Uma comitiva liderada dos EUA pelo presidente Trump visitou a Arábia Saudita. Se por um lado os EUA venderam 110 bilhões em armamentos para a Arábia Saudita (algo ruim), por outro o presidente Trump fez um importante discurso para o “mundo islâmico.” Além disso, Melania Trump, e as mulheres da comitiva, não se submeteram à misoginia islâmica e não usaram o véu! E os judeus da delegação foram recebidos com pompa. Abaixo, tratamos destes tres assuntos.
Sobre o discurso
O presidente dos EUA, Donald Trump, fez um importante discurso ontem em Riade, na Arábia Saudita, perante uma audiência formada por diplomatas de diversos países de maioria muçulmana (veja lista na figura abaixo), durante um evento organizado pela própria Arábia Saudita chamado de “Arab Islamic American Summit.”
O discurso de Trump foi muito diferente do discurso feito pelo então presidente Obama em 2009, no Cairo (Egito). Em 2009, Obama retirou a responsabilidade do “terrorismo islâmico” do islão e se “prostou ao islão.” Em 2017, Trump redirecionou o discurso colocando a responsabilidade do problema na mão dos muçulmanos: o problema é deles e eles é que devem reconhecer que o problema existe e encará-lo de frente!
(Leia o artigo Kassam: do Cairo a Riyadh, Trump impulsionou ação contra terror, onde Obama ofereceu apologismo islâmico para uma comparação entre o discurso de Obama, em 2009, e o de Trump, em 2017.)
Dois respeitados especialistas, Daniel Pipes e Ryan Mauro, deram sua opinião sobre o discurso. Em geral, eles elogiaram o discurso de Trump, ressaltando o fato que este discurso precisa ser seguido por um plano de ações concreto.
Daniel Pipes fez uma ressalva importante. Ele considera ridículo anunciar a abertura de um “Centro Global de Combate à Ideologia Extremista” exatamente em Riade, a sede do Wahhabismo, Daniel Pipes também critica a Arábia Saudita de ter sido chamada de “terra sagrada”, bem como os elogios ao Rei Salman, uma pessoa implicada em contribuir com dezenas de milhões de dólares, durante a década de 1990, para financiar a violência jihadista na Bósnia e no Paquistão.
Contudo, Daniel Pipes diz que o discurso representa uma mudança importante da política dos EUA na direção certa. particularmente em relação ao Irã e ao Oriente Médio. Daniel Pipes menciona que
O mais importante é a disposição de Trump de apontar a ideologia do islamismo como o inimigo. Isso é extremamente importante: assim como um médico deve primeiro identificar um problema médico antes de tratá-lo, assim um estrategista deve identificar o inimigo antes de derrotá-lo. Falar de “malfeitores”, “terroristas” e “extremistas violentos” é perder o núcleo islâmico do inimigo.
Daniel Pipes continua dizendo que Trump
confirmou este ponto várias vezes no discurso: “Os países de maioria muçulmana devem assumir a liderança no combate à radicalização”; “As nações muçulmanas devem estar dispostas a assumir o fardo, se nós vamos derrotar o terrorismo e enviar sua ideologia perversa para o esquecimento”; Uma menção ao número de vítimas do “ISIS, Al-Qaeda, Hezbollah, Hamas e tantos outros”; E seu chamado a ficar juntos “contra o assassinato de muçulmanos inocentes, a opressão das mulheres, a perseguição aos judeus e a matança de cristãos”. Não existe confusão aqui sobre a natureza do problema.
Ryan Mauro destacou os principais sete trechos do discurso. São eles:
É uma escolha entre dois futuros – e é uma escolha que os EUA não podem fazer para vocês. Um futuro melhor só será possível se as vossas nações expulsarem os terroristas e os extremistas. Expulse-os. elimine-os de seus locais de culto. Elimine-os de suas comunidades. Expulse-os da tua terra santa e elimine-os da Terra.
Os líderes religiosos devem deixar isso absolutamente claro: a barbárie não lhes dará glória – a piedade para o mal não lhes trará dignidade. Se você escolher o caminho do terror, sua vida estará vazia, sua vida será breve, e sua alma será condenada.
Isso significa enfrentar honestamente a crise do extremismo islâmico e dos grupos terroristas islâmicos que o inspira. E significa ficar de pé contra o assassinato de muçulmanos inocentes, contra opressão das mulheres, contra a perseguição aos judeus e contra a matança de cristãos.
O verdadeiro número de vítimas do ISIS, Al Qaeda, Hezbollah, Hamas e tantos outros deve ser contado não apenas no número de mortos. Ele também deve ser contado nas gerações que têm seus sonhos destruídos.
O berço da civilização está esperando o começo de um novo renascimento. Imaginem o que o amanhã poderia trazer.
