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Não queremos Lei Islâmica (Sharia) no Brasil

Hagia Sofia

Quando os britânicos traíram os gregos (e russos) e mantiveram Hagia Sofia sob controle turco

25 julho, 2020 by José Atento Deixe um comentário

Você sabia que a bandeira grega chegou a tremular em Constantinopla ao final da Primeira Grande Guerra Mundial, e que a região da Trácia Oriental (a parte européia da atual Turquia), incluindo Constantinopla e a Catedral de Hagia Sofia, retornaria ao controle grego? Bem, isso não aconteceu porque o Reino Unido não cumpriu com o seu lado do acordo, temerosos com a reação dos muçulmanos súditos do Império Britânico. Ante disso, porém, em 1878, a esquadra britânica impediu os russo de reconquistar Istanbul (Constantinopla).

O texto abaixo é extraído do artigo Η Αγια Σοφιά χωρίς μιναρέδες και με χριστιανικό σταυρό στον τρούλο, σε ελληνικό χαρτονόμισμα του 1923 (A Hagia Sophia sem minaretes e com uma cruz cristã na cúpula, na nota grega de 1923).

A nota de quinhentos dracmas com uma representação da Hagia Sophia foi projetada em 1921 pela American Banknote Company e entregue em 1923.

No final da Primeira Guerra Mundial, em 30 de outubro de 1918, foi assinado o primeiro armistício da guerra, o Armistício de Mudros, entre o Almirante Inglês Calthorp, procurador dos Aliados da Tríplice Entente, por um lado, e o Império Otomano, por outro. A Grécia estava do lado dos vencedores.

Os encouraçados Georgios Averoff e Kilkis navegaram para Constantinopla e ali ergueram a bandeira grega como uma das forças vitoriosas da Grande Guerra, visando a realização da Grande Ideia. Esses eventos se tornam uma ocasião para expressões emocionais de entusiasmo por toda a população grega de Istambul, naquele tempo, ainda numerosa.

Uma revelação importante foi feita pelo jornal turco Zaman de que, após a ocupação de Istambul pelas tropas aliadas da Tríplice Entente, em 13 de novembro de 1918, os britânicos pretendiam devolver Hagia Sophia aos cristãos da cidade, mas no último momento eles se retiraram.

Percebe-se que se isso acontecesse e se a cruz dominasse novamente a majestosa cúpula de Hagia Sophia, este seria um evento de grande significado histórico, simbólico e psicológico e afetaria decisivamente o retorno final da cidade às mãos dos gregos.

O reaparecimento da cruz na cúpula de Hagia Sophia seria um dos maiores golpes históricos sobre os turcos e provocaria a evacuação da cidade do elemento islâmico, como estimavam as tropas aliadas na época, segundo o jornal turco.

E quando tudo parecia pronto e os planos para a reconversão de Hagia Sophia em uma igreja cristã já haviam sido feitos, houve uma reação das tropas muçulmanas do Império Britânico e foram feitas algumas ameaças de que, se isso acontecesse, os muçulmanos na Índia se revoltariam, o mesmo podendo ocorrer em outras áreas do Império Britânico, onde este dominava populações muçulmanas.

Segundo Zaman, os primeiros pensamentos do então primeiro-ministro britânico Lloyd George, após a ocupação de Constantinopla pelas tropas da Tríplice Entente, em novembro de 1918, foram a entrega imediata de Hagia Sophia aos cristãos. Com essa ação, como estimou o primeiro-ministro britânico, haveria uma grande tendência dos muçulmanos a fugirem para a Ásia Menor, pois parece que a cidade finalmente voltaria às mãos dos cristãos e retornaria ao seu nome original, ou seja, Constantinopla.

Quanto ao califado muçulmano que até então tinha sede em Istambul, eles seriam transferidos para Bursa ou Konya e, assim, grande parte do sacerdócio muçulmano deixaria a cidade. Por outro lado, de acordo com fontes britânicas da época, já havia centenas de mesquitas em Istambul, portanto, alterar o status de Hagia Sophia e convertê-la em uma igreja cristã não afetaria os deveres religiosos dos muçulmanos que permanecessem na cidade.

Mas, começou a haver discordância sobre quem a Hagia Sophia seria entregue. Obviamente, a primeira prioridade foi dada aos gregos da cidade, conforme relatado por fontes britânicas, pois Hagia Sophia foi o símbolo da ortodoxia grega por mil anos e agora o Patriarcado Ortodoxo Grego a reivindicava com seriedade. No entanto, existiam reivindicações do lado russo desde 1915, pelo historiador russo Trubetskoy com referências relevantes ao conhecido escritor russo Dostoyevski.

Mas nada disso aconteceu por causa de mudanças de planos vindos de Londres, o centro do então grande Império Britânico, que, naquela época, governava a maior parte do mundo islâmico e até ocupava as grandes cidades sagradas dos muçulmanos, ou seja, Meca e Medina.

A questão ficou sem resolução até a catástrofe da destruição da Ásia Menor e a ocupação de Istanbul pelas tropas de Mustafa Kemal Atatürk, em 6 de outubro de 1924. Assim, uma oportunidade única foi perdida para o cristianismo, mas também para o helenismo, que retornaria a este templo histórico após quatro séculos e meio de ocupação islâmica.

Constantinopla e Hagia Sofia

No entanto, Hagia Sophia não permaneceu como mesquita, pois Kemal Atatürk, segundo o jornal turco, aceitou os planos britânicos de transformá-la em museu. A lógica era que esse templo histórico se tornasse, como ele fez, uma atração mundial que a cada ano concederia à economia turca milhões de dólares em troca de visitantes vindos de todo o mundo para admirar esta obra-prima da ortodoxia grega. O Tratado de Lausanne (23 de julho de 1923) já havia imposto um regime greco-turco completamente diferente, tanto territorialmente quanto em termos de população.

Quanto à nota de quinhentas dracmas apresentando Hagia Sophia sem minaretes e com uma cruz cristã na cúpula, nunca foi emitida devido a inflação (de acordo com a justificativa oficial) e, portanto, possui um caráter honorário, permanecendo assim uma nota rara para colecionadores.

