O islamismo defende ser uma religião monoteísta, mas existem várias feições que indicam o contrário. Uma delas é o próprio termo usado como sinônimo de monoteísmo: tawhid. O problema é que tawhid significa unificar (mas unificar quem se é apenas um Deus?)
O termo tawhid é apenas um dos diversos termos árabes derivados de outros idiomas. Arthur Jeffrey, no seu livro The Foreign Vocabulary of the Qur’an, 1938, nos diz que quase 50 idiomas diferentes compõem as palavras encontradas no Alcorão.
No caso específico de tawhid, o termo não aparece no Alcorão, mas é usado em diversos textos islâmicos é fundamental na teologia islâmica, chegando mesmo a ser usado por estudiosos como indicando a supremacia da religião islâmica sobre o governo secular.
Origem
Tawhid advém da Igreja Ortodoxa Etíope Tawahedo. O termo tawahido é originalmente um termo do idioma ge’ez significando “tornar-se um”, “unificado”, “unificação”. Por exemplo, a unificação da Trindade.
Tawahedo (do ge’ez, tawahido), pronúncia moderna tawahido, está relacionado a palavra árabe tawhid, que é compreendido como significando monoteísmo, porém, mais literalmente, significando unificação.
O termo foi provavelmente levado pelos companheiros de Maomé que haviam se refugiado na Etiópia durante o período no qual Maomé residia em Meca, antes da hégira, que o adaptaram para a teologia islâmica.
As várias traduções da palavra tawhid fora da teologia islâmica são: fusão; combinação; conjunção; consolidação; integração; adesão; juntar; estandardização; unificação; união; unir.
Dedo indicador levantado por terroristas significa tawhid
O dedo indicador levantado com o resto dos dedos dobrados em punho é o símbolo do tawhid. Tawhid não é apenas monoteísmo, tawhid também significa que Alá é o único legislador. Este símbolo tornou-se famoso fora do mundo islâmico por jihadistas salafistas, que muitas vezes o fazem antes de se envolverem em ataques militares ou terroristas. O motivo de levantarem o dedo é que o tawhid para eles implica a necessidade de impor as leis de Alá na terra, e eles veem suas atividades militares e terroristas como o resultado lógico desse princípio.
Indicações do islamismo como religião politeísta
Existem vários indícios que o islamismo não é bem a religião monoteísta que defende ser.
Os versículos Satânicos
De acordo com as fontes islâmicas tradicionais, costumava haver uma parte do Alcorão, que mais tarde foi removida, sobre deusas as deusas al-Lāt, al-‘Uzzá e Manāt:
Você já pensou em al-Lāt e al-‘Uzzá e Manāt, a terceira, a outra?
Estas são as exaltados gharāniq, cuja intercessão é esperada.
Esses são os versículos satânicos, e faziam parte do Alcorão 53:19-20.
Al-Lat e al-Uzza eram deusas adoradas pelos politeístas árabes. No entanto, posteriormente, Maomé afirmou que Satanás colocou esses versículos em sua língua sendo, portanto, excluídos do Alcorão. Atualmente eles são chamados de “versículos satânicos”.
Alá se refere a si no plural … Alá é o melhor dos criadores
Também vale a pena notar que Alá se autodenomina “o melhor dos criadores” como se houvesse mais criadores, e que Alá fala de si no plural:
Então, transformamos a gota de esperma em um coágulo pegajoso e transformamos o coágulo em uma massa [de carne] e fizemos [da massa] ossos e cobrimos os ossos com carne ; então Nós o desenvolvemos em outra criação. Bendito seja Alá, o melhor dos criadores. (Alcorão 23:14)
(Alá bendiz a ele próprio)
O Alcorão é Deus?
A maioria dos muçulmanos hoje acredita que o Alcorão é eterno (não criado). Essa crença decorre da controvérsia/heresia de Mu’tazila no século II islâmico (século VIII da era comum) e se aproxima dos debates cristãos sobre a natureza do Filho versus Deus Pai (que é, como o Alcorão no islamismo, a Palavra de Deus). Embora os muçulmanos afirmem o monoteísmo estrito, eles geralmente atribuem muitas características divinas ao Alcorão.
A pedra negra de Meca perdoa os pecados
Segundo a teologia islâmica, “a virtude da Pedra Negra é que tocá-la é uma expiação pelos pecados, e que no Dia da Ressurreição ela testemunhará para aqueles que a tocaram com o devido respeito. Foi narrado por at-Tirmidhi (961), que o classificou como hasan (bom), e por Ahmad (2796), que Ibn ‘Abbaas disse: O Mensageiro de Alá (pbuh) disse sobre o Pedra Negra: “Por Alá, Alá a levantará no Dia da Ressurreição com dois olhos para ver e uma língua para falar, e testemunhará para aqueles que o tocaram com o devido respeito.” (ref., ref.)
Adoção de práticas do politeísmo árabe
Conforme as próprias fontes primárias islâmicas, o islamismo adotou diversas práticas do politeísmo árabe, tais como, a peregrinação à Caaba, raspar o cabelo, depilar pelos pubianos, se despir e se cobrir apenas com um pano antes de andar em volta da Caaba, e atirar pedras em duas colunas que representam o demônio.
Eu, por mim, não me convence muito este “monoteísmo islâmico.” E você, o que acha?
Link para a website da Igreja Ortodoxa Etíope Tawahedo.
linda diz
O que mais me incomoda é falar que é uma religião monoteísta, sendo que eles oram para uma ´´Kaaba´´ uma casa que não tem nada, mais antes do Islam tinha 365 deuses, e ter essa pedra negra, e realmente, quando eles passam envolta dessa casa, eles beijam essa pedra, enfim, para mim é um falso monoteísmo, uma grande idolatria, sem falar que na oração deles, não sei se vocês repararam, mais no final, quando eles ficam de joelhos, eles exaltam Muhammad, pedindo a Allah que exalte ele, para mim exaltar seja o que for é bem forte.
José Atento diz
O islamismo é uma mentira embrulhada em inverdades.