Em 30 de dezembro de 1066, a população judaica de Granada, Espanha, foi vítima de um massacre por uma multidão árabe enfurecida, com uma estimativa de 4.000 mortos. O pogrom seguiu o assassinato de Joseph Ibn Naghrela, o vizir judeu do rei berbere da Andaluzia.
Joseph foi acusado de ter envenenado do filho do rei e estar conspirando com o governante da vizinha Taifa de Almeria, um inimigo tradicional de Granada. Quando a noticia desta suposta conspiração se tornou pública, a população começou a gritar que Joseph pretendia matar o rei Badis e trair o reino.
No dia 30 de dezembro de 1066, multidões muçulmanos invadiram o palácio onde Joseph havia se escondido, tendo inclusive pintado seu rosto com carvão para evitar ser reconhecido. Mesmo assim, ele foi descoberto e morto, sendo o seu corpo posteriormente pendurado em uma cruz.
Referência: The Jerusalem Post
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