Seria intolerância religiosa enganar muçulmanos a rezarem uma oração em latim que os denigre sem eles saberem?
“Sim.” Esta seria a minha resposta a esta pergunta, é claro. Eu considero isso algo moralmente errado. Imagine. Muçulmanos, que não sabem latim, repetindo dizeres que os denigrem. E sem poderem reagir, afinal, estão sendo enganados.
Você também não se zangaria com isso?
O fato é que isso não aconteceu. O que aconteceu foi que cristãos, crianças, foram enganadas a rezar talvez a mais importante oração islâmica, a al Fatiha, que diz que cristãos (e judeus) são perdidos e seguem um caminho errado.
Advinhe então, quem é o intolerante religioso?
Na verdade, o problema é mais profundo. Existe um meme que circula nas redes sociais que diz:
“Quando você condena a religião do outro, você deixa de praticar a sua.”
Mas, e se a prática de uma religião fizer parte, exatamente, condenar a religião dos outros?
Este é o caso do islamismo!
E agora, José?
Vídeo no Bitchute, Rumble e YouTube.
Eu explorei este assunto em três artigos, cujos links são apresentados ao final deste artigo. Um deles, chamado Judeus e cristãos amaldiçoados logo no primeiro capítulo do Alcorão, foi dedicado especificamente à oração al Fatiha, citando exegese islâmica comprovando que a oração se refere a cristãos e judeus. A oração al Fatiha é o primeiro capítulo (surata) do Alcorão, Os dois versos finais da oração dizem (Alcorão 1, 6-7):
“Guie-nos pelo caminho certo, o caminho daqueles que você favorece (referindo-se a muçulmanos), e não o caminho daqueles que ganharam a sua ira (referindo-se aos judeus), ou daqueles que se desviaram (referindo-se aos cristãos).”
O texto em árabe não menciona diretamente os judeus e cristãos, mas todos os comentários (exegese) do versículo, explicam que os judeus ganharam a ira de Alá e que os cristãos são aqueles que se desviaram. E, para deixar isso claro (notadamente para a maioria de muçulmanos que não falam árabe), muitas versões do Alcorão acrescentam judeus e cristãos entre parêntesis. Outras versões omitem o parêntesis. Isso se chama taquia.
A referência a cristãos e judeus é amplamente confirmada por fontes islâmicas, no passado (por exemplo, na exegese tafsir de ibn Kathir), bem como no presente (veja exemplos no artigo O que os muçulmanos repetem 17 vezes por dia ao rezarem?, cujo link está indicado abaixo).
Muçulmanos adoram rezar a al Fatiha, em árabe, na frente dos cristãos, que, idiotas, acham tudo muito lindo, multicultural e inclusivo. O que aconteceu com os alunos de uma escola católica de Campinas é apenas mais um exemplo de algo que vem acontecendo nos países ocidentais.
Mas, por que denegrir a religião dos outros faz parte do islamismo?
Por causa de Maomé.
A maioria das pessoas sabe muito pouco da vida de Maomé. A maioria das pessoas projeta o seu entendimento de religiosidade, achando que Maomé foi como Buda, Zoroastro, Jesus Cristo ou Chico Xavier. Ledo engano. Maomé foi um homem extremamente violento e intolerante.
Vejamos alguns exemplos.
Antes de começar a receber as alegadas revelações de um espírito, Maomé era uma pessoa normal. A partir destas revelações, ele se transformou e queria que os árabes politeístas de Meca o aceitassem como profeta. Como isso não aconteceu, Maomé começou a ofender os árabes e seus deuses, e os ameaçava com tormentos eternos por se recusarem a reconhecê-lo como o profeta de Alá (Alcorão 76:4, 77:39, 78:28, 83:10, 83:29, 84:22, 84:20, 85:10, 86:15, 77:29, 78:21, 84:10, 85:1, 85:5, 101:8). Veja o que o biógrafo de Maomé, ibn Ishaq, e o primeiro historiador do islamismo, al Tabari, relatam terem sido as reclamações feitas pelos árabes coraxitas contra Maomé (Ishaq, 130; Tabari VI:101):
“Nós nunca tivemos o tipo de problema que sofremos com esse sujeito. Ele ridicularizou nossos valores tradicionais, declarou nosso modo de vida tolo, abusou e insultou nossos antepassados, ofendeu nossa religião, causou divisão entre nós, dividiu a comunidade e amaldiçoou nossos deuses.”