Aqui termina o artigo, e começa o meu comentário final, sobre a guerra russo-turca de 1877-1878.

O evento narrado acima não foi o único evento histórico no qual os britânicos ajudaram os turcos. Um evento famoso foi a Guerra da Criméia (1853-1856), quando o Reino Unido, aliado com a França e com os turcos-otomanos, lutaram contra a Rússia. Mas existe outro evento, não tão conhecido, durante a guerra russo-turca de 1877-1878, quando a esquadra inglesa veio em ajuda aos turcos para impedir que as tropas russas reconquistassem Constantinopla, e ocupassem os estreitos de Bósforos e Dardanelos. (Não existem princípios em geopolítica)

Só para servir de ilustração, este é o mapa da campanha da guerra russo-turca de 1877-1878. Veja que o exército russo já havia conquistado a Trácia Oriental (a parte européia da atual Turquia) e estava nos arredores de Istanbul (seta vermelha no canto inferior esquerdo do mapa). Mas, aí, os britânicos resolveram impedir a vitória final dos russos, salvando o Império Otomano.

Teatro de operações da guerra russo-turca de 1877-1878 (fonte)

“Em resposta à proximidade da Rússia com o estreito de Marmara, os britânicos, contra a vontade do sultão turco-otomano, intervieram na guerra. Uma grande força-tarefa representando a supremacia naval britânica entrou no estreito de Marmara e ancorou à vista do palácio real [em Istanbul] e do exército russo. Os britânicos salvaram o Império Otomano mais uma vez. Frenta à perspectiva de uma entrada britânica na guerra, os russos decidiram resolver a disputa através do Tratado de Santo Estéfano.”

Para vocês verem o quão perto os russos estavam de conquistar Istanbul em 1978, que turcos chegaram a se refugiar na então mesquita de Hagia Sofia, como ilustrado na figura abaixo.

M. Tancoigny – Refugiados turcos dentro da Hagia Sophia, em Istambul, durante a Guerra Russo-Turca de 1877 a 1878 (fonte)

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Catedral de Hagia Sofia foi transformada em mesquita, novamente (vídeo 21)

11 julho, 2020 by José Atento 1 comentário

Tratamos sobre a situação da grande Catedral de Hagia Sofia, preservada como um museu, em dois artigos anteriores: Catedral de Hagia Sofia: maravilha arquitetônica da civilização ocidental e Hagia Sofia: Será que a maior igreja vai se tornar uma mega-mesquita novamente?. Agora, ela foi transformada em mesquita novamente. É o que tratamos no artigo abaixo, bem como no vídeo. Compatilhe.

Links para vídeo: https://www.bitchute.com/video/nLnIHy3MVWoY/, https://youtu.be/pthol9thEp0, https://3speak.online/watch?v=infielatento/ayueywhl e https://d.tube/#!/v/joseatento00/QmcnWn47MF35Y3D6uvo289f3HC4EaxwxogDgjCCkUr4pBM

Algo muito sério aconteceu ontem e que pode ter repercussões importantes no futuro próximo. O governo turco tornou em mesquita a Catedral da Santa Sabedoria (Hagia Sofia), em Istanbul (ex-Constantinopla). A Catedral era mantida como um museu, e patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO, desde 1935. Mas o governo neo-islâmico do presidente, e candidato da califa, Erdogan, deseja re-editar a glória do império otomano (promotor de tantas guerras santas ‘jihads’ e tanto sofrimento por 5 séculos – invasões que são o vetor da bagunça que são os Balcãs até hoje).

O Imperador Justiniano, o Grande, dedicou a Igreja de Hagia Sophia à Santa Sabedoria de Deus, ou seja, Jesus Cristo, em 537. Quase mil anos depois, em 1453, o sultão Maomé II conquistou Constantinopla e converteu a basílica em uma mesquita. Em 1934, o Presidente Kemal Atatürk, fundador da República da Turquia, transformou a mesquita em um museu como parte de suas reformas secularistas.

Mas o espírito secularista de Atatürk está sendo enterrado.

Mustafa Destici, líder do Partido da Grande Unidade (BBP), disse a repórteres que Hagia Sophia “é um símbolo de conquista”. Disse Destici: “Em nossa opinião, a reabertura de Hagia Sophia, longe de ser apenas uma necessidade de reivindicar uma relíquia de conquista, é uma questão de soberania e independência.”

O presidente Erdoğan disse, na televisão turca: “A surata 48 Al-Fath será recitada e as orações [islâmicas] serão realizadas na Hagia Sofia como parte do festival de conquista.” Esta surata diz: “De fato, nós lhe demos, ó Maomé, uma conquista clara.” Isso é uma declaração triunfal de propriedade sobre território conquistado.”

Esta decisão encontra uma forte reação contrária por parte dos países que abraçam o cristianismo ortodoxo, dentre eles a Rússia, a Grécia e a porção independente do Chipre, mas não esperem algo do cristianismo católico que irá ignorar ou minimizar o assunto (para não prejudicar o diálogo inter-religioso com o islamismo – ou seja, submissão ao mesmo). Aliás, a ação da Turquia de converter Hagia Sofia em uma mesquita mostra a inutilidade da declaração conjunta do Papa Francisco com o Grão-Imame de Al-Azhar. O Papa Francisco certamente respeita o Islã e os Muçulmanos, mas esse respeito não é mútuo e nunca seria mútuo, pois o Alcorão 98:6 descreve cristãos que se recusam a aceitar o Islã – ‘os incrédulos entre o Povo do Livro’ – como ‘o mais vil dos seres criados.’

Não esperem reação contrária, também, do cristianismo protestante. Talvez cristãos evangélicos reajam contra e critiquem a decisão. Quanto à esquerda marxista, e o globalismo corporativo que ela apoia, bem para ela, tudo o que enfraquece o cristianismo e/ou a civilização ocidental é bem-vindo. Por exemplo, o Google Maps já apresenta a Hagia Sofia como uma mesquita. Eles são rápidos para satisfazerem os seus senhores.

