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lei islâmica em ação

Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Rússia

Quando os britânicos traíram os gregos (e russos) e mantiveram Hagia Sofia sob controle turco

25 julho, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Você sabia que a bandeira grega chegou a tremular em Constantinopla ao final da Primeira Grande Guerra Mundial, e que a região da Trácia Oriental (a parte européia da atual Turquia), incluindo Constantinopla e a Catedral de Hagia Sofia, retornaria ao controle grego? Bem, isso não aconteceu porque o Reino Unido não cumpriu com o seu lado do acordo, temerosos com a reação dos muçulmanos súditos do Império Britânico. Ante disso, porém, em 1878, a esquadra britânica impediu os russo de reconquistar Istanbul (Constantinopla).

O texto abaixo é extraído do artigo Η Αγια Σοφιά χωρίς μιναρέδες και με χριστιανικό σταυρό στον τρούλο, σε ελληνικό χαρτονόμισμα του 1923 (A Hagia Sophia sem minaretes e com uma cruz cristã na cúpula, na nota grega de 1923).

A nota de quinhentos dracmas com uma representação da Hagia Sophia foi projetada em 1921 pela American Banknote Company e entregue em 1923.

No final da Primeira Guerra Mundial, em 30 de outubro de 1918, foi assinado o primeiro armistício da guerra, o Armistício de Mudros, entre o Almirante Inglês Calthorp, procurador dos Aliados da Tríplice Entente, por um lado, e o Império Otomano, por outro. A Grécia estava do lado dos vencedores.

Os encouraçados Georgios Averoff e Kilkis navegaram para Constantinopla e ali ergueram a bandeira grega como uma das forças vitoriosas da Grande Guerra, visando a realização da Grande Ideia. Esses eventos se tornam uma ocasião para expressões emocionais de entusiasmo por toda a população grega de Istambul, naquele tempo, ainda numerosa.

Uma revelação importante foi feita pelo jornal turco Zaman de que, após a ocupação de Istambul pelas tropas aliadas da Tríplice Entente, em 13 de novembro de 1918, os britânicos pretendiam devolver Hagia Sophia aos cristãos da cidade, mas no último momento eles se retiraram.

Percebe-se que se isso acontecesse e se a cruz dominasse novamente a majestosa cúpula de Hagia Sophia, este seria um evento de grande significado histórico, simbólico e psicológico e afetaria decisivamente o retorno final da cidade às mãos dos gregos.

O reaparecimento da cruz na cúpula de Hagia Sophia seria um dos maiores golpes históricos sobre os turcos e provocaria a evacuação da cidade do elemento islâmico, como estimavam as tropas aliadas na época, segundo o jornal turco.

E quando tudo parecia pronto e os planos para a reconversão de Hagia Sophia em uma igreja cristã já haviam sido feitos, houve uma reação das tropas muçulmanas do Império Britânico e foram feitas algumas ameaças de que, se isso acontecesse, os muçulmanos na Índia se revoltariam, o mesmo podendo ocorrer em outras áreas do Império Britânico, onde este dominava populações muçulmanas.

Segundo Zaman, os primeiros pensamentos do então primeiro-ministro britânico Lloyd George, após a ocupação de Constantinopla pelas tropas da Tríplice Entente, em novembro de 1918, foram a entrega imediata de Hagia Sophia aos cristãos. Com essa ação, como estimou o primeiro-ministro britânico, haveria uma grande tendência dos muçulmanos a fugirem para a Ásia Menor, pois parece que a cidade finalmente voltaria às mãos dos cristãos e retornaria ao seu nome original, ou seja, Constantinopla.

Quanto ao califado muçulmano que até então tinha sede em Istambul, eles seriam transferidos para Bursa ou Konya e, assim, grande parte do sacerdócio muçulmano deixaria a cidade. Por outro lado, de acordo com fontes britânicas da época, já havia centenas de mesquitas em Istambul, portanto, alterar o status de Hagia Sophia e convertê-la em uma igreja cristã não afetaria os deveres religiosos dos muçulmanos que permanecessem na cidade.

