Jesus e Maomé possuem um evento semelhante nas suas vidas, mas que mostra o enorme contraste, evidenciando a diferença entre eles.
Jesus entrou em Jerusalém, no Domingo de Ramos, de modo pacífico, montado em um jumentinho e aclamado pela população de Jerusalém. Maomé entrou em Meca à frente de um exército, ocupando uma cidade que se rendeu para evitar o pior, executando pelo menos nove pessoas contra as quais ele tinha jurado vingança, por motivos mesquinhos.
Jesus entra em Jerusalém
A entrada de Jesus em Jerusalém é descrita nos evangelhos de Lucas (9,28-40) e Mateus (21,1-11). Os evangelhos segundo Lucas e Mateus foram escritos aproximadamente 30 anos após a morte de Jesus.
Jesus entrou em Jerusalém, montado em um jumentinho, sendo recebido festivamente pelos habitantes da cidade que gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” Hosana é uma expressão de gratidão pela salvação que estava chegando. A frase, “O que vem em nome do Senhor” se refere ao Messias, o Salvador prometido, o agente da salvação do povo de Deus.
Enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho.
Ou seja, Jesus entrou em Jerusalém de forma humilde, sentado em um jumento, sendo recebido efusivamente pela população da cidade.

Maomé entre em Meca
A entrada de Maomé em Meca é descrita nos Hadices (Tradições de Maomé) compilados por Bukhari, Muslim e Abu Dawud, na Sirat Rasul Allah (A Vida do Mensageiro de Alá), escrita por Ibn Hisham a partir da obra de Ibn Ishaq, esta última perdida, e no Kitab al-Tabaqat al-Kabir escrito por Ibn Sa’d. Todas essas fontes islâmicas começaram a ser escritas à partir de 200 anos após a suposta data da morte de Maomé (632).
O que se narra é a conquista militar de Maomé, que, frente a um exército estimado em dez mil homens, e vestindo um capacete, cercou a cidade dando-lhe duas escolhas: rendição ou massacre. O líder de Meca, Abu Sufyan, um velho inimigo de Maomé, foi até o seu acampamento para negociar. Maomé deu-lhe duas opções, submeter-se e testemunhar que não há Deus além de Alá e que Maomé é o apóstolo de Alá ou perder a cabeça. Desnecessário dizer que Abu Sufyan se tornou um muçulmano.

Com as portas de Meca abertas, Maomé ordenou que seus seguidores apenas lutassem contra aqueles que se recusassem a se render a ele (ou seja, não o aceitassem como “mensageiro de Alá” e se tornassem muçulmanos), exceto certas pessoas que deveriam ser executadas, mesmo se elas se rendessem.
Maomé buscava vingança. Com Maomé não existe perdão ou coexistência. Seus seguidores mais fanáticos o imitam. Seus seguidores moderados ficam em silêncio quando os mais fanáticos imitam Maomé.
Um total de nove pessoas foram executadas à mando de Maomé.
O apóstolo havia instruído seus comandantes quando eles entrassem em Meca apenas para lutar contra aqueles que resistissem a eles, exceto um pequeno número que deveria ser morto mesmo que fossem encontrados sob as cortinas da Caaba.
Ibn Hisham, página 550
Ele ordenou que seis homens e quatro mulheres fossem mortos, eles eram (1) Ikrimah Ibn Abi Jahl, (2) Habbar Ibn al-Aswad, (3) Abdullah Ibn Sa’d Ibn Abi Sarh, (4) Miqyas Ibn Sababah al-Laythi, (5) al-Huwayrith Ibn Nuqaydh, (6) Abdullah Ibn Hilal Ibn Khatal al-Adrami, (7) Hind Bint Utbah, (8) Sarah, a mawlat (garota emancipada) de Amr Ibn Hashim, (9) Fartana e (10) Qaribah.
Tabaqat, Vol. 2, página 168
Essas pessoas foram mortas por terem criticado Maomé de alguma forma, o chamando de falso profeta, o criticando por assaltar caravanas, assassinar críticos e executar centenas de pessoas, ou por terem abandonado o islamismo. Apenas Abdullah Ibn Sa’d acabou não sendo executado devido a um desentendimento entre os ajudantes mais próximos de Maomé (Abu Dawud 38:4346).
Veja bem, nenhum deles havia cometido crime algum. Maomé queria a morte dessas pessoas apenas por motivos pessoais. As pessoas viviam ou morriam dependendo do estado de espírito de Maomé.
Detalhes sobre as execuções feitas por Maomé ao conquistar Meca são descritas no artigo Maomé assassino e intolerante: execuções e destruição de “ídolos” após a ocupação de Meca.
A violência inerente ao islamismo é facilmente explicável, basta constatar quem Maomé foi e os crimes bárbaros que ele cometeu.
E você, prefere quem para ter como modelo de conduta, Jesus ou Maomé?
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