Raymond Ibrahim, um cristão egípcio copta residente nos EUA, vem sendo uma voz no deserto com respeito a jihad contra os cristãos em andamento no mundo islâmico, cuja consequência, se nada for alterado, será o total desaparecimento das populaçoes nativas cristãs, que vivem nestas terras muito antes do surgimento do islão.
Raymond lançou recentemente um livro, “Crucified Again: Exposing Islam’s New War on Christians” que trata especificamente deste problema. Em entrevista a revista The Inquisitor, Raymond, disse que o livro foi escrito “para preencher um vazio, já que os meios de comunicação e outros, tais como a administração Obama, em vários graus, decidiu ignorar esta epidemia crescente que provoca dor e sofrimento humanos. Se qualquer outro grupo, ao invés dos cristãos, estivesse sendo atacado como eles são no mundo islâmico, sua situação faria manchetes internacionais. Mas porque desde a infância, nos EUA – de escolas a universidades, dos meios de comunicação para Hollywood – os americanos estão condicionados a pensar sobre os cristãos, e a sua história, como fanáticos e intolerantes, é difícil reconhecer que, de fato, os cristãos são, de longe, o grupo religioso mais perseguido ao redor do mundo, especialmente no mundo islâmico. Um relatório da Reuters em janeiro de 2013 estima que cerca de 100 milhões de cristãos ao redor do mundo estão são perseguidos por sua fé. Assim, eu escrevi este livro para dar voz aos cristãos sem voz, que sofrem sob o islã.”
Para quem deseja entender como o islão se propagou no passado, basta olhar o presente.
O texto que segue abaixo é a tradução completa de uma outra entrevista. Vale a pena ler.
O Êxodo em Massa de Cristãos do Mundo Islâmico
Entrevista de Raymond Ibrahim para a Fox News, intitulada The mass exodus of Christians from the Muslim world. Tradução de Luis Gustavo Gentil, acessada nos blogs Júlio Severo, História Maximus e Mídia Sem Máscara.
êxodo em massa de cristãos está acontecendo neste momento. Milhões
deles estão sendo desalojados em todos os cantos do mundo islâmico.
revivendo a história real de como o mundo islâmico (boa parte do qual,
antes das guerras de conquista islâmicas, era quase inteiramente cristã)
se formou.
Comissão Americana de Liberdade Religiosa Internacional (U.S. Commission on International Religious Freedom) declarou recentemente: “A
fuga de cristãos da região é sem precedentes, e está crescendo a cada
ano”. Antes de nossa geração passar, “os cristãos poderão ter
desaparecido completamente do Iraque, do Afeganistão e do Egito”.
reportagens sobre o mundo islâmico certamente confirmam essa conclusão:
O Iraque foi o primeiro indicador do destino que aguardava os cristãos
assim que as forças islâmicas se viram livres dos controles que os
ditadores lhes impunham.
2003, a população cristã do Iraque era de pelo menos um milhão. Hoje já
são menos de 400 mil, resultado de uma campanha anticristã que começou
com a ocupação americana do país, quando inúmeras igrejas cristãs sofreram ataques a bomba e inúmeros cristãos foram mortos, inclusive por crucificação e decapitação.
ataques a uma igreja em Bagdá em 2010, na qual quase 60 fiéis cristãos
foram assassinados, foi apenas a ponta de um iceberg que durava uma
década.
com os EUA apoiando a jihad contra o presidente secular sírio Assad, o
mesmo padrão teria que chegar à Síria: regiões e cidades inteiras onde
cristãos viveram durante séculos antes do islamismo existir agora estão
ficando vazias, pois os rebeldes visam os cristãos para sequestros,
pilhagens e decapitações, tudo em obediência ao clamor das mesquitas,
que dizem à população que é um “dever sagrado” expulsar os cristãos.
outubro de 2012 o último cristão na cidade de Homs, que tinha uma
população cristã de cerca de 80 mil antes da chegada dos jihadistas, foi
assassinado. Uma adolescente síria disse: “Fugimos porque estavam
tentando nos matar… porque somos cristãos… Nossos vizinhos se viraram
contra nós. No fim, quando fugimos, fomos pelas sacadas. Sequer ousamos
sair na rua em frente à nossa casa”.
Egito, cerca de 100 mil cristãos coptas fugiram da sua terra natal logo
após a “Primavera Árabe”. Em setembro de 2012, a pequena comunidade
cristã de Sinai foi atacada e expulsa por muçulmanos ligados à Al Qaeda,
segundo reportagem da Reuters. Mas mesmo antes disso, a Igreja Ortodoxa
Copta lamentou os “incidentes frequentes de remoção de coptas das suas casas, por força ou ameaça.”
remoções começaram em Ameriya [62 famílias cristãs expulsas], depois se
estenderam para Dahshur [120 famílias cristãs expulsas], e hoje em dia o
terror e as ameaças alcançaram os corações e almas de nossas crianças
coptas noSinai”.
Síria e Egito são parte do mundo árabe. Mas mesmo nas nações africanas
e europeias com maioria cristã, os cristãos estão fugindo.
Mali, depois de um golpe islâmico em 2012, quase 200 mil cristãos fugiram. De acordo com reportagens, “a Igreja em Mali corre o risco de ser erradicada”, principalmente no norte “onde rebeldes querem
estabelecer um estado islâmico independente e expulsar os cristãos… tem
havido buscas de casa em casa por cristãos que possam estar escondidos,
igrejas e outras propriedades cristãs foram pilhadas ou destruídas, e
pessoas são torturadas para revelar parentes cristãos”. Pelo menos um
pastor foi decapitado.
mesmo na europeia Bósnia cristãos estão fugindo em massa, “em meio a
crescente discriminação e islamização”. Apenas 440 mil católicos
permanecem na nação balcânica, metade do número antes da guerra.
problemas citados são típicos: “enquanto dezenas de mesquitas são
construídas na capital da Bósnia, Sarajevo, nenhuma autorização de
construção foi dada a igrejas cristãs”. “O tempo está se encurtando
enquanto ocorre uma aceleração preocupante no radicalismo”, declarou uma
autoridade, que acrescentou que o povo da Bósnia e Herzegovina foi
“perseguido por séculos” depois que as forças europeias “não lhes deram
apoio na sua luta contra o Império Otomano”.
- Na
Etiópia, depois que um cristão foi acusado de profanar um Alcorão,
milhares de cristãos foram forçados a sair de suas casas quando
“extremistas muçulmanos incendiaram cerca de 50 igrejas e dezenas de
casas de cristãos”. - Na
Costa do Marfim, onde cristãos têm sido literalmente crucificados, os
rebeldes islâmicos “massacraram centenas e desalojaram dezenas de milhares” de cristãos. - Na
Líbia, os rebeldes islâmicos forçaram várias ordens religiosas cristãs,
que ajudavam pessoas doentes e necessitadas no país desde 1921, a
fugir.
qualquer pessoa que acompanha o problema dos cristãos sob perseguição
islâmica, nada disso é surpresa. Como documentei em meu novo livro “Crucified Again: Exposing Islam’s New War on Christians”
(Mais uma Vez Crucificado: Expondo a Nova Guerra do Islamismo Contra os
Cristãos), Em todo o mundo islâmico, em nações que não compartilham a
mesma raça, língua, cultura ou economia, em nações que têm em comum
apenas o islamismo, cristãos estão sendo perseguidos até a extinção.
Essa é a verdadeira face do ressurgimento do extremismo islâmico.
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