Motivo deste artigo: Eu procuro me ater ao islamismo como a ideologia política poderosa que é. Contudo, o islamismo se utiliza de uma pregação muito forte com o intuito de arregimentar mais adeptos para se tornarem propagadores da ideologia. Eles tentam converter todo mundo, notadamente os cristãos brasileiros, e, para isso, usam de qualquer argumento, dentro de uma lógica tortuosa e falaciosa. Acredite: eles são treinados para isso nas mesquitas e madrassas. (Veja mais recursos no blog na categoria contra-argumentação)
Este artigo foi baseado em material oriundo de vídeo do canal Acts17 Apologetics)
(Vídeo em Odysee, Bitchute, YouTube e Rumble)
Artigo
Se você algum dia conversar com algum muçulmano, independentemente de onde ele seja ou de onde a conversa ocorra, você vai encontrar os mesmos argumentos e polêmicas sendo levantados. Muçulmanos são treinados para isso. E se você assistir a palestras de pregadores muçulmanos, você vai ver como eles ensinam a fazer determinadas perguntas.
Um desses argumentos aparece deste modo. Muçulmanos perguntam os cristãos: “Onde Jesus disse, ‘Eu sou Deus, me adore’, com essas palavras exatas?” (“E se você não me mostrar Jesus dizendo isso, exatamente nestes termos, então, o cristianismo é falso”)
No entanto, se os muçulmanos estão sugerindo que Jesus só poderia afirmar ser Deus proferindo uma frase específica, cristãos podem, e devem, retribuir com a mesma moeda, perguntando: É mesmo? Diga-me então, “Onde Jesus disse: ‘Eu sou apenas um profeta, não me adore’, com essas palavras exatas?” (“E se você não me mostrar Jesus dizendo isso, exatamente nestes termos, então, o islamismo é falso”)
Onde Jesus disse: “Eu sou apenas um profeta, não me adore”, com essas palavras exatas?
Na verdade, pode-se contra-atacar de diversas maneiras, mostrando o quão ridículo é a armadilha. Por exemplo, você pode perguntar: “Onde Jesus diz. ‘Eu sou o filho nascido da virgem Maria’, com essas palavras exatas? Eu quero essas palavras exatamente. Você pode usar a Bíblia ou o Alcorão, mas, dentro do seu raciocínio, se você não puder mostrar Jesus dizendo exatamente isso, então, o islamismo é falso.”
A exigência irracional de uma declaração em particular, se aplicada de forma consistente, forçaria os muçulmanos a rejeitar sua própria opinião! Mas, consistência não é o forte do islamismo.
A apologética islâmica não está interessada em conduzir à verdade, mas sim, em confundir.
Felizmente, temos uma maneira simples de examinar o que Jesus disse sobre si mesmo. De acordo com a Bíblia e o Alcorão, existem certas afirmações que somente Deus pode realmente fazer. Por exemplo, só Deus pode afirmar corretamente que criou o universo. Claro, um mero ser humano pode pronunciar as palavras: “Eu criei o universo”, mas a declaração seria falsa vinda de qualquer outra pessoa que não fosse Deus.
Portanto, se Jesus disse coisas que só podem ser verdadeiramente ditas por Deus, devemos concluir que Jesus afirmou ser Deus. Curiosamente, judeus, cristãos e muçulmanos concordam com muitas das afirmações que não podem ser feitas por meros seres humanos. Neste vídeo, nós consideramos vários exemplos de tais afirmações, que são mais do que suficientes para enfrentar o desafio de apologistas muçulmanos, seja quem for.
Então, vejamos. Onde e como Jesus reivindicou ser Deus?
Quem é “o primeiro e o último”?
A sura 57, versículo 3, do Alcorão, se refere a Alá como o Primeiro e o Último, por sinal, “primeiro” e “último” são dois dos 99 nomes de Alá. O Antigo Testamento concorda com isso, conforme o livro de Isaías, capítulo 44, versículo 6, “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.”
Senhor escrito com letra maiúscula na Bíblia, se refere a YWHW, o criador do universo.
Considerando que Deus é o primeiro e o último, de acordo com a Bíblia e com o Alcorão, poderia um mero profeta se autoproclamar como sendo o primeiro e o último? Jesus faz isso no livro do Apocalipse, capítulo 1, versículos 17 e 18: “Não temas; Eu sou o primeiro e o último; Eu Sou Aquele que vive; eu estava morto e eis que estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.”
Está aí então, Jesus pegou um título que pertence a Deus e o aplicou a si mesmo.
Quem pode perdoar pecados?
Humanos pecam. E, muito embora, humanos possam perdoar uns aos outros, apenas Deus pode perdoar de modo absoluto. O rei David disse (Salmo 51:4): “Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me.”
O Alcorão concorda que apenas Deus pode perdoar os pecados. Conforme Sura 3, versículo 135, “e quem pode perdoar os pecados a não ser Alá.”
Considerando que é Deus quem perdoa os pecados, de acordo com a Bíblia e com o Alcorão, poderia um mero profeta dizer que ele perdoa os pecados? Em Marcos, capítulo 2, versículo 5 a 12. Jesus perdoa os pecados de um paralítico, o que leva os líderes religiosos a o acusarem de blasfêmia.
Está aí então, Jesus, de novo, fazendo algo que apenas Deus pode fazer.
Quem é o nosso juiz final?
Livro de Joel, capítulo 3, versículo 12, “Despertem, nações; avancem para o vale de Josafá, pois ali me assentarei para julgar todas as nações vizinhas.”
Salmo 9: 7-8, “Mas o Senhor está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar.
Ele mesmo julgará o mundo com justiça; exercerá juízo sobre povos com retidão.”
