José Atento
Para alcançar o objetivo final de implementar a lei islâmica (Sharia) e fazer o islão soberano em todos os níveis (políticos, econômicos, culturais e religiosos), os mamometanos mais fervorosos usam de qualquer artifício possível (inclusive mentir – ler em Taqiyya), seja pacífico ou violento, seja lento e gradual ou rápido. Eles sabem que ao se tornarem uma minoria significante eles já podem exigir privilégios, e que, quando maioria, podem impor a Sharia.
A taquia oferece uma flexibilidade de ação (os meios justificam os fins) que permite distorcer a mensagem para satisfazer a necessidade do momento. Um exemplo disso é o Crislão, um engodo que torna Jesus como um caminho para Maomé. Ou seja, o Crislão é mais um tentativa de se arregimentar mais pessoas para a causa islâmica, recrutando-as entre os cristãos.
O pior é que existem muitos pastores e clérigos cristãos que endossam o Crislão, mesmo sem dizerem isso diretamente. Alguns outros, contudo, adotaram o Crislão explicitamente.
O Crislão não atinge as Mesquitas, e nenhum muçulmano é exposto a ele, exceto como mais uma ferramenta para propagar o islamismo.
Neste artigo, eu apresento o conceito que permeia o Crislão, bem como discuto a sua forma de ação, direta e indireta, e apresento sugestões de como combatê-lo.
O que é o Crislão?
Crislão, Crislã, Crislamismo (ou Chrislam, como usado em inglês) é uma forma de sincretismo religioso que se utiliza de conceitos cristãos e islâmicos, e que é pautado sobre a premissa básica de que ambas as religiões adoram o mesmo deus. Para satisfazer esta premissa, as enormes diferenças existentes entre as duas religiões são eliminadas.
A principal diferença que o Crislão elimina é justamente o embasamento do cristianismo, ou seja, a divindade de Jesus Cristo. Por conta disso, o Crislão conduz os cristãos a se tornarem muçulmanos, ao passar a idéia de que o caminho de Jesus conduz a Maomé.
A coisa toda é sutil. Nenhum dos líderes do Crislão, todos cristãos (eu diria, ex-cristãos ou pseudo-cristãos), irá negar a divindade de Jesus. Eles porém, numa tentativa de se tornarem “inclusivos”, deixam de enfatizar a divindade de Jesus, chegando mesmo a reinterpretar o significado de João 14: 6, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.” Eles também começam a aceitar a aceitar versões islâmicas como a de que Maomé foi profetizado no Novo Testamento, colocando deste modo o Alcorão sobre a Bíblia.
Implícito ao Crislamismo é a idéia de que tanto faz um ou outro, pois, como dito em 2010, por Larry Reimer, um ministro da Igreja Unida de Gainesville, FL: “O cristianismo, o judaísmo, e o islamismo são todos parte da árvore da fé de Abraão. Todos nós acreditamos no mesmo Deus, e em muitos aspectos estamos todos tentando realizar os mesmos objetivos”. Ora, se tanto faz um ou outro, e se apenas cristãos estão expostos a isso, é de se esperar que apenas cristãos abandonem o cristianismo se tornando muçulmanos, ou aceitando o islamismo sem questionamentos. Em outras palavras, apenas o cristianismo se enfraquece.
Aliás, isso também acontece com o chamado “diálogo inter-religioso” que só acontece do lado do cristianismo. Ou seja, na prática, o “diálogo inter-religioso” nada mais do que uma pregação (dawa) do islamismo para os cristãos. O oposto nunca acontece.
Origem
Alguns dizem que o Crislão começou como uma maneira de ajudar a impedir o genocídio cristão na África. Não funcionou por razões óbvias. Esta tentativa, apesar de sincera em suas preocupações, estava sinceramente errada. Os muçulmanos que verdadeiramente seguem o Corão, e os cristãos que crêem naquilo que a Bíblia apresenta, consideram o crislamismo como uma contradição blasfema de suas crenças.