Mas, começou a haver discordância sobre quem a Hagia Sophia seria entregue. Obviamente, a primeira prioridade foi dada aos gregos da cidade, conforme relatado por fontes britânicas, pois Hagia Sophia foi o símbolo da ortodoxia grega por mil anos e agora o Patriarcado Ortodoxo Grego a reivindicava com seriedade. No entanto, existiam reivindicações do lado russo desde 1915, pelo historiador russo Trubetskoy com referências relevantes ao conhecido escritor russo Dostoyevski.

Mas nada disso aconteceu por causa de mudanças de planos vindos de Londres, o centro do então grande Império Britânico, que, naquela época, governava a maior parte do mundo islâmico e até ocupava as grandes cidades sagradas dos muçulmanos, ou seja, Meca e Medina.

A questão ficou sem resolução até a catástrofe da destruição da Ásia Menor e a ocupação de Istanbul pelas tropas de Mustafa Kemal Atatürk, em 6 de outubro de 1924. Assim, uma oportunidade única foi perdida para o cristianismo, mas também para o helenismo, que retornaria a este templo histórico após quatro séculos e meio de ocupação islâmica.

Constantinopla e Hagia Sofia

No entanto, Hagia Sophia não permaneceu como mesquita, pois Kemal Atatürk, segundo o jornal turco, aceitou os planos britânicos de transformá-la em museu. A lógica era que esse templo histórico se tornasse, como ele fez, uma atração mundial que a cada ano concederia à economia turca milhões de dólares em troca de visitantes vindos de todo o mundo para admirar esta obra-prima da ortodoxia grega. O Tratado de Lausanne (23 de julho de 1923) já havia imposto um regime greco-turco completamente diferente, tanto territorialmente quanto em termos de população.

Quanto à nota de quinhentas dracmas apresentando Hagia Sophia sem minaretes e com uma cruz cristã na cúpula, nunca foi emitida devido a inflação (de acordo com a justificativa oficial) e, portanto, possui um caráter honorário, permanecendo assim uma nota rara para colecionadores.

Aqui termina o artigo, e começa o meu comentário final, sobre a guerra russo-turca de 1877-1878.

O evento narrado acima não foi o único evento histórico no qual os britânicos ajudaram os turcos. Um evento famoso foi a Guerra da Criméia (1853-1856), quando o Reino Unido, aliado com a França e com os turcos-otomanos, lutaram contra a Rússia. Mas existe outro evento, não tão conhecido, durante a guerra russo-turca de 1877-1878, quando a esquadra inglesa veio em ajuda aos turcos para impedir que as tropas russas reconquistassem Constantinopla, e ocupassem os estreitos de Bósforos e Dardanelos. (Não existem princípios em geopolítica)

Só para servir de ilustração, este é o mapa da campanha da guerra russo-turca de 1877-1878. Veja que o exército russo já havia conquistado a Trácia Oriental (a parte européia da atual Turquia) e estava nos arredores de Istanbul (seta vermelha no canto inferior esquerdo do mapa). Mas, aí, os britânicos resolveram impedir a vitória final dos russos, salvando o Império Otomano.

Teatro de operações da guerra russo-turca de 1877-1878 (fonte)

“Em resposta à proximidade da Rússia com o estreito de Marmara, os britânicos, contra a vontade do sultão turco-otomano, intervieram na guerra. Uma grande força-tarefa representando a supremacia naval britânica entrou no estreito de Marmara e ancorou à vista do palácio real [em Istanbul] e do exército russo. Os britânicos salvaram o Império Otomano mais uma vez. Frenta à perspectiva de uma entrada britânica na guerra, os russos decidiram resolver a disputa através do Tratado de Santo Estéfano.”

Para vocês verem o quão perto os russos estavam de conquistar Istanbul em 1978, que turcos chegaram a se refugiar na então mesquita de Hagia Sofia, como ilustrado na figura abaixo.