Os desentendimentos com a sua tribo coraxita e com os demais árabes de Meca, levou Maomé a se mudar para Yathrib, atual Medina, onde, além de árabes politeístas, viviam três tribos judáicas: Banu Cainuca, Banu Nadir e Banu Curaiza. Os judeus se negaram a aceitar Maomé como profeta. Maomé, então começou a denegrir os judeus (Alcorão 3:75, 5:64, 3:181, 5: 41, 5:13, 2:247, 3:78, 2:55, 2:44, 2:87, 2:109, 3:120, 5:18, 4:161, 4:46, 2:61, 2:74, 2:100, 5:79, 2:96, 4:53, 2:79). Mas, em Meca, Maomé havia se tornado um líder militar e liderava um grupo armado. E ele acabou exterminando de modo cruel as três tribos judáicas. Mais tarde, ele faria o mesmo com o grupamento judáico que vivia no Oásis de Caibar.
Forte militarmente, Maomé sitiou Meca, que se rendeu. Entrando em Meca, ele destruiu todos os símbolos religiosos dos árabes politeístas, forçando-as a se tornarem muçulmanos, e preservando apenas um meteoro que existe até hoje. Leia mais sobre isso no artigo Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de “ídolos” após a ocupação de Meca.
E, como último ato de intolerância, Maomé atacou os cristãos que viviam a “duas semanas de camelo” de distância. Para motivar seus soldados, Maomé precisou denegrir os cristãos, tendo usado um capítulo inteiro para isso (Alcorão 9, que é o penúltimo capítulo do Alcorão se seguido em ordem cronológica).
Esta intolerância toda vem sendo difundida, notadamente pelos sauditas, cuja versão do Alcorão distribuida ao redor do mundo, vem com comentários que deixam isso bem claro, fato discutido no artigo Alcorão exportado pelos sauditas incentiva os extremistas islâmicos.
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Depois de toda esta explicação, eu vou achar graça se aparecerem “autoridades” dizendo algo como “bem, os muçulmanos podem ser intolerantes pois isso faz parte da sua prática religiosa. Mas, cristãos não podem se defender pois isso seria ir contra os ensinamentos de Jesus Cristo.”
Sinceramente, na loucura dos dias de hoje, não me espantaria se isso acontecesse.
E, para finalizar. Eu continuo sugerindo cuidado com comentários que sejam feitos com respeito a muçulmanos. Uma coisa é criticar idéias, sejam elas políticas ou religiosas, o que é algo perfeitamente legal. A outra é criticar pessoas, ação que deve seguir as normas de educação.
Em resumo:
- Induzir crianças a rezarem uma oração, em um idioma que não entendem, que denigre a sua religião e a religião de seus pais é um ato de intolerância religiosa, e quem fez isso deveria ser punido;
- Os professores da Escola Imaculada foram bem intencionados. Contudo, eles foram enganados e isso não é culpa deles.
- Considero dentro dos limites aceitáveis que pessoas se manifestem contra o ocorrido, seja diretamente à escola ou pelas redes sociais.
- Considero também que qualquer crítica ao ocorrido deva ser feita dentro dos padrões de bom-comportamento, mas deve-se levar em consideração que pessoas normais e boas muitas vezes cruzam estes padrões ao se defrontarem com algo revoltante.
- O islamismo é a única religião que traz dentro de sua prática denegrir e maldizer as demais.
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Artigos mencionados acima:
Judeus e cristãos amaldiçoados logo no primeiro capítulo do Alcorão (Al Fatihah)
https://infielatento.org/2019/05/judeus-e-cristaos-amaldicoados-no-alcorao-al-fatiha.html
O que os muçulmanos repetem 17 vezes por dia ao rezarem?
https://infielatento.org/2018/08/o-que-os-muculmanos-repetem-17-vezes-ao-rezare.html
Orações Islâmicas: supremacismo e ódio contra os não muçulmanos
https://infielatento.org/2017/02/oracoes-islamicas-supremacismo-e-odio.html
Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de “ídolos” após a ocupação de Meca
https://infielatento.org/2015/07/maome-assassino-e-intolerante.html
Alcorão exportado pelos sauditas incentiva os extremistas islâmicos
https://infielatento.org/2018/01/alcorao-exportado-pelos-sauditas.html
Fernando Prieto diz
Temos, por ser civilizados, de ser tolerantes com todos os que não nos atacam usando de violência, Mas tolerância NÃO é a mesma coisa que aprovação; é simplesmente o fato de que não vamos agredi-los e que podemos, caso a vida nos chame a isso, trabalhar com eles em atitude de mútuo respeito. O Islã, como ideologia, não é tolerável; os muçulmanos, como pessoas, são, desde que não sejam agressivamente militantes… Mas não há, nem pode haver jamais, dispensa, a eles ou a qualquer outro grupo, de seguir as leis do país. Se elas não são compatíveis com a Sharia, isso é assunto deles mas, enquanto estiverem em um determinado país, devem ser obrigados a respeitar as normas e costumes vigentes, ao menos em público (nada de interditar ruas para orações, hostilizar mulheres sem véu, apenas para citar dois exemplos).!