Os Estados Unidos pediram à Turquia que mantenha a “complexa história multirreligiosa” do Patrimônio Mundial da UNESCO e o Metropolita Ortodoxo Russo, Hilarion Alfeyev, de Volokolamsk, alertou que qualquer tentativa de alterar o status do museu de Hagia Sophia levará a “violar frágeis saldos inter-confessionais”.

O mundo islâmico, claro, está em festa.

O interessante é que existem profecias de santos da igreja ortodoxa (por exemplo, anciões Paisios do Monte Athos, e José de Vatopedi) que ligam o retorno de Hagia Sofia como mesquita a destruição da Turquia, pelas mãos da Rússia, após ataque turco contra a Grécia. Segundo estas profecias, os europeus não irão aceitar o controle russo dos estreitos de Bósforos e Dardanelos, que seriam entregues para controle dos gregos, que retornariam para suas terras. Armênios e curdos ocupariam o restante da Anatólia, finalmente livre a ocupação turca.

Bem, independente de tudo, vamos ver como se desenrola este novo tapa do islamismo no rosto da humanidade. Lembre-se. Segundo o Islã, o Islã existe para dominar, e não ser dominado. Será que Erdogan vai realizar sua promessa de ‘libertar Al-Aqsa’ (ou seja, Jerusalém) depois de transformar Hagia Sofia em mesquita?

Desenho mostrando os maravilhosos mosaicos da Catedral de Hagia Sofia sendo cobertos por argamassa após Constantinopla ter caído para os turcos-otomanos

Atualizações — mais notícias

Mundo Árabe elogia a decisão turca de reconverter Hagia Sophia em uma mesquita: “Hagia Sophia pertence a todos os muçulmanos”
Expressões de satisfação vieram de importantes figuras, tais como o pregador da mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém, o Grão-Mufti de Omã, o porta-voz da Irmandade Muçulmana, e a União do Magrebe Árabe. (Eurasia Times)

Turquia: imã empunha espada durante primeira oração de sexta-feira na Hagia Sofia (Ayasofya), recentemente transformada em mesquita
O imã deu seu sermão com uma espada que marca a conquista islâmica de Constantinopla e a supremacia do Islã. Erdogan estava lá. A Turquia está voltando à barbárie.

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Espanha: muçulmanos fazem campanha para transformar a Catedral Católica de Córdoba em “Espaço de Adoração Compartilhada”

19 junho, 2017 by José Atento 2 Comentários

Na ideologia islâmica, todo o pedaço de terra, seja uma cidade, um estado, ou um país, que tiver sido governado pelo islão/sharia é muçulmano para sempre. Por isso a comoção total contra Israel. Por isso, o sonho de conquistarem a Espanha e Portugal. 

A luta pela posse da Catedral de Córdoba é apenas um capítulo nesta guerra eterna.

Um grupo de muçulmanos faz campanha para transformar a Catedral Católica em Córdoba, na Espanha, em um “Espaço de Adoração Compartilhada.” Esta reivindicação decorre do fato de que o prédio serviu como uma mesquita do século 8 ao 13.

O mais surpreendente é que esta reinvindicação tem sido apoiadas pelas autoridades locais.

Contudo, existia uma igreja no mesmo local, a Basília de São Vicente de Léris. No século 8, quando da conquista militar da Espanha pelos muçulmanos, e sua consequente ocupação, a basílica foi demolida (em 758), e no seu lugar a mesquita foi construida.

No ano de 1236, Córdoba foi reconquistada e o prédio, ao invés de ter sido demolido, foi simplesmente convertido em uma catedral católica, sendo “cristianizada”. Uma nave renascentista foi adicionada no centro do prédio, local onde as missas são celebradas até os dias de hoje.

Desde 2000, a população muçulmana de Córdoba solicita ao governo local, pedindo que o local seja transformado em um “espaço de adoração compartilhado”.

Em 2010, uma briga estourou entre guardas de segurança e turistas muçulmanos quando os visitantes começaram uma roda de orações islâmicas dentro da Igreja, o que está proibida pelas regras da catedral.

Em 2013, um grupo chamado Plataforma para a Mesquita-Catedral de Córdoba entregou uma petição de 35 mil assinaturas ao governo, pedindo que o edifício fosse recuperado.

Em 2014, a UNESCO, polêmica, começou oficialmente a chamar o prédio de “A Grande Mesquita de Córdoba.” (Lembre-se, a UNESCO é controlada por países islâmicos e nega que Jerusalém tem importância para judeus e cristãos, apenas para os muçulmanos)

O bispo de Córdoba, Demetrio Fernandez Gonzalez, disse ao Wall Street Journal que, muito embora ele considere ser imposível que o governo local confisque a catedral, ele já havia garantido o apoio do Papa em caso de uma batalha legal.

Se for para tranformar a Catedral de Córdoba em um “Espaço de Adoração Compartilhada”, o mesmo deveria acontecer com a Catedral de Hagia Sofia, em Istanbul.

Esta polêmica deve-se ao fato de Córdoba ter sido o centro da Espanha islâmica, e esta ter sido a principal mesquita. Com o revivamento islâmico, os muçulmanos voltam a sonhar na reconquista da reconquista, ou seja, tornar a Espanha (e Portugal) em colônias islâmicas novamente. Por exemplo, um artigo no AsiaNews em 2004  relata que um importante muçulmano espanhol, Abderrahman Muhammad Manan, escreveu que a antiga mesquita deveria ser libertada e que “nós, muçulmanos, não podemos ficar atrasados, dizendo que o islão não é composto de pedras ou monumentos. Fazer isso é não dar conta de quais são as coisas nas suas essências e, na sua essência, Alhama é o Islã em nossa terra, como é Al-Andalus, Andaluzia, é a lembrança de uma colonização, de um genocídio, de uma expulsão“. É claro que ele se refere a Reconquista como um genocídio, mas ele se cala sobre a invasão islâmica e da consequente ocupação da Península Ibérica.

(Leia sobre o mito do paraíso Andalus no artigo A verdade sobre Al-Andaluz e Córdoba: cristãos e judeus sob opressão, jihad e escravidão, inclusive a sexual.