M. Tancoigny – Refugiados turcos dentro da Hagia Sophia, em Istambul, durante a Guerra Russo-Turca de 1877 a 1878 (fonte)

Arquivado em: Constantinopla, História, Turquia Marcados com as tags: Constantinopla, Hagia Sofia, História, Reino Unido, Rússia, Turquia

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Estuprando por Alá: Nove anos do atentado às crianças da escola primária em Beslan

3 setembro, 2013 by José Atento Deixe um comentário

Hoje fazem 9 anos do fim do atentado à escola em Beslan, o pior ataque terrorista islâmico da Rússia

Se você já se perguntou por que Putin dá apoio ao Assad em sua luta contra os selvagens islâmicos, o ataque de Beslan pode ser uma das causas.

É claro que cada cultura produz estupradores e molestadores de crianças, mas em sociedades não-muçulmanas eles são geralmente solitários e isolados. Em contraste, os estupradores e pedófilos muçulmanos são bem organizados e muitas vezes esses predadores caçam suas presas para estupro em gangues, na tradição muçulmana da razzia, que remonta ao ‘profeta’. A razão para esta diferença cultural é que a pedofilia e o estupro são abomináveis nas sociedades civilizadas, mas são socialmente aceitáveis nas comunidades muçulmanas, porque os estupradores estão devidamente seguindo o exemplo de Maomé – e Maomé é o “homem perfeito”. Mulheres e crianças Kuffar (infiéis) são como carne descoberta” estão lá para serem possuídas.

Desde os dias do Profeta Muhammad, o terror sexual tem sido uma parte integrante da Jihad Islâmica. O cerco à escola de Beslan por jihadistas islâmicos em 2004 não foi excepção.

O estupro de crianças, além de ser um meio religiosamente permitido de satisfazer as ‘paixões reprimidas’ dos jihadistas, também degrada, viola e humilha as odiadas crianças ‘najis kafir’ e os seus pais, afirmando, assim, a supremacia do Islã e dos muçulmanos.

…

Milhares de pessoas participam de três dias de cerimônias para marcar os nove anos desde o cerco à escola de Beslan, na Ossétia do Norte – o mais mortífero ataque terrorista na Rússia.

Pessoas estão indo para o local da tragédia para acender velas, deixar brinquedos e flores, e prestar homenagem às vítimas do ataque, que deixou 334 mortos, 318 deles reféns, incluindo 186 crianças. Música fúnebre será tocada no ginásio da escola, que foi transformado em um memorial após o ataque.

Mais de mil pessoas foram levadas como reféns na Primeira Escola Secundária de Beslan, em 1 de setembro de 2004, o primeiro dia de volta à escola depois das férias de verão. Os reféns foram mantidos por terroristas armados, que negaram água, alimentos ou ajuda médica por três dias.

Em 3 de setembro, o cerco chegou ao fim depois dos terroristas, pedindo uma Chechênia independente, detonaram explosivos no ginásio e as forças de segurança intervieram para libertar os reféns. Além dos mortos, o cerco deixou 810 pessoas feridas. Dezessete crianças perderam ambos os pais. O cemitério onde as vítimas do cerco estão enterrados é descrita localmente como a “Cidade dos Anjos pequenos.”


(Russia Today)



Arquivado em: Uncategorized Marcados com as tags: Estupro, Jihad, Rússia

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Avanço demográfico do islamismo na Europa Oriental e antigas repúblicas soviéticas

24 janeiro, 2013 by José Atento 2 Comentários

Este breve artigo irá
complementar a discussão sobre o crescimento demográfico do islamismo iniciada
em Islamização
da Europa. Pode o mesmo acontecer no Brasil?
. Na oportunidade eu me foquei
nos países da Europa Ocidental por serem estes sob os quais os tentáculos da
Comunidade Européia (“Eurábia”) se fazem sentir a mais tempo (e, como
conseguinte, onde ocorre a islamização mais acelerada). Neste artigo eu enfoco
nos países da antiga cortina-de-ferro
e nos países da antiga Iugoslávia. O
dados são do Pew Research Center [1].

(Leia sobre o avanço demográfico do islamismo nas Américas aqui.)

