O artigo refere-se a um relatório do Ministério da Justiça do Reino Unido, mas o mesmo fenômeno descrito acontece nas prisões da França, Alemanha, Bélgica, Suécia, e também existem relatos de acontecerem em prisões nos EUA e Canadá.
Esse problema advém da falta de vontade do governo destes países em encarar a jihad islâmica como um assunto militar. Em vez disso, eles preferem tratar como um simples problema de lei e ordem, permitindo que gangues muçulmanas se estabeleçam e cresçam nas prisões. Os detentos recém-conversos acabam encontrando no islamismo uma justification para seus crimes, desde que feitos dentro da ótica da sharia islâmica. As prisões são transformadas em centros de recrutamento e doutrinação, financiados pelo “governo infiél.” Os jihadistas enviados às prisões apenas continuam seu trabalho de recrutamento, em um outro ambiente.
Pois bem, o relatório baseia-se na entrevista de 83 presos do sexo masculino e 73 funcionários em três das oito prisões de alta segurança do Reino Unido. Descobriu-se que grandes gangues de homens muçulmanos usam táticas de intimidação para forçar conversões e impor regras sobre outros prisioneiros. As gangues são estruturadas hieraquicamente, incluindo liderança, soldados de infantaria, recrutadores e policiais.
O presos mais perigosos, exatamente aqueles que cometeram atividades terroristas, assumem posições de influência entre as gangues, assim como aqueles que falam árabe e aqueles que sabem recitar o Alcorão.
As gangues estabelecem regras islâmicas dentro das prisões, por exemplo, obrigando os detentos a tomarem banho de chuveiros de cueca, proibindo a exposição de fotos de mulheres de topless em suas celas, e banindo consumo de carne de porco.
O relatório destacou o fato de que as gangues muçulmanas eram a única ameaça grave de gangues organizadas dentro das prisões pesquisadas e que, como resultado, exerciam considerável influência e poder sobre seus companheiros de prisão.
Um preso não-muçulmano disse: “Há uma pressão subjacente para que as pessoas se convertam e se juntem à gangue. A tática que eles usam é fazer amizade com alguém quando eles entram. Se eles não se converterem, eles começam a espalhar rumores sobre eles, que a pessoa é um informante para que eles sejam condenados ao ostracismo e que venham a ser agredidos fisicamente mais tarde.
Um prisioneiro muçulmano falou da pressão exercida sobre outros presos para se converterem, dizendo que eles não podem nem mesmo se transferir para outras prisões. “Eles sabem que vão acabar em uma das outras três prisões, e sabem que haverão irmãos esperando por eles para os esfaquearem.”
O estudo ecoa um relatório do The Sun de 2016 que alegou que em uma prisão, o HMP Gartree em Leicestershire, os prisioneiros muçulmanos haviam transformado seções da prisão em “zonas proibidas” para detentos não-muçulmanos, até mesmo impondo a sharia. Uma fonte disse na época: “É tão ruim que os prisioneiros não-muçulmanos estão se recusando a se mudar para lá, pois se sentem intimidados. Há uma pressão enorme sobre eles para converter e uma ameaça de violência se não o fizerem. As gangues muçulmanas têm suas próprias regras e usam a lei da Sharia para resolver divergências. Com efeito, eles estão montando sua própria prisão dentro de uma prisão.”
No ano passado, um pastor cristão que trabalhava como capelão de uma prisão afirmou que os prisioneiros estavam sendo coagidos a se converter ao Islã em troca de proteção contra gangues. O pastor Paul Song disse sobre a cultura na prisão de Brixton: “Se alguém é secular e está na prisão e quer levar uma vida pacífica na prisão, precisa se tornar muçulmano. Apenas dessa forma, eles estão protegidos.”
Mais sobre este assunto:
Prisão na França: Terrorismo e Islamismo. Gatestone Institute.
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