Você vai encontrar mulheres muçulmanas e apologistas islâmicos dizendo que a mulher muçulmana é cheia de direitos, inclusive o de escolher o marido. É claro que isso é conversa para boi dormir, e abaixo vem mais uma prova disso. Para começo de conversa, uma muçulmana só pode se casar com um muçulmano. Mas e se ela já for casada com um marido normal (não muçulmano) antes de resolver se tornar muçulmana, ela pode continuar casada? A resposta é NÃO. Para ela continuar casada, o marido precisa se tornar muçulmano, caso contrário o casamento não tem valor segundo a “lei de Alá” (a Sharia).
Você acha que eu estou inventando isso? Ou que isso é uma piada? Não, a coisa é muito séria. Abaixo se encontra a interpretação oriunda do site Islam Question and Answer. Leia e tire as suas conclusões.
(E leia aqui para saber mais sobre os direitos das mulheres sob o islão e sobre o fato de que a propaganda islâmica mente sobre os ‘direitos das mulheres’ sob o islão)
117: Mulher que aceita o islão, mas o marido é um káfir [não muçulmano]
[Pergunta]
Se uma mulher casada com um não muçulmano se reverte ao islão, ela deve se divorciar do seu marido? Se ele se recusa a tornar-se um muçulmano, ela pode continuar a viver com ele?
[Resposta]
Todas as Glórias são para Alá (swt).
Se uma mulher se torna Muçulmana e o marido dela é um káfir, então se torna obrigatório para ela se separar dele e não é permitido que ela permaneça com ele em seu estado de shirk (descrença), pois pela injunção de Alá (interpretação do significado):
“Não as restituais aos incrédulos, porquanto elas não lhes cabem por direito, nem eles a elas…” (Al-Mumtahinah 60:10).
É dever dela convidá-lo para o islão e tentar convencê-lo de várias maneiras diferentes na esperança de que Alá possa atender seus esforços e concedê-la a grande recompensa de guiar seu marido através dela. O profeta (que a paz e bênçãos de Alá estejam sobre ele) um vez disse a Ali (que Alá esteja satisfeito com ele) quando ele o enviou para um povo que era idólatra:
“Convide-os para o islão e informe o que é requerido deles, pois (eu juro) por Alá, que Alá guiar um homem através de você é melhor do que se você tivesse humr um-na’am (um tipo particular de camelo que é a riqueza mais cobiçada dentre os árabes)” (Al-Bukhari, Fath il-Baari 3009).
Em relação ao curso do casamento, e o que ela deve fazer se o marido dela aceitar o islão ou não, Ibn ul-Qayyim (que Alá tenha piedade dele) disse: O que é indicado pela evidência de seu governo (do profeta) é que o casamento é mawqoof (em suspensão); se o marido dela aceitar o islão antes do final da sua ‘iddah (período de espera), então ela permanece sendo sua esposa. Se o ‘iddah dela termina então ela tem o direito de casar-se com quem ela quiser ou se ela quiser ela pode esperar (na esperança de que ele ainda possa aceitar o islão). Se ele então aceitar o islão, ela se torna sua esposa sem a necessidade de renovar o casamento (Zaad ul-Ma’aad, Vol 5 p.138).
Wallahu a’lam (e Alá o Maior Conhecedor e sabe o que é o mais verdadeiro e correto).
Islam Q&A
Sheikh Muhammed Salih Al-Munajjid
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Um comentário final. O mais interessante é que este assunto é apresentado sob “adultério/fornicação” o que dá a entender que se a mulher recém-muçulmana continuar casada com um homem normal (não muçulmano) ela estará cometando “sexo ilícito”, e a punição para sexo ilícito segundo a Sharia vai de açoitamenta a apedrejamento (dependendo se ela for considerada casada ou não).
Uma outra coisa que eu estou pensando aqui é o seguinte. Seria muita ironia se a mulher convencesse o marido a se tornar muçulmano, e ele tomasse uma menina mais jovem como uma segunda esposa, algo perfeitamente legal sob a Sharia. Como a “esposa revertida” iria se sentir?
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Abaixo, print screen do Islam Q&A, número 117