O Ramadã é o mês no qual muçulmanos jejuam durante o dia e participam de dois banquetes, um no começo da noite (o iftar) e outro logo antes do nascer do sol (o suhur). Eu não quero ofender ninguém, mas fazer jejum e ao mesmo tempo participar de duas grandes comilanças diárias soa muito esquisito e contraditório.
Este artigo discute aspectos pouco mencionados sobre o jejum do Ramadã, ou seja, as consequências da glutonia, como o aumento da obesidade, diabete e complicações relacionadas ao aparelho digestivo, o aumento do desperdício de comida, desaceleração econômica ligada a redução da jornada de trabalho, dentre outros. O Ramadã é uma festa da glutonia, que dura um mês inteiro.
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Se não, vejamos.
Para controlar os muçulmanos, o islamismo impõe regras restritivas. A mais pesada de todas é o “quarto pilar”, que exige o jejum durante o dia (período no qual não é permitido comer, beber, fumar ou ter atividade sexual) durante o mês lunar do Ramadã, isto é, durante pouco mais de 27 dias. Este é claramente um requisito debilitante, cujos impactos na saúde e na economia podem ser significativos (crianças, doentes, idosos e mulheres menstruadas estão isentos do jejum).
Há evidências crescentes que mostram que o jejum no mês do Ramadã tem um efeito negativo na saúde de quem o pratica, e, por sua vez, um impacto adverso sobre a produtividade e a produção econômica. Naturalmente, quanto mais longo o período de jejum, maior o efeito – isto é particularmente verdade quando o Ramadã cai durante os meses de verão nos países do hemisfério norte, como nos anos recentes. Por exemplo, a duração do jejum diário durante os meses do verão na Grã-Bretanha foi de cerca de 16 horas! Na Escandinávia, no verão, os dias são ainda maiores. (Quem inventou o jejum durante o dia, certamente vivia no Oriente Médio.)
Pesquisa do acadêmico holandês Reyn van Ewijk aponta para uma série de problemas de saúde a longo prazo resultantes do jejum do Ramadã.
No mundo muçulmano, uma palavra encapsula a realidade econômica do Ramadã: “desaceleração” – o que significa que menos trabalho é feito e, o trabalho que é feito, é mais devagar. Um artigo no Arab News de julho de 2013 sugeriu que a produtividade cai entre 35% a 50% como resultado de jornadas de trabalho mais curtas e mudança no estilo de vida durante o mês, de modo que que decisões e reuniões vitais sejam adiadas para depois do Ramadã.
Em uma extensa pesquisa, os economistas Felipe Campante e David Yanagizawa-Drott mostraram que o jejum do Ramadã tem um efeito negativo significativo sobre o crescimento da produção nos países muçulmanos. Uma pesquisa da Dinar Standard, a empresa de estratégia de crescimento, estima que nos países da Organização da Conferência Islâmica o dia de trabalho é reduzido em média em duas horas durante o Ramadã.
Se assumirmos 21 dias úteis em um mês, isso significa uma perda de 42 horas de trabalho. Não há indicação de que essas horas sejam compensadas durante o resto do ano. Se, em média, 1.700 horas são trabalhadas durante o ano, essa perda representa uma redução de 2,5% na produção a cada ano.
A produtividade declina não apenas devido a tensão física do jejum, mas também devido a interrupção do fluxo e da organização do trabalho. É razoável supor que o declínio na produtividade reduziria ainda mais a produção econômica em pelo menos 3% ao ano, o que representa um enorme impacto recessivo anual do Ramadã.
Nos países outrora cristãos da Europa, onde a presença muçulmana cresce cada vez mais, os europeus multiculturalistas, normalmente fervorosos defensores do secularismo quando se trata do cristianismo, fazem esforços hercúleos para elaborar diretrizes, emitir instruções e estabelecer privilégios especiais para garantir que os muçulmanos não se sintam ofendidos por não muçulmanos durante o Ramadã.