Alcorão, Sura 22, versículo 56-57, “Alá irá julgar o mundo, recompensando os crentes e punindo os descrentes.”
Considerando que Deus é o juiz final, de acordo com a Bíblia e com o Alcorão, poderia um mero profeta reivindicar que ele é o juiz final para todos os povos? Mas é exatamente isso que Jesus faz, em Mateus, 25, versículos 31-32, “Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, ele se assentará em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes.”
Quem é “a Verdade”?
No Salmo 31:5, o rei David se refere a Deus como o Deus da Verdade: “Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, Senhor Deus da verdade.
De acordo com o Alcorão, Sura 22, versículo 6, “Alá é a Verdade.” A Verdade, l-haqu, é um dos 99 nomes de Alá.
E Jesus, como ele se referiu a si mesmo? Como A Verdade. João 14: 6, “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
Considerando que Deus é A Verdade, de acordo com a Bíblia e com o Alcorão, poderia um mero profeta reivindicar que ele é A Verdade?
Será que os muçulmanos não acham estranho que Jesus aplica a si mesmo os nomes de Deus?
Quem ressuscita os mortos?
Tanto a Bíblia quanto o Alcorão concordam que é Deus quem ressuscita os mortos. Em 1 Samuel 2:6, “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
A Sura 22, versículo 7 diz, “Alá irá ressuscitar aqueles que estão nos túmulos.”
Considerando que é Deus quem ressuscita os mortos, poderia um mero profeta reivindicar que ele pode ressuscitar os mortos? Em João 5, 25-29, Jesus diz, “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo; E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem. Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.”
Em João 11:25, Jesus se chama de A Ressurreição. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.”
Se Jesus fosse apenas um profeta, isso não seria blasfêmia?
Deus compartilha sua glória?
A Sura 57, versículo 1 diz, “Tudo o que está nos céus e na terra declara a glória de Alá.”
Em Isaias, 42:8, Deus diz, “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; eu não darei a minha glória para outro,”
Claro que profeta algum irá dizer que ele será glorificado com Deus, muito menos dizer que ele teve glória com Deus antes do mundo ter sido criado. Mas em João 17:5, Jesus diz “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”
Amigo muçulmano, isso seria algo que um profeta iria dizer?
Mais evidências
Jesus nos apresenta mais evidências da sua divindade:
Marcos 2:28, Jesus se declara como o Senhor do sábado (“Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor)
Mateus 22:41-45, Jesus prova que ele é o Senhor do profeta David,
João 8:39-58, Jesus diz que ele viu o profeta Abraão,
Mateus 12:6, Jesus diz ser maior do que o Templo de Deus,
Mateus 11:27, Jesus diz que ele tem uma relação única com o Pai,
João 14:13-14, Jesus diz que ele pode responder a orações,
Mateus 18:20, Jesus está presente sempre que seus seguidores estejam reunidos,
Mateus 28:18, Jesus diz que ele tem autoridade no céu e na terra,
Mateus 28:20, Jesus diz que ele está com seus seguidores para sempre.
João 16:15, Ele até mesmo faz a declaração surpreendente de que todas as coisas que o Pai possui são dele.
Jesus disse que todos devem honrá-lo como honram o Pai, João 5:21-23, “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou.”
Como uma das maneiras de honrar o Pai consiste em adorá-lo, e Jesus diz que ele deve ser honrado do mesmo modo que o Pai, Jesus estava exigindo adoração. Não deve ser surpresa que os seguidores de Jesus o adoraram, diversas vezes. Os evangelhos dizem que Jesus foi adorado após o seu nascimento (Mateus 2:11), durante o seu ministério (Mateus 14:33 e João 9:38), após a sua ressurreição, mas antes a sua ascensão ao céu (Mateus 28:17), e depois da sua ascensão ao céu (Lucas 24:52). Tomás, um dos discípulos de Jesus, até mesmo se dirige a Jesus dizendo “meu Senhor e meu Deus” (João 20:28).
Então, onde Jesus diz “eu sou Deus, me adore”? Como vimos, Jesus diz ser o primeiro e o último, o perdoador dos pecados, o juiz final, a Verdade e a Ressurreição. Jesus proclama que ele teve glória com o Pai antes do mundo ter sido criado, que ele é o Senhor do Sábado e Senhor do rei David, que ele viu Abraão, e que ele é maior do que o Templo de Deus. Jesus tem uma relação única com o Pai, ele pode responder orações, ele está com seus seguidores não importa onde eles estejam, ele tem autoridade total na terra e no céu, ele está com seus seguidores para sempre, e ele possui tudo. Jesus exige ser honrado como o Pai é honrado, e isso inclui adoração.
Essas não são reivindicações de um mero ser humano, nem mesmo reivindicações de um profeta poderoso. Essas são reivindicações que apenas Deus pode fazer. E é por isso que cristãos acreditam que Jesus é Deus.
Como existem argumentos demais aqui para serem contestados, o melhor que muçulmanos podem fazer é dizer que a Bíblia foi corrompida. Mas esta alegação será objeto de um outro artigo, que prova que o Alcorão afirma a inspiração, preservação e autoridade da Bíblia. Alá ordena os cristãos a julgar de acordo com as escrituras que possuem. Considerando que a Bíblia afirma Jesus ser Deus diversas vezes, torna-se impossível obedecer ao Alcorão sem rejeitá-lo.
(Um artigo externo que trata do mesmo tema: Jesus é Deus? Alguma vez Jesus afirmou ser Deus?)
\Recursos-Trindade-Jesus-é-Deus\Video-55d-Onde-Jesus-diz-Eu-sou-Deus-me-adore-David-Wood
Deixe um comentário