A conversão ao islamismo da jovem paraense Karina Ailyn Raiol Barbosa, de 20 anos de idade, que viajou às escondidas para a Turquia, com o intuito aparente de se juntar à jihad promovida pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque, chamou a atenção para a atividade de dawa sendo promovida em Belém do Pará. Dawa é uma palavra árabe que significa “convite” e é usada para indicar a ação de pregação ou proselitismo do islamismo.
Esta atividade está sendo coordenada pelo imã da Mesquia de Belém, Said Mounsif, que, usando da sua posição de professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), criou um centro dentro da universidade (uma “Cátedra”) para o ensino do idioma árabe, promoção da “cultura árabe”, e estreitar o relacionamento com instituições “árabes.” Vamos discutir se o objetivo é o proselitismo islâmico. E vocês tirem as suas conclusões.
O artigo versa sobre idéias e não sobre pessoas. Não existe nada errado com conflito de idéias. As pessoas mencionadas no artigo são honradas e são mencionadas devido à análise da atividade exercida e ao tema do artigo. Devemos respeitar as pessoas. O nosso conflito é de idéias, por sermos contra a islamização do Brasil e contra a lei islâmica Sharia, que consideramos o pior regime político jamais engendrado na história da humanidade.
O modo de se fazer a dawa é prescrito no livro Metodologia da Dawah, de Shamim A. Siddiqi. Este livro diz como os muçulmanos devem se aproximar dos não-muçulmanos de modo a convertê-los para o Islã. O livro específicamente diz para os muçulmanos não contarem aos novos convertidos toda a verdade sobre o Islã, ou seja praticarem a taqiyya (cf., páginas 48 e 49):
- Explicar o conceito de tawheed (deus único) sem dizer o que este kalimah [declaração de fé] exige de um muçulmano.
- Apresentar o aqidah [Credo Islamico] sem explicar o impacto do iman billah [fé em Alá].
- Explicar o iman bil-akhirah [fé na vida depois da morte] sem dizer qual a revolução que isto deve causar na vida do indivíduo e da sociedade que ele vive.
Taqiyya é a “mentira sagrada.” É permitido aos muçulmanos mentirem, se a mentira beneficia a causa do islão.
Bem, agora que definimos dawa e taqiyya, vamos aos fatos.
O imã da mesquita que a jovem Karina frequentava é o marroquino Said Mounsif. Ele também é o presidente do Centro Islâmico Cultural do Pará, que pertence a mesquita, e foi quem convidou Karina ao islamismo. Said Mounsif também é professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), a mesma que era frequentada por Karina, que era aluna de jornalismo.
Segundo o seu perfil no LinkedIn, Said Mounsif é engenheiro mecânico, com estudo superior na França, em Lyon e Grenoble, até o nível de doutorado. Ele é vice-diretor da Faculdade de Engenharia Naval da UFPA.
Esta ligação institucional permite que a atividade acadêmica se misture com a atividade de clérigo islâmico. Em 2015, Said Mounsif, junto com José Cauby Soares Monteiro, professor da Faculdade de Ciências Sociais, criou a Cátedra de Estudos Árabes (CEÁrabes), cujos objetivos são o de promover o estudo de temáticas árabes entre estudantes e a população geral e também realizar intercâmbios culturais e científicos com universidades do Oriente Médio e Norte da África. A idéia desta Cátedra de Estudos Árabes surgiu após a visita do embaixador da Palestina [em Brasília, Ibrahim Alzeben]. (ANBA)
Para Said, no entanto, uma das partes mais importantes do projeto é a
cooperação com as universidades estrangeiras. “A finalidade da cátedra é
viabilizar projetos de intercâmbio com os países árabes”, ressalta o
professor. De acordo com Said, a UFPA já está discutindo a possibilidade
de parcerias com uma universidade da Palestina e com uma na Arábia
Saudita. (ANBA) [o grifo é nosso]
As aulas serão abertas para alunos e professores da UFPA e também para a população geral. Said, que também é presidente do Centro Islâmico Cultural do Pará, será um dos professores do curso, que contará ainda com professores da Síria, do Egito e da Tunísia. (ANBA) [o grifo é nosso]
Segundo o seu Currículo Lates, o prof. Cauby “Desde 1994 atua em ensino, pesquisa e extensão em Segurança e Política Internacional, P. Externa, Est. Leg. e P. Públicas, ênfase Amazônia e Oriente Médio (imigração árabe para Amazônia e R.I. Brasil/Oriente Médio). Doutorando em Relações Internacionais pelo DINTER UNB/IREL/UFPA.”