Mas o jejum do Ramadã, quando praticado (muitos muçulmanos o burlam), é algo prejudicial, não apenas para a alma, mas também para a saúde: obesidade.
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Muito embora associado ao jejum, comer em demasia é uma prática comum, que acontece assim que o sol se põe. Em muitos hospitais dos países do Golfo e no Oriente Médio, o mês do Ramadã significa um aumento de internações. Médicos vêm um aumento em complicações relacionadas ao aparelho digestivo, tais como indigestão, gastroenteritis, e úlcera péptica.
Casos de emergência resultante do estresse térmico devido à desidratação e aumento de acidentes de trânsito, atribuídos à sonolência relacionada ao jejum, são comuns.
Existe também uma onda de casos não controlados de diabetes durante o Ramadã”, cujos surtos são agravados pelo fato de muitos portadores da doença se descuidarem da medicação durante esse período, devido alteração hábitos alimentares e dos horários de dormir, já que é comum dormir de dia e ficar acordado à noite.
É comum ver-se longas filas do lado de fora de restaurantes como McDonald’s e Burger King, mesmo muito tarde da noite.
Especialistas concordam que o jejum em si não é o problema, e sim como ele é praticado. Segundo Alia Al Moayed, terapeuta nutricional e jornalista de saúde do Bahrein, o jejum pode ser muito eficaz para perder peso se feito corretamente. Ela complementa dizendo: “O problema é que fazemos errado.”
Al Moayed observa que, depois do Ramadã, sua lista de clientes também engorda. “Eu diria que meu negócio, ligado à emagrecimento, aumenta 25% depois do Ramadã.” Ela compara o Ramadã ao Natal, dizendo que no Ocidente, o Natal é a época do ano em que as pessoas ganham peso. A diferença é que o Ramadã dura um mês inteiro.”
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A criminalidade também aumenta durante o Ramadã em algumas áreas. Além das brigas, os fenômenos negativos aumentam durante o mês do Ramadã, incluindo acidentes de trânsito, assaltos a residências, roubos de bolsas em público e pedidos, segundo fontes de segurança.
Também existe um aumento de incêndios residenciais, particularmente nas poucas horas que antecedem a hora do Iftar (o banquete noturno), causados pelo uso inadequado dos cilindros de gás de cozinha e pelo aumento do uso de eletricidade.
Mas o principal problema é a obesidade. Nos últimos anos, a região testemunhou uma luta crescente com obesidade e diabetes. Um estudo das Nações Unidas classificou muitos países do Conselho de Cooperação do Golfo entre os mais obesos do mundo.
Mas por que isso? É que muçulmanos comem muito mais no mês do Ramadã, se comparado com os outros meses. Muçulmanos devoram comida depois do pôr do sol, dão uma pausa durante a noite, e devoram comida novamente pouco antes do nascer do sol, como se turbinando para enfrentar o jejum durante o dia. Essa é uma dieta que médico algum recomendaria.
Vejamos alguns números (de 2013):
O consumo tunisino de produtos alimentares disparou durante o mês sagrado, disse Ahmed Methlouthi, diretor da unidade de comunicação do Instituto Nacional do Consumidor (INC), à agência de notícias TAP.
Esse aumento de consumo envolve:
- Leite: 2 litros de consumo mensal durante o mês do Ramadã contra 0,9 litros por mês ao longo do ano.
- Potes de iogurte: 12,9 potes por pessoa no mês do Ramadã , contra 5,4 potes por mês durante o resto do ano.
- Ovos: 26 ovos por pessoa no Ramadã, contra 12,8 por mês durante o resto do ano.
- Rolo (baguete): 1,4 kg no mês do Ramadã contra 0,6 kg por mês durante o resto do ano.
- Óleo: 1,2 litros no mês do Ramadã, contra 1,14 litros por mês durante o resto do ano.
- Consumo de carne – carne de carneiro: 1,1 kg no mês do Ramadã, contra 0,75 kg por mês durante o resto do ano; carne de vaca: 0,5 kg de carne no mês do Ramadã contra 0,22 kg por mês durante o resto do ano; e aves: 1,8 kg no mês do Ramadã contra 1,28 kg por mês no resto do ano.
