Neste artigo, veremos, mais uma vez, o Alcorão plagiar a Bíblia sem dar o devido crédito. O pior, mudando o sentido da citação.
Mais vexaminoso para o islamismo do que o plágio é que, ao fazer Alá repetir as palavras de Jesus, Maomé equipara Jesus com o seu Deus Alá. Ou seja, Maomé explicitamente reconhece que Jesus é Deus!
No Evangelho segundo Mateus, capítulo 19, versículos 16 a 30, Jesus descreve aos seus discípulos o seu encontro com um jovem rico. O jovem, após dizer que segue os dez mandamentos, pergunta a Jesus o que ainda lhe falta. Jesus respondeu dizendo: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me.” E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.
O texto bíblico continua:
Disse, então, Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no Reino dos Céus. E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.
Mateus 19: 23-24
Ou seja, o contexto é sobre a importância de não se apegar aos bens materiais, ou até mesmo doá-los, como uma maneira de se aproximar de Deus.
O Alcorão copia a expressão “um camelo passar por uma agulha” no capítulo 7, mas o contexto é bastante diferente:
Certamente aqueles que recebem nossas revelações com negação e arrogância, os portões do céu não serão abertos para eles, nem entrarão no Paraíso até que um camelo passe pelo buraco de uma agulha. É assim que recompensamos os ímpios.
Alcorão 7:40
O capítulo (sura) 7 do Alcorão é do último ano de Maomé em Meca, antes de migrar para Medina, quando o seu fracasso e frustração em converter os habitantes de Meca para a religião que ele pregava se tornava evidente. A frustração de Maomé torna-se evidente por ele ameaçar aqueles que não aceitam a sua mensagem com o fogo do inferno. Isso se vê no versículo acima, bem como em outros, tais como o versículo 36, “Mas aqueles que recebem Nossas revelações com negação e arrogância serão os moradores do Fogo. Eles estarão lá para sempre.”
E aqui verifica-se algo muito peculiar no islamismo. O inferno islâmico é uma prisão política, habitado por aqueles que rejeitam Maomé como o profeta de Alá. Pecar torna-se algo secundário. Como discutimos no artigo O que é o Alcorão?, dentre as 147 referências sobre o inferno, mais de 90% delas afirmam que o káfir (aquele que não é muçulmano) queimará no inferno porque ele não aceita Maomé como o profeta de Alá. Os restantes 10% dizem que pessoas vão para o inferno por acusações morais, como, roubo, ganância ou ódio. Isso nos indica que o inferno islâmico é uma prisão política para os dissidentes que não acreditam que Maomé seja o profeta de Alá. A grande maioria do Alcorão de Meca é dedicado a esse tema. O Alcorão de Meca pode ser resumido em uma frase: “Maomé é o profeta de Alá e se você não acreditar nisso, você irá sofrer.”
Finalizando. O Alcorão usa a expressão bíblica “um camelo passar por uma agulha” sem dar qualquer crédito da sua origem e alterando a sua aplicação, de algo que enfatiza a importância de não se apegar aos bens materiais (Bíblia), para algo que pune quem rejeita a mensagem de Maomé (Alcorão).
Artigos que tratam dos plágios vergonhosos do islamismo:
- Adormecidos de Éfeso: Alcorão plagiou história que existia antes dele ser escrito (71)
- A palmeira se curva para Maria. Mais um plágio do Alcorão
- Camelo e agulha: Alcorão plagia a Bíblia e muda o sentido da sua mensagem
- Maomé plagiou o Pai Nosso na maior cara de pau
- Maomé plagiou Mateus 25 na maior cara de pau (tive fome e destes-me de comer)
- Maomé plagiou João 4:14 na maior cara de pau (quem beber da minha água não terá sede)
- Plágio islâmico: “mente humana incapaz de conceber o que Deus preparou para quem o ama”
- Rei David na Bíblia e no Alcorão: Maomé esconde seus crimes e sua perversão sexual (75d)
- Vale das Formigas: de lenda judaica a milagre do Alcorão (70d)
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