Mais recentemente, credita-se ao pastor estadounidense Rick Warren pela criação do Crislão nos EUA, durante o seu discurso durante a conferência da Sociedade Islâmica da América do Norte (ISNA) em 2009, no qual ele ressalta, dentre outras coisas, a importância da globalização, como os cristãos e os muçulmanos precisam “depor as diferenças” e trabalhar juntos, e muito mais.
“Pastor” Rick Warren discursando durante a conferência da Sociedade Islâmica da América do Norte (ISNA) em 2009
Forma de Ação
O Crislão é taquia por parte dos muçulmanos, e estupidez e ingenuidade (ou ganância) por parte dos líderes cristãos que fazem isso. Vejamos alguns exemplos:
Brian Houston da Hillsong Church, na Austrália, se dirigiu à sua congregação com estas palavras: “Você sabe, se tomarmos todo o caminho de volta para o Antigo Testamento, e os muçulmanos e você, nós realmente servimos ao mesmo Deus.”
Robert Schuller, pastor da Catedral de Cristal, disse a um Imã da Sociedade Muçulmana Americana que “se ele voltasse em 100 anos e encontrasse seus descendentes muçulmanos, isso não iria incomodá-lo ….”
Deborah Lindsay, reverenda da Primeira Igreja Comunidade em Marble Cliff, disse que a Quaresma tem muito em comum com o conceito islâmico da jihad. (Muito embora não exista nenhuma seita do cristianismo que defina a a Quaresma, nem agora nem nunca, como envolvendo uma guerra contra os não-cristãos para os subjugar, como a Jihad é definida). O interessante é que a parceria da Rev. Lindsay é o Centro Cultural Islâmico Noor, que é controlado pela Irmandade Muçulmana.
Essas atitudes levam à islamização. O Jesus dos Evangelhos é a base sobre a qual o cristianismo se desenvolveu. Ao islamizá-lo, tornando-o em um profeta muçulmano que pregou o Alcorão, o Islão destrói o cristianismo e assume toda a sua história. (O mesmo vale para o judaísmo.)
O Crislão vai conduzir os cristãos para o abate mais rapidamente A coisa é tão séria que em Berlin, Alemanha, ocorre no momento a construção de um edifício que, sob o mesmo teto, abrigará uma igreja cristã, uma mesquita e uma sinagoga. Os organizadores deste projeto, chamado “The house of one”, são o pastor Gregor Hohberg, o imã Kadir Sanci e o rabino Tovia Ben-Chorn.
Um templo como este NUNCA seria erguido no mundo islâmico!
O Crislão se encaixa muito bem com o que o teórico Sayyid Qutb, da Irmandade Muçulmana, disse uma vez:
“O abismo entre o Islão e Jahiliyyah [a sociedade dos incrédulos] é grande, e uma ponte não é para ser construída através dele para que as pessoas dos dois lados possam se misturar umas com a outras, mas apenas para que o povo de Jahiliyyah possa vir para o Islão.”
Os islamitas radicais estão promovendo projetos inter-religiosos em toda a parte do mundo não-muçulmano, colocando com sucesso uma máscara suave em sua ideologia brutal.Como combater o Crislão
O modo de se combater o Crislão é o mesmo a ser usado para se combater o Islão: denunciando-o, negando espaços, educando as pessoas, e sempre dizendo a verdade. É preciso agir ao nível intelectual e ao nível emocional. E ter paciência.
É fundamental que os pastores, padres e bispos sejam alertados sobre a armadilha do diálogo inter-religioso. Aqueles que o fazem devem ser denunciados como os traidores que são. A rigor, o esforço deveria o de se alardear o Evangelho, e não o de esconde-lo para se promover uma “fé compartilhada” que nunca existiu, e que resulta na promoção do islamismo.
É importante também cobrar dos muçulmanos, que eles condenem, de forma ativa, todos os aspectos do islão que sejam contrários aos Direitos Humanos Universais, por exemplo, a conceito de considerar um crime capital um muçulmano deixar a fé islâmica. Muito mais importante do que buscar pontos-em-comum, é o de se viver em harmonia com os diferentes, algo que não se vê no mundo islâmico.