O desperdício de comida também aumenta durante o Ramadã. Arab News relatou em 2014 que 4.500 toneladas de alimentos foram desperdiçadas diariamente na Arábia Saudita, de acordo com um estudo realizado pela Universidade King Saud. O estudo mostrou que 30% dos 4 milhões de pratos preparados diariamente durante o Ramadã são desperdiçados, o que equivale a 1,2 milhões de francos suíços, e cientistas sociais disseram que era um “comportamento inaceitável”. Neste mês, 45% do lixo é composto por comida.
Especialistas dizem que as pessoas tendem a comprar mais alimentos do que precisam no Ramadã. Eles também cozinham alimentos frescos diariamente, em vez de consumir as sobras de suhur (banquete da manhã) ou iftar (banquete da noite).
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Por que os muçulmanos comem mais quando estão em jejum do que quando não estão em jejum? Por que colocar uma máscara de piedade na gula?
A resposta parece estar no coração do islamismo. O islamismo não ensina as pessoas a controlarem seus desejos, mas sim encoraja as pessoas a levaram seus desejos a um extremo perverso, mas apenas permite que estes desejos sejam satisfeitos dentro de um enquadramento islâmico, encurralando-as nos seus desejos e usando-as em favor da religião.
Se um homem não muçulmano for a uma discoteca e de alguma forma conseguir fazer sexo com dez mulheres em um dia, o Islã o condenará como fornicador. Mas se esse mesmo homem se converter ao Islã, se casar com quatro mulheres e tomar seis escravas sexuais como prisioneiros depois de uma batalha, ele poderá ser perfeitamente justo diante de Alá, mesmo que faça sexo com dez mulheres em um dia.
Veja bem, é o mesmo desejo nos dois casos, mas um é aceitável e o outro não, baseado naquilo que é vantajoso para o islamismo.
Da mesma forma, se um homem contrata uma prostituta e dorme com ela, ele pecou, de acordo com o Islã. Mas se o mesmo homem estabelecer um “casamento temporário” (uma prática chamada “Muta”), ele poderá contratar a mesma prostituta, pelo mesmo período de tempo, fazer sexo com ela exatamente da mesma maneira e não vai haver vergonha nenhuma na comunidade muçulmana.
Se um psicopata comete uma matança, brutalmente assassinando homens, mulheres e crianças, ele certamente está indo para o inferno, de acordo com o Islã – a menos que, é claro, ele esteja matando homens, mulheres e crianças em um ataque terrorista pela causa de Alá, caso em que sua violência lhe renderá uma passagem de ida para o Paraíso.
O psicopata deseja matar do mesmo modo, mas o Islã oferece a estrutura para satisfazer Alá, ao mesmo tempo satisfazendo o desejo de matar.
De acordo com fontes muçulmanas, as tribos de Meca eram violentas, lascivas e gulosas. Maomé não mudou seu comportamento, ao força-los a se converterem ao Islã. Ele simplesmente fez sua violência, lascívia e gula agradar a Alá.
Quando você tira a parte mais animalesca de uma pessoa e a convence de que esta é a sua melhor parte, e que ela está servindo Deus ao satisfazê-la, você ganha um soldado disposto a fazer o que seja.
Não deve nos surpreender que o Ramadã seja um banquete de um mês, que os muçulmanos chamam de “jejum” e o considerem como um dos principais deveres religiosos.
Quando se tem Maomé como profeta, você não vai encontrar alguém que dê visão ao cego ou cure um paralítico. Com Maomé, o milagre é o de transformar comportamentos egoistas ou maléficos na vontade de Deus.
Ramadã, a festa da glutonia, que dura um mês inteiro.
Leia como foi o Ramadã na Europa, em 2018.
Referências usadas no artigo:
Este é o terceiro vídeo de uma série sobre o Ramadã. O link para todos os vídeos desta série:
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