Este artigo contrasta a visão cristã da visão islâmica no tocante à poligamia. A visão cristã está baseada em Gênesis 4:24, reiterado por Jesus em Mateus 19:5-6, “o homem se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão como uma só pessoa.” Jesus ainda explica que poligamia foi tolerada algumas vezes no passado devido à “dureza dos corações humanos” (19:5-6). A visão islâmica se baseia no Alcorão 4:3. O artigo discute outros aspectos do islamismo que objetificam as mulheres, e termina constatando que as regras da imoralidade islâmicas resultam em uma taxa de crescimento demográfico na Europa maior do que qualquer outro grupo.
O que diz a Bíblia
Existe hoje um esforço para se justificar as inovações recentes de poliamor e casamento do mesmo sexo tentando-se usar a Bíblia, dizendo que ela nunca condena poligamia. Mas isso não é verdade.
A Bíblia menciona relacionamentos poligâmicos (poliginia, um homem casado com mais do que uma mulher) algumas vezes. Mas, nestes casos, a Bíblia está descrevendo, e não prescrevendo tais comportamentos, e nunca os endossando. E em todas as vezes, as consequências foram desastrosas.
A Bíblia está repleta de retratos honestos de práticas antigas e comportamentos pecaminosos, como escravidão, concubinato, guerra, sacrifício humano, incesto, prostituição e, sim, poligamia, embora seus autores frequentemente descrevam essas práticas como parte da narrativa sem comentar.
Dentre os mais importantes, o primeiro caso a ser mencionado é Lamec. De acordo com Gênesis 4, ele tomou uma segunda esposa. Ele é descrito como um descendente do assassino Caim, sendo ele mesmo um assassino orgulhoso. Sua poligamia é outro exemplo de sua maldade.
Outro exemplo famoso é Jacó, que tomou duas esposas e duas concubinas (Gênesis 29 e 30). Por causa do claro favoritismo que Jacó mostra à sua segunda esposa, Raquel, desenvolve-se profunda animosidade entre os filhos dela e os de sua primeira esposa, Lia. Isso resulta nos filhos de Lia vendendo um dos filhos de Raquel como escravo e mentindo sobre isso para conter as consequências da poligamia.
Mais tarde, Moisés proibiu esse tipo de favoritismo. Em Deuteronômio 21, ele proíbe os homens de serem tendenciosos ao distribuir heranças enquanto ainda reconhece a existência da poligamia junto aos hebreus. Esta e outras leis protegiam mulheres e crianças de serem aproveitadas por homens inconstantes. Moisés também emitiu uma forte advertência contra a poligamia para os futuros reis de Israel em Deuteronômio 17: 17: “Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie.“
Um outro exemplo no Antigo Testamento versa sobre um rei que ignorou esse mandamento, e sua poligamia viria a destruir Israel. De acordo com o primeiro livro dos Reis, capítulo 11, o rei Salomão teve 700 esposas, que eram princesas, e 300 concubinas. Quando Salomão envelheceu, suas mulheres desviaram seu coração para seguir outros deuses. A poligamia de Salomão deu início a um padrão de maldade que Deus puniu dividindo o reino e, por fim, enviando o povo para o exílio.
Além disso, Deus é muito claro ao definir o casamento como sendo a união entre um homem e uma mulher. Na origem do casamento, conforme descrito em Gênesis 2, Deus disse: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma única carne.”
Deus se refere a um homem que irá se apegar à sua mulher, não às suas mulheres. E os dois, não os três, os dois serão uma única carne.
E no Novo Testamento, Deus repete a mesma definição. Em Mateus 19, os fariseus perguntam a Jesus se “Será permitido a um homem divorciar-se da mulher por qualquer razão?” Jesus responde, se referindo ao Gênesis 2, perguntando, não tendes lido, “Por essa razão está escrito que o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua mulher, e os dois se tornarão como uma só pessoa. Assim já não são dois, mas um só. Portanto, não queira o homem separar aquilo que Deus uniu.” Os fariseus insistiram, perguntando, “Então por que é que Moisés ordenou que se passasse uma declaração de divórcio à mulher para se separar dela?” A resposta de Jesus põe as descrições do antigo testamento em perspectiva: “Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e se casar com outra, comete adultério; e o que se casar com a repudiada também comete adultério.”