Um outro exemplo do desejo islâmico de tornar a Espanha (e Portugal) islâmica vem de vídeos do Estado islâmico. Um deles diz “Vamos recuperar al-Andalus, a vontade de Alá. Oh, querida Andalus! Você pensou que nos esquecemos de você. Juro por Alá que nunca nos esquecemos de você. Nenhum muçulmano pode esquecer Córdoba, Toledo ou Xàtiva. Há muitos muçulmanos fiéis e sinceros que juram que irão voltar para al-Andalus.” (Jihadwatch)

“Apoio da Andalus significa que quando nós formos para a Espanha não será difícil tomá-la de volta”

Em um vídeo de 11 de junho de 2017, o estudioso islâmico egípcio xeique Ayman Khamis diz que “Al-Andalus é exatamente como a Palestina. Nunca nos esqueceremos das nossas terras. Dizemos ao Ocidente: nunca esqueceremos nossas terras. Devemos tomá-las de volta porque são terras ocupadas. Al-Andalus é ocupado pelos espanhóis, assim como a Palestina é ocupada pelos judeus, e devemos retomá-la, se Alá quiser.” (MEMRI)

https://youtu.be/WA5TxDE3Tf8 ou https://www.bitchute.com/video/Soo9VGAr87bL/

Não tenham dúvida que eles irão tentar, basta terem um número suficiente de muçulmanos desejosos de lutar pela causa de Alá. Veja o exemplo das Filipinas. Um número pequeno já é o suficiente para causar confusão. Mas no caso da Catedral de Córdoba, eles têm a UNESCO e a Esquerda pró-islâmica do seu lado. E, claro, o crescimento demográfico pois a população muçulmana na Espanha cresceu 800% entre 2001 e 2014.

Enquanto isso, igrejas vem sendo destruídas ou convertidas em mesquitas no Iraque e Síria pela jihad islâmica (MCN) sem qualquer tipo de comoção.

Leia mais sobre este assunto no artigo Qatar e Arábia Saudita querem islamizar uma das maiores catedrais da Europa, escritro por Giulio Meotti, no Gatestone Institute.

Atualização: Estado islâmico ameaça em um vídeo a Espanha e diz que irá recuperar Al Ándalus e vingará a Inquisição
No rastro dos ataques terroristas em Barcelona, o Estado islâmico ameaça a Espanha em um novo vídeo que se espalhou pelas redes. A gravação está centrada nos ataques de Barcelona e, na sua aparência, os dois terroristas do Estado islâmico. Um deles, identificado na imagem como “Al Qurtubí”, em espanhol, o Cordovan, ameaça recuperar Al-Andalus: “Com a permissão de Alá, Al-Andalus será o que era: uma terra de Califado”. (La Vanguardia)


Atualização: “É Insuportável para os Jihadistas o Simples Fato de Existirmos”
A Espanha foi atacada com dois atentados terroristas em Barcelona mesmo sem ter participado na guerra contra o Estado Islâmico. Os jihadistas não precisam de uma “razão” para matar ocidentais. Eles atacam, sem fazer distinção, tanto a França, que conduz operações militares no Oriente Médio e no Norte da África, como países como a Espanha e a Alemanha, que são neutros. (Gatestone Institute)

Referências

UNESCO, controlada por islamistas, nega história judáica e cristã em Jerusalém e arredores

A verdade sobre Al-Andaluz e Córdoba: cristãos e judeus sob opressão, jihad e escravidão, inclusive a sexual.

Muslims divided over request for use of Cathedral, AsiaNews, 2004

Armstrong, Ian (2013). Spain and Portugal. Avalon Travel Publishing. ISBN 9781612370316.

Islamic State desecrated 45 churches in Mosul, says Christian aid organization, MCN, 2014

Islam in Spain: 800% population increase in mere 13 years, Muslim Statistics, 2014.

Soeren Kern (2014), Islamic State: “We Will Take Spain Back”, Gatestone Institute

Amenaza yihadista en castellano (2014), Noticias Quatro.

Eric Calderwood (2015), The Reconquista of the Mosque of Córdoba, Foreign Policy.

Hugh Fitzgerald (2017), The Once and Future Al-Andalus, Jihadwatch

Benedict Spence (2017), Muslim Groups Campaign to Turn Catholic Cathedral in Spain Into ‘Shared Worship Space’, Heatstreet.

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Jihad! A Queda de Constantinopla, 29 de maio de 1453

30 maio, 2017 by José Atento 3 Comentários

José Atento

Você já imaginou a Igreja Notre Dame de Paris, a Abadia de Westminster em Londres, ou mesmo o Vaticano sendo transformados em mesquita? Esta pergunta parece sem sentido, não é mesmo? 

Agora, imagine uma pergunta semelhante, feita mil anos atrás, mas desta vez envolvendo a Catedral de Hagia Sofia, uma maravilha arquitônica apenas igualada com as grandes catedrais européias do final da Idade Média, situada em Constantinopla, que foi, por vários séculos, a cidade mais importante do mundo.

Pois bem, isso aconteceu. Em 29 de maio de 1453, Constantinopla foi violentamente conquistada pela jihad islâmica promovida pelos turcos otomanos. 

Nos dias de hoje, a conquista islâmica está ocorrendo sem grandes lutas, sobre uma Europa letárgica que se rendeu antecipadamente, através da imigração muçulmana (hégira) e altas taxas de nascimento (que tornam o útero das muçulmanas em armas) aliadas a prática, mesmo ilegal, da poligamia. 

Constantinopla nos tempos bizantinos (fonte Wikipedia) (A primeira ponte sobre o Chifre de Ouro, construída pelo imperador bizantino Justiniano o Grande, pode ser vista perto das muralhas de Teodósio, na extremidade ocidental da cidade, na parte superior direita, nesta rendição da velha Constantinopla.)  