Ter sido parte da antiga cortina-de-ferro, acabou sendo algo
positivo. Estes países ficaram isolados por algum tempo do que acontecia na
Europa ocidental, notadamente introdução da política oficial do
multiculturalismo e da imigração em massa.
Os dados estatísticos são
apresentados na Tabela 1 (apêndice) e na Figura 1. Chama-se a atenção o já alto
número de muçulmanos na Rússia, Bulgária e Geórgia, e o irrisório número nos
demais países. A explicação para este fato é histórica.

Figura 1 – Crescimento populacional dos muçulmanos na Europa Oriental e antigas repúblicas soviéticas


Rússia. No século 13, o império mongol se
fragmenta em 4 canatos (nome derivado de Khan, que significa “líder de um
território”), sendo a Horda Dourada um deles. A Horda Dourada ocupava as
estepes russas e o atual Cazaquistão. Era um povo de origem mongol e turca,
comumente chamados de tártaros. Eles adotaram o islã como religião, ao
reconhecerem a
inspiração que o islã oferece para aqueles que saqueiam e
estupram, pilham e matam. Esta é a origem histórica para os muçulmanos na
Rússia. O Canato da Horda Dourada foi conquistado pelos czares Ivã, o Terrível,
e Catarina, a Grande, e incorporado ao território Russo na sua expansão para o
Leste. O crescimento atual da população muçulmana na Rússia é devido à
conjunção de diversos fatores, principlamente a baixa taxa de natalidade da
mulher russa eslava, e o aumento da imigração das antigas repúblicas
sovieticas. O retorno da liberdade religiosa na Rússia também permitiu um
florescimento do islão.
Bulgária. Por 3 séculos (do
século 15 ao século 18), a Bulgária foi ocupada pelo Império Otomano. Os
Otomanos usavam da arma demográfica como ferramenta de dominação (de modo tão
eficiente que até mesmo Maquiavel menciona isto no seu famoso livro, O
Príncipe) promovendo a migração de turcos e uma massiva construção de mesquitas
e madrassas, ao mesmo tempo em que tratavam os nativos búlgaros como dhimis, os
cidadãos  de terceira classe como
prescrito pela lei islâmica [2]. Essa
herança justifica o percentual atual. A maior parte dos muçulmanos búlgaros são
de origem turca, mas existe um grupo conhecido como os Pomak que são os muçulmanos de etnia búlgara (eslavos e brancos). A
tendência de crescimento deve-se a maior taxa de natalidade entre a população
muçulmana. Deve-se levar ainda em consideração a onda recente de imigrantes
muçulmanos oriundos do Oriente Médio, com inclinações para o Wahabismo (a
vertente islâmica da Arábia Saudita) ou outras vertentes extremistas. Existe
ação de ONGs islâmicas para atrairem Pomaks para atividades de terrorismo
(devido a sua aparência européia) [3]. A
Bulgária também tem uma “fronteira porosa” com a Turquia (a Turquia permite que
imigrantes, legais e ilegais, cruzem o seu território a caminho da Europa.
Muitos destes imigrantes tem o interesse de buscarem refúgio na Europa
Ocidental).
Geórgia. A história da
Georgia é algo fascinante. Pode-se considerar um milagre que um país chamado
Georgia exista hoje. Por exemplo, no século 8, os jihadistas árabes ocuparam a
capital Tiblisi. No século 16 ela foi repartida entre os turcos otomanos e os
persas safavidas, dois impérios muçulmanos. Apesar de emprobrecida, a população
permaneceu cristã. O percentual de muçulmanos vem desta época.   
Os demais países da antiga
cortina-de-ferro têm um percentual muito pequeno. Que eles se protejam.
Contudo, lembre-se de que os muçulmanos (ortodoxos) tendem a se agruparem de
modo a que eles possam impor o seu “modo de vida” (inclusive aos
não-muçulmanos) nos arredores da área na qual eles se estabelecem e são maioria.
O segundo grupo é formado
pelos países da antiga Iugoslávia. Os
dados estatísticos são apresentados na Tabela 2 (apêndice) e na Figura 2.
Chama-se a atenção o já alto número de muçulmanos na Albânia, Kosovo, Bósnia,
Montenegro, Macedônia e Slovênia, e o menor número nos demais países. A
explicação para este fato é histórica.


