Covardes e traidores!
A cidade alemã de Colônia, aquela mesmo onde está a famosa catedral que levou 600 anos para ser construída por gerações de valorosos alemães, é atualmente governada por alemães covardes e traidores.
O memorial foi erguido em Colônia em 2018 para homenagear as vítimas do Genocídio Armênio entre 1915 e 1918, perpetrado pelos turco-otomanos.
O genocídio é inegável, mas a Turquia não reconhece o crime. Não existe polêmica alguma entre os alemães sobre isso. O problema é que a Alemanha vem sendo continuamente inundada por muçulmanos e por turcos. Muitos muçulmanos se juntam aos turcos na negação do Genocídio Armênio. E, para tornar a situação ainda pior, a cidade de Colônia é liderada pela prefeita Henriette Reker, uma polícia pró-imigração e promotora do multiculturalismo.
Veja bem, segundo a ótica de pessoas como a prefeita de Colônia, muçulmanos são oprimidos, vítimas da civilização europeia opressora, branca e cristã. E o memorial ao Genocídio Armênio os estava oprimindo e ofendendo.
Grupos organizados turcos ligados aos Lobos Cinzentos e as associações DITIB vem colocando pressão sobre a cidade, ameaçando uma “convulsão social” se o memorial não fosse removido.
A prefeita de Colónia justificou-se recentemente dizendo que os “diversos interesses da nossa sociedade urbana pluralista” precisam de ser levados em conta.
No final de outubro, por ocasião do 100º aniversário da fundação da República Turca, dezenas de nacionalistas turcos reuniram-se junto ao memorial e apelaram em voz alta pela sua demolição, acompanhados por um mar de bandeiras turcas e pela saudação dos lobos cinzentos. O grupo que convocou esta reunião é membro da chamada “Türkinitiativ”, uma associação de associações turcas, incluindo várias associações da Mesquita Ditib e grupos de extremistas turcos monitorados pelo Gabinete Federal para a Proteção da Constituição.
Além de negarem o genocídio armênio, os participantes da manifestação declararam o seu apoio ao HAMAS e negaram as atrocidades cometidas pelo grupo em Israel.
Poucas semanas depois, a Câmara Municipal de Colônia decidiu abolir o memorial, declarando, pateticamente, que “esta dor afeta-nos a todos”. Em vez disso, querem que seja erguido um novo memorial para “homenagear as vítimas da opressão, do racismo, da violência e das violações dos direitos humanos”. A Câmara Municipal quer decidir sobre o financiamento dentro de um processo de diálogo, no qual será desenvolvido um novo memorial, em dois anos.
Para os extremistas turcos, que há anos lutam contra o memorial, a decisão da Câmara da cidade de Colónia é um sucesso total. No Facebook, os nacionalistas disseram euforicamente, entre outras coisas: “O monumento da difamação será agora removido. Parabenizamos a administração municipal de Colônia pela sua decisão pela justiça!”
Não é a primeira vez que a pressão política de nacionalistas ou diplomatas turcos tem sucesso na Alemanha. Em 2005, Brandemburgo retirou o tema do genocídio armênio do currículo devido à intervenção de diplomatas turcos. Em 2011, a Universidade de Stuttgart não permitiu uma palestra sobre o genocídio armênio devido ao “protesto de Berlim” turco – a universidade anunciou que queria “permanecer neutra”.
Em 2014, devido a protestos contra uma produção de “O Conto do Último Pensamento”, de Edgar Hilsenrath, que trata do genocídio armênio, o cartaz do evento foi retirado do Teatro Konstanz e uma declaração do cônsul turco foi lida antes de cada apresentação. A estreia teve que acontecer sob proteção policial.
Com uma população superior a um milhão, Colónia é também o lar de mais de 60.000 migrantes turcos, além dos muçulmanos de diversos países.
Notícia oriunda de Apollo News e AINA.
\Genocídio-Armenio-Memorial-Removido-Alemanha-2023
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