Constantinopla foi fundada no ano de 330 pelo imperador Constantino o Grande, que dedicou a cidade como a nova capital do Império Romano. Logo, as colinas que dominavam o Mar de Mármara e o Estreito do Bósforo se tornaram o lar de uma das cidades mais proeminentes e mais ricas do mundo. Com a sua proximidade com o Mar Negro e do Mediterrâneo, juntamente com importantes rotas comerciais ligando o Oriente e o Ocidente, Constantinopla foi, por vários séculos, uma das cidade mais importante do mundo, do ponto-de-vista político, cultural, econômico e espiritual. Não só a cidade se tornou um centro crucial para o cristianismo, mas também funcionou como o último bastião de defesa contra a expansão do islão.  

29 de maio de 1453. Esta data marca a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos, na sua Jihad contra os Bizantinos. A conquista de Constantinopla deu aos turcos a posição estratégica que eles precisavam para invadir a Europa pelos Balcãs. Se a Europa pudesse ajudar os bizantinos e derrotar os turcos, teria-se bloqueado a invasão da jihad islâmica turca através dos Balcãs, evitando-se todos os problemas e traumas que esta região enfrenta ainda nos dias de hoje.  

O imperador Bizantino, Constantino XI Paleólogo pediu ajuda ao Papa Nicolaus V, que não tinha tanta influência sobre os reis e príncipes da Europa como o imperador esperava. Inglaterra e França estavam tremendamente enfraquecidas como consequência da Guerra dos Cem Anos, enquanto a que Espanha ainda lutava pela Reconquista. Apenas navios de Veneza e mercenários de Genova ajudaram na defesa da cidade. Eram 8 mil gregos, venezianos e genoveses contra 150 mil turcos.

Depois 2 meses de cerco e guerra terrestre, o exército otomano atravessou as impenetráveis muralhas de Constantinopla, ajudados pelos enormes canhões que podiam disparar bolas de 270 quilos, e com galeras que foram puxadas para o Chifre de Ouro sobre trilhos de madeira lubrificados. O jovem sultão Maomé II, então com 21 anos, conseguiu o que vários exércitos muçulmanos haviam tentado ao longo de mais de 700 anos: conquistar Constantinopla. A Queda de Constantinopla também marca o fim do Império Romano, e mais uma etapa no extermínio total dos armênios, gregos, e assírios da Anatólia (região ocupada pela Turquia de hoje).

A cidade foi saqueada  por três dias. Milhares de cristãos foram assassinados e estuprados, as igrejas da cidade foram saqueadas, e seus altares foram despojados. A Catedral de Hagia Sofia foi transformada em uma mesquita rapidamente, e muitas outras igrejas seguiram o exemplo.

Durante a batalha, navios italianos de Veneza conseguiram resgatar vários civis, incluindo estudiosos que trariam o conhecimento grego-romano para a Itália e ajudariam a dar início ao Renascimento e à ascensão da civilização européia. Como resultado, o ano de 1453 é muitas vezes visto como sendo a ponte entre os mundos medieval e moderno.

http://youtu.be/Oocwqkqs6f4 OK  

Os excessos que se seguiram durante as primeiras horas da vitória turco-otomana, são descritos em detalhe por testemunhas oculares …

Bandos de soldados começaram a saquear. Portas foram quebradas, casas particulares foram saqueados, seus inquilinos foram massacrados. Lojas nos mercados da cidade foram saqueadas. Monastérios e conventos foram invadidos. Seus inquilinos foram mortos, freiras foram estupradas, muitas, para evitar a desonra, se mataram. As tropas se satisfaziam em uma orgia de matança, estupro, pilhagem, incênciso, escravização, que continuou sem parar. As grandes portas de Santa Sofia foram forçadas a abrir, e multidões de soldados irritados entraram e cairam sobre os adoradores infelizes. O saque e a matança no lugar santo durou horas. Semelhante foi o destino dos adoradores na maioria das igrejas da cidade. Tudo o que poderia ser tomado a partir dos esplêndidos edifícios foi tomado pelos novos senhores da capital imperial. Ícones foram destruídos, manuscritos preciosos foram perdidos para sempre. Dezena de milhares de civis foram escravizados, enquanto que os soldados lutavam pela posse de meninos e meninas. Morte e escravidão não distinguiu entre as classes sociais. Nobres e camponeses foram tratados com igual crueldade.

O Sultão entrou na cidade na tarde do primeiro dia de ocupação. Constantinopla era finalmente dele, e ele tinha a intenção de torná-la o capital de seu poderoso Império. Ele visitou a cidade em ruínas. Ele visitou Santa Sofia, que ele ordenou para ser transformada em uma mesquita.

O que se viu foi desolação, destruição, morte nas ruas, ruínas, igrejas profanadas …

O fundador de Constantinopla foi o Imperador Constantino. Quiz o destino que o último imperador romano também se chamasse Constantino. Constantino XI Paleólogo foi imperador desde 1449 até a sua morte em 1453, no dia que a cidade caiu.    

O sultão Maomé II fez uma oferta a Constantino XI Paleólogo: em troca da rendição de Constantinopla, a vida do imperador seria poupada e ele continuaria a governar em Mistra. Constantino respondeu: “Entregar-te a cidade está além da minha autoridade ou de qualquer outra pessoa que nela habite, porque todos nós, depois de tomar a decisão mútua, morreremos por livre arbítrio sem poupar as nossas vidas.”   Ele morreu em 29 de maio de 1453, no dia em que a cidade caiu. Diz-se que suas últimas palavras foram: “A cidade caiu e eu ainda estou vivo.” Então rasgou seus ornamentos imperiais de modo a que nada o distinguisse de qualquer outro soldado e levou seus homens restantes a uma última carga.  

A morte heróica de Constantino XI e o choque causado pela queda da Cidade, combinado com o fato de que seu lugar de sepultamento permanece um mistério até hoje, gerou diversas lendas sobre um imperador adormecido, isolado por Deus, que um dia virá para expulsar os invasores e restaurar o Império. Ele é considerado como mártir tanto pela igreja ortodoxa grega quanto pela igreja católica bizantina, sendo algumas vezes referido como Santo Constantino XI Paleólogo.    

“Santo Constantino XI”, estátua em Atenas     

Canto bizantino: lamento pela queda de Constantinopla

Título: “Ο Θεός ήλθοσαν έθνη” (O God, the heathen are come)
Compositor: Manuel Chrysaphes  

Ler mais: Roma saqueada pelos muçulmanos em 846.

