As contradições entre o que o movimento LGBTQ+ promove e o que o islamismo ensina é tão claro e transparente como o mar do Caribe. De modo que, apesar de ambos se alinharem contra as bases cristãs da nossa civilização, é seguro e certo que eles iriam entrar em conflito, afinal, o islamismo é totalmente oposto ao homossexualismo e ao transgenderismo.
(E, baseando-se no que a lei islâmica prescreve, e no que vemos no “mundo muçulmano”, quando os muçulmanos são maioria, os LGBTQ+ têm que se manter fora do radar, sob o risco da própria vida)
O Marxismo Cultural divide a sociedade entre opressores e oprimidos. Os opressores são os brancos e cristãos. Os oprimidos são as “pessoas de cor”, as mulheres, os muçulmanos e os homossexuais (LGBTQ+). Estes grupos oprimidos, ou marginalizados, devem se unir para derrotar os opressores, e criar uma sociedade igualitária. Os grupos oprimidos se unem através da uma interseccionalidade.Não é por outro motivo, que lideranças homossexuais (LGBTQ+) defendem o islamismo, e olham para o lado quando confrontados com a homofobia e transfobia alarmante no “mundo islâmico.”
Mas é claro que o choque vai acontecer. Bem, já está acontecendo.
Na Inglaterra, em 2019, centenas de pais muçulmanos, e seus filhos, protestaram contra uma escola da cidade de Birmingham que tinha planejado aulas sobre “direitos LGBT”, que incluía ensinamentos sobre homossexualidade, relacionamentos e casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Os organizadores da manifestação acusaram o chefe assistente, Andrew Moffatt, que é gay, alegando que seus filhos, com idades entre 4 e 11 anos, estavam sendo vítimas de promoção do homossexualismo (FoxNews). Furiosos, os pais muçulmanos retiram 600 crianças muçulmanas da escola, cerca de 80% de alunos (Daily Mail). O caso acabou abafado pela grande imprensa, afinal, este tipo de conflito entre grupos oprimidos é contrário à narrativa.
Mudemos agora para os Estados Unidos, em 2021. Neste ano, o Partido Democrata venceu as eleições gerais, elegendo o presidente (Joe Biden) e fazendo maioria na Câmara e no Senado. Uma grande parte do Partido Democrata é um espécie de PSOL, e resolveu enfiar goela à baixo dos americanos tudo o que é perversão, principalmente a doutrinação das crianças nas escolas, promovendo o homossexualismo e o transgenderismo. Professores primários homossexuais e travestis começaram a conversar sobre a sua sexualidade com crianças e adolescentes. Professores ativistas começaram a convencer meninos e a meninas que eles não se identificam como o seu sexo ou que precisam tomar remédios para atrasar a puberdade (sem que os pais saibam disso). Meninos e adolescentes que não se “identificam como meninos passaram a frequentar o banheiro feminino. E assim por diante. E tudo isso às claras, com muitos professores ativistas declarando claramente o que eles fazem nas mídias sociais. E os conselhos escolares municipais apoiando tudo isso (NY Post). Os pais começaram a reclamar, e confrontos entre pais e conselhos escolares começaram a surgir ao redor do país. O pior, o Departamento (ministério) da Justiça começou a listar os pais que reclamavam como “terroristas domésticos” (Newsmax).
Veja bem, os pais que participam destes confrontos são predominantemente brancos, ou seja, são os opressores. E a grande imprensa socialista vai logo acusando os pais de homofóbicos.
Agora, algo semelhante aconteceu semanas atrás na Cidade de Dearborn, no estado americano de Michigan, quando pais muçulmanos entraram em conflito verbal com os membros do Conselho Escolar, acusando-os de promoverem a agenda LBGTQ nas escolas e exporem seus filhos a livros pornográficos (Newsweek). Mas desta vez, os pais são muçulmanos reclamando. São oprimidos (muçulmanos) se opondo a outros oprimidos (homossexuais e travestis). A interseccionalidade se rachou.
Na reunião do Conselho de Escolas de Dearborn, Brian Stone, que é LGBTQ, pede tolerância a todos, mas é vaiado pela multidão. Ele tem sido franco ao longo dos anos na defesa dos muçulmanos contra o ódio da direita. Multidão de 600 parece ser de maioria muçulmana.
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É claro que a interseccionalidade começa a apresentar rachaduras. E vai quebrar totalmente no futuro, onde quer que o número de muçulmanos aumente. Afinal, o islamismo é a ideologia mais anti-homossexualismo dentre todas! Leias mais sobre isso neste artigo Gays sob o islão – Teologia e Exemplos.
Apenas como complemento. Eu também acho que existe exagero no que vem acontecendo nas escolas primárias dos Estados Unidos. Eu sou contra a sexualização das crianças que os ativistas LBGTQ fazem ou defendem. E isso acontece também no Brasil, e vai ficar pior com o retorno da Esquerda ao governo federal. De modo que eu estou do lado dos pais que reclamam contra isso. A questão do artigo é ressaltar que essa aliança entre homossexuais e islamismo é algo totalmente artificial e serve apenas aos interesses momentâneos do globalismo socialista.
\Gay-EUA-Dearborn-Escola-LGBTQ-2022