Figura 2 Crescimento populacional dos muçulmanos na antiga Iugoslávia

A maioria dos países da
antiga Iugoslávia foi vítima do imperialismo turco-otomano dos séculos 14, 15,
16, 17, 18 e 19, que fez tremendo estrago sentido até hoje. E, lembre-se, a
utilização da “arma demográfica” pelos otomanos foi tão eficiente que Maquiavel
a usou como exemplo de como conquistar território. Lembre-se também que Maomé usou
esta tática, de modo que usar a “jihad demográfica” é sunna, ou seja, um ato sagrado feito por Maomé, e que, deste modo,
é um exemplo para ser seguido.
Neste grupo de países
chama-se a atenção ao enclave islâmico da Albânia, e a Kosovo, este último o
mais novo enclave islâmico, tornado possível graças à intervenção dos EUA e da
OTAN em favor dos muçulmanos (atendendo a apelos dos sauditas), no final da
década de 1990. Repare também que os países que não foram ocupados pelos
Otomanos (a maior parte da Sérbia, a Slovenia e a Croácia) têm um percentual
pequeno, porém crescente. Repare o rápido crescimento da população muçulmana na
Macedônia, fronteira com a Albânia e com Kosovo.

Vamos falar um pouco sobre a Albânia. Até antes
da ocupação da Albânia pelos turcos otomanos, a Albania era um país cristão. No
começo do século 16, os turcos os turcos se apossaram da Albânia. Os turcos estabeleceram seu domínio sobre a Albânia justo quando o Renascimento começou a se desenrolar na Europa, de modo que, separado do contato
e intercâmbio com a Europa Ocidental,
a Albânia não teve a oportunidade de participar
ou
de se beneficiar das conquistas humanistas da época. Conquista
da Albania pelos turcos otomanos também causou grande sofrimento e grande destruição da economia do país, no
comércio, na arte
e na cultura. Além
disso,
para escapar da perseguição imposta por seus conquistadores, cerca de um quarto da população do país, fugiu para o sul da Itália, Sicília, e para a costa da Dalmácia. Embora os turcos tenham governado a Albânia por
mais de quatro
séculos, eles não
foram capazes de
estender sua autoridade
em todo o
país. Nas regiões montanhosas, a autoridade turcas
foi apenas uma soberania
formal, pois os montanheses se recusaram a pagar impostos (jizia), servir no exército, ou entregar suas armas
– muito embora eles tenham paga um
tributo anual
para Constantinopla (por algum tempo).
Os albaneses se rebelaram, de tempos em
tempos, contra a ocupação
otomana. A fim de freiar os estragos causados pela resistência
albanesa
– que foi parcialmente
motivada por sentimentos religiosos,
a saber, a defesa da fé cristã – bem
como
para trazer a Albânia
espiritualmente mais próxima da Turquia,
os turcos otomanos iniciaram uma campanha
sistemática, ao fim do século 16, com o intuito de islamizar
a população. Esta campanha continuou durante o século seguinte, ao
final do qual dois terços das pessoas haviam se convertido ao Islã. Uma das principais razões que
levaram os albaneses a se tornarem
muçulmanos
foi para escapar à
violência
e a exploração turca,
sendo um exemplo o imposto esmagador
que os cristãos tinham que pagar caso eles se recusassem a se converter para o
islamismo (jizia) [4].
As projeções do
Pew Center mostram que em 2030
, os muçulmanos vão tornar-se mais
de 10%
do total da população em
10 países europeus
: Kosovo (93,5%), Albânia (83,2%), Bósnia-Herzegovina (42,7%), República da Macedónia (40,3%), Montenegro (21,5%),
Bulgária (15,7%), Rússia (14,4%),
Geórgia (11,5%), França (10,3%) e
Bélgica (10,2%).
Permita-me encerrar repetindo algumas das palavras usadas em
Islamização da Europa. Pode o mesmo
acontecer no Brasil?
.