Leitura externa (artigo de Raymond Ibrahim): A maior vitória do Islã: a queda de Constantinopla, 29 de maio de 1453.

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Catedral de Hagia Sofia: maravilha arquitetônica da civilização ocidental

17 maio, 2016 by José Atento 1 comentário

A tradução literal de Hagia Sofia é “Santa Sabedoria”, sendo o seu nome completo Igreja da Santa Sabedoria de Deus.

Uma ilustração de como Hagia Sofia foi vista por mais de 900 anos: com a cruz no topo  

Poucos sabem que existiram duas catedrais antes da construção definitiva da Catedral de Hagia Sofia. A primeira catedral foi erguida e dedicada no ano de 360 pelo imperador Constâncio, o filho do fundador da cidade, o imperador Constantino. Originalmente, a primeira catedral foi chamada de Megale Ekklesia (Grande Igreja). O nome Hagia Sofia entrou em uso em torno de 430. Esta primeira estrutura da igreja foi destruída durante os distúrbios em 404, durante um motim após o segundo banimento de São João Crisóstomo, então patriarca de Constantinopla. A segunda igreja foi construída e dedicada em 415 pelo imperador Teodósio II. Ela foi incendiada durante a revolta de Nika, em 532. A Revolta de Nika causou grande destruição e morte em toda a cidade de Constantinopla.

Imediatamente após a revolta, o imperador Justiniano I (que reinou de 527 até 565) ordenou a reconstrução da igreja. O novo edifício foi inaugurado em 27 de dezembro de 537. Os responsáveis pela construção foram Antrêmio de Trales (um médico) e Isidoro de Mileto (um matemático), que, provavelmente, ​foram influenciados pelas teorias matemáticas de Arquimedes (287-212 a.C.).

A Catedral de Hagia Sofia representou um feito arquitetônico apenas igualável quando da construção das grandes catedrais européias ao final da Idade Média. Ela permaneceu como a maior catedral até o ano de 1520, quando a Catedral de Sevilha foi completada.

A Catedral de Hagia Sofia continha uma grande coleção de relíquias e tinha, entre outras coisas, uma iconóstase de 15 metros de altura em prata. As suas paredes internas eram recobertas por ícones bizantinos em mosaicos.

Em termos arquitetônicos, Santa Sofia combina uma basílica longitudinal e um edifício centralizado de uma maneira inteiramente original, com uma enorme cúpula principal 32 metros, apoiada sobre pendentes e dois semidomes, um em cada lado do eixo longitudinal. O plano do edifício é quase quadrado. Existem três naves separadas por colunas com galerias sobre elas, e grandes pilares de mármore que se levantam para apoiar a cúpula. As paredes acima das galerias e da base da cúpula possuem janelas que permitem a passagem da luz dando a impressão de que a cúpula flutua no ar.

Hagia Sophia serviu como cátedra, ou assento do Bispo da cidade, desde a sua fundação até a conquista de Constantinopla pelos turcos-otomanos, em 29 de maio de 1453, após 53 dias de sítio. O exército jihadista estava sob o comando do Califa Mehmed II (Maomé II), que dessecrou a catedral tornando-a em uma mesquita. No processo, as relíquias, os ícones e os vasos sagrados foram roubados e os mosaicos foram cobertos por argamassa. Um mihrab e um mimbar foram construídos na parte interna, e enormes discos de bronze com caligrafia islâmica pendurados nas paredes, contendo os nomes de Alá, Maomé e diversos califas. Na parte externa, quatro enormes minaretes foram erguidos. A enorme cruz em um medalhão na cimeira da cúpula foi destruída e substituída pela Lua Crescente.

Alguns mosaicos puderam ser parcialmente recuperados

Os turcos-otomanos apenas conseguiram construir uma mesquita similar em tamanho a Hagia Sofia em 1616, 163 anos após a conquista e ocupação de Constantinopla.

Em 1935, sob ordens do Kemal Atatürk, o prédio foi transformado em um museu. Contudo, muçulmanos podem fazer suas orações dentro do prédio (os cristãos não podem) o que significa que, na prática, Hagia Sofia continua sendo uma mesquita. Apenas uma pequena parte dos ícones nas paredes foram recuperados e são visíveis. Os historiadores da arte consideram os belos mosaicos do edifício como a principal fonte de conhecimento sobre o estado da arte do mosaico no período logo após o fim da controvérsia iconoclasta na séculos VIII e IX.

Em novembro de 2016, o governo do islamista Recep Erdogan, tornou a Hagia Sofia em mesquita, novamente, revogando a ordem de Atarturk de manter a antiga catedral como um museu. Isto se deu, na prática, ao nomear um imã permanente para Hagia Sofia.  (Gatestone Institute)

Para complementar, algumas palavras sobre a Queda de Constantinopla:

Na cidade todos perceberam que o momento fatídico havia chegado. Na cidade, enquanto os sinos das igrejas soaram em luto, os cidadãos e soldados juntaram-se em uma longa procissão atrás das relíquias sagradas tiradas das igrejas. Cantando hinos, homens, mulheres, crianças, soldados, civis, clero, religiosos e religiosas, sabendo que eles iriam morrer em breve, fizeram a paz com eles mesmos, com Deus e com a eternidade.

Quando a procissão terminou o Imperador se reuniu com seus comandantes e os notáveis ​​da cidade. Em um discurso filosófico ele disse a seus súditos que o fim do seu tempo tinha chegado. Em essência, ele disse que o homem tinha de estar pronto para enfrentar a morte quando ele tem que lutar por sua fé, por o seu país, pela a sua família ou pelo seu soberano. Todas as quatro razões agora estavam presentes. Além disso, seus súditos, que eram os descendentes de gregos e romanos, tinham que imitar os grandes ancestrais. Eles tiveram que lutar e sacrificar-se sem medo. Eles tinham vivido em uma grande cidade e eles estavam agora prestes a morrer defendendo-a. Quanto a ele, ele iria morrer lutando por sua fé, por a sua cidade e por o seu povo … Ele agradeceu a todos os presentes pela sua contribuição para a defesa da cidade e pediu-lhes para perdoá-lo, se ele já tinha tratado-os sem bondade. Enquanto isso, a grande igreja de Santa Sofia estava lotada. Milhares de pessoas estavam se movendo em direção à igreja. No interior, padres ortodoxos e católicos estavam celebrando missas. As pessoas estavam cantando hinos, outros choravam abertamente, outros estavam perguntando uns aos outros para serem perdoados. Aqueles que não estavam servindo nas muralhas também foram para a igreja, entre eles foi visto, por um breve momento, o Imperador. Pessoas confessaram e comungaram. Então, aqueles que estavam indo para lutar voltaram para as muralhas.