Palavras Finais
As diferenças entre cristianismo e islamismo são enormes, tanto do ponto-de-vista teológico quanto do ponto-de-vista prático. Enquanto que o cristianismo é centrado nos ensinamentos de uma pessoa que apenas pregou o bem (Jesus) e tem se mostrado maleável o suficiente para acompanhar a evolução da humanidade, o islamismo é centrado nos ensinamentos e ações de um Senhor da Guerra, e tem-se mostrado incapaz de progredir.
Aceitar o crescimento do islamismo no nosso meio é permitir que uma mentalidade retrógrada e medieval comece a influenciar a nossa cultura, e os retrocessos serão irreparáveis, basta ver como são hoje os “países islâmicos” onde a Sharia se faz presente em níveis diferentes de intensidade: quanto mais Sharia, mais retrógrado, misoginista, segregacionista e reacionário o país é. É esse o Brasil que desejamos para nossos filhos e netos?
E para os cristãos eu deixo a seguinte pergunta: Você prefere ser um cristão, cuja fé e crença é tão forte que você aceitaria ser chamado de fanático religioso ou você prefere ceder partes de sua fé a fim de ser visto como tolerante, inclusivo, ou insoso (sem sal)? À luz do que Jesus fez por aqueles que crêem n’Ele, ser rotulado de “fanático” parece ser o mínimo que se poderia fazer.
Referências
1. Crislamismo? Palestinianismo Cristão??, T. A. McMahon, beth.shalon.com.br. Acessado em 21/2/2015.
2. UCC Pastor to read Quran in Response to Dove Quran Burnings, freerepublic.com. Publicado em 9/7/2010. Acessado em 22/2/2015.
3. Evangelist Warren to Muslims: Let’s partner, NBC News, Publicado em 7/9/2009. Acessado em 22/2/2015.
4. Minister explores bonds Muslims, Christians share, The Columbus Dispatch. Publicado em 28/3/2014. Acessado em 22/2/2015.
5. Christians Increasingly Misled into Interfaith Ties With Islamists, The Clarion Project. Publicado em 3/4/2014. Acessado em 22/2/2015.
6. Berlin terá templo único para cristãos, judeus e muçulmanos, Exame.com. Publicado em 3/6/2014. Acessado em 22/2/2015.
Anônimo diz
Minha nossa! Estamos caminhando para a "islamização".
Gostaria de saber se um filho de libanês , residindo no Brasil e com filhos brasileiros , que faz sexo casual e se diz muçulmano teria impedimentos para casar com uma cristã. Será que estes muçulmanos que moram aqui estão fortalecendo essa base do "crislão" a partir do momento que são mqis liberais? Conheci um rapaz de 19 anos, brasileiro filho de libanês e muçulmano, que me propôs o casamento temporário (sem citar o "dote") e se mostra bastante interessado em sexo. Só de ter esse comportamento eu sei que não é "fiel"… Mas fico em duvida a respeito dessa liberdade deles e deles conviverem tão bem com os cristãos. Ou, por morar aqui são mais liberais?
eloquent-nash diz
Cai fora! Ele é um islamista. Casamento temporário é a prostituição islâmica. O casal vai até o imã que recebe uma taxa. A mulher recebe um pagamento. E o homem pode se deliciar da mulher por um período de tempo pré-arranjado, pode ser uma hora, um dia, uma semana.
Anônimo diz
Tenho uma amiga que queria se envolver com um turco muçulmano. Não tinha jeito. Ele era tudo de bom e maravilhoso. Por sorte, a máscara caiu antes de um encontro. Eu tinha avisado. Fica a dica, eles não prestam. José, vc tem acompanhado a frança? Os franceses estão começando a ficar de saco cheio deles. Lá vem a Marine Le Pen..eeeeeeeeee
fábio Barreto diz
Parece que o tal do casamento temporário é um costume próprio dos muçulmanos xiítas, e não dos sunitas.
eloquent-nash diz
Uma boa parte dos sunitas também aceita o conceito do casamento temporário, e o pratica, chamando-o de misyar.
Leia sobre isso aqui: http://infielatento.blogspot.ca/2015/02/casamento-temporario-prostituicao.html