Algo que precisa ser dito é que não se
sabe qual a incerteza associada aos dados estat
ísticos atuais e às
projeções para 2030. Os números fornecem apenas uma fotografia da realidade, não
se sabendo o quão acurados eles são: eles podem ser maiores ou menores. Será
que as projeções levam em conta o maior número de nascimentos de muçulmanos do
que de nativos europeus? (Maomé é o nome mais popular dentre os recém-nascidos
na Inglaterra e País de Gales desde 2007) [4]
Será que as projeções levam em conta o envelhecimento da população nativa
européia?
A questão da taxa de
natalidade é simples: os nativos europeus em média têm menos filhos que os
muçulmanos. Além disso, existe a prática da poligamia islâmica que tem sido de
certo modo incentivada através de assistência social, os casamentos entre
homens muçulmanos e mulheres não-muçulmanas (os filhos destes enlaces são
muçulmanos), bem como a questão dos casamentos entre mulheres muçulmanas e
homens não-muçulmanos: tais casamentos acontecem apenas se o homem se converter
para o islão.
Em segundo lugar, os
percentuais podem parecer pequenos. Porém, os números de muçulmanos já é o
bastante para que eles exijam que a sociedade européia aceite ou mesmo adapte
os estilo de vida nativo ao estilo de vida dos muçulmanos. Como consequência,
criam-se sociedades paralelas, e, cada vez mais, antagônicas. E para piorar,
existe a complacência ou mesmo a cooperação por parte das elites européias que
não fazem cerimônia em gerar mecanismos legais que protejam e incentivem as
práticas islâmicas antagônicas. Em alguns países o número de muçulmanos já é
suficiente para decidir uma eleição.
Referências

[1]
The Future of
the Global Muslim Population
, Projections for 2010-2030. The Pew Forum on religion
and public life, Pew Research Center, 2011.

[2] The Bulgarian people under the
rule of the Ottoman Empire 15th-l8th CC
, History of Bulgaria, Embassy of the Republic of Bulgaria, visitado em janeiro de 2013.

[3] WikiLeaks: Islam and
Islamic Extremism in Bulgaria
, Sofia News Agency, julho 2011.

[4] Albania:
Albanians under Otoman Rule
, www.geographic.org,
acessado em janeiro de 2013.
[5] Mohammed
retakes top spot in English baby names
, CNN, 2012.
APÊNDICE

Tabela 1 Crescimento populacional dos
muçulmanos na Europa Oriental e antigas repúblicas soviéticas
Europa Oriental e antigas repúblicas soviéticas
Em 1990
Em 2010
Projeção para 2030
Bulgária
13.1%
13.4%
15.7%
Rússia
9.2%
11.7%
14.4%
Geórgia
11.4%
10.5%
11.5%
Ucrânia
0.2%
0.9%
1.0%
Moldova
0.1%
0.4%
0.4%
România
0.2%
0.3%
0.4%
Hungria
0.2%
0.3%
0.3%
Belorússia
0.1%
0.2%
0.2%
Polônia
menos que 0.1%
0.1%
0.1%
Eslovaquia
menos que 0.1%
0.1
0.1%
Lituânia
0.1%
0.1%
0.2%
Estônia
0.1%
0.1%
0.6%
Letônia
0.1%
0.1%
0.1%
República Tcheca
menos que 0.1%
menos que 0.1%
menos que 0.1%

Tabela 2 Crescimento populacional dos
muçulmanos na antiga Iugoslávia
Antiga Iugoslávia
Em 1990
Em 2010
Projeção para 2030
Kosovo
87.8%
91.7%
93.5%
Albânia
70.0%
82.1%
83.2%
Bósnia-Herzegovina
42.8%
41.6%
42.7%
Macedônia
23.1%
34.9%
40.3%
Montenegro
16%
18.5%
21.5%
Sérbia
5.6%
3.7%
5.1%
Slovenia
1.5%
2.4%
2.4%
Croácia
1.2%
1.3%
1.3%

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