Jesus, usando da sua autoridade divina, deixa claro que o casamento é entre um homem e uma mulher, não entre um homem e várias mulheres. E Jesus vai além. Ele diz que o homem, estando casado, se casar com outra mulher, comete adultério. Jesus define poligamia como adultério.
Então, Jesus reitera o padrão ideal de Deus, o padrão que Deus queria desde o início, mas que Deus, em seu amor e em sua paciência, condescendeu devido ao nível que se encontrava o seu povo. Por que então ir para o Antigo Testamento, assumindo que as histórias descritas no Antigo Testamento sejam o padrão, quando o padrão é Jesus Cristo?
Agora, vejamos o que diz São Paulo na primeira carta aos Coríntios, capítulo 7: “A respeito das coisas que vocês me escreveram, é bom que o homem não se case. Mas em vista da imoralidade sexual, cada homem deve ter a sua própria esposa, e cada mulher o seu próprio marido. O homem deve cumprir as suas obrigações de marido para com a sua esposa, assim como a mulher deve cumprir as suas obrigações de esposa para com o marido.”
Precisamos detalhar isso. São Paulo diz, “cada homem deve ter a sua própria esposa“, no singular! E, “cada mulher o seu próprio marido“, no singular. São Paulo não diz que um homem pode ter suas próprias esposas, no plural. Um homem deve ter a sua própria esposa, e cada esposa pode ter seu próprio marido. É uma mulher para um homem, um marido para uma mulher. É recíproco. E é por isso que ele diz que um homem é obrigado a satisfazer as necessidades sexuais de sua esposa, assim como ela é obrigada a satisfazer suas necessidades sexuais.
São Paulo continua: “A esposa não tem autoridade sobre seu próprio corpo, mas o entrega ao marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre seu próprio corpo, mas o entrega à esposa.
Por que ele não diz esposas, no plural? Porque é uma esposa. O texto é claro: uma esposa, um marido.
E veja como a Bíblia homenageia as mulheres, ao contrário do lixo chamado Alcorão e outras religiões e culturas. Observe que diz que o corpo de um homem pertence à sua esposa. Ela tem direitos sobre o corpo dele, como se o corpo dela pertencesse ao marido. É igual. Ela é dona do seu corpo. Ele é o dono do corpo dela. Assim como ela não pode negar o prazer sexual, ele não pode negá-la porque ela é dona do seu corpo tanto quanto ele é dono do corpo dela. Fale sobre instruções bonitas e justas que honram as mulheres, dignificam as mulheres e não as subjugam para serem pisadas pelo homem como um tapete.
As passagens mais claras da Bíblia sobre o casamento não deixam espaço para a poligamia ou para qualquer outro desvio do desígnio de Deus. Em vez disso, uma união monogâmica é a imagem que Deus dá de seu próprio amor. O Antigo Testamento está sujeito ao Novo Testamento e, à luz das próprias palavras de Jesus.

O que diz o Alcorão
Agora, vamos olhar para o que o islamismo prescreve, e não precisamos perder muito tempo com isso, pois o Alcorão é claro ao promover a poligamia. Irei transcrever o verso inteiro pois ele é denso e tenebroso para as mulheres:
Se você tem medo de não agir com justiça para com os órfãos, case com tais mulheres que parecem boas para você, duas, três, quatro; mas se você tem medo de não ser equitativo, então, com apenas uma, ou com aquelas que a sua mão direita possuir; deste modo, é mais provável que você não seja parcial.
Alcorão 4:3
Este versículo deixa claro a permissão para que homens muçulmanos se casem com até quatro mulheres simultaneamente.
