A França caiu nas mãos da extrema esquerda e dos simpatizantes islâmicos, que chegaram em primeiro lugar nas eleições parlamentares, mas sem obterem maioria.
Eles celebraram sua vitória com tumultos e incêndios em Paris. Na semana passada, realizaram os mesmos motins e incêndios em protesto pela liderança eleitoral temporária da direita liderada por Marine Le Pen. Seria de esperar que os apoiantes de Marine Le Pen protestassem. Eles não não protestaram. É a extrema-esquerda e os islamistas: eles revoltam-se e queimam tudo, perdendo ou ganhando, e empunhando bandeiras palestinas e do Hamas.
Na primeira volta das eleições, o partido de Marine Le Pen saiu-se bastante bem. Mas entre a primeira e a segunda volta, Emanuel Macron fez acordos nos bastidores com todos os outros partidos mais pequenos para evitar a vitória final de Le Pen. Entre os acordos de bastidores, formaram-se todo o tipo de coligações contra Le Pen.
O líder desta coligação de extrema-esquerda, o comunista Jean-Luc Mélonchon, já anunciou que o seu governo de esquerda em França reconhecerá o Estado da Palestina o mais rapidamente possível. Eu repito. A primeira política anunciada por um governo de esquerda no novo parlamento francês não tem a ver com os problemas em França, não tem a ver com a inflação, não tem a ver com o crescimento económico, não tem a ver com o desemprego, não tem a ver com os problemas criados pelo multiculturalismo em todo o país, não tem a ver com sobre divisões por causa da migração ilegal, nem sequer se trata do Sistema de Saúde, trata-se de um problema num lugar diferente que lida com um país falso. Ele disse que reconhecerá um Estado Palestino sem explicar o que isso significa ou como realizá-lo! Ele está falando de Gaza e do Hamas? Ele está falando da Cisjordânia e de Mahmud Abas? Ele está falando sobre Fatah? De que parte do território palestino ele está falando? Ou será que ele quer dizer “do rio ao mar”?
O que aconteceu entre o primeiro e segundo turno das eleições parlamentares?
A peculiaridade do sistema eleitoral francês e o que isso poderia significar em termos de expulsar Marine Le Pen e o Rassemblement National do poder, como têm feito há décadas.
A França tem dois turnos eleitorais em que o vencedor deve obter pelo menos 50% dos votos. Assim, no primeiro turno, venceram automaticamente os candidatos que obtiveram mais de 50% dos votos. Marine Le Pen e o seu partido, o Rassemblement National, esmagaram tudo. Eles obtiveram de longe o maior número de candidatos que ultrapassaram a marca de 50% no primeiro turno das eleições.
Mas se nenhum dos candidatos obtiver 50% em uma determinada região, o primeiro turno vai para um segundo turno onde todos os candidatos que não obtiveram pelo menos 12,5% dos votos são expulsos. Então, geralmente tudo se resume a dois ou três candidatos e é aí que as coisas ficam muito complicadas nas eleições francesas, e é aí que as travessuras vêm à tona. Basicamente, o que acontece é que os segundos e terceiros colocados se unem para eliminar o primeiro colocado. O vencedor do terceiro lugar desiste, endossa o vencedor do segundo lugar, e os dois combinam seus votos para derrotar o vencedor do primeiro turno.
Foi exatamente isso que Macron fez. O partido de Macron ficou num embaraçoso terceiro lugar na primeira volta. Mas, para a segunda volta, removeram mais de 200 candidatos e apoiaram os candidatos de extrema-esquerda que anteriormente tinham ficado em segundo lugar na primeira volta das eleições. A estrema-esquerda fez o mesmo em prol de Macron. Então, vimos em tempo real como os segundos e terceiros colocados se unem para eliminar o primeiro colocado. Isto é o que os partidos centristas e os partidos de extrema-esquerda têm feito em França há décadas para expulsar a direita do poder.
Isso, sem contar na campanha de terror que Macron fez, dizendo que se o partido de Le Pen obtivesse maioria no parlamento, e nomeasse o primeiro-ministro, haveria guerra civil na França.
O resultado é interessante. Apesar de ter feito a terceira bancada, o partido de Macron venceu o voto popular (veja figura ao final do artigo):
– Nova Frente Popular (Jean-Luc Mélonchon): 180 deputados, 6,8 milhões de votos.
– Ensemble pour la République (Emanuel Macron): 159 deputados, 6,4 milhões de votos.
– Rassemblement National (Le Pen): 142 deputados, 10 milhões de votos.
Apesar de tudo, o partido de Le Pen teve a sua melhor performance em termos de votos no segundo turno:
– 2007: 0.08%
– 2012: 4%
– 2017: 9%
– 2022: 17%
– 2024: 37%
Le Pen segue forte para vencer as próximas eleições presidenciais.
Mas, até lá, como nenhum dos partidos conseguiu maioria, e considerando que o bloco de esquerda é desunido e fragmentado, a França pode se tornar ingovernável com um impasse no Parlamento, sem que nada possa ser feito. Le Pen fala sobre isso: “A França vai ficar paralizada com três grupos com aproximadamente mesmo tamanho na Assembléia Nacional. Infelizmente, será mais um ano perdido, mais um ano com imigração ilegal, mais um ano com perda do poder de compra do cidadão francês, mais um ano de insegurança explodindo no nosso país.”
Líderes Judeus emitem sinais de alarme sobre a vitória da extrema esquerda antissemita nas eleições parlamentares
Rabino-chefe de Paris, Moshe Sebbag:
“Está claro hoje que não há futuro para os judeus na França. Eu digo a todos que são jovens para irem para Israel ou para um país mais seguro.”
É inédito um rabino dizer ao seu “rebanho” para “sair”, mas foi isso que ele disse.
Filósofo judeu francês Bernard-Henri Lévy:
“A esquerda é mais uma vez sequestrada pelo infame Melenchon. Linguagem divisiva. Ódio à república nos lábios. Ao redor dele agora mesmo estão algumas encarnações do novo antissemitismo. Um momento arrepiante. Uma mancha: Continue a lutar contra essas pessoas.”
Jornalista Yohann Taieb:
“A vitória de Mélenchon é um terrível sinal de impunidade enviado aos islamo-fascistas antijudaicos.”
O endosso implícito de Macron ao comunista Jean-Luc Mélonchon, notório antissemita e pró-Hamas, chocou os judeus franceses.
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