Decepção. Traição. No dia 3 de janeiro deste ano (2025), o Papa Francisco recebeu no Vaticano a visita de Abolhassan Navab, clérigo iraniano que dirige a Universidade de Religiões e Confissões (URC) da República Islâmica do Irã, uma entidade responsável por supervisionar a perseguição de convertidos ao cristianismo no Irã.
Segundo a UANI, Dr. Seyed Abdolhassan Navab “ocupou vários cargos seniores na Guarda REvolucionária Iranaian (IRGC). Isso inclui servir como um dos chefes da Organização Ideológica-Política do IRGC (IRGC IPO). Esta organização supervisiona a doutrinação de membros do IRGC e suas famílias em uma ideologia extremista islâmica violenta. Os livros didáticos do IRGC IPO usados para radicalizar os membros do IRGC pedem abertamente que os recrutas matem judeus, cristãos e zoroastrianos por meio da jihad armada com base no fato de que eles “não têm fé aceitável”.”
Como sabemos, o islamismo condena à morte o muçulmano que deixar o islamismo. Isso advém de versos do Alcorão e da ação de Maomé e de seus companheiros logo após a sua morte, consolidado na lei islâmica Sharia, e aplicado por sunitas e xiitas, sem distinção.
“Eles desejam que você rejeite a Fé, como eles a rejeitaram, e assim todos vocês se tornam iguais. Portanto, não os tenha como amigos até que eles emigrem no Caminho de Alá. Mas se virarem suas costas, capturai-os e matai-os onde quer que os acheis. E não tomeis nenhum deles como confidente e aliado.”
Alcorão 4:89
Maomé disse: “Qualquer um que deixar a sua religião islâmica, mate-o.”
Bukhari 6922
O fanatismo do governo da República Islâmica do Irã, com toda a sua repressão, notadamente contra as mulheres, tornou o Irã em um lugar onde o cristianismo mais cresce no mundo. O cristianismo está crescendo rapidamente no Irã, com estimativas sugerindo que há entre 1 milhão e 3 milhões de convertidos do islamismo. Esse crescimento ocorre apesar das leis rígidas do governo iraniano contra a conversão e a perseguição de cristãos.
Mas parece que o ódio do papa contra Israel suplanta bilhões de vezes a sua eventual preocupação com a crescente perseguição dos cristãos ao redor do mundo.
Segundo a agência iraniana IRNA, o Papa adotou para sí algumas peças da propaganda do regime xiita, tendo dito: “Nós também não temos problemas com os judeus, e nosso único problema é com Benjamin Netanyahu, que independentemente das leis internacionais e dos direitos humanos criou crises na região e no mundo.” O Papa também teria dito: “Deus criou os humanos livres; mas hoje há aqueles que querem escravizar as pessoas e a humanidade para atingir seus objetivos.”
Desde o Massacre de 7 de outubro de 2023, o Papa tem apelado a Israel para deixar de atacar o grupo militante islâmico Hamas, pedindo por uma investigação para verificar se a guerra contra o Hamas em Gaza seria “genocídio”. Antes do Natal de 2024, o Papa foi fotografado sentado à frente de um presépio no qual o menino Jesus estava envolto numa keffiyeh, refletindo o revisionismo histórico típico da esquerda moderna que afirma que “Jesus era palestino”.
Quanto a isso, vale ressaltar como a propaganda funciona. A keffiyeh é originária de Kufa, Iraque. Yasser Arafat é creditado por rebatizá-la como “palestina”.
Comentando sobre o encontro entre o papa e bolhassan Navab, Tirza Shorr escreveu:
O Papa pode alegar estar preocupado com os direitos humanos, mas suas declarações desculpam, justificam e encorajam a fonte islâmica de agressão
A prostração do Papa diante dos islâmicos é simbólica de uma crise europeia maior que repete a história dos cristãos do Oriente Médio e Norte da África Oriental. A recente exposição do encobrimento de décadas de gangues muçulmanas de aliciamento de estupros na Inglaterra trouxe à atenção da mídia mais ampla como as preocupações progressistas sobre racismo e direitos humanos ironicamente levaram à submissão da sociedade ocidental a elementos islâmicos e à violação dos direitos humanos. Na Europa, sede do Vaticano, a demografia cristã diminui, enquanto as populações muçulmanas crescem, influenciando a política europeia progressista para fornecer um lugar sagrado para a causa palestina. Enquanto isso, fenômenos sociais perturbadores relacionados à migração, como terrorismo, violência, aliciamento sexual e anarquia de rua, são minimizados.
A adoção pelo Papa da teologia da substituição palestina se enquadra no guarda-chuva da Teologia da Libertação, uma corrente marxista controversa dentro do cristianismo, popularizada na Igreja Católica Latino-Americana na década de 1960.
Segundo o mais recente relatorio da organização Open Doors, mais do que 380 milhões de cristãos enfrentam altos níveis de perseguição e discriminação por sua fé. Muito deste sofrimento poderia ser minimizado se o Papa Francisco dedicasse para eles metade da energia que ele dedica para os problemas mundanos que preocupam a sociedade secular.
\Islamizacao Cristianismo – 2025-Papa-se-encontra-com-perseguidor-de-cristaos
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