Um artigo intitulado Avaliador do INEP/MEC em Rondônia dissemina ódio a muçulmanos nas redes sociais, escrito pela jornalista Luciana Oliveira, no website Brasil 247, tece críticas ao professor Fabrício Moraes de Almeida, professor da Universidade Federal de Rondônia, devido a uma postagem sua no Facebook. Segundo o artigo, o professor teria escrito:
Muçulmano é a desgraça que assola a humanidade … Seus mandamentos são: matar infiéis, tomar suas esposas e tomar suas propriedades. .. Então se declaram guerra. .. Merecem o perdão divino no além. .. E bala na cara dos homens de boa fé. ..
Não sabemos o contexto desta postagem e nem o que veio antes ou depois dela, de modo que fica difícil avaliar o texto citado dentro de uma visão mais ampla. O artigo, contudo usa este trecho para promover um verdadeiro “assassinato de reputação” do professor Almeida, acusando-o de (advinhem) islamófobo, extremista, intolerante religioso, que “adota em seu Facebook um posicionamento anti-petista, anti-esquerda e compartilha notícias de movimentos como MBL e MCC, que representam a direita mais raivosa e estúpida desde a redemocratização.”
O restante do artigo é um rompante de vitimização islâmica, adotando a postura da Organização da Cooperação Islâmica (e da própria lei islâmica) que defende que criticar o islamismo é um crime, e dizendo que os muçulmanos estão sendo perseguidos pelo governo Temer.
É claro que a jornalista pertence à esquerda pró-islâmica. Bastaria ela ler um pouco para entender que o islamismo é uma ideologia política e que os muçulmanos são, na verdade, as suas primeiras vítimas. (Uma sugestão de leitura para a nobre jornalista: Estado Islâmico é islâmico e representa o verdadeiro rosto do islão)
O mais interessante é que a Editora 247 aparentemente está envolvida no Lava Jato, segundo O Globo, em artigo Editora 247 recebeu propina a pedido de Vaccari, diz Moro em despacho.
A Editora 247, representada pelo jornalista Leonardo Attuch e que edita o site Brasil 247, recebeu pelo menos R$ 120 mil do esquema de corrupção da Petrobras, a pedido do ex-tesoureiro do PT João Vaccari. Segundo um dos delatores da Operação Lava-Jato, Milton Pascowitch, o dinheiro pago à editora foi dado sem a prestação de qualquer serviço e tratou-se de uma operação “para dar legalidade ao apoio que o Partido dos Trabalhadores dava ao blog mantido por Attuch”. Os pagamentos foram feitos nos meses de setembro e outubro de 2014.
Quanto aquilo que o professor Almeida escreveu, a minha sugestão é se focar na ideologia. Uma coisa é criticar o islamismo outra é criticar muçulmanos, a não ser que seja indivíduo ou um grupo por ação específica ou por comportamento (por exemplo, criticar o Califa al-Baghdadi, ou criticar o teor de um discurso). A generalização, mesmo que possa estar correta, deve ser evitada simplesmente pelo fato que Direitos Humanos se aplicam a pessoas e não a ideologias ou religiões.
Fica aqui a nossa solidariedade com o professor Fabrício Moraes de Almeida.
O escritor Robert Spencer explica do que é islamofobia (https://www.bitchute.com/video/l3JOjdeIcggq/)

\Islamizacao do Brasil – 2017 Site denunciado pela Lava Jato tenta assassinar a reputação de professor