O versículo acima também permite que homens muçulmanos façam sexo com mulheres que sua mão direita possuir, ou seja, escravas. Esse verso tem sido a justificativa usada por muçulmanos para estuprarem mulheres, adolescentes e adultas, na Europa. O fato da permissão de fazer sexo com escravas no mesmo versículo que trata da poligamia é muito importante, pois indica que o homem muçulmano pode ter sexo extra-conjugal.
Para ampliar ainda a mais a permissividade sexual que os homens muçulmanos têm, o Alcorão 2: 229–230 permite que um muculmano se divorcie de uma das suas esposas bastando falar “eu divorcio” três vezes, algo conhecido como talaq triplo (a esposa não tem o mesmo direito). Ele então pode se casar com uma nova esposa. Deste modo, tecnicamente, o homem muçulmano pode ter um número muito maior do que quatro esposas ao longo da sua vida!
Um parênteses para mostra o quão vil o islamismo é. Se eles quiserem se reconciliar após o talaq triplo ter sido expresso, a ex-esposa precisa se casar com outro homem, coabitar com ele, e ser divorciada por ele, para ter o direito de retornar para o marido anterior. Isso se chama Nikāh Halala.
E tem mais, o homem tem o direito a contratar casamentos temporários, também chamados de casamentos para o prazer sexual. Este contrato, feito através de um clérigo islâmico, pode ser de qualquer duração, desde algumas horas ou dias. Apesar de ser uma prática eminentemente xiita, muitos sunitas também o praticam.
Ou seja, o homem pode ter quantas mulheres ele quiser. Quanto às mulheres, deve ser recatadas e obedientes: “as mulheres virtuosas são devotamente obedientes, guardando na ausência [do marido] o que Alá deseja que guardem” (Alcorão 4:34)
Ao contrário do cristianismo, o islamismo denigre a mulher, tornado-a em um objeto que pode ser descartado a qualquer momento. E não é apenas a poligamia. A objetificação da mulher começa com a poligamia, e vai muito além dela.

O direito de família no islamismo inclui (nem todos discutidos neste artigo):
- poligamia (Alcorão 4:3) – mas só para os homens (defendida abertamente no Brasil);
- marido tem o direito de educar a mulher batendo nela (Alcorão 4:34);
- talaq triplo (o ‘divórcio instantâneo islâmico’ que só o homem tem direito);
- Nikāh Halala (a muçulmana só pode reatar com marido após divórcio se ela coabitar com outro homem);
- Mutah (casamento temporário ou casamento para o prazer sexual – prostituição religiosamente sancionada);
- incesto (como praticado por Maomé);
- pedofilia (como praticado por Maomé);
- endogamia (casamento cosanguíneo) – algo que se tornou epidêmico na Grã-Bretanha trazido com a imigração, particularmente do Paquistão (cf. “Endogamia muçulmana está arrastando a Grã-Bretanha de volta para o século XIX“).
O arranjo familiar proposto pelo islamismo é uma arma de conquista territorial pela demografia (jihad demográfica)
Em termos práticos, o arranjo poligâmico e a falta de moral sexual inerente ao islamismo resulta em uma taxa de natalidade maior do que o cristianismo ou qualquer outro grupo. Isso tem se mostrado visivelmente vantajoso na Europa Ocidental, onde muçulmanos se casam com uma mulher perante a lei europeia, mas têm várias outras esposas, geralmente mantidas pelo serviço social dos países, recebendo gratuitamente casa e ajuda financeira. Ou seja, o contribuinte europeu está pagando pela sua própria destruição.
O interessante é que esta “jihad demográfica” está acontecendo nos países não muçulmanos (Europa Ocidental, Canadá, EUA, Austrália e Nova Zelândia) que são territórios a serem conquistados pelo islamismo. No mundo islâmico, a taxa de natalidade é semelhante à taxa de natalidade dos países não muçulmanos. Claro, os países muçulmanos já foram conquistados pelo islamismo.

poligamia-cristianismo-vs-islamismo
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