A partir da grande igreja do Imperador cavalgou até o palácio em Blachernae. Lá, ele pediu a sua casa para perdoá-lo. Ele se despediu dos homens e mulheres que estavam emocionalmente abalados, deixou seu palácio, e afastou-se, para a noite, para uma última inspeção das posições de defesa. Então tomou a sua posição de batalha.

Os excessos que se seguiram durante as primeiras horas da vitória turco-otomana, são descritos em detalhe por testemunhas oculares …

Bandos de soldados começaram a saquear. Portas foram quebradas, casas particulares foram saqueados, seus inquilinos foram massacrados. Lojas nos mercados da cidade foram saqueadas. Monastérios e conventos foram invadidos. Seus inquilinos foram mortos, freiras foram estupradas, muitas, para evitar a desonra, se mataram. As tropas se satisfaziam em uma orgia de matança, estupro, pilhagem, incênciso, escravização, que continuou sem parar. As grandes portas de Santa Sofia foram forçadas a abrir, e multidões de soldados irritados entraram e cairam sobre os adoradores infelizes. O saque e a matança no lugar santo durou horas. Semelhante foi o destino dos adoradores na maioria das igrejas da cidade. Tudo o que poderia ser tomado a partir dos esplêndidos edifícios foi tomado pelos novos senhores da capital imperial. Ícones foram destruídos, manuscritos preciosos foram perdidos para sempre. Dezena de milhares de civis foram escravizados, enquanto que os soldados lutavam pela posse de meninos e meninas. Morte e escravidão não distinguiu entre as classes sociais. Nobres e camponeses foram tratados com igual crueldade.

O Sultão entrou na cidade na tarde do primeiro dia de ocupação. Constantinopla era finalmente dele, e ele tinha a intenção de torná-la o capital de seu poderoso Império. Ele visitou a cidade em ruínas. Ele visitou Santa Sofia, que ele ordenou para ser transformada em uma mesquita. O que se viu foi desolação, destruição, morte nas ruas, ruínas, igrejas profanadas …

Referências:

  • Rowland J. Mainstone, Hagia Sophia: Architecture, Structure and Liturgy of Justinian’s Great Church, Thames & Hudson, 1997.
  • Evans, Helen C. (Editor), Byzantium: Faith and Power (1261–1557), Met Publications, 2004. (pdf disponível online)
  • Encyclopædia Britannica, Hagia Sophia, página visitada em 15 de maio de 2016.
  • Emma Wegner, Hagia Sophia, 532-37, Department of Medieval Art and The Cloisters, The Metropolitan Museum of Art, outubro de 2004, visitado em 15 de maio de 2016.
  • Dionysios Hatzopoulos, The Fall of Constantinople, 29 May 1453, Facing Islam Blog, visitado em 15 de maio de 2016.
Hagia Sophia como vista hoje: sob ocupação a 563 anos    

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Hagia Sofia: Será que a maior igreja vai se tornar uma mega-mesquita novamente?

10 junho, 2012 by José Atento 1 comentário

Imagine Roma, a capital do cristianismo, sendo ocupada por um exército muçulmano e islamizada à força. As suas igrejas sendo destruídas, suas obras de arte vandalizadas, seus ícones religiosos dessecrados e o Vaticano tranformado em uma mesquita. Bem, isso já aconteceu, não com Roma, mas com Constantinopla (atual Istanbul). Por mil anos, Constantinopla foi a capital do cristianismo, tendo a Catedral de Hagia Sofia como o seu maior símbolo. Constantinopla foi sítiada por diversas vezes através dos séculos, primeiro pelos árabes e depois pelos turcos otomanos, que, no seu zelo de espalhar o Islão, sabiam que era necessário conquistar militarmente Constantinopla. E isso ocorreu no ano de 1453. Imediatamente, Hagia Sophia foi tornada em mesquita e quatro enormes minaretes foram erguidos ao seu redor, uma demonstração da superioridade do islão sobre o cristianismo.   

  Hagia Sofia, uma maravilha bizantina

Hagia Sophia foi, por mais de mil anos, a maior igreja do mundo. Estes atos (os vários ataques a Constantinopla bem como a sua eventual conquista) seriam apenas comparáveis a se os cristãos tivessem sitiado e conquistado Meca, algo que nunca aconteceu.

Por mais de mil anos, a magnífica Catedral de Hagia Sofia manteve-se como o centro da cristandade, até Constantinopla ser conquistada pelas hordas islâmicas dos turco-otomanos. Naquele dia fatídico, duas mil pessoas buscaram refúgio dentro da catedral, achando que os invasores iriam respeitar um lugar sagrado. Na verdade, ele foram abatidos e decapitados dentro dela, incluindo o bispo ortodoxo grego. No dia seguinte, a Catedral de Hagia Sofia foi transformada em mesquita.

Em 1934, líder turco Atatürk tornou Hagia Sofia em um museu. Mas atualmente, um Islão rejuvenecido e confiante, deseja tornar Hagia Sophia
novamente em mesquita. E deseja também conquitar Roma.

O interior de Hagia Sofia nos dias de hoje

O artigo abaixo, escrito por Raymond Ibrahim em 8 de junho de 2012, trata da Hagia Sofia. O seu título em portugues soaria como “Será que a maior igreja vai se tornar uma mega-mesquita novamente?”   