O Diário do Pará nos diz que a Cátedra de Estudos Árabes (CEÁrabes) está sendo instalado na UFPA em parceria com o Centro Islâmico Cultural do Pará (que por sua vez, pertence a Mesquita de Belém). Ainda segundo o Diário, o curso de árabe será ofertado numa parceria entre o Centro Islâmico Cultural do Pará, a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e a Pró-Reitoria de Relações Internacionais (Prointer) da UFPA.
De modo indireto, a parceria é entre a Mesquita de Belém e a UFPA.
A taxa de inscrição é de R$ 300 para alunos, professores e servidores da UFPA e de R$ 350 para a comunidade em geral. Serão quatro níveis, com 20 alunos em cada uma das quatro turmas oferecidas, totalizando 80 vagas (Portal da UFPA).
A primeira turma concluiu o primeiro nível em janeiro de 2016. O professor foi Abdelhak Razky (Portal da UFPA).
Agora vejamos alguns aspectos interessantes ligados a Cátedra.
Segundo o Portal da UFPA de 08.07.2015, Said Mounsif disse que “A criação da Cátedra de Estudos Árabes no âmbito da UFPA será fundamental na realização de intercâmbio científico com as universidades dos países árabes, na efetivação de projetos de pesquisa em comum; na realização de Cursos livres de língua e cultura árabes; na implantação de uma Biblioteca e Midiateca árabe-português; na realização em conjunto de eventos culturais e científicos, exposições etc. por meio dos quais os dois povos possam se descobrir, se conhecer e interagir de forma mais efetiva”, acredita o professor.”
Objetivos nobres. Mas isso poderia ser usado pela propaganda islâmica?
A resposta a esta pergunta vem no Portal da UFPA de 28.08.2015, que, em uma matéria intitulada “Professor árabe reúne-se com reitor e apresenta documentário” relata o encontro do reitor Carlos Maneschy com o imã Said Mounsif acompanhado do professor da Universidade de Taibah, da Arábia Saudita, que veio a Belém para apresentar, na UFPA, o
documentário intitulado “Nós descobrimos a América antes de Colombo.” A
iniciativa faz parte das ações do Projeto da Casa de Estudos Árabes,
coordenado pelos professores da UFPA Cauby Monteiro e Said Mousif.
O problema é que este documentário é uma distorção histórica, produzido com os petro-dólares sauditas usados para propagar o wahabismo no mundo, o que é um dos objetivos constitucionais da Arábia Saudita. Ele narra uma fictícia viagem de muçulmanos até as Américas, antes de Colombo e Cabral, com o intuito de dizerem que “nós estivemos aqui antes, e as Américas pertencem a Alá.”
O documentário foi apresentado no dia 27 de agosto de 2015 como sendo “o primeiro evento de divulgação e valorização da cultura árabe no Pará.” A exibição do filme foi realizada em parceira com o Centro Islâmico Cultural do Pará, ou seja, com a Mesquita de Belém.
Desde quando um documentário sobre ficção histórica pode representar divulgação e valorização da cultura árabe no Pará?
Você acha que existe propaganda islâmica neste caso?
Outra coisa que é no mínimo curioso, é o interesse sobre a “influência árabe na Amazônia, … contribuindo, assim, com os atuais descendentes,
para a preservação dessa identidade étnica fundamental para a formação
cultural, política e socioeconômica paraense amazônica.” Isso soa como o Samba do Crioulo Doido, você não acha?
PS. O Dicionário Online de Português define Cátedra como: s.f. Cadeira professoral; o mais alto posto da hierarquia do magistério: conquistar a cátedra de literatura. De modo que o emprego da palavra cátedra neste contexto ou foi usado erroneamente, ou com o objetivo de inflar a importância da atividade da “Cátedra de Estudos Árabes” como sendo algo no mais alto nível acadêmico.
Para concluir, seguem alguns assuntos que NUNCA serão abordados no âmbito desta Cátedra de Estudos Árabes:
- O extermínio das comunidades cristãs árabes no Oriente Médio como consequência da jihad islâmica.
- A vida de Maomé, sem restrições, incluindo todas as suas atividades, e como elas influenciam os muçulmanos de hoje, por exemplo, assassinatos, estupro, incesto, pedofilia, destruição dos símbolos religiosos dos outros, tortura, necrofilia, …
- Jihad como definida pela Sharia e pelos doutores do islão.
- Direitos das Mulheres
- Não existe diferença entre o Estado Islâmico e a Arábia Saudita
- O conceito da ab-rogação
- Genocídio armênio
- Umm Qirfa
- Asia Bibi
- A perseguição promovida pelos governos de países islâmicos contra cristãos, ateus, homossexuais, apóstatas, e todos os demais em geral.
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