Psicólogos na Finlândia criaram uma avaliação para ajudar a medir o compromisso de um indivíduo com os princípios de justiça social oriundos do marxismo cultural (chamado hoje em dia como “woke” para esconder suas origens) e fizeram algumas descobertas surpreendentes em toda a população finlandesa – incluindo uma correlação negativa entre “ideais progressistas” e níveis de felicidade.
As descobertas foram publicadas no Scandinavian Journal of Psychology.
A pesquisa piloto incluiu 851 participantes adultos, a maioria dos quais associados à Universidade de Turku. Depois de refinar a escala inicial, o estudo foi expandido para uma amostra nacional mais representativa de 5.000 participantes, distribuída através do Helsingin Sanomat, o maior jornal da Finlândia.
O estudo entende como justiça social uma propensão para:
- perceber as pessoas, principalmente, como membros de grupos de identidade, e como sendo, intencionalmente ou não, perpetradores ou vítimas de opressão com base nas diferenças de poder percebidas nos grupos; e
- defender a regulamentação de como ou quanto as pessoas falam e como agem se houver um diferencial de poder percebido entre os falantes, e intervir em ações ou discursos considerados opressivos.
“A divisão de género foi provavelmente a mais surpreendente para mim”, disse Dr. Lahtinen sobre as atitudes finlandesas. “Três em cada cinco mulheres veem as ideias oriundas do marxismo cultural (“woke”) de forma positiva, mas apenas um em cada sete homens.”
Isto foi especialmente verdadeiro para as mulheres em áreas como ciências sociais, educação e humanidades. Por outro lado, os participantes que trabalharam em STEM eram mais propensos a criticar os esforços de justiça social associados ao marxismo cultural (“woke).
Os dois parágrafos acima são reveladores. As mulheres são mais facilmente atraídas, presas e manipuladas pelo marxismo cultural.
Contudo, o achado mais preocupante foi a relação entre saúde mental e concordância com a escala. Especificamente, os investigadores encontraram uma elevada prevalência de ansiedade e depressão em pessoas que acreditam em afirmações tais como:
- Se os brancos têm, em média, um nível de rendimento mais elevado do que os negros, é por causa do racismo.
- As listas de leitura universitária deveriam incluir menos autores brancos ou europeus.
- As micro agressões devem ser desafiadas com frequência e ativamente.
- Mulheres trans (homem que se identificam como mulher) são mulheres.
- Uma pessoa branca não consegue entender como uma pessoa negra se sente tão bem quanto outra pessoa negra.
- Se uma pessoa branca não admite que é racista, provavelmente ela é racista.
- Todo ato é racista ou antirracista e não há alternativas.
- Um membro de um grupo privilegiado não pode adotar características ou elementos culturais de um grupo menos privilegiado.
De forma mais ampla, a pesquisa descobriu que aqueles que se identificaram como de esquerda tinham maior probabilidade de relatar menor bem-estar mental.
Os autores estão cuidadosos em extrapolar suas descobertas para o público internacional, especialmente entre as nações ocidentais, sugerindo que seus colegas estudem a prevalência destas atitudes nos seus países.
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