Eu não estou criticando o papado. Estou criticando as posturas políticas do ex-cardeal de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, que está “brincando de papa”. Na minha opinião, a Igreja Católica, no momento, está acéfala.
O Bergoglio afirmou nesta quinta-feira (7) que o mundo vive uma “abundância de expressões de xenofobia” e criticou aqueles que encampam discursos nacionalistas. Bergoglio é crítico de posturas nacionalistas de políticos, o que já lhe rendeu embates indiretos com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com o ex-ministro do interior italiano Salvador Salvini. (Terra)
Perguntas: Por que o Bergoglio não condena a corrupção nos países exportadores de refugiados? Por que ele não enfoca os problemas políticos e sociais do “mundo subdesenvolvido”, com sugestões efetivas para resolvê-los?
Nacionalismo deve ser entendido como a defesa e celebração da cultura, história, tradições e religião de um povo. Bergoglio tem se posicionado contra isso. Ele abertamente disse para os imigrantes muçulmanos que afogam a Europa para não largarem mão da “cultura” deles (tornando ambígua sua sugestão de que imigrantes deveriam respeitar as leis, cultura e tradições dos páises que os acolhem).
E, ainda pior, Bergoglio cometeu uma heresia (segundo teólogos católicos) ao dizer que a existência de várias religiões é desejo de Deus. Do ponto-de-vista prático, isso indica que tanto faz ser cristão ou muçulmano. Qual a vantagem de ser cristão, então? Mais importante, qual a vantagem de um muçulmano deixar o islamismo (sob o risco da própria vida) e se tornar cristão? Ora bolas, segundo o próprio Bergoglio, tanto faz!
Ou, como minha mãe católica fervorosa diria: se tudo é igual e atitudes diferentes, e mesmo contraditórias, acabam valendo o mesmo, prá quê, então, Jesus foi crucificado?
O catolicismo precisa de um papa. No momento, ele está acéfalo.
Erick Nilson diz
Excelente matéria! Esse papa é comunista faz tempo!
Fernando Prieto diz
Bom e oportuno artigo!
Lembremo-nos que, segundo a Doutrina Católica, o Papa só é infalível (por ser inspirado pelo Espírito Santo) quando fala sob duas condições;
1. “Ex cathedra”, isto é, da cadeira de Pedro, tendo então assumido, explicitamente, que está falando como Papa;
2. Ao se pronunciar sobre assuntos de Fé e Moral. Assim, quando fala de, por exemplo, política (que é o que este papa mais faz) nada há de infalível em seus pronunciamentos, e sua opinião é tão respeitável quanto qualquer outra.
Parece ser um adepto da Teologia da Libertação, já condenada de maneira muito clara por João Paulo II e Bento XVI. Parece também não conhecer a opinião de várias figuras respeitáveis da própria Igreja, como . S. Tomás de Aquino, sobre o Islã.
Deus nos ajude, e ajude a Igreja!
Bernardo diz
Um pouco radical a interpretação que vocês deram às palavras do papa. Creio que quando disse que “a existência de várias religiões é desejo de Deus” está se referindo que há várias formas de se chegar à Deus. Ser católico, protestante, espírita ou seguidor de outras doutrinas, todas elas objetivam chegar a Deus, isto é, tem o mesmo objetivo. Mesmo o Islamismo tem o mesmo objetivo. O grande erro do islamismo é a radicalização, isto é, ou segue Maomé ou pode morrer
José Atento diz
O papa é católico. A afirmação dele fere 2 mil anos de teologia, que afirma que “salvação se dá através de Jesus Cristo”. A rigor, ele afirma que não é preciso nada disso. Ele diz que tanto faz. Teólogos católicos estão arrancando os cabelos. Não é interpretação radical. Trata-se do que o catolicismo defende e o que ele, como papa, deveria defender. Abraços.