Greatest Church Soon To Be Mega Mosque? Por Raymond Ibrahim

Ostensivamente lidando com um prédio, um relatório recente demonstra como a população da Turquia, Turquia esta considerada como o país mais secular e liberal no mundo muçulmano, está revertendo para a sua herança islâmica, completa com animosidade para o Ocidente infiel e sonhando o com seu passado islâmico, com aqueles dias de glória, jihad e conquistas.

Segundo a Reuters: Milhares de muçulmanos devotos oraram fora do histórico museu de Hagia Sophia no sábado [23 de maio] para protestar contra uma lei 1934 que proíbe serviços religiosos na antiga igreja e mesquita. Adoradores gritaram: “Quebrem as correntes, vamos abrir a mesquita da Hagia Sophia” e “Deus é grande” [o notório “Allahu Akbar”] antes de se ajoelharem em oração enquanto turistas os observavam. Leis seculares da Turquia evitam que muçulmanos e cristãos adorem dentro do monumento do século 6, a maior catedral do mundo por quase um milênio antes dos  otomanos invasores terem a convertido em uma mesquita no século 15.  

Hagia Sophia, palavra grega que significa “Santa Sabedoria,” foi, de fato, a maior catedral da cristandade por mil anos. Construída em Constantinopla, o coração do império cristão, era também um símbolo vigoroso de desafio vindo do leste, um símbolo contra um Islã cada vez mais agressivo. Depois de séculos aparando os golpes dos jihadistas, Constantinopla foi finalmente conquistada por turcos otomanos em 1453. Suas cruzes foram profanadas e seus ícones desfigurados, Hagia Sophia, bem como milhares de outras igrejas, foi imediatamente convertida em uma mesquita, com os minaretes altos do Islã que a rodeiam em triunfo.

Então, após a dissolução do Império Otomano, como parte de várias reformas, Ataturk transformou Hagia Sophia em um museu “neutro” em 1934 – um gesto de boa vontade de uma Turquia cabisbaixa para o então Ocidente triunfante.

Apesar de Hagia Sophia ser um centro cristão sob a dominação islâmica, várias autoridades cristãs estão contentes de ve-la como um museu, incluindo o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, líder espiritual dos cristãos ortodoxos: “Queremos que ela permaneça um museu em linha com a República dos princípios da Turquia “, acrescentando,” que se tornasse uma igreja seria o caos. “

É verdade; basta recordar como em 2006, quando o Papa Bento estava programado para visitar Hagia Sophia, os muçulmanos ficaram indignados. Na época, o jornal independente turco Vatan escreveu: “O risco é que Bento XVI vai enviar os muçulmanos da Turquia e grande parte do mundo islâmico em paroxismos de fúria se ouver alguma percepção de que o Papa está tentando se re-apropriar de um centro que caiu para os muçulmanos. ” Antes da visita do Papa, um grupo de turcos invadiram e ocuparam Hagia Sophia, gritando “Allahu Akbar!” e avisaram! “Papa, não cometa um erro; não canse a nossa paciência.” No dia da visita do Papa, uma outra multidão de islâmicos acenavam bandeiras dizendo “Papa saia da Turquia”, enquanto cantavam que Hagia Sophia “é turca e permanecerá turca.”

Tudo isso é mais um lembrete dos duplos padrões do mundo islâmico: quando os muçulmanos conquistam territórios não-muçulmanos, como Constantinopla e suas igrejas – através do fogo e aço, com todo o sofrimento humano e miséria consequentes – os descendentes daqueles conquistados não devem esperar quaisquer desculpas ou concessões. No entanto, os muçulmanos, aqueles mesmos que nunca concederiam uma polegada de conquistas do Islã, incluindo edifícios, se encontram do outro lado da moeda – palestineos versus Israel, por exemplo – então eles recorrem a Organização das Nações Unidas e a outras cortes de opinião pública, exigindo justiça, restituições, direitos, e assim por diante. (leia sobre este tema no Artigo de Opinião no LA Times em 2006)

Mesmo no breve relatório da Reuter, as evidências de tal comportamento “passivo-agressivo” emerge. Primeiro, não se trata de muçulmanos que querem rezar; trata-se de muçulmanos que querem se vangloriar dos dias de glória da jihad islâmica e conquista: os muçulmanos “encenam as orações antes das comemorações da semana que marcam o aniversário de 559 da conquista da Constantinopla bizantina pelo sultão otomano Mehmet.” De acordo com Salih Turhan, um porta-voz citado pela Reuters, “Como netos de Mehmet, o Conquistador, buscar a reabertura da Hagia Sophia como uma mesquita é nosso direito legítimo.”

O Sultão Mehmet foi o flagelo do Cristianismo Europeu, cujas hordas islâmicas conquistaram e violaram Constantinopla, islamisando-a à força. Idolatrá-lo abertamente, como muitos turcos fazem, equivale a dizer “Estamos orgulhosos de nossos antepassados ​​que mataram e roubaram as terras dos cristãos.” E ainda, apesar de tais conotações militantes, Turhan, cuja posição é compartilhada por muitos turcos, ainda consegue culpar o Ocidente: “Manter a Mesquita de Hagia Sophia fechada é um insulto à nossa população de maioria muçulmana de 75 milhões. Isto simboliza como o Ocidente nos maltrata.”

Se apenas manter um edifício historicamente cristão e ocidental, que foi roubado pela Jihad Islâmica, como um museu neutro é visto como “maus-tratos pelo Ocidente”, em que base podem muçulmanos e não muçulmanos “diálogar”?

Milhares de muçulmanos rezam pela reconquista da maior igreja do mundo cristão  

Atualização em novembro de 2016

Turquia Transforma a Hagia Sophia em Mesquita (em termos práticos)
Ao nomear um imã permanente para a Hagia Sofia, o governo turco do islamista Erdogan torna a antiga catedral em uma mesquita. Deste modo, ele revogou, na prática, a ordem de Atarturk, de manter a antiga catedral como um museu. Esse é um grito do imperialismo islâmico, afirmando que “apesar das inúmeras garantias dos muçulmanos moderados do contrário, o Islã contemporâneo é intolerante na sua maneira de ver as coisas, beligerante com respeito aos infiéis e perigosamente hegemonista quanto as suas intenções.” (Gatestone Institute)  

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