Até que o regime iraniano esteja disposto a ser um parceiro para a paz, todas as nações de consciência devem trabalhar em conjunto para isolar o Irã, negar financiamento para o terrorismo e rezar pelo dia em que o povo iraniano tenha um governo justo que merece.
Ryan Mauro critica este último trecho do discurso sob a alegação que pode dar a entender que o Irã é o único responsável pelo extremismo, quando sabemos que isso não é verdade. A Arábia Saudita promove o wahabismo e outros países do Golfo, como o Catar, Kuweit e os Emirados Árabes Unidos são financiadores do extremismo e terrorismo islâmico.
No geral, Ryan Mauro compara o discurso de Trump em Riade, com o discurso de Ronald Regan em Berlin, quando ele pediu a Gorbachov para “derrubar o muro.”
Tanto Daniel Pipes quando Ryan Mauro reconhecem que o discurso precisa ser seguido por ações concretas. Daniel Pipes diz que
para o discurso de Trump fazer diferença, ele deve ser o começo de uma abordagem consistente que reconheça que a ideologia islâmica está no centro do conflito – e que a violência é apenas uma de suas manifestações, e talvez não a mais perigosa delas.
Durante a campanha presidencial, o então candidato Donald Trump prometeu em um discurso que “um dos meus primeiros atos como presidente será estabelecer uma comissão sobre o islamismo radical … para identificar e explicar ao público americano as convicções fundamentais e crenças do islamismo radical, identificar os sinais de alerta da radicalização e expor as redes, existentes em nossa sociedade, que apóiam a radicalização.” Segundo o então candidato, esta comissão iria “desenvolver novos protocolos para policiais, investigadores federais e funcionários de imigração.”
Chegou a hora de criar esta Comissão sobre o Islamismo!
Melania se recusa a usar o véu
Parabéns à Primeira-Dama dos USA, Melania Trump que não se rendeu à misoginia da Lei Sharia durante a visita à Arábia Saudita. Ela sabe muito bem o mal que o Islã já fez na sua Eslovênia e na região ao redor.
A foto abaixo mostra rei da Arábia Saudita apertando as mãos com a Primeira Dama dos EUA que escolheu não usar o Hijab ou qualquer lenço de cabeça. Mesmo a linguagem corporal do rei Salman mostra que ele não está fazendo este ato com relutância, o que vai contra a visão de seu clero islâmico ortodoxo.
Outras “primeiras-damas, tais como Laura Bush, Hillary Clinton e Michelle Obama se curvavam e usavam o véu quando visitavam os países muçulmanos. Crédito seja dado a Michelle Obama se recusou a usar o véu em 2015 (após usá-lo por 7 anos como primeira-dama).
E os judeus entraram no “reino saudita”
E o Reino Saudita de Salman bin Abdelaziz teve que receber com toda pompa os judeus ortodoxos Jared Kushner e Ivanka Trump, respectivamente genro e filha de Donald Trump, pois eles faziam parte da comitiva do presidente dos Estados Unidos.
Os judeus israelenses são proibidos de entrarem na Arábia Saudita e em outros países islâmicos. Até mesmo uma pessoa que não seja judía pode ter sua entrada negada em muitos países islâmicos se no seu passaporte constrar até mesmo um carimbo de entrada em Israel.
Com a tensão entre Israel e muitos países do Oriente Médio, viajar com um passaporte israelense, fará o indivíduo ter a recusa de visto no aeroporto nos Estados do Golfo, em alguns destes países o indivíduo pode ser preso no aeroporto ao desembarcar.
Um pedido de visto para turismo ou trabalho no Oriente Médio vai pedir para sua religião. Se for um judeu, é nesta etapa que o pedido de entrada na Arábia será rejeitado.
Nota: É completamente aceitável colocar ‘Não-Muçulmano’ nos documentos de visto de imigrantes, seja uma viagem de turismo, negócios ou estudo. A companhia aérea, por sua vez, caso seja um judeu, se recusa a colocar o judeu no avião.
A negação de entrada com base em carimbos israelenses de entrada / saída ou viajando com um passaporte israelense é uma política bem conhecida em muitos países do Oriente Médio e Norte da África
\Trump Discurso na Arabia Saudita e Melania sem o veu 2017
Anônimo diz
José,
Por favor, faz uma matéria de uma menina bolgueira do Youtube Brasileiria que vive no Líbano que ta fazendo "Dawar" para jovens dizendo que tudo de bom viver em Paises Arabes e ser Mulçumano. Ela é do tipo discolada, engraçada etc. Ele quer vender uma imagem positiva deles.
Ela visita a Arabia Saudita e anda de Burka fazendo os videos dizendo que o máximo.
Esta é mais uma ação da ICARABE e FAMBRAS que estão aqui para promver o Islamismo para o Inocentes dos Braileiros.
Procura que vc acha ela no YouTube procura como Líbano pa!