seu partido Lega formariam o governo. Para evitar isso, e se manter no poder, Conte convidou o partido Democrata, que, sob Matteo Renzi, que havia governado a Italia entre 2016 e 2018, e que havia sido fragorosamente derrotado nas eleições passadas. Mas o Partido Democrata é o partido preferido de Macron, Merkel e dos burocratas da União Européia. Esta nova coligação, apesar de impopular, agrada totalmente os globalistas.
A primeira medida do novo governo foi o voltar a aceitar os refugiados trazidos da África pelos navios das ONGs, financiados por contrabandeadores.
Matteo Salvini, e seu mais próximo aliado, o Partido Fratelli d’Italia liderado por Giorgia Meloni, não aceitaram esta traição de Conte e estão organizando manifestações ao redor do país exigindo novas eleições. Até que isso aconteça, a popularidade de Salvini só faz crescer já que apenas ele está disposto em defender a soberania nacional italiana, respondendo aos anseios da maioria dos italianaos que desejam proteger suas fronteiras e sua cultura.
Leia também: Itália: Salvini Cai mas Não Está Fora
Reino Unido e Brexit
Em junho de 2016, um plebiscito decidiu que o Reino Unido deixaria a União Européia (Brexit). A maioria do povo britânico deseja recuperar a sua soberania, pois eles viam que os destinos do Reino Unido estavam sendo decididos por burocratas, situados em Bruxelas, que não os representava.
Em 29 de março de 2017, a primeira-ministra Theresa May (Partido Conservador) invocou o artigo 50 do Tratado da União Européia, dando início a negociações. Contudo, Theresa May era contrária ao Brexit e o acordo que ela negociou com a União Européia era tão ruim que foi recusado várias vezes no parlamento britânico. A verdade é que Theresa May era contra o Brexit, e há quem diga que o acordo que ela fez iria, na prática, manter o Reino Unido para sempre sob os grilhões da União Européia.
Theresa May acabou tendo que renunciar, sendo substituída por Boris Johnson, também do Partido Conservador, que têm maioria no parlamento. Boris Johnson, um simpatizante do Brexit, resolvou impor a vontade do povo expressa no plebiscito, e disse que o Reino Unido deixaria a União Européia no dia 31 de outubro com ou sem acordo. Para facilitar isso, Johnson pediu à rainha Elizabeth que suspendesse o parlamento por 3 semanas. O parlamento seria reaberto com um discurso da própria rainha dia 25 de outubro.
Mas os globalistas não podem permitir que o Reino Unido deixe a União Européia.
A oposição ao governo, liderada pelo partido trabalhista e pelos sociais-democratas acionou a corte suprema, algo semelhante ao supremo tribunal federal, para anular a decisão da rainha! E, para surpresa de todos, foi exatamente isso que a corte suprema fez, dizendo que Boris Johnson mentiu para a rainha!
Há quem diga que o Reino Unido já tem tantos muçulmanos que sair da União Européia não irá fazer diferença. Porém, retomar o controle da imigração pode ser algo que venha a desacelerar a islamização, dando tempo para que exista uma reação por parte de um governo verdadeiramente interessado nos interesses do povo britânico.
Sempre resta a esperança.
Comentários finais
É razoável esperar que a Itália tenha eleições em breve e Salvini seja o primeiro ministro.
É também razoável esperar que o Brexit se concretize e o Reino Unido deixe de vez a União Européia.
Nos dois casos, os globalistas europeus receberiam um pancada forte nos seus objetivos.
Vamos esperar e ver o que irá acontecer.
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