Neste artigo continuamos o nosso monitoramento da deterioração da Europa através da “invasão pacífica” hora em curso. Artigos anteriores trataram da situação política da Itália, França e diversos outros países europeus, em 2022, e em dois artigos (aqui e aqui), em 2023. Neste artigo, tratamos da Holanda, Itália, Dinamarca Polônia e Hungria.
Holanda
A notícia mais espetacular vem da Holanda, com vitória do Partido da Liberdade (PVV) nas eleições gerais de novembro de 2023, com a possibilidade de seu líder, Geert Wilders, se torne primeiro-ministro, numa coligação com o Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD), liberal de centro-direita, liderado por Dilan Yesilgöz, e com o Partido Novo Contrato Social (NSC), um partido recém formado pelo deputado Pieter Omtzigt, e com o Partido Movimento Agricultor-Cidadão (BBB). Tanto o NSC quanto o BBB se opões a diversas medidas da União Europeia. O PVV derrotou com folga a coligação de esquerda entre os verdes e os trabalhistas (PvdA/GL).
Geert Wilders têm sido um ávido crítico da islamização da Holanda, notadamente da influência política que o governo turco tem sobre os cidadãos e imigrantes de origem turca.
Geert Wilders tem, dentro das suas linhas de ação política, alertar sobre a ameaça que o islamismo oferece ao mundo livre. Devido a isso, ele vive sob constante ameaça de morte por parte de seguidores da “religião da paz.” Ele foi o autor do curta-metragem FITNA. O filme mostra trechos de Suratas do Alcorão, intercaladas com clipes da mídia e recortes de jornais mostrando ou descrevendo atos de violência e ataques terroristas por muçulmanos, bem como incentivo ao ódio por parte de clérigos e líderes islâmicos. O filme mostrar, corretamente, que o Alcorão ordena o ódio a todos os que violam os ensinamentos islâmicos, incentivando, dentre outras coisas, atos de terrorismo, antissemitismo, violência contra mulheres, violência e subjugação dos “infiéis” e contra os homossexuais. Uma grande parte do filme detalha a influência do Islã na Holanda. O filme foi publicado na Internet em 2008.
Após as eleições, Geert Wilders pediu o reconhecimento de que o Islão é uma ideologia violenta. Em discurso no parlamento, ele afirmou que o seu plano futuro inclui:
- Reconhecer que o Islão é uma ideologia violenta, que vem acompanhada de ódio e terror e, portanto, não tem lugar na Holanda.
- Fechar imediatamente as nossas fronteiras aos requerentes de asilo e imigrantes dos países islâmicos.
- Rejeitar [o acordo de fronteiras abertas] Schengen, rever o tratado fronteiriço e reintroduzir controles fronteiriços.
- Começar a desmantelar as instituições do Islão, tais como as mesquitas. E, para começar, com todas aquelas mesquitas que recebem financiamento estrangeiro e onde, por exemplo, a Diyanet e o ministério turco de assuntos religiosos ditam as regras em nosso lugar.
- Prender ou deportar qualquer pessoa que ameace com violência ou use violência.
- Prender preventivamente, se necessário, as centenas de membros de movimentos jihadistas, e os milhares de simpatizantes da Jihad.
- Pedir a todas as escolas, jornais, e meios de comunicação que mostrem um cartoon de Maomé, não para provocar, mas para mostrar que nunca nos renderemos frente a ameaças e violência, e que apoiamos orgulhosamente a nossa liberdade.
- Para finalizar, tenho uma mensagem para todos os muçulmanos na Holanda que não respeitam a nossa liberdade, a nossa democracia e os nossos valores fundamentais, e que consideram as regras do Alcorão mais importantes do que as nossas leis seculares. Uma pesquisa do Prof. Koopmann mostra que existem 700 mil deles. Minha mensagem para eles é: SAIAM!! Partam para um país islâmico. Lá, vocês podem aproveitar as regras islamicas. Essas são as regras deles, mas não as nossas. Este é o nosso país. Não o seu país, mas o nosso país, ESTA É A HOLANDA…!!”
Existem 900 mil muçulmanos na Holanda!
Mas existem dificuldades à frente de Wilders para ele montar um governo de coalizão. É possível que algumas de suas propostas, tais como banir o Alcorão, tenham que ser amaciadas um pouco. Veremos o que o futuro nos guarda.
YouTube, Bitchute, Odysee, Rumble.
Itália
O governo da primeira-ministra Georgia Meloni tem sido uma grande decepção por não ter implementado uma das suas mais importantes promessas de governo: reduzir ao máximo a imigração muçulmana. Infelizmente, isso não aconteceu neste seu primeiro ano de governo. Segundo Václav Klaus, presidente da República Tcheca de 2003 a 2013, Meloni capitulou perante as elites da UE depois destas terem ameaçado retirar financiamento de 1,2 mil milhões de euros à Itália do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência. A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pretende com isso ter o apoio de Meloni ao seu pleito à reeleição para o cargo que ocupa. Von der Leyen precisa dos votos do partido de Meloni, e talvez isso seja parte um plano de Meloni para poder influir na cúpula da UE, e, com isso, ter condições mais favoráveis para reduzir a imigração.
Mas tanto Meloni, como se vice-primeiro-ministro, Mateo Salvini, sabem muito bem do perigo que a Itália enfrenta. Com uma baixíssima taxa de natalidade, a população está sendo substituída por adeptos de uma cultura oposta. E isso ficou claro durante o Festival Atreju, um evento anual, iniciado pela própria Meloni em 1998 para reunir e celebrar a juventude conservadora italiana., em dezembro de 2023.
Eles afirmaram (vídeo) que o islamismo é incompatível com valores europeus.
No ano passado, a Itália acolheu 296.181,00 refugiados, um aumento de 104,46% em relação a 2021. Em 2023, esse número ultrapassou os 200 mil.
(Bitchute, Odysee, YouTube, Rumble)
O interessante foi a declaração de Elon Musk durante o evento. Quando questionado sobre a imigração, Musk pediu aos italianos que tivessem mais filhos e preservassem a cultura única da Itália. Ele também disse que não queria ver o mundo perder as culturas japonesa, italiana, francesa ou outras culturas únicas. Menos de 48 horas depois, Thierry Breton anunciou alegremente uma gigantesca investigação ao X (antigo Twitter) por possível descumprimento da nova Lei de Serviços Digitais da UE.
Polônia: Novo Primeiro-Ministro (e ex-presidente da Comissão Europeia) fecha TV estatal e prende opositores políticos
O novo primeiro-ministro, e ex-presidente da Comissão Europeia, Donald Tusk, já foi logo ponto as mangas de fora, perseguindo a imprensa e seus oponentes políticos.
A sua primeira ação foi fechar a mídia estatal, jornal, rádio e televisão, alegando seu desejo de “restaurar a imparcialidade dos meios de comunicação estatais.” Na manhã de 20 de dezembro, agentes de choque armados com pistolas e cassetetes cercaram a sede da TVP, a emissora estatal polaca. Barricadas de metal foram erguidas, os veículos dos funcionários foram revistados e vários canais de TV foram retirados do ar. Os jornalistas foram impedidos de entrar nos seus escritórios enquanto as forças de segurança privadas, à paisana, tentavam coagir os gestores a assinarem cartas de demissão.
A ação de Donald Tusk veio após o presidente Duda ter vetado um projeto de lei do governo. O Sr. Duda justificou o seu veto dizendo que a instalação de uma nova gestão pelo novo governo violou a constituição do país. Dias atrás, o Tribunal Constitucional da Polónia concluiu que as mudanças de Tusk nos meios de comunicação públicos são ilegais. Mas o ministro da cultura já afirmou que irá ignorar a decisão do Tribunal. Isso não é novidade. A presidência da União Europeia (UE) insiste na necessidade da reforma dos meios de comunicação estatais polacos, para poder avançar a sua política globalista e de fronteiras abertas no país, e já questionou a imparcialidade do Tribunal Constitucional, que foi reformado durante o anterior governo.
Vamos lembrar que o Partido Lei e Justiça, que se manteve no poder de 2015 a 2023, resistiu a UE no tocante a se recusar a abrir as portas para imigrantes muçulmanos, muito embora a Polônia tenha abrigado mais de 2 milhões de ucranianos desde a revolução colorida na Ucrânia e a crise no Dombass.
A segunda grande “ação democrática” de Donal Tusk foi a de mandar prender dois importantes líderes do Partido Lei e Justiça e inimigos políticos. Ele mandou a polícia invadir o palácio presidencial para prender dois membros titulares do Parlamento. São eles, o ex-Ministro do Interior, Mariusz Kamiński, e o ex-Vice-Ministro do Interior, Maciej Wąsik. Tusk quer vê-los presos por alegada corrupção, apesar do presidente da Polônia já os ter perdoado. Esta ação desafia diretamente a lei polaca que rege o papel do presidente. O verdadeiro objetivo é destituir o próprio presidente. Apesar das suas promessas malucas, Tusk sabe que é totalmente incapaz de aprovar qualquer legislação sem a maioria no parlamento, e com o poder de veto do presidente.
O autoritarismo de Donald Dusk levou a protestos generalizados nas ruas da capital, Varsóvia, com dezenas de milhares segurando cartazes dizendo “Esta é a Polônia, não o país de Tusk.”
Segundo o think-tank Grupo de Bruges. sediado em Londres, o governo de Donald Tusk está impondo suas regras contra pessoas de quem discorda. “A UE apenas finge preocupar-se com o “estado de direito” para poder utilizá-lo como arma contra aqueles (conservadores) a quem se opõe. O verdadeiro objetivo (dos tecnocratas) de Bruxelas é subjugar a democracia nacional da Europa à tirania ‘liberal’ da UE.”
Enquanto isso, Ursula von der Leyen, e outros eurocratas da União Europeia em Bruxelas, estão caladinhos, fingindo que nada acontece.
Dinamarca anuncia ‘migração líquida zero’
Numa tentativa de conquistar os eleitores da classe trabalhadora, o partido de centro-esquerda anuncia reprimir a imigração, reduzir o número de asilo pela metade, bem como reduzir as generosas doações de assistência social.
O ministro da Imigração, Kaare Dybvad Bek, disse: “Se você quer ser um partido da classe trabalhadora e da classe média, você tem que garantir que a migração tenha um nível administrável”.
O deputado social-democrata Rasmus Stoklund disse: “Não creio que seja surpreendente que um partido de esquerda seja duro com a imigração. A parte da sociedade que suporta o peso da migração descontrolada é a população da classe trabalhadora que deveríamos representar. As pessoas mais afetadas pelas fronteiras abertas são aquelas que não têm recursos econômicos. São os seus filhos que têm de frequentar as escolas que sofrem choques culturais.”
Hungria
A guerra da União Europeia contra a Hungria se intensifica. A Hungria vetou recentemente um pacote de ajuda de quatro anos no valor de 50 bilhões de euros à Ucrânia. Para punir a Hungria por isso, duas soluções estão a ser discutidas pelas elites da União Europeia (UE). Uma delas é a “opção nuclear”, que suspenderia os direitos de voto da Hungria ao abrigo do artigo 7.º Este artigo dá poder de veto a apenas um país da UE. A outra solução seria levar o pacote de ajuda para fora da UE, o que significa que nem todos os países da UE seriam obrigados a participar.
Uma indicação de como o presidente húngaro Orban é odiado pelos tecnocratas da UE, ele deveria assumir a presidência do Conselho Europeu dentro da rotação de seis meses que existe entre os presidentes dos países. Mas, o atual presidente, Charles Michel, disse que não irá renunciar para evitar que Orban assuma a presidência.
Um lembrete que a Hungria, sob Orban, defende as suas fronteiras, algo que irrita os tecnocratas e globalistas da UE, que, ao que parece, querem ver a Europa transformada em um emirado islâmico construído através de um influxo maciço e contínuo de muçulmanos.
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