“Meu país é predominantemente muçulmano. Acho que sei do que realidade estou falando”, disse Robert Sarah, cardeal africano e prefeito do Vaticano da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, ao assumir a missão de abrir os olhos da Europa para os perigos representados pelos imigrantes muçulmanos.
“Como bispo, é meu dever alertar o Ocidente.” Ele chamou atenção dos católicos liberais, declarando ser “uma falsa exegese [interpretação do texto das escrituras] usar a Palavra de Deus para promover a migração.”
Aqueles que buscam usar a Bíblia para promover a migração estão forçando uma falsa interpretação das escritura.
O cardeal tem chamado atenção por suas posições mais conservadoras sobre práticas litúrgicas, islamismo, migração e outras questões. Na entrevista à Valeurs Actualles, criticou padres e bispos que “dizem coisas confusas, imprecisas, vagas, para escaparem das críticas, e ‘se casam’ com a estúpida evolução do mundo”.
Sarah disse que a Igreja Católica na Europa não deveria cooperar com a crescente aceitação pelos políticos da migração em massa para um continente tradicionalmente cristão.
O cardeal Sarah comparou o influxo moderno de migrantes muçulmanos às invasões de tribos bárbaras que derrubaram o Império Romano em 475 dC. “Como durante a queda de Roma, as elites só se preocupam em aumentar o luxo de sua vida cotidiana e os povos estão sendo anestesiados por um entretenimento cada vez mais vulgar.” Os bárbaros, disse ele, referindo-se aos imigrantes islâmicos, já estão dentro da cidade.
Se a Europa desaparecer e com ela os valores inestimáveis do Velho Continente, o Islã invadirá o mundo e mudaremos completamente a cultura, a antropologia e a visão moral.
O número de migrantes que fugiram para a Europa caiu drasticamente desde 2015, quando a Europa registrou o maior número de chegadas em mais de 1 milhão. No entanto, o cardeal Sarah adverte que a chegada de novos imigrantes muçulmanos não é o único problema. Ele também citou a disparidade entre a taxa de natalidade de europeus nativos e muçulmanos na Europa. “Se o Ocidente continuar desse modo fatal”, disse ele, “há um grande risco de que, devido à falta de nascimento, ele desapareça.”
Para lidar com a “ameaça representada pelo islamismo”, ele diz, a Europa deve “redescobrir suas raízes e identidade cristãs. Um Ocidente que nega sua fé, sua história, suas raízes e sua identidade é destinado ao desprezo, à morte e ao desaparecimento.”
As posições do cardeal Sarah estão em claro contrantes com as do papa Francisco sobre o assunto.
Fonte